A Amazônia é um universo de sabores e saberes que nos inspira a explorar e criar.
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Nessa rica tapeçaria cultural, onde a natureza e a tradição se entrelaçam, nasce o catálogo 'Manaós: Saberes e Sabores'. Este projeto reúne 12 chefs talentosas da cozinha amazonense, que compartilham suas vivências e visões na celebração da diversidade e da riqueza da culinária amazônica.
Neste artigo, você encontrará uma jornada gastronômica única, com histórias que refletem a essência da Amazônia: ingredientes frescos, técnicas, entre o moderno e o tradicional, do sagrado ao criativo. Cada profissional apresentada neste catálogo é uma representação viva dos sabores, texturas e aromas que definem a identidade dessa região tão especial.
Escolhemos lançar esta produção tão significativa na 6ª edição da Feira Internacional da Gastronomia Amazônica, pois não há outro cenário perfeito. Este evento é um tributo à paixão e ao talento dos chefs que dedicam suas vidas a explorar e compartilhar os mistérios da culinária amazônica.
Prepare-se para se emocionar com o que está por vir e descubra a magia da Amazônia através da comida. Boa leitura e bom apetite!
Débora Valente - Gastrônoma e professora universitária
Eu me chamo Débora Rodrigues Valente. Sou manauara, amazonense, da terra.” É assim que a professora e chef se apresenta. Sua origem, marcada pela descendência Sateré-Mawé por parte da avó materna, moldou o olhar para a cozinha como espaço de referência e responsabilidade.
Foi essa essência que a levou para a área especializada da culinária. De lá para cá são 20 anos de carreira, em especial na docência. Débora é pioneira na formação superior em gastronomia no Amazonas, além de ser consultora e especialista em cozinha amazônica. “Tenho o privilégio de trabalhar com o que eu mais gosto de fazer, que é com a cozinha e formando profissionais”, compartilha a chef.
Reconhecida nacionalmente com o Prêmio Dólmã e como embaixadora da Gastronomia Brasileira, Débora acredita que tradição e modernidade caminham juntas na culinária amazônica e são a combinação perfeita para sua perpetuação. “A nossa gastronomia precisa ser versátil, de raiz e aliada ao desenvolvimento”, reflete.
Elen Mota - Iguaritec – Iguarias da Amazônia
É possível unir ciência e tradição? Para Elen Mota é bem mais que possibilidade, já é realidade. Especialista em culinária amazônica e discente do curso de Tecnologia em Alimentos, começou empreendendo com um lava-jato, mas em 2022 encontrou o caminho para transformar sua paixão pela gastronomia amazônica em inovação: nasceu a Iguaritec Amazônica, uma startup criada com o Instituto Federal do Amazonas (IFAM), que transforma receitas típicas em porções congeladas e instantâneas. O carro-chefe é o “Bolinho de Piracuí, feito à base de farinha do “bodó”, peixe simbólico da região.
Com ajuda da ciência, o produto se tornou um resgate dos sabores ribeirinhos para a cidade. “É uma iguaria do interior que conseguimos trazer para a cidade e distribuir em Manaus”, conta Elen. Hoje, o produto pode ser encontrado em empórios, restaurantes e via aplicativos de delivery. O objetivo é aproximar as pessoas dos sabores amazônicos, tornando-as acessíveis no dia a dia sem abrir mão da qualidade e origem.
Com a Iguaritec crescendo e novos projetos em andamento, a empreendedora aposta em inovação aliada à identidade regional, traduzida em sabores que não se resumem a um local ou momento. Para Elen, a gastronomia amazônica pode ganhar o mundo, mas deve antes fortalecer a mesa do consumidor local. “A gente precisa descobrir primeiro aqui dentro, o que a nossa biodiversidade tem de melhor e ofertar ao consumidor amazonense”, afirma.
Elisângela Valle - Tambaqui de Banda e Muy Gringo
A manauara Elisângela Valle iniciou sua trajetória profissional longe da cozinha: formada em Engenharia de Computação, construiu carreira na área de tecnologia antes de decidir trilhar um novo caminho. O desejo de criar um negócio que unisse gestão, prática e afeto fez com que a culinária se tornasse sua escolha. A virada aconteceu quando abriu um delivery de tambaqui que, pouco tempo depois, daria origem ao Tambaqui de Banda, restaurante que mudou a forma como os manauaras e turistas experimentam um dos peixes mais emblemáticos da região.
A inquietude de Elisângela a levou a aprofundar-se cada vez mais no universo da gastronomia. Foi do curso técnico no SENAC ao Le Cordon Bleu, em Lima no Peru. Uma verdadeira imersão para trazer ao seu restaurante novos processos, conhecimento em físico-química dos alimentos e o resgate de tradições da família. Foi assim que ela uniu ciência, memória e identidade em pratos que carregam a complexidade técnica e ancestralidade.
