Tarefas administrativas como gestão de pessoas, controles de custos, estrutura física e gestão comercial merecem atenção.
À medida que um pequeno negócio cresce, naturalmente aumenta a complexidade de sua administração. O empresário, que antes fazia tudo praticamente sozinho, começa a sentir a necessidade de dividir tarefas, contratar mais pessoas e até mesmo ter outros sócios.
Nesse universo de atividades, uma tarefa requer especial atenção: a gestão financeira.
Gestão financeira é o conjunto das ações e procedimentos administrativos relacionados com o planejamento, execução, análise e controle das atividades financeiras do pequeno negócio. Em palavras simples: obter o melhor resultado - e o máximo de lucro - nas atividades da empresa.
Para iniciar uma boa gestão financeira, o primeiro passo é tomar uma decisão importante: separar o dinheiro do pequeno negócio do dinheiro das despesas particulares, como gastos familiares.
É muito comum que pequenos empreendedores misturem as contas da pessoa física com as da pessoa jurídicas. Como o caixa que realiza pagamentos é o mesmo que recebe o dinheiro proveniente das vendas, é preciso dedicar atenção especial para que não se torne um caixa único que atenda ao negócio e às despesas pessoais ou familiares.
As três frentes de ação da gestão:
- Gestão do caixa no dia a dia: administrar as entradas e saídas de recursos financeiros relativos a vendas, prestação de serviços, pagamentos de fornecedores, salários, tributos, despesas, entre outros;
- Gestão de investimentos: ocorre quando a empresa resolve expandir, modernizar, abrir novas unidades, comprar novas máquinas e equipamentos etc.;
- Gestão de crises: é um assunto pouco comentado, mas muito frequente. Envolve renegociação de prazos com clientes e fornecedores, dívidas em instituições financeiras, protestos, negativações, ações de execução, enfim, uma área que exige saber fazer escolhas difíceis em eventuais tempos difíceis.
A seguir, serão apresentados alguns pontos de atenção e dicas para uma boa gestão financeira de cada um dos itens acima:
Gestão financeira do caixa no dia a dia
Embora um pequeno negócio não seja uma miniatura de uma grande empresa, é importante que o empresário tenha um pouco de conhecimento de vários aspectos relativos à administração, tais como custos, formação de preços, recursos humanos e marketing.
Administrar dinheiro exige tempo, dedicação e conhecimento. Nem sempre o empresário de pequeno negócio se dedica a analisar qual é a melhor solução para os problemas financeiros, como a falta de recursos para manter as contas do empreendimento em dia.
É importante, ainda, saber a diferença entre regime de competência e regime de caixa. Cuidado para não confundir os termos e também os controles.
Quando falamos de receitas, despesas, custos, lucro ou prejuízo estamos utilizando termos contábeis, geralmente apurados pelo regime de competência.
Na contabilidade, via de regra, temos o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE ) baseado neste regime, ou seja, os lançamentos da empresa devem ser reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.
De forma simplificada, para se chegar ao resultado da empresa tem-se: Receitas (-) Custos (-) Despesas (-) Impostos = Resultado (Lucro ou Prejuízo).
Nem todo lançamento contábil corresponde a uma movimentação no caixa da empresa. Imagine a seguinte situação prática:
Um pequeno negócio vende uma mercadoria por R$ 120,00 na seguinte condição: 3 vezes de R$ 40,00 no cheque pré-datado (uma entrada mais 30 e 60 dias); emite a nota fiscal e faz a entrega.
Pronto! Do ponto de vista do regime de competência houve a venda e houve a receita de R$ 120,00. Porém, do ponto de vista do caixa, entraram somente R$ 40,00 até agora.
O restante deverá entrar somente após 30 e 60 dias. A mesma lógica serve para as compras a prazo, os impostos com recolhimentos trimestrais etc.
