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Fri Feb 17 19:09:12 BRT 2023
Empreendedorismo | INICIATIVA EMPREENDEDORA
Alimentos e bebidas: conheça a versatilidade do coco

Para saborear à beira-mar, bem geladinho, ou para usar em receitas culinárias, o coco é uma das preferências nacionais e ótimo negócio para alimentos e bebidas.

· Atualizado em 17/02/2023
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Seja em pratos doces ou salgados, seja para matar a sede, o coco é uma das frutas mais versáteis e mais populares do Brasil, principalmente porque dele praticamente tudo pode ser aproveitado: a água, a polpa e até mesmo a casca, que pode ser utilizada para a produção de artesanato ou acessórios de moda ou ainda pode ser transformada em combustível. Ou seja: é um produto que atende os conceitos de sustentabilidade.

Quando se fala em coco, é impossível não trazer à mente a imagem da praia ou do tabuleiro da baiana, mas é importante entender que, no setor de alimentos e bebidas, as possibilidades de empreender utilizando a fruta tropical são muitas. Popularmente conhecido como coco-da-baía, o fruto tem o nome científico de Cocos nucifera.

A planta (o coqueiro) pertence à família Arecaceae. Mas, engana-se quem pensa que o fruto é brasileiríssimo: apesar de ter se adaptado muito bem ao nosso clima tropical, especialmente no Nordeste, que cultiva cerca de 80% de toda a produção nacional, o fruto tem origem asiática e foi trazido para o Brasil na época da colonização, na década de 1550. O continente asiático continua líder na produção e comercialização do coco, tanto natural quanto nos seus subprodutos. Não se pode negar, porém, que o fruto é uma das preferências nacionais, basta ver a versatilidade da fruta e seus muitos usos, das receitas culinárias ao combustível…

Versatilidade

Ocupando um grande espaço na culinária, o coco é usado em diversos tipos de receitas doces e salgadas e também de bebidas. Pode ser consumido de muitas formas, desde a água (a mais comum e conhecida) até a polpa, com a qual se pode produzir também o leite de coco. Pode ser transformado ainda em açúcar, farinha e óleo, o que amplia as possibilidades de aproveitar suas propriedades no dia a dia para empreender. É como diz o ditado: “do limão posso fazer uma limonada”, mas quem tem um coco pode fazer muito mais. 

1.Água de coco: de sabor adocicado e refrescante, é um excelente hidratante e repositor natural de eletrólitos. Pode ser consumida por pessoas de todas as idades. O empreendedor pode pensar na produção de sucos com diversos tipos de frutas, a própria água de coco in natura, produzir gelos para drinks ou mesmo produzir drinks com a água de coco. Benefícios para agregar valor: a água é rica em potássio e cálcio; funcional para o intestino; controla a pressão arterial; além disso, tem poucas calorias e é diurética; considerada também antioxidante e auxiliar no fortalecimento do sistema imunológico.

2.Polpa: a recomendação é para uso em sucos, energéticos, doces, iogurtes,  recheios, cremes, sorvetes e drinks. Por ser rica em fonte de fibras e em gordura saturada, além de fonte de vitaminas B1, B2, B6 e C e dos minerais potássio, cálcio, sódio, ferro e fósforo, a polpa é indicada para ser utilizada nos nichos de alimentação saudável e funcional. A polpa de coco verde é uma ótima opção de pré-treino. Mas, é recomendável ingerir com moderação. Benefícios para agregar valor: é benéfica para o intestino e fonte de energia.

3.Farinha: é produzida da polpa do coco seco e é muito nutritiva. Conforme a tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), cada 100 gramas de farinha de coco contém 33,3 gramas de fibras, uma excelente alternativa para reduzir o impacto glicêmico no sangue. Ao mesmo tempo, ela contém 13,3 gramas de gordura saturada, por isso o consumo diário não é aconselhado, mas não é nada que impede de ser utilizada em algumas receitas, como bolos, pães, biscoitos, petiscos, muffins. Benefícios para agregar valor: não contém glúten, o que pode beneficiar quem tem doença celíaca ou intolerância ao glúten, e ajuda no controle da glicemia.

4.Açúcar: é produzido a partir da extração da seiva do coqueiro, que depois é processada de forma mínima. E é exatamente por isso, e por não passar pelo refino e ser livre de conservantes, que ele mantém vários de seus nutrientes. Pode ser usado como adoçante natural e também servir como um ótimo substituto ao açúcar refinado em qualquer receita. Benefícios para agregar valor: tem índice glicêmico menor; contém as vitaminas B1, B2, B3 e B6 e oferece minerais como ferro, sódio, potássio, magnésio e zinco.

5.Casca: já pensou em quanta casca vai sobrar se você se dispuser a trabalhar com o coco? O bom é que ela não precisa e não deve ir para o lixo, pois a casca não é mais tratada como rejeito, muito pelo contrário, trata-se de resíduo que pode ser perfeitamente reciclado, reaproveitado e com grande possibilidade de tornar-se oportunidade de negócio.

Parcerias locais podem ser feitas e promover benefícios para agregar valor: entre as utilizações, podemos apontar, na agricultura: como adubo orgânico, organomineral, biofertilizantes, substratos e cobertura morta (mulching) e compostagem laminar em coqueiro ou outras plantas frutíferas; para reduzir a evaporação da água do solo, manter a temperatura do solo, reduzir ervas daninhas e os custos com capina; na indústria, a casca tem potencial como matéria-prima na lâmina de colchão, cadeiras para escritório, mantas para filtro, isolamento acústico, palmilhas, vasos e artesanatos, fibra para tecidos; o uso estende-se também para a recuperação de áreas degradadas, floriculturas, artesanato, construção civil e na geração de energia

Inovação gastronômica: conheça a flor de coco

A publicitária e doceira Adriana Lira, por meio de um trabalho de pesquisa, resgatou e registrou uma receita da doçaria brasileira, das doceiras de Goiás, e que pode ser uma excelente oportunidade para quem trabalha com doces e aposta na inovação, no visual e no bem-estar do seu cliente. Como esta é uma dica bônus, que tal conhecer a receita?

Ingredientes

2 unidades de coco seco (cerca de 350 g do fruto cortado em fitas)

500 ml de água de coco 

200 g de açúcar cristal

Preparo

1 Deixe o coco seco no forno a 160 graus por 10 minutos.

2 Parta ao meio (com uma faca grande ou facão, batendo firme), de forma a tirar a castanha.

3 Com um descascador de legumes, tire a casca da castanha, e com a ajuda de uma plaina, faça fitas.

4 Em seguida, coloque para cozinhar essas fitas na água de coco e o açúcar. Caso tenha pouca água, complete com água filtrada até cobrir todas as fitas. O ponto certo do cozimento é a transparência do coco. A calda deve ficar bem reduzida, grossa.

5 Tire as fitas do fogo aos poucos e comece a moldar a flor, começando pelo miolo. Continue colando fitas e dobrando-as para formar pétalas, até ter uma pequena flor.

Rende 12 flores 

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