Programa de desenvolvimento de startups ajuda empresas nascentes a gerar cerca de 600 empregos em Santa Catarina
Ao longo de quatro anos, o programa StartupSC, iniciativa do Sebrae Santa Catarina, incentivou a formação de mais de 100 empresas, das quais 66 seguem na ativa e faturaram R$ 43 milhões em 2016
O ecossistema de startups catarinense conta há quatro anos com o apoio e incentivo do projeto StartupSC, iniciativa do Sebrae Santa Catarina para desenvolver e fortalecer as empresas nascentes. Nesse período, o programa ajudou a criar 120 startups, das quais 102 responderam uma pesquisa sobre o desenvolvimento, motivações e características de suas empresas. Das que responderam, 66 se mantém no mercado e criaram 585 empregos no estado. Ao todo, estas empresas faturaram mais de R$ 43 milhões em 2016. Os dados estão na pesquisa apresentada nesta terça-feira (22.11) durante o 16º Meetup StartupSC, evento que reuniu cerca de 500 pessoas no Centro de Inovação ACATE Primavera, em Florianópolis.
O programa de capacitação do StartupSC já formou seis turmas nos últimos anos. “O índice de sobrevivência das startups que passaram pelo programa é bem elevado (66%). Além disso, algumas empresas hoje são referência em suas áreas e crescem a elevadas taxas ano após ano. Estes indicadores mostram que a capacitação do programa acaba sendo decisivo para a sustentabilidade das startups”, define Alexandre Souza, gestor do StartupSC. Na média brasileira, 74% deste perfil de empresa não sobrevivem após o quinto ano de atividades, segundo dados da aceleradora paulista Startup Farm.
No início de novembro, o StartupSC foi reconhecido nacionalmente como “melhor comunidade” do país na premiação Startup Awards, concedida pela Associação Brasileira de Startups. A sétima turma do programa está confirmada para 2017, com inscrições abertas em fevereiro, seleção em março e módulos a serem realizados entre abril e agosto envolvendo sessões de mentoria e workshops sobre modelo de negócios, aspectos jurídicos, marketing, finanças, entre outros temas.
Perfil das empresas e dos empreendedores – A maior parte das startups trabalha com software as a service (SaaS), seguido por logística e TIC. Os maiores clientes das empresas nascentes catarinenses são empresas de médio porte que usam os serviços das menores como forma de simplificar processos, segundo 79% dos empreendedores. De acordo com 40,3% dos empresários, o principal desafio para as soluções é conseguir novos usuários, mesmo assim, cerca de 79% delas já possuem clientes e estão no mercado. Mais de um terço dos empreendedores catarinenses, 34%, possuem entre 30 e 35 anos, sendo que 44% deles têm pós graduação completa e 94% são homens. “A motivação de grande parte deles para a abertura das portas das empresas, mesmo para as que não vingaram, é a percepção de um nicho de mercado promissor, mas não aproveitado”, detalha Souza.
Das 36 empresas que estão inativas, cinco foram vendidas e 31 fecharam. O principal motivo para o fechamento das startups foi a falta de comprometimento de tempo integral dos fundadores, segundo 58% dos empreendedores. Para 71% deles, a cultura empreendedora deveria ser estimulada em todas as fases do modelo educacional, motivando assim o foco em inovação e ajudando a alavancar o Brasil como um ecossistema de startups relevante mundialmente.