Diferentemente do regime de competência, no regime de caixa, as receitas e despesas são apropriadas no período de seu recebimento ou pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas. Por isso, é importante administrar as contas pelo regime de caixa, ou simplesmente, administrar o caixa no dia a dia.
Quando se fala em regime de caixa, o correto é utilizar os termos entradas e saídas de recursos (para caracterizar o fluxo financeiro) e sobras ou faltas de caixa (para o resultado do período analisado).
Gestão de investimentos
Para uma empresa crescer, expandir-se, modernizar-se, reestruturar-se, abrir filiais e aumentar a capacidade de produção são necessários investimentos.
Nessas horas, o empresário do pequeno negócio, pode se deparar com as seguintes dúvidas: devo ou não investir? Será que isso vai dar o retorno que eu espero? Quanto esse investimento vai custar? Como obter os recursos?
O primeiro passo é fazer um pequeno projeto de viabilidade do investimento.
Existem vários modelos de planos de negócio. Basta procurar o Sebrae mais próximo ou acessar informações aqui pelo próprio portal do Sebrae.
Aprenda a elaborar um plano de negócio.
Concluindo que o projeto é economicamente viável, surge a questão: como financiá-lo? Nessa hora, é preciso tomar muito cuidado para não cometer um dos erros mais clássicos na gestão financeira de uma empresa: investir com recursos próprios e depois ficar sem capital de giro.
Com o crescimento dos negócios, muitas vezes, o empresário usa as sobras de caixa para fazer novos investimentos. Isso por si só não é um erro. Afinal, se o dinheiro está sobrando, porque não reinvesti-lo na própria empresa?
Mas, com o aumento/expansão dos negócios, cresce também a necessidade de capital de giro. É esse capital de giro que o ajuda a manter as contas em dia, a ter poder de barganha junto aos fornecedores e a ter condições de oferecer algum diferencial na hora de facilitar o pagamento para um cliente.
O problema é usar os recursos próprios e depois a empresa ficar sem capital de giro. Mesmo que a empresa tenha acesso a linhas de crédito para capital de giro junto aos bancos ou cooperativas de crédito, isso tem um alto custo, pois as taxas de juros para capital de giro são mais caras do que aquelas destinadas às linhas de investimento.
No Brasil, existem diversas linhas de crédito para financiar os investimentos dos pequenos negócios como por exemplo o Cartão BNDES, o Finame, também do BNDES, e os Fundos Constitucionais. Pesquise sobre as condições de cada linha e procure uma instituição financeira operadora.
Garantias: podem ser reais (penhor, hipoteca, alienação) ou pessoais (aval e fiança). Para a obtenção dessas linhas de crédito com juros subsidiados, as exigências de garantias são maiores.
Caso o empresário, seu pequeno negócio ou seus sócios não possuam garantias suficientes, ele deverá conversar com seu gerente sobre a possibilidade de utilizar um fundo de aval ou o apoio de uma sociedade de garantia de crédito (SGC).
Conheça opções de garantia de crédito para pequenos negócios e saiba mais sobre esses sistemas de garantias complementares.
Mesmo o investimento sendo em imóvel, máquinas, equipamentos, reformas, há a possibilidade de ser incluído o capital de giro associado ao investimento (operação mista) com condições mais favoráveis.
Conversar com o seu gerente sobre isso é a melhor opção do empresário.
Gestão de crises
Infelizmente, muitas empresas fecham por não conseguir superar uma crise.
Não existe fórmula mágica para o enfrentamento de crises financeiras nos pequenos negócios, mas alguns conselhos são bem-vindos. Embora muitos deles sejam óbvios, na prática, sua aplicação requer disciplina, persistência, vontade de superação e muita, muita ação.
A primeira reflexão deve ser sobre a origem das dificuldades financeiras. É fácil achar que são as receitas que estão baixas, mas o problema pode estar nos custos variáveis diretos e indiretos, nas despesas operacionais e nos gastos extraordinários. O importante é identificar claramente o problema.
