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Planejamento | SUSTENTABILIDADE
A importância da bioeconomia para o desenvolvimento global

O Fórum Mundial de Bioeconomia, realizado no Brasil, reafirma a importância da bioeconomia nacional para o desenvolvimento global e o papel das IBTs.

· 06/03/2023 · Atualizado em 18/04/2023
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A crise climática, a perda da biodiversidade e a poluição dos mares, entre outros processos relacionados ao momento histórico que estamos vivendo, trouxe como solução uma série de mudanças que podem ser descritas em uma palavra: bioeconomia.

Associada à ideia de algo novo, capaz de desenvolver e introduzir nos processos produtivos uma lógica de unir o uso dos recursos naturais e o conhecimento, mediada pelos avanços tecnológicos, essa nova economia também busca se aproximar das demandas de consumo de uma sociedade cada vez mais exigente em relação aos cuidados com o meio ambiente.

A indústria de base tecnológica (IBT) tem papel fundamental no desenvolvimento global da bioeconomia. 

De acordo com o Global Bioeconomy Summit 2018, bioeconomia é “a produção, utilização e conservação de recursos biológicos, incluindo conhecimentos, ciência, tecnologia e inovação relacionados, para fornecer informações, produtos, processos e serviços em todos os setores econômicos, visando a uma economia sustentável”. 

A bioeconomia propõe o uso renovável de produtos, preservando os recursos naturais, finitos.

Assim, surge como proposta de inovação na gestão do desenvolvimento econômico, na qual os recursos naturais são poupados graças à utilização de inovações tecnológicas que propiciam o desenvolvimento de modelos sustentáveis de produção. Está associada à pesquisa e ciência. 

Segundo a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), é importante abraçar uma visão de futuro com a construção de “um mundo no qual a biotecnologia representa uma parcela significante da produção econômica, sendo guiada pelos princípios do desenvolvimento sustentável”.

O desenvolvimento e aplicação de produtos e processos nas áreas da saúde humana, da produtividade agroindustrial e de vários segmentos industriais caminha ao lado da engenharia química, biologia molecular, nanotecnologia, bioinformática, biologia sintética e robótica. 

A bioeconomia conversa com diversos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, entre elas, a segurança alimentar, a garantia de acesso à energia e saúde.

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a bioeconomia já movimenta 2 trilhões de euros e gera cerca de 22 milhões de empregos no mercado mundial.

As estimativas apontam que, no Brasil, pela sua riqueza em biodiversidade, a bioeconomia poderá responder, até 2030, por mais 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB). 

A União Europeia lançou, em 2012, uma Estratégia Regional de Bioeconomia, atualizada em 2018. Países como a Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Finlândia e Suécia têm seus próprios Planos Nacionais de Bioeconomia.

Dados da Comissão Europeia apontam que setores ligados à bioeconomia continental movimentam 2,3 trilhões de euros/ano e geram 18 milhões de empregos (ou 8,3% do mercado), enquanto a contribuição para o PIB europeu é de 620 bilhões de euros (4% do PIB regional).

“European Green Deal” é uma iniciativa que reposiciona a relação do bloco com outros países com os quais têm relações comerciais, prevendo proteção de florestas tropicais ao incentivar a aquisição e consumo de commodities provenientes de cadeias de abastecimento livres de desmatamento, que deverá ter forte impacto na importação de commodities do Brasil, sobretudo a soja. 

Os EUA também têm a bioeconomia como centro de uma série de discussões e políticas públicas. O Brasil, constituído por sete biomas, incluindo o mar e a maior floresta tropical do planeta, que abrigam 20% do número total de espécies, pode ocupar posição de relevância, ou mesmo liderança mundial nessa nova conjuntura.

Com grande potencial de gerar energias renováveis, como a eólica e a solar, e biocombustíveis como o etanol, o país pode se tornar o maior expoente global da economia regenerativa.  

O Brasil sediou, em 2021 o Fórum Mundial de Bioeconomia (WCBEF), pela primeira vez realizado fora da Finlândia. Transmitido on-line a partir de Belém (PA), os debates tiveram foco na importância da ciência no desenvolvimento da bioeconomia na Amazônia, destacando a floresta amazônica como elemento crítico no sistema climático global. 

Para realizar o imenso potencial brasileiro como condutor dos debates e, especialmente, fornecedor das soluções para o processo regenerativo mundial, as indústrias de base tecnológica tem papel fundamental no desenvolvimento de incorporar a riqueza dos biomas e a biodiversidade locais na busca por um futuro sustentável. 

Saiba mais: 

Bioeconomia - inovação e sustentabilidade em cadeias produtivas 

A empresa de biotecnologia que desenvolve embalagens descartáveis a partir de fécula de mandioca e outros insumos locais 

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