À frente da rede Roteiros, que reúne o Tambaqui de Banda e o Muy Gringo, Elisângela mantém firme o ideal de valorizar e difundir a culinária amazônica pelo mundo à fora. Seu desejo é transformar Manaus em uma referência gastronômica mundial. “Que Manaus se torne referenciada, que seja um ponto para representar tudo o que o Amazonas de fato é”, afirma. Para a chef, a cultura alimentar do estado é um convite para que o mundo descubra a grandiosidade da floresta e do povo que a habita.
Joelma Farias - Festejô Buffet
Para Joelma, a comida amazonense é a combinação perfeita de refinamento e afetividade. “Comfort food”, que conecta genuinamente. A chef ainda ressalta o seu potencial ao lado das cozinhas mais renomadas do mundo. “Os ingredientes amazônicos nos permitem fazer pratos altamente sofisticados, e sem dúvidas, conseguem competir até com franceses”, diz. Joelma também sonha em abrir um café regional e segue em seu propósito de exaltar os insumos locais por meio da criatividade, carinho e sofisticação. Diante da banca de tacacá da família, Joelma Farias cresceu cercada de sabores que mais tarde se transformariam em profissão. Formou-se em Gastronomia pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (CIESA) e tornou-se discente acadêmica da área. Mas foi na cozinha de casa, que começou a fazer bolos confeitados — ponto de partida para uma carreira que já soma mais de 20 anos de experiência. Em 2011, formalizou o Festejô Buffet, referência em eventos corporativos e festas em Manaus. Assim, construiu sua trajetória com autenticidade, priorizando a valorização de ingredientes regionais.
Luciana Felicori - Sabor a Mi
Mineira de nascimento, Luciana Felicori se tornou amazonense de coração. Chegou a Manaus nos anos 80 e começou a cozinhar para vizinhas e amigas, até transformar o hobby em profissão. “Eu não conhecia a gastronomia amazonense. Não sabia limpar, nem cortar um peixe. O desafio foi aprender esse mundo novo e assim fui entendendo a cabeça do cliente amazonense”, conta.
Do improviso em casa nasceram uma lanchonete, uma pizzaria e, depois, o Sabor a Mi, restaurante que há 30 anos valoriza os sabores do Amazonas. Hoje, com uma equipe de 18 pessoas, Luciana faz da cozinha seu espaço de criação com a versatilidade que a terra e os rios fornecem. “Eu crio pratos todos os dias, tenho uma linha com seis tipos de peixe. Mas o pirarucu é fora da curva, porque aceita qualquer tempero e preparo”, detalha a chef.
Maria do Céu Athayde - Chefe executiva e consultora
A trajetória de Maria do Céu Athayde é sinônimo de pioneirismo e devoção à cozinha amazônica. Apaixonada pela culinária desde a infância, aos 9 anos já insistia em participar das aulas de gastronomia da escola, até então destinadas apenas às adolescentes. Incentivada pelo pai, que comprou os primeiros ingredientes para sua primeira aula, ela iniciou uma jornada que já ultrapassa três décadas e figura como uma referência na história da gastronomia no Amazonas.
Foi no Senac Amazonas que Maria do Céu consolidou sua vocação. Além de se profissionalizar, lecionou e criou o primeiro curso de Culinária Amazônica do estado, no auge da Zona Franca. De lá em diante, seu trabalho na área tornou-se um espaço de pesquisa multidisciplinar, reunindo história, geografia, química e saberes ancestrais, dos quais não abre mão. Saberes estes, que fizeram Maria trazer o primeiro prêmio nacional de gastronomia para o Amazonas, o Brasil Sabor FISPAL, em 2003.
Atualmente, como chef executiva, consultora e professora, Maria afirma que nunca parou de aprender e se dedica ao seu atual projeto — uma enciclopédia sobre comida indígena. A chef enxerga a cozinha como um espaço sagrado e de afeto, em especial a cozinha amazônica, que ultrapassa a percepção de apenas mais um prato. “Para mim é acolhimento, é agradecer a Amazônia em seu amor infinito”, reverencia Maria.
Michelle Leite - Amazônico Buffet
Manauara e descendente da etnia Mura, Michelle Leite é uma mulher forjada pelo fogo. Aos oito anos, enquanto os pais saíam para trabalhar, ela se arriscava a preparar frango, arroz, feijão e até usava a panela de pressão em segredo. A surpresa da família diante da sua ousadia foi apenas o início de uma trajetória na cozinha. Anos depois, a perda da mãe para o câncer a mergulhou em uma depressão profunda, mas foi justamente cozinhando que encontrou forças para seguir. “Foi onde eu me tornei mais forte, onde criei 3 filhos sozinha, onde eu me reinvento todas as vezes que é necessário”, conta.
Para Michelle, a gastronomia amazônica se traduz em uma experiência que transcende. Em suas palavras, “é uma fusão de sabores. Uma experiência gastronômica totalmente diferenciada.” E com Manaus sendo o palco de suas obras, a chef reforça: cozinhar na capital é celebrar o futuro diante das origens. “A cidade é agitada, estamos no corre corre, mas Manaus não perde suas raízes."