O empresário deve pagar primeiro as dívidas com juros mais caros. Assim, os gastos com juros vão diminuindo ao longo do tempo. Na prática, nem sempre dá para fazer isso. Então, ele deve:
- negociar prazos maiores com os fornecedores;
- se estiver utilizando linhas de crédito caras, procurar renegociá-las com juros e prazos mais adequados;
- conversar com o gerente sobre a possibilidade de obter uma linha de crédito com juros baixos para quitar as dívidas mais caras em outras instituições.
Porém, cuidado: pagar uma dívida mais cara e depois usar o mesmo limite para se endividar novamente vai aumentar seus problemas financeiros. Vale considerar oferecer uma boa garantia para obter juros mais baixos.
- reduzir custos e despesas, mas sem comprometer um padrão mínimo de operação condizente com o perfil da empresa.
Durante um momento de crise, é importantíssimo ter um controle bem apurado de todos os recursos que entram e saem da empresa. Fazer um fluxo de caixa diário ou semanal para identificar as prioridades financeiras e tomar as medidas necessárias com antecedência.
Se necessário, é só procurar a orientação de um especialista no Sebrae mais próximo.
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Novo Emissor de NF-e Sebrae
Atenção! Você sabe a diferença entre Nota Fiscal Eletrônica de venda de produtos/mercadorias (NF-e) e Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e)? Entenda a diferença entre as Notas Fiscais. Então, se você é prestador de serviço e precisa emitir a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) clique aqui ou entre em contato com a sua Prefeitura. O Sebrae disponibiliza o Emissor de Nota Fiscal Eletrônica (NFe) e o Emissor de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe) gratuitos para todo o país, totalmente acessível em nuvem. Vantagens Pode ser acessado em qualquer computador, celular ou tablet; Não precisa ser instalado, o acesso é feito via navegador web; Atualização automática; Armazenamento e backups gratuitos. Como acessar? Disponível no portal do Sebrae: Versão de Homologação: https://emissornfe-homologacao.sebrae.com.br Versão de Produção: https://emissornfe.sebrae.com.br Para ter acesso ao emissor o usuário deverá estar logado no portal do Sebrae por meio do autenticador de acesso AMEI. Se você ainda não possui cadastro clique aqui e cadastre-se. Como será feita a migração? O Sebrae/SP atualmente disponibiliza o emissor de NFe gratuito na versão 4.0.1 e a versão 3.0 do emissor de CTe, porém, ambos precisam ser instalados no computador. O sistema foi aprimorado e agora será oferecido na versão web, facilitando o acesso e utilização. Para quem ainda usa o sistema instalado, a migração para o sistema web continua ocorrendo até que as atualizações do sistema instalado sejam suspensas. Ao acessar o sistema instalado, você verá um pop-up para iniciar a migração de NFes ou CTes, basta clicar no botão "Veja como iniciar sua migração agora" para acessar esta página. Importante Para cadastrar a empresa no emissor, será necessário ter em mãos um certificado digital (A1 ou A3). Tem dúvidas de qual certificado escolher e onde adquirir? Clique aqui e saiba mais. O preenchimento da NFe e CTe deve ser apoiado pelo seu contador ou profissional da área de sua confiança. O Sebrae não fornece serviços contábeis. Acesse o manual e saiba como preparar o sistema para a correta utilização. Canais de Apoio Portal Nacional da NFe: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx Portal Nacional do CTe: http://www.cte.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx No emissor web o usuário poderá criar um chamado e acompanhar o andamento do mesmo. Central de Atendimento Sebrae: 0800 570 0800 ou através do nosso Atendimento Online, clicando aqui.
