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Wed May 24 18:13:09 BRT 2023
Empreendedorismo | EMPREENDEDOR
A Juventude que desabrocha coragem

Duda Crisóstomo tinha dezesseis quando decidiu que queria ser gente. E ser gente, no caso dela, era dar novo rumo à vida.

· 19/04/2023 · Atualizado em 24/05/2023
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Duda Crisóstomo tinha 16 anos quando decidiu que queria ser gente. E ser gente, no caso dela, era dar novo rumo à vida. Dos pais, ela recebeu um plano de futuro que trilhava o caminho da Educação. Era o espaço reservado ao conhecimento formal. E foi o que lhe deu amplitude, o que a fez sonhar. Do jardim de infância à universidade.

Duda trazia consigo dois traços fundamentais em sua personalidade: um dom natural e a ousadia de ser. O dom de usar as mãos para transformar o que era comum em arte. E a ousadia para não ter receio de fazer o que lhe desse na telha.

Tinha cara de menina quando, pela primeira vez, alguém olhou pra ela e enxergou a enorme capacidade de enfrentar e vencer desafios. Os estudos a transformaram em professora de inglês para crianças. Mas era a arte que mais ocupava a cabeça daquela jovem professora.

Dividida entre ensinar e criar, Duda pegou a estrada e se aventurou. Foi numa aventura que ela se viu artista e, daí em diante, o desafio de sua vida foi conciliar suas paixões. Criar, para satisfazer a alma. E produzir para garantir o seu sustento. Em resumo, construir independência financeira e intelectual.

Para o SEBRAE, a Duda é o melhor exemplo da figura do jovem empreendedor. Alguém com coragem suficiente para não parar diante do primeiro obstáculo. Alguém decidido a vencer a partir daquilo que acumulou de conhecimento. Alguém capaz de transformar a realidade ao seu redor, proporcionando não só ganhos pessoais, mas estendendo os efeitos da sua iniciativa para quem está à sua volta ou se identifique com a sua forma de encarar a vida.

Foi a soma de todas essas variáveis que deu origem ao empreendimento que Duda batizou de “Studiozin”. A forma diminutiva do nome da empresa não traduz a dimensão do negócio. Está mais para uma maneira afetiva de demonstrar, já na largada, de cara, o tanto de dedicação que há naquela iniciativa.

Com pouco tempo de existência – Duda começou a empresa aos 16 anos, dois anos e meio atrás – o sucesso da experiência do “Studiozin” se comprova pela quantidade de profissionais que se reuniu em torno dessa ideia. Há artistas locais criando e expondo o seu trabalho. Há estilistas produzindo moda regional. Há tatuadores transformando desejos individuais em pinturas indeléveis no corpo. Prova de que, mais do que um simples negócio, de uma jovem empreendedora, o “Studiozin” tornou-se uma usina de ideias criativas.

Os especialistas e consultores do SEBRAE costumam olhar com bons olhos essas iniciativas. Elas testemunham que a idade não é fator de limitação para quem deseja começar a empreender. No caso da Duda, ela mesma diz que seu maior desafio foi ter que ficar mostrando, o tempo todo, que mesmo com pouca idade ela tinha condições de implementar o seu projeto negocial. Ninguém está livre dessa desconfiança.

Mas isso não é motivo (como não foi mesmo) para desistir de um sonho. Essa capacidade, esse vigor da juventude, tanto mais será bem-sucedido se vier acompanhado de passos que são fundamentais em qualquer iniciativa empreendedora.

Além de saber claramente o que se deseja fazer, é preciso organizar os processos de criação e planejar cada etapa, dos insumos necessários à estrutura material, o investimento sem o qual a ideia dificilmente sairá do papel ou alcançará sucesso.

O “Studiozin” de Duda já deu bons frutos.  Agora, estão na mesma trilha uma galeria de arte com espaço garantido para shows artísticos e o “Buraco Tatoo”, onde trabalham como parceiros, pelo menos sete tatuadores. Então, o que começou como o sonho de uma adolescente ousada, ganhou proporção de empresa cooperada.

As bases de um bom empreendimento estão lançadas, comprovam os estrategistas de negócios do SEBRAE. E sugerem que, num mundo tão conectado como o que vivemos, as redes sociais e a presença constante e atraente na internet sejam indispensáveis para consolidar a iniciativa.

Duda, aquela menina destemida de dois anos e meio atrás, já se transformou numa mulher de negócios. E, nem demora, o “Studiozin” que nasceu pequenininho, será enorme. No orgulho e no desempenho. 

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