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Organização | AGROECOLOGIA
Biofertilizantes: oportunidade de acelerar o agronegócio sustentável

Adoção de produtos ambientalmente corretos deixa o agronegócio menos refém de instabilidades políticas e econômicas internacionais. É tempo dos biofertilizantes

· 17/11/2022 · Atualizado em 06/12/2022
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A guerra da Ucrânia trouxe um problema para as lavouras brasileiras, já que a Rússia, o país que provocou o conflito, é um dos principais fornecedores de fertilizantes do Brasil. Entretanto, o imbróglio internacional também cria o cenário adequado para o fortalecimento de alternativas sustentáveis para o agronegócio, ao fomentar, indiretamente, uma onda de inovação na agricultura, de forma a contornar a falta de insumos internacionais.

Do mesmo modo que a dependência do gás russo criou para a Europa a necessidade de buscar alternativas de energia limpa, o risco de interrupção no fornecimento de fertilizantes gera uma vulnerabilidade para um dos maiores motores da economia brasileira. O Brasil é o quarto maior consumidor de adubo do mundo e o maior importador - somente a cultura da soja consome 40% dos insumos no país.

Os fertilizantes proporcionam para as plantas o equilíbrio de nutrientes, estimulando a produção das plantas. Também ajudam a armazenar o carbono no solo e, fortalecendo as culturas, ajudam a combater a erosão. Porém, a demanda por combustíveis fósseis para o processamento e transporte dos adubadores, além de reações no solo após a aplicação, são responsáveis por cerca de 2,5% das emissões de gases do efeito estufa.

O uso de fertilizantes tem garantido o suprimento de demandas de alimentos, de fibras, bionergias e outras matérias-primas da agropecuária, mas as mudanças no perfil de consumo, as demandas ambientais e a necessidade de mais eficiência produtiva geram um movimento em busca da sustentabilidade do setor, levando, assim, à valorização de biomassa criada como resíduo de processos agroindustriais, industriais e urbanos, e o reúso de efluentes na irrigação para fertilização.

Necessidade de mudanças

Dentro do Plano Nacional de Crescimento Verde, o uso da biomassa residual se fortalece como uma alternativa para o setor de fertilizantes. Além de reciclar nutrientes, elas permitem que o fornecimento passe a ser feito de diferentes regiões, em vez de ser concentrado em poucos locais.

Entretanto, este processo ainda será lento. A previsão é que a utilização de fertilizantes importados reduza de 85% para 60% na agroindústria brasileira, num período de 30 anos.

Agricultura ecológica

A ciência e a tecnologia estão a serviço da busca por esta produção ambientalmente sustentável. Um dos exemplos é a substituição da ureia por nitratos nas lavouras de milho e cana-de-açúcar. A Yara Brasil, líder mundial em nutrição de plantas, vem analisando os efeitos desta substituição, levando em conta os resultados na produtividade e a eficiência da adoção na emissão de gases do efeito estufa, desde a fabricação até a sua utilização, reduzindo em até 90% a volatilização da amônia.

Outra alternativa é a utilização do hidrogênio verde, obtido por meio da eletrólise da água, que reduz consideravelmente - até eliminando - sua emissão.

O Sebrae já salientou o hidrogênio como uma aposta na produção de energia e se preocupa com a sustentabilidade. É a preocupação com o crescimento de forma ambientalmente correta, aumentando produtividade e valorizando a produção brasileira.

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