Dezembro, 2024
Empréstimo para MEI e Pequenas Empresas: compare taxas e bancos
Se você é um Microempreendedor Individual (MEI) ou possui uma pequena empresa, sabe que, muitas vezes, é necessário buscar recursos financeiros para alavancar o seu negócio. Mas como conseguir um empréstimo de forma eficiente? O primeiro passo é pesquisar, comparar taxas, juros e serviços ofertados pelos bancos e estudar as opções disponíveis para que você possa tomar uma decisão com mais clareza e segurança. Vamos te explicar isso tudo agora!
Dezembro, 2024
Planilha em Excel para auxiliar na construção do fluxo de caixa
O fluxo de caixa é o movimento de entrada e saída de recursos financeiros da empresa. Quando a entrada de recursos é maior do que a saída, o saldo é positivo, caracterizando uma situação superavitária. Por outro lado, quando a saída de recursos é maior do que a entrada,é deficitária. O fluxo de caixa tem uma característica temporal, pode ser diário, semanal, mensal ou anual, e traz componentes de projeção ou estimativa. É importante considerar os saldos de ciclos anteriores para compor as disponibilidades (ou indisponibilidades) nos ciclos posteriores. O fluxo de caixa é uma das mais importantes ferramentas de gestão financeira de uma empresa. Visa demonstrar e também projetar, em períodos futuros, o resultado de todas as entradas e as saídas de recursos financeiros em regime de caixa (e não contábil). Ele permite ao empresário lançar suas contas a pagar e seus direitos a receber, além de estimativas de receitas e despesas, apurando assim o saldo disponível ou mesmo indisponível, permitindo medidas antecipadas de gestão. É um poderoso instrumento gerencial na antecipação de problemas de liquidez e endividamento, sintomático de rentabilidade, lucratividade e eficácia empresarial. Quanto maior for a proximidade entre a projeção do fluxo de caixa e o efetivamente realizado, maior será o conhecimento do empresário sobre seu negócio. O fluxo de caixa deve ser utilizado como controle e, principalmente, instrumento na tomada de decisões. O empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com as informações, é possível elaborar a estrutura gerencial de resultados e a análise de sensibilidade, calcular a rentabilidade e a lucratividade, entre outros pontos. Manter as contas em dia é muito importante para a saúde do negócio e para poder planejar uma gestão empresarial eficiente. Use a planilha que o Sebrae preparou para ajudar a organizar as contas do seu negócio. Entenda como fazer o fluxo de caixa Baixe a planilha do fluxo de caixa
Dezembro, 2024
Conheça as linhas de crédito disponíveis para MEI
Você que trabalha de forma autônoma ou se enquadra nos demais requisitos da categoria MEI (Microempreendedor Individual) já passou por alguma situação em que precisava de dinheiro e não sabia a quem recorrer? Se pedir empréstimo estava fora de cogitação devido às burocracias, o Sebrae te ajuda a compreender as melhores linhas de crédito que você pode contratar. Profissionais individuais, que não são donos propriamente de uma empresa, mas possuem CNPJ, têm possibilidades bem satisfatórias de conseguir uma linha de crédito. Confira a seguir! Pré-requisitos Uma das premissas para a contratação de um empréstimo bancário é o comprovante de renda. Mesmo que você não trabalhe com o sistema de carteira assinada, não se preocupe, pois a comprovação pode ser realizada tranquilamente a partir do extrato da conta bancária. O restante da documentação exigida inclui CPF, RG, comprovante de residência e o número do CNPJ, que é fornecido pelo Portal do Microempreendedor. Pesquise, se informe, avalie Antes da contratação de um empréstimo, é importante estar em dia com a taxa de Declaração de Arrecadação Simplificada (DAS) e buscar conhecer qual proposta o banco tem a oferecer. Saber o prazo para