Neurilene Miskui - Restaurante Sumimi
Às margens do Rio Cuieiras, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Puranga Conquista, nasceu o Restaurante Sumimi, símbolo de resistência e inovação da etnia Kambeba. Criado em 2012, sob a liderança de Neurilene Miskui, o espaço transformou a Comunidade Três Unidos em um polo turístico e gastronômico. Hoje, a chef que nunca se imaginou no empreendedorismo, viu a oportunidade de unir mulheres da comunidade em torno da cozinha.
Foi assim que nasceram cardápios baseados na tradição indígena, com peixes como tambaqui, jaraqui e matrinxã preparados no moquém. O destaque, porém, está no Fani, prato típico feito com macaxeira e pirarucu, cozidos na folha de bananeira. Para Neurilene, que desde muito cedo cozinhava com a avó, essa é a mais pura conexão com suas origens. “A cada ingrediente que eu coloco é uma história que me faz sentir parte do lugar onde eu cresci”, explica.
Para a chef, o Sumimi já se tornou uma experiência cultural que quebra paradigmas e reforça a identidade do povo Kambeba por meio de uma gastronomia raiz, que faz da mesa um espaço de afeto e saber ancestral. “Quero que cada pessoa sinta pela comida a força da floresta, o cuidado dos meus ancestrais e o amor da nossa gente em cada prato”, enfatiza.
Renata Peixe-Boi - Cozinha Boca da Mata
Renata Peixe-Boi, do povo Mura, é cozinheira e pesquisadora. Ela fundou a Cozinha Boca da Mata no Parque das Tribos, local que abriga mais de 30 etnias indígenas em Manaus. O projeto nasceu em meio à pandemia, com a missão de alimentar famílias em vulnerabilidade, e já chegou a distribuir mais de 60 mil refeições. Ali, mulheres indígenas encontram um lugar de renda, resistência cultural e transmissão de saberes às novas gerações.
Com a força da coletividade, a Boca da Mata cresceu e passou a atuar também como buffet, chegando a atender até 850 pessoas em eventos como o FIINSA. “Usamos ingredientes locais, com receitas contemporâneas e tradicionais também, tendo como base a cozinha indígena. O que a gente valoriza é uma comida simples e nutritiva”, explica Renata. A essência está em não descaracterizar o alimento, mas em mantê-lo preservado por sua origem e sabor.
Selma Reis - Empório dos Reis
De Novo Aripuanã para Manaus, Selma Reis carrega em sua trajetória a identidade amazônica em aprendizado e sabor. Depois de deixar um alto cargo em uma multinacional, apostou as suas fichas como consultora financeira até se render ao chamado da cozinha. A chef começou com encomendas de massas artesanais e sobremesas, mas ao passar dos anos, desenvolveu projetos que se tornaram referências locais, como o ‘Zefinha Bistrô’, ‘Zefinha Amazonas’ e a mais nova criação, ‘o Cadeira de Macarrão’.
Com mais de 30 anos de carreira, Selma também é proprietária do Empório dos Reis, buffet especializado em criar experiências gastronômicas 100% amazônicas. E de Amazônia, Selma entende bem. Orgulhosa de sua terra, nunca permitiu que a culinária regional fosse tratada como coadjuvante. Para ela, os insumos amazônicos são tesouros que precisam ser valorizados dentro e fora da região. “O melhor não está no bacalhau, o melhor está no pirarucu. Ele é 100% nosso. O amazonense precisa ter orgulho do que é nosso, porque se nós não tivermos, ninguém vai ter”, defende.
Sygrid Nascimento - Aretê Delícias Regionais
A história de Sygrid Nascimento com a cozinha começou cedo, observando a mãe preparar refeições fartas em família. Depois de uma carreira em outras áreas, encontrou na culinária, um verdadeiro propósito. Em meio aos dias mais estressantes, encontrava na cozinha um conforto. “Podia estar cansada, mas chegava em casa e cozinhava até às dez da noite”, relata.
Foi desse amor que nasceu o Aretê. Em grego, quer dizer a busca da excelência. Em Tupi, um lugar tranquilo. O restaurante, criado dentro da sua casa, está localizado no coração da zona norte de Manaus. Lá, os clientes têm à disposição pratos amazônicos e o acolhimento característico da região. “Eu digo que cozinho de duas formas: primeiro, porque você me paga e segundo, porque eu te amo. Comida pra mim é sentimento.”
Na sua visão, a gastronomia do Amazonas é um verdadeiro patrimônio e defende sua essência pela originalidade. “A refeição amazônica, para mim, tem que ter sabor. O sabor da nossa pimenta, o sabor da terra, dos rios, do seu ápice, que é o peixe. É essa essência”, aponta a chef.
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