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Tue May 23 17:00:36 BRT 2023
Empreendedorismo | RURAL
A força do empreendedorismo feminino no agronegócio

Em um setor maioritariamente masculino, elas já fazem a diferença.

· Atualizado em 23/05/2023
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A transformação do agronegócio passa pelas mãos de muitas mulheres. Elas conquistam cada vez mais espaço, mostram a sua competência e deixam um importante legado de avanços para o meio rural. 

Em um setor que, historicamente, tem predominância de lideranças masculinas, a cada ano, as mulheres vem adquirindo seu espaço em posições de destaque, seja como produtoras, ou em cargos estratégicos, públicos e executivos.

Em todos os setores da economia, as mulheres estão ocupando espaço no mercado de trabalho, em um fenômeno resiliente, crescente e sólido na sociedade atual.

No agronegócio, setor tradicionalmente masculino, onde dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) mostram que 65% da população ocupada no setor é formada por homens, essa tendência não tem sido diferente.

As mulheres saem do papel historicamente dado pela sociedade, mostrando que são extremamente competentes para empreender no agronegócio.

O crescimento da força do agronegócio tem ocorrido de forma exponencial no Brasil, representando em torno de um terço do nosso PIB. Esse dado mostra, dia após dia, a importância do setor no papel de roda motriz da economia.

Para assegurar o bom funcionamento da máquina econômica como um todo, sem causar um desgaste do setor, é essencial inovações tecnológicas e sociais.

Por isso, os anos recentes têm mostrado que os ganhos não foram só de produtividade, mas de aumento da representatividade feminina e aumento do uso de tecnologias.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em março de 2022, 31% das propriedades rurais no país são comandadas por mulheres. Elas ocupam, ainda, 19% dos cargos de direção em empresas do agribusiness brasileiro.

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) indica que as mulheres representam 43% da força de trabalho rural mundial e sua participação à terra, pecuária, educação, serviços financeiros, extensão, tecnologia e emprego rural, têm resultado no aumento significativo da produtividade e produção agrícola responsável e sustentável, contribuindo para o desenvolvimento econômico e para o bem comum social.

A conquista no campo tem levado as mulheres a assumirem a direção de propriedades rurais, oferecendo a oportunidade de mostrarem sua competência ante o agronegócio.

Dia após dia, cresce o número de mulheres que se fazem presentes no campo — como pecuaristas, pesquisadoras, agricultoras, executivas de empresas do setor e empreendedoras.

Essa forte tendência das mulheres no agronegócio pode ser verificada na pesquisa da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) mostrou quais cargos ocupam, locais e tipos de atuação no agro.

Em relação à posição ocupada no agronegócio, a maioria, ou seja, 59,2% das entrevistadas, é proprietária ou sócia; 30,5% são funcionárias ou colaboradoras; e 10,4% são gestoras, diretoras, gerentes, coordenadoras ou atuam em funções administrativas.

Com relação aos locais de atuação, a pesquisa mostrou que 49,5% das entrevistadas atuam em propriedades classificadas como minifúndio, 26,1% em pequenas propriedades, 13,5% em médias e 10,9% em grandes fazendas.

Por tipo de atividade, 73,1% trabalham dentro das fazendas, 13,9% nos elos da cadeia produtiva após a fazenda e 13% “antes da porteira”.

Em relação ao tipo de atuação, 73% das mulheres trabalham nas atividades dentro da propriedade rural, 3,7% atuam em cooperativas, 3,4% operam na área de insumos, 3% são fornecedoras de produtos ou serviços para a cadeia do agro, 2,8% são do comércio, 2,3% estão em segmentos ligados a governos, e 2,1% trabalham em atividades nos vários segmentos da agroindústria.

As mulheres têm buscado mais conhecimento e aperfeiçoamento. Além de serem conectadas, como mostrou a pesquisa da Abag sobre a conectividade das mulheres no campo, elas usam com frequência ferramentas de comunicação.

Entre os principais instrumentos de comunicação, 92,9% utilizam o Facebook, 95,1% o WhatsApp, 68,8% o YouTube, 54,8% o Instagram e 65,3% o Messenger.

As mulheres estão atentas ao mundo digital e suas inovações, além de circularem em várias redes sociais para se comunicar e se informar-se do que está acontecendo no mundo, ou seja, trazer informação e conhecimento para elas permitirá uma transformação digital ainda maior para o agronegócio.

Sem contar que sabem da importância de utilizar meios tecnológicos para agregar valor e facilitar a gestão rural.

Outro ponto interessante da pesquisa foi que entre os 16 assuntos que elas gostariam de obter maior conhecimento, a tecnologia ficou em 8º lugar (20,1%), estando atrás de gestão de pessoas (56,85%), gestão empresarial (54,5%%), negociação (27,3%%), gastronomia (25,6%), bolsa de valores (21,5%), viagens (21,6%) e vendas (21%). Por outro lado, a moda foi o último colocado.

Esse resultado mostra que as mulheres estão fugindo do estereótipo feminino, e buscam o conhecimento do mundo dos negócios para ter uma voz ativa nos processos empresariais onde estão inseridas.

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Fonte: IG do Sebrae SP

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