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Mon Feb 13 20:14:20 BRT 2023
Empreendedorismo | EMPREENDEDOR
Bordado manual é fonte de renda e manutenção de saberes brasileiros

Várias marcas de roupas, especialmente do Nordeste, empregam o bordado manual em suas criações, como forma de valorizar a sustentabilidade e a produção local

· 02/02/2023 · Atualizado em 13/02/2023
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Dos 26 estados existentes no Brasil, em 15 deles existem grupos de artesãos catalogados e reconhecidos que trabalham com técnicas de bordado manual.

Nos demais, não há registro oficial de grupos de artesanato, mas dá para apostar que existem artesãos vivendo de seus bordados, mesmo que de maneira individual ou organizados em grupos menores.

O bordado, até 50 anos atrás, era ensinado nas escolas, principalmente aquelas dirigidas por freiras. Este tipo de artesanato foi inserido na cultura brasileira desde as primeiras levas de migrações europeias, ainda na época dos colonizadores. Estamos falando de séculos de tradição de uma técnica artesanal presente na cultura brasileira.

Um bordado é uma forma de criar à mão ou à máquina desenhos e figuras ornamentais em um tecido, utilizando para este fim diversos tipos de ferramentas como agulhas, fios de algodão, de seda, de lã, de linho, de metal, de maneira que os fios utilizados formem o desenho desejado.

No que se refere especificamente à atividade artesanal, a maior concentração de tipos de bordados se encontra na região Nordeste do Brasil. Redendê, boa noite, richelieu, labirinto, filé, ponto cruz, bordado livre, todos destinados, principalmente, ao setor da moda e da decoração.

Várias são as marcas, e algumas delas bem contemporâneas e fundadas recentemente, que empregam o bordado manual nas suas criações, como uma tendência que valoriza a sustentabilidade e a produção local.

Histórias contadas pelo bordado

Uma destas marcas com propósito de negócio conectado a uma produção contemporânea e de valorização da cultura brasileira é a Foz, fundada em 2020, que propõe uma tradução contemporânea de algumas das técnicas de bordado existentes em Alagoas. A marca inova por meio de um olhar investigativo e imersivo na tradição e na cultura local.

Outra marca bastante disruptiva e que emprega o bordado nas suas criações é a DePedro, de Natal. Sua rede de produção é constituída de costureiras, bordadeiras, rendeiras e crocheteiras do sertão e litoral potiguar, que aplicam saberes e habilidades ancestrais de suas comunidades em artigos de moda feitos à mão.

O resultado disso: produtos ricos em beleza, afeto e cuidado, feitos para durar.

A marca Patú, do Ceará, é outro exemplo de marca que emprega bordadeiras de Senador Pompeu, na produção de suas peças. Tocada por Marina e sua mãe, Diana Carla, a Patú tem produção sem pressa, manual, local e com afeto. Pense em peças de tecidos naturais como linho, algodão sustentável e bordados de corda.

Os acessórios se destacam por formas inusitadas criadas a partir do jacarandá. O propósito da Patú é dar visibilidade ao Sertão Central, resgatando a história de resistência do povo sertanejo e mostrando que a região é muito mais que um local de fome e luto.

Oportunidade para a economia local

A presença de marcas no cenário nacional que valorizam o trabalho artesanal e a percepção da entrada permanente de novos negócios com propostas de aplicação do trabalho manual, em especial do bordado nas suas criações, é um indício de oportunidades que sempre se renovam e são reinventadas neste universo do artesanato feito à mão.

O bordado é importante para a economia local, pois contribui para a geração de renda dos artesãos, manutenção de saberes e inibição de processos migratórios dos membros das comunidades em busca de emprego, graças aos hubs produtivos em torno deste fazer ancestral.

A criatividade não tem limites e o sucesso de qualquer empreendedor está no fato de criar algo específico que solucione um problema de maneira diferente.

A exclusividade e sofisticação, a diversidade de técnicas de bordados manuais existentes no Brasil e a oportunidade existente pela oferta de mão de obra especializada são pontos de partida caso você considere empreender no setor do artesanato.

Saiba mais

Para acessar a Biblioteca de Bordados e Rendas do Sebrae, clique aqui.

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