Confira os resultados do projeto #StartupSC, no período de 2013 a 2016, através do infográfico abaixo:
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Com o tema “Entre a Serra e o Mar - Sabor, Diversão e Arte”, a quarta edição do Festival Gastronômico de Tubarão 2023 vai ocorrer de 9 a 27 de novembro. O lançamento oficial do evento que ressalta o potencial gastronômico do município está marcado para a próxima terça-feira (31/10), na Casa da Cidade, em ação exclusiva para convidados. O ato será marcado pela apresentação dos pratos que serão servidos durante o festival, bem como das novidades desta edição. “O Sebrae/SC auxilia municípios com a premissa de divulgar o turismo conforme suas raízes. O Festival Gastronômico de Tubarão vem, nos últimos três anos, avançando em diversas áreas, projetos, capacitações e, agora, na cultura da gastronomia sendo criada. Esse é um elemento essencial do desenvolvimento do potencial turístico das regiões, ainda mais quando possibilita o acesso ao patrimônio cultural da cidade”, pontua a gestora de projetos da Gerência Regional Sul do Sebrae/SC, Juliana Ghizzo. Uma das ações do Programa Tubarão é Mais, o Festival é realizado pela Prefeitura de Tubarão, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, com apoio do Sebrae/SC e da Associação Empresarial de Tubarão (Acit). Este ano, 12 restaurantes integram o Circuito Gastronômico, onde o público poderá conferir um menu diferenciado. “No evento de promoção do Festival, para imprensa e convidados, os restaurantes trazem um prato para apresentar em formato finger food aos convidados”, explica a consultora do Sebrae/SC, Ná Menegari. Apesar de a iniciativa surgir a partir da mobilização do Núcleo de Gastronomia da Acit, outros restaurantes de Tubarão receberam convites para participar. Desses, 12 aceitaram e passaram por uma curadoria com o Chef Bruno Darlan, que auxiliou na criação dos pratos. Potencial gastronômico de Tubarão Na quarta edição, o Festival busca fortalecer a economia criativa de Tubarão por meio do slogan “Pra quem curte sabor, diversão e arte”. Com o objetivo de fomentar a gastronomia da Cidade Azul, por meio da valorização dos ingredientes típicos regionais, o evento resgata a cultura com base nos ícones que representam o município. O potencial gastronômico da cidade ganha ainda mais força. “O festival chega à quarta edição e se consolida como mais um atrativo importante para a cidade. O evento é uma contribuição importante para o desenvolvimento do turismo gastronômico, pois com a experiência pode-se conhecer os hábitos que se formaram ao longo da história, atraindo assim novos turistas e trazendo novas opções para o público da região”, salienta a turismóloga e secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Josiane Linhares. Valorização da produção local e regional Além de fomentar o turismo em Tubarão, o Festival aproveita os potenciais de toda a região Sul por meio da Identificação Geográfica (IG). Os pratos servidos no evento oficial de lançamento são oriundos de produtos como o Camarão Laguna, a Banana de Corupá e o Vinho Goethe. O programa do Sebrae/SC procura valorizar produtos e serviços típicos e tradicionais de determinada região. Na produção dos pratos, são os produtores locais que fornecem para os grandes restaurantes. Movimento turístico e econômico As três edições anteriores validam o incremento financeiro e movimento econômico que o Festival gera em Tubarão, além da visibilidade que promove. Este ano, a expectativa é de mais engajamento, divulgação e envolvimento do público. Para o presidente da Acit, Gean Carlo de Bom da Silva, a iniciativa é peça chave para a aproximação do turista ao setor gastronômico. "Seguimos com grandes expectativas para mais uma edição do Festival Gastronômico de Tubarão, vendo o quanto ele tem se consolidado a cada ano. É muito gratificante saber que ele nasceu nas reuniões do Núcleo de Gastronomia da ACIT, reforçando o quanto é importante que as empresas se reúnam para buscar juntas oportunidades para o seu setor. O Festival valoriza a cidade, a nossa identidade e mostra à comunidade um setor de grande valor”, comenta.