a liberação do dinheiro, a taxa de juros, o número de parcelas para pagamento e os critérios de aprovação também é fundamental antes de fechar um acordo. Supondo que você tenha duas semanas para pagar uma conta e que o prazo de aprovação de cadastro seja em torno de um mês, será de fato vantajoso fechar com essa instituição bancária? Todos os pontos devem ser bem analisados para evitar surpresas desagradáveis no decorrer do período de quitação da dívida. Tenha um planejamento financeiro Pense na dívida a longo prazo e se organize financeiramente para não comprometer sua renda de forma significativa, com um controle de gastos preciso e um canal de renda estável durante o período de contratação do empréstimo. Assim você se organiza para que o seu benefício não se transforme em mais uma dívida cumulativa. Linha de crédito da Caixa Você sabia que a Caixa Econômica Federal oferece uma linha de crédito especial para microempreendedores individuais, sejam eles Pessoas Físicas ou MEI? É preciso comprovar, no mínimo, 12 meses de trabalho para poder dar seguimento à solicitação. O dinheiro pode ser utilizado na manutenção da sua empresa, pagamento de contas e fornecedores, aquisição de insumos ou áreas correlatas. Como contratar? A solicitação pode ser realizada por meio do aplicativo do Caixa Tem, disponível nas plataformas Android ou iOs, ou em uma das agências da Caixa. Quais valores são oferecidos? Se você é MEI, a linha de crédito disponível para a sua categoria é de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil. No caso de ser empreendedor Pessoa Física, a linha de crédito varia de R$ 300 a mil reais. A taxa de juros não é alta e o valor do empréstimo pode ser dividido em mais de 12 vezes. Programa do Governo Federal para MEI O Governo Federal possui o chamado Programa de Simplificação do Acesso a Produtos e Serviços Financeiros para os Pequenos Negócios (CRED+), que viabiliza algumas soluções estratégicas para a administração do seu negócio. Dentre as soluções ofertadas, estão disponíveis opções de crédito, cartões empresariais, seguros e investimentos. O primeiro passo para ter acesso a todas essas informações é criar uma conta no Gov.Br. Na sequência, por meio do Portal do Microempreendedor, você pode requerer acesso a produtos e serviços financeiros, depois de informar o que precisa para seu negócio. O CRED+ é gratuito e te conecta com os melhores bancos do país, sendo até mais de um por vez. O acesso é facilitado por meio do computador ou do seu aparelho celular. Tem alguma dúvida complementar sobre este tema? Leia o artigo completo do Sebrae sobre o acesso de MEI a serviços financeiros ou sobre crédito assistido. E não deixe de conferir o site do Sebrae, o maior parceiro do micro e pequeno empreendedor.
Dezembro, 2024
Planilha Excel de controle de Fluxo de Caixa e simulação de crédito
Fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira com a finalidade de apurar o saldo disponível em seu negócio para que haja sempre capital de giro na empresa, para aplicação, investimentos ou eventuais gastos. Com a utilização constante dessa ferramenta, você empresário poderá ter uma visão de curto, médio e até longo prazo da situação financeira da sua empresa. Para facilitar, disponibilizamos uma planilha detalhada para controle do fluxo de caixa. É importantíssimo que os dados sejam preenchidos com o maior nível de detalhe possível. Quanto mais dados, mais correta estará a planilha e, consequentemente, suas decisões. Atenção aos itens: Preciso reduzir minhas despesas urgentemente? e Indicativo de problema? Esses itens demonstram se você precisa tomar alguma atitude em relação às finanças da sua empresa a curto prazo. Precisar reduzir despesas urgentemente significa que suas despesas estão maiores que sua receita, mesmo quando o caixa ainda esteja positivo. Quanto o indicativo de problema estiver indicando SIM em algum mês específico, significa que seu caixa é negativo e você precisa de recursos na sua empresa. A primeira ação SEMPRE deve ser a de redução das despesas, elas precisam ser avaliadas com frequência, principalmente em momentos de crise onde o aumento de receitas é ainda mais difícil. Negocie com fornecedores, corte custos em despesas possíveis como água, energia, telecomunicações, etc. Verifique a possibilidade de pagar uma dívida que possui altas taxas de juros, substituindo por uma com taxa de juros menores, se for o caso. Todos os itens em cinza não podem ser alterados e em branco ou vermelho precisam ser preenchidos por você. Atenção ao item de Saldo anterior, ao final da planilha Fluxo de caixa, logo no primeiro mês. Esse é o valor que existe no caixa da sua empresa antes de você começar a controlar o fluxo de caixa, ou o valor que representa o fechamento do ano ou período anterior. Atenção: todos os valores da linha “Necessidade de capital de giro” são estimativas. Essa é a forma mais simples de calcular necessidade de capital de giro. O Sebrae informa que há várias outras para empresas que possuem balanços controlados com mais detalhe e por contadores. Qualquer decisão deve ser validada com o contador. Nessa planilha você também vai encontrar nosso simulador de parcela de empréstimo, com ela você saberá quanto vai custar a prestação do crédito a partir de alguns dados: Valor do empréstimo Taxa de juros Carência Prazo A partir desses dados, a planilha calculará quanto vai custar cada parcela do empréstimo e, com isso, você poderá projetar o cenário de despesas da sua empresa (na planilha de fluxo de caixa) e saber se esses custos podem ser absorvidos no curto, médio e longo prazo.Baixe a planilha:
Novembro, 2024
O que é a margem de contribuição e como utilizá-la na Black Friday?
Não podemos negar que a Black Friday é uma das datas mais atrativas para o comércio brasileiro. Além da chance de firmar o seu negócio no mercado, o empreendedor que sabe vender na Black Friday pode aumentar vendas e conquistar novos clientes que buscam por condições de preços e descontos melhores. Porém, para saber se o seu negócio pode oferecer condições especiais de preço, é preciso saber qual é a margem de contribuição unitária dos seus produtos. Mas, o que é margem de contribuição? Como o nome sugere, é a margem de valor que a venda de um produto ou serviço terá para contribuir na quitação de algum compromisso. Em outras palavras, a margem de contribuição indica o quanto sobrou da venda de uma mercadoria, se essa sobra pode contribuir para que o empreendedor pague os gastos operacionais (aluguel, energia elétrica, salários e outros) do negócio para, então, gerar lucro. Mas, quanto é possível lucrar em cada produto na Black Friday? Para responder, é preciso calcular a margem de contribuição unitária. Saber qual é a margem de contribuição que as vendas proporcionam é fundamental para o planejamento de qualquer negócio. Importante lembrar: um valor positivo para a margem de contribuição não representa necessariamente lucro. Seu objetivo é garantir o valor para pagamento dos custos fixos do negócio e ainda sobrar certa quantia como lucro. Para concluir, faça os cálculos da margem de contribuição das mercadorias que a sua empresa irá oferecer na Black Friday e tenha a segurança de poder oferecer bons preços e aumentar as vendas. Caso precise de mais informações sobre o assunto, não deixe de buscar auxílio no Sebrae mais próximo ou entrar em contato com a nossa central de relacionamento: 0800 570 0800. Continue lendo: Quais são os controles empresariais que a sua empresa precisa ter? Já ouviu falar dos custos invisíveis na formação do preço de venda?
Novembro, 2024
Seu negócio está preparado para os pagamentos na Black Friday?
