Como uma ação empreendedora contribui para a reciclagem de sobras de materiais, diminuindo o impacto ambiental, e a reciclagem dos sonhos de uma mulher
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Manu Rosa tem 33 anos e se diz apaixonada pela música e pela arte. Passa o tempo todo atenta a tudo o que está ao seu redor em busca de inspiração. E é completamente seduzida pelo desenho das coisas. Quer descobrir o sentido dos formatos, como e porque as coisas são assim. Manu é investigadora por natureza.
Talvez, essas características justifiquem a escolha profissional dela. Manu estudou na UnB - Universidade de Brasília. Fez o curso de Design Gráfico e de Produto. Mas quando se define faz questão de lembrar que, antes de tudo, é uma artista e uma artesã.
Quando decidiu botar o pé na profissão, as dúvidas apareceram. Os primeiros trabalhos não conseguiram traduzir-se como se desenhavam nos sonhos de Manu. E o que era uma expectativa foi tomando ares de frustração. As empresas a que se vinculou não correspondiam ao seu projeto de vida e fez crescer nela a sensação de que o seu potencial estava sendo subutilizado.
Esse sentimento foi o que fez Manu passar muito tempo buscando um novo caminho. Ela tinha pressa em saber o que fazer da vida. Queria algo criativo, relacionado à moda, relacionado às coisas que lhe permitisse exercer com mais intensidade o seu lado criativo. Ela então decidiu ampliar os seus conhecimentos. Fez vários cursos na ânsia de identificar o rumo a tomar. Ansiedade, aliás, é uma palavra que a acompanha ao longo da vida.
Quando a ansiedade ultrapassa os limites do aceitável, vira um problema. No caso da Manu, que andava insatisfeita com a vida, a ansiedade a levou a crises emocionais que acentuaram o risco de que ela caísse numa depressão. Ninguém está livre de passar por situações assim. Ainda mais, como mostra a história recente, quando a gente se vê de algo tão ameaçador quanto uma pandemia.
Não faz muito que o Brasil e o Mundo se viram diante de uma pandemia de Covid-19. Uma doença de propagação rápida e alta letalidade. Transmitida por um vírus devastador e mutante. Contra o qual ainda não havia sido descoberta uma vacina. De repente, o mundo parou por causa da Covid-19.
Aquela aceleração por fazer as coisas, a falta de tempo, a corrida por conquistar espaço e dinheiro, as ambições pessoais e coletivas, tudo, de uma hora tudo perdeu o sentido. Tudo ficou menor do que a necessidade de se proteger do vírus enquanto a ciência iniciava uma corrida louca para descobrir algo capaz de enfrentar a doença, de estancar a sequência de dor e mortes que se espalharam aos milhões em volta do mundo.
Pois, foi exatamente em meio a uma crise dessas proporções, quando todo mundo estava recolhido e as ruas vazias, que Manu descobriu um novo caminho. Viu um anúncio sobre o início de um curso de ourivesaria. Matriculou-se. Não perdeu uma aula e percebeu que estava ali um bom caminho para se livrar da depressão e retomar o controle da vida. Ela não sabia ainda, mas acabava de nascer uma nova Manu. Decidida a enfrentar seus medos, com coragem e persistência para superar obstáculos e disposta a provar para si mesma que a criatividade era a razão da sua vida.
O curso de ourivesaria foi a semente que fez nascer a “Manualmente Joias Criativas”. Mas a escolha do material que ela usaria em suas criações veio com a marca da sua inquietude: Manu queria reaproveitar materiais. Fazer peças que tivessem a marca do seu estilo de ver o mundo. Novos brincos, colares, pulseiras, resultantes da transformação de outros produtos.
No momento, ela trabalha com o reaproveitamento das sobras de óculos. Escolha que adiciona um nível de dificuldade grande ao negócio que Manu empreende. Porque demanda um tempo grande de buscas de fornecedores de matéria-prima. Também porque os cortes e a moldagem das peças exigem um tempo que não é o mesmo de um processo industrial.
Mas a determinação e o perfil empreendedor da Manu tem funcionado como fatores indispensáveis para as suas escolhas de vida. E, a cada dia que passa, ela mais se identifica com uma tendência Slow Fashion, expressão em inglês que aponta para uma produção de moda feita sem pressa. Que oferece ao consumidor produtos mais duráveis, confeccionados por meio de processos sustentáveis e corretos. Com mais apuro e cuidado. Quando assume a produção mais cadenciada dos seus produtos, a “Manualmente Joias Criativas” reafirma o seu conceito de não embarcar em tendências de curto período.
Por ser uma artista por natureza, Manu aprendeu a reconhecer as suas características essenciais e hoje tira proveito delas ao invés de ceder à angústia. Isso significa que o processo de criação de uma de uma peça ou coleção pode levar meses. Porque o pressuposto da ação é estudar o refugo (matéria-prima original da sua indústria) para decidir em que medida ela poderá aplicar os conceitos de arte que transformarão o que já foi resto em jóia.
Em grande parte, é isso o que faz de cada peça ser única. A escassez de material, os cortes manuais diferentes para cada etapa do processo, a descoberta de ferramentas e a liberdade de criar pela qual a Manu tanto lutou.