Mon Oct 30 09:41:02 BRT 2023
Estudo do Sebrae reúne oportunidades para microcervejarias
Brasília - Setor que atrai um público cada vez mais sedento por sabores diferenciados, estudo do Sebrae identificou oportunidades e características desse ramo de atuação. O levantamento inclui orientações e aspectos do processo produtivo, maquinário, embalagens e exemplos de boas práticas. A partir de 2018, essas empresas poderão ser incluídas entre as beneficiadas pelo Simples Nacional, um regime que garante tratamento tributário diferenciado para pequenos negócios. A inclusão desse segmento no Simples foi garantida com a Lei Complementar nº 155/2016, sancionada em outubro e mais conhecida como Crescer sem Medo. “Quem se preparar para atender seu público com mais qualidade e produtos diferenciados estará preparado para crescer muito mais no mercado, aproveitando uma tendência mundial de interesse por esses produtos”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. O Brasil é um dos maiores consumidores de cerveja do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China. De acordo com o Sistema de Controle de Produção de Bebidas da Receita Federal (Sicobe), de 2005 a 2014, a produção nacional de cerveja cresceu 64%. Apesar disso, as microcervejarias representam apenas 1% da produção total do setor cervejeiro do Brasil, segundo os últimos dados da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), de 2014. De acordo com o Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho, as micro e pequenas empresas representam mais de 90% das 726 fabricantes de cervejas e chopes e geram apenas 6% dos 35.550 empregos do segmento – o que mostra o potencial de crescimento dos pequenos negócios dessa atividade. Dicas do estudo - O que diferencia um produto do outro é basicamente o tipo de ingrediente selecionado. Além dos ingredientes obrigatórios, definidos em decreto, pode-se agregar uma lista infinita de outras opções, que conferem sabor, aroma e características específicas à bebida. - Para inovar nesse segmento, os fabricantes de cervejas artesanais priorizam a qualidade dos ingredientes e investem em insumos locais, promovendo a identidade do produto final e fortalecendo a região em que estão instalados. - As garrafas de vidro são quase unanimidade quando se fala de embalagem de cerveja, especialmente as de cor escura. Porém, há profissionais que defendem o uso das latas para envazar o líquido, pois elas podem ser recicladas com mais facilidade e impedem a passagem de luz. - A pasteurização não é tão comum em cervejarias artesanais, não sendo uma etapa obrigatória, pois depende do estilo de produção e do local onde será distribuída a cerveja. É importante ressaltar que, caso não seja pasteurizado, o prazo de validade será menor e a cerveja deverá se manter refrigerada. - A cerveja exige cuidados de transporte, armazenamento e distribuição, em especial quando será vendida em uma cidade diferente da que foi produzida. A cerveja artesanal requer atenção redobrada nessas etapas, para evitar danos ao produto. - Investir em rótulos é estratégico, pois eles costumam ser o primeiro contato visual do consumidor com o produto e ainda contribuem para diferenciar um fabricante do outro em uma gôndola. - A participação em feiras e festivais do segmento é importante para ajudar a microcervejaria a posicionar sua marca. Aprofunde-se no tema Aqui, você confere tudo o que precisa fazer para montar uma microcervejaria. Assista também ao vídeo que preparamos com cinco dicas essenciais para quem quer se aventurar nesse mercado. Mais informações:Assessoria de Imprensa Sebrae(61) 2107-9117/9118imprensa@sebrae.com.br
Wed Dec 11 10:23:21 BRT 2019
Livro do Sebrae dá dicas para empreender fora do Brasil
O sonho de empreender fora do Brasil ainda está muito distante de muitos empresários, seja por barreiras culturais, educacionais ou financeiras. Contudo, muitos brasileiros que arriscaram a vida fora do Brasil contam hoje suas histórias de sucesso. Um dos principais países almejados pelos empreendedores locais são os Estados Unidos. A terra das oportunidades, de fato, apresenta chances de desenvolver negócios bem sucedidos, principalmente aos que estão dispostos a realizar todos os esforços necessários. Pensando nisso, o Sebrae, em parceria com a Prefeitura de Boston, lançou um livro com dicas para empreendedores que pensam em trabalhar fora do Brasil. A partir do projeto “Remessas”, mais de 3000 empresários foram capacitados no exterior. Para se ter uma ideia, somente em Boston os gastos dos brasileiros com o pagamento de mão de obra em 2014 foram de US$ 206 milhões. O livro pode ser acessado neste link. Fontes: https://sis.sebrae-sc.com.br e http://revistapegn.globo.com/Como-abrir-uma-empresa/noticia/2017/01/livro-do-sebrae-da-dicas-para-empreender-fora-do-brasil.html
Fri Jan 06 10:51:08 BRST 2017
Quais as melhores cidades para se empreender?
A partir da análise de 60 indicadores distribuídos em 7 pilares, foram levantados os fatores que mais impactam à vida do empreendedor em 32 cidades por todo o país; as quais têm concentrado esforços para melhorar o índice de empreendedorismo em sua região, possibilitando mais oportunidades de negócios e desenvolvimento regional: Ambiente regulatório Infraestrutura Mercado Capital humano Acesso a capital Inovação Cultura empreendedora Florianópolis liderou a primeira edição do Índice de Cidades Empreendedoras, em 2014. Em 2015 apareceu na segunda posição, praticamente empatada com São Paulo. Neste ano, vem perdendo fôlego, como no Índice de Inovação em que agora é vice-líder. Ainda assim, continua sendo um exemplo de planejamento, políticas públicas para o desenvolvimento econômico, institucional e social. Conheça a publicação: