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Empreendedorismo | COMPETITIVIDADE
Agronegócio brasileiro é o maior player do comércio internacional hoje

Produzindo excedentes cada vez maiores, o agronegócio brasileiro conquistou novos mercados e expandiu suas vendas para o mundo todo nos últimos 20 anos.

· 27/02/2023 · Atualizado em 26/03/2023
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Além da forte expansão da produção, da área plantada, da produtividade e da renda gerada pelas cadeias agroindustriais, o agronegócio se mostrou como o setor econômico brasileiro que mais êxito teve no esforço de se inserir no comércio internacional. Único setor da economia brasileira a registrar crescimentos seguidos mesmo em meio às últimas crises, o agronegócio poderá se tornar, nos próximos anos, o foco das fusões e aquisições e dos investidores estrangeiros no país.  

Com base no desempenho do setor, suficiente para abastecer o mercado interno e gerar excedentes exportáveis, o Brasil consolidou-se como o principal player em diversas cadeias do agronegócio mundial. A produção nacional tem desempenhado um papel singular no equilíbrio das contas externas brasileiras.  

Com isso, o aumento da produção e da produtividade, aliado ao atendimento da crescente demanda internacional, permitiram ao setor a geração consecutiva de superávits, atraindo as divisas necessárias para financiar o déficit da balança comercial brasileira.  

Desde 2000, o agronegócio brasileiro acompanha as mudanças no cenário internacional. A participação de produtos do complexo da soja, carne, produtos do complexo sucroalcooleiro avançou, enquanto produtos florestais, couros, sucos, fibras e produtos têxteis, café e fumo perderam espaço nas exportações.  

Produzindo excedentes cada vez maiores, o agronegócio brasileiro conquistou novos mercados e expandiu suas vendas para o mundo todo. Esse movimento gerou superávits cambiais que libertaram a economia nacional. O efeito transformador da revolução agrícola dos últimos 40 anos é, certamente, o fato mais importante da história econômica recente do Brasil e continua abrindo perspectivas de um país ainda mais desenvolvido no futuro. 

Vale destacar que o Brasil chama a atenção de investidores estrangeiros por conta do clima, dos tipos de solo, das tecnologias disponíveis, da água potável e da diversidade em insumos. Fortalecendo esse cenário, vemos o comércio exterior mais estruturado e demonstrando um aumento significativo das exportações desde os anos 2000. 

Nos últimos 40 anos, a produção agropecuária brasileira se desenvolveu com tamanha eficiência, que colocou o país como o grande fornecedor de alimentos do futuro. Temos, hoje, uma agricultura adaptada às regiões tropicais e uma legião de produtores rurais conscientes de suas responsabilidades com o meio ambiente aliadas à produção de alimentos.  

Esse grupo compõe o setor produtivo mais moderno do mundo. E vem transformando a economia brasileira.  Produzindo cada vez mais, safra após safra, a produção agropecuária de qualidade reduziu drasticamente o impacto do preço da alimentação na cesta básica do brasileiro. Além disso, contribuiu para a melhora na saúde e na qualidade de vida da população urbana, liberando o poder de compra das famílias, que passaram a consumir bens produzidos pela indústria e pelo setor de serviços.  

Ainda que o Brasil tenha deficiências na infraestrutura e fragilidades no sistema logístico de escoamento das exportações, os números relativos à produção do agronegócio colocam o país numa posição de grande interesse dos investidores estrangeiros. Outro fator determinante para o sucesso das exportações agropecuárias brasileiras, é a consolidação de um ambiente regulatório que permite mais liberdade às negociações, sem tantas travas, mas seguindo as regras de proteção ambiental.  

O Brasil é eficiente, principalmente, na captação de recursos estrangeiros para a produção de máquinas, equipamentos e recursos tecnológicos para o agronegócio, que resultam em perspectivas positivas de crescimento do setor a médio e longo prazo. Agora é hora de aportar recurso e aproveitar o câmbio valorizado para as exportações, que promete um retorno rápido sobre os investimentos. Vale destacar que os asiáticos estão atentos às oportunidades: a China vai investir no país, assim como o mundo islâmico. 

As MPEs ligadas ao agronegócio podem se beneficiar de diferenciais competitivos para exportação. Sustentabilidade, brasilidade e saudabilidade estão entre os atributos listados. Além de certificações e programas de indicação geográfica para produtos que são característicos de regiões brasileiras, os pequenos negócios devem estar atentos para agregação de valor aos produtos locais e, assim, valorizar sua marca no exterior. As oportunidades são muitas e sem similares em outros países.    

Esta é a oportunidade de o Brasil consolidar-se como o promotor de segurança alimentar a países que não dispõem das mesmas condições de infraestrutura agrícola ou têm uma demanda muito superior à sua capacidade de produção. Para estas nações, é mais efetivo investir no Brasil do que em uma produção local de alimentos. Nós só precisamos aproveitar! 

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