Nessa fase, a orientação ao empreendedor é fator imprescindível. Um descuido pode ser decisivo para o insucesso da iniciativa. Por isso o Sebrae põe ao alcance de todos que desejam ingressar no mundo dos negócios cursos de formação, que ajudam quem quer empreender a atribuir valor às etapas do processo criativo e de produção. É desta forma que se torna possível calcular o preço compatível com o investimento de tempo, tecnologia e conhecimento feito para chegar ao produto final, assegurando a margem de lucro necessária para tornar viável o negócio.
Quando a Manu Rosa para diante do espelho hoje é capaz de enxergar a diferença enorme que a distingue daquela imagem que via no passado. A menina ansiosa, angustiada por encontrar algo que desse sentido à sua escolha profissional, transformou-se em uma mulher decidida, convicta das decisões que tomou. E jogando pra bem distante as inseguranças pessoais. Seu ponto de venda físico funciona num ambiente coletivo, em Brasília, que reúne vários outros empreendedores de sucesso. Experiência reduz os custos de operação e amplia o alcance do seu público consumidor por excelência. Quem vai a aquele ambiente busca novidades, não se contenta com peças e produtos industriais. Quer a diferença do que é feito à mão.
Manu e suas jóias também têm uma presença constante e intensa nas redes. Como ela faz questão de reafirmar, é impossível desconsiderar a rapidez e o impacto produzido pelas plataformas digitais.
Entre os desafios que tem pela frente, está a identificação de uma rede de fornecedores de matéria-prima que dê tranquilidade ao fluxo de produção. Essa, aliás, é uma das orientações dada pela equipe de consultores do Sebrae a todo empreendedor: Criar um cadastro com mais de um fornecedor por produto para evitar uma relação de dependência e reduzir o risco de desabastecimento.
Ela enxerga a sua empresa crescendo sem perder a essência. E tem uma dica para quem quer seguir esse caminho: É preciso aprimorar a técnica do fazer, mas não é só isso. É preciso ampliar o olhar e estar aberto a novas ideias criativas. É importante perceber de que forma, usando o seu conhecimento, você pode oferecer ao mundo um produto mais durável e mais útil. E as soluções para cada obstáculo não tem fórmulas exatas. Para a Manu, é essencial pensar no produto. Mas também é essencial pensar nas pessoas que vão usar aquele produto que nasceu por meio das suas mãos.
Palavra de alguém que, literalmente, foi salvo pela inspiração.
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Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!
Julho, 2024
Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. Para isso, o microempreendedor precisa ter conta em nome do MEI ou mesmo de sua pessoa física (conta de terceiros não é aceita) em um dos bancos conveniados: 001 - Banco do Brasil S/A003 - Banco da Amazônia S/A004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A021 - Banco Banestes S/A033 - Banco Santander (Brasil) S/A041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A047 - Banco do Estado de Sergipe S/A070 - Banco de Brasília S/A104 - Caixa Econômica Federal237 - Banco Bradesco S/A341 - Itaú Unibanco S/A389 - Banco Mercantil do Brasil S/A748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A Como esta lista é dinâmica e a qualquer momento pode ocorrer a inclusão de novos bancos, ou até a exclusão de algum, sugerimos a consulta quando tiver o interesse. Essa opção é formalizada no Portal do Simples Nacional, sendo necessário que o MEI tenha cadastrado o seu código de acesso. Outra opção é efetuar o pagamento on-line das guias DAS-MEI. Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
Julho, 2024
Domicílio Judicial Eletrônico: o que é e como fazer o seu cadastro
Você sabia que todas as empresas privadas, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico para receber citações e intimações judiciais? A exigência de fazer o cadastramento está no art. 246, caput e § 1°, do CPC/2015. Se você já tem um endereço eletrônico cadastrado na Redesim, não se preocupe: o CNJ usará esse endereço para enviar as comunicações. Prazo para cadastramento voluntário Fique atento! O prazo para o cadastramento voluntário termina em 30 de setembro de 2024. Depois dessa data, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará o cadastramento de forma automática, utilizando os dados da Receita Federal. Como se cadastrar no sistema 1. Acesso ao Sistema: Visite o portal do CNJ e procure pela seção de Domicílio Judicial Eletrônico. 2. Você pode acessar pelo sistema ou através do portal gov.br. 3. Aceite o termo de adesão e confira o e-mail por meio do qual irá receber as comunicações. 4. Cadastro: Preencha o formulário de cadastro com os dados da sua empresa, seguindo as instruções. 5. Confirmação: Verifique os dados e confirme o cadastro. 6. Utilização: Acesse o sistema regularmente para acompanhar e responder a citações e intimações recebidas. O que acontece se eu não usar o sistema? Não atualizar seu cadastro ou não usar a ferramenta pode trazer problemas. Você pode perder prazos processuais e até sofrer penalidades. Empresas que não confirmarem o recebimento de citações no prazo legal, sem justificativa, podem receber multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça (conforme § 1º-C do Art. 246 do CPC). Não deixe para a última hora! Faça seu cadastramento no Domicílio Judicial Eletrônico e evite problemas e multas!