A maré mundial de descontos em produtos e serviços motivados pela Black Friday está chegando de novo. Em um momento no qual os consumidores estarão voltados para a compra dos produtos que desejam, facilitar as vendas com os meios de pagamentos digitais é um diferencial super bem-vindo. Importante lembrar: facilitar as formas de pagamento não significa apenas vender parcelado. É preciso estar atualizado com o mercado e passar a oferecer todos os meios de pagamentos possíveis, inclusive PIX e QR code. Aproveite essas dicas e escolha a melhor opção para o seu negócio ganhar dinheiro com a Black Friday. Caso precise de mais informações sobre o assunto, não deixe de buscar auxílio no Sebrae mais próximo ou entrar em contato com a nossa central de relacionamento: 0800 570 0800. Saiba mais: Curso: Como controlar o fluxo de caixa WhatsApp: Controle da movimentação financeira
Outubro, 2024
O que é Planejamento Financeiro e como fazer a sua planilha de gastos
Você já ouviu falar sobre planejamento financeiro? Se você é um microempreendedor ou pequeno empresário, esse é um termo que deve estar sempre em mente. O planejamento financeiro é uma ferramenta essencial para o sucesso dos negócios, pois permite projetar receitas, despesas e avaliar a saúde financeira da sua empresa. Neste artigo, vamos explorar o que é o planejamento financeiro, suas vantagens e como fazer a sua própria planilha de gastos usando um modelo simples e gratuito disponibilizado pelo Sebrae. O que é Planejamento Financeiro? O planejamento financeiro é o ato de organizar e controlar as finanças de uma empresa. É uma maneira de projetar as entradas e saídas de dinheiro a curto prazo, com base no fluxo de caixa. Mas, mais do que apenas lidar com números, o planejamento financeiro consiste em pensar na saúde financeira do negócio, sua viabilidade e sua perenidade. Ele fornece um mapa para orientação, coordenação e controle dos passos que a empresa tomará para atingir seus objetivos. É um hábito que deve ser incorporado à sua rotina diária, onde todas as decisões e ações são cuidadosamente avaliadas e registradas, para que você sempre esteja no controle, evitando surpresas desagradáveis no caminho. Por que você deve fazer o Planejamento Financeiro da sua empresa Realizar um planejamento financeiro traz diversas vantagens para micro e pequenas empresas. Entre elas, destacam-se: Organização: Um planejamento financeiro bem estruturado ajuda a manter as finanças em ordem, evitando surpresas desagradáveis. Economia de recursos: Permite identificar e eliminar gastos desnecessários, otimizando o uso dos recursos financeiros disponíveis. Previsão de necessidades de capital: Ajuda a determinar o quanto será necessário investir, gastar e lucrar para alcançar o sucesso empresarial. Tomada de decisões: Facilita a tomada de decisões financeiras, baseadas em dados concretos e projeções realistas. Controle de fluxo de caixa: Mantém o controle do dinheiro que entra e sai da empresa, evitando problemas de liquidez.
Outubro, 2024
Gestão de estoque na Black Friday: dicas para aumentar suas vendas
A Black Friday está próxima e com ela a oportunidade de alavancar as vendas da sua empresa. O festival de ofertas atrai os consumidores para comprarem as mercadorias desejadas com um custo menor. Para vender bastante nessa data, é importante que o seu estoque esteja previamente organizado e preparado para atender à demanda. Você sabia que um estoque mal administrado pode ser um dos fatores para a falência de uma empresa? Por isso, como um bom empreendedor, você precisa estar atento à gestão do seu estoque. Gerenciar um estoque é saber a quantidade ideal que se deve ter de cada item comercializado em seu negócio. É controlar com rigor toda a movimentação de produtos e matérias-primas. Importância da gestão de estoque O estoque representa custo e lucro. Por exemplo, se você tiver muitos itens para vender e poucos registros de saídas, significa que o seu investimento foi maior que o seu retorno, ou seja, prejuízo financeiro. Agora, se há um bom giro de estoque no seu depósito, e com uma administração eficiente, isso fará com que o dinheiro circule e gere lucros para a empresa. Fazer o controle do estoque com o registro de dados, movimentação e fluxo de vendas auxilia o empreendedor a fazer uma reposição inteligente. Afinal de contas, não faz sentido adquirir um produto que não tem saída, isso impacta diretamente no setor financeiro da empresa, pois gera mais economia e maior índice de lucratividade. Passo a passo para um estoque de sucesso Agora que você já sabe o quanto o estoque é uma peça fundamental no bom funcionamento da sua empresa, nós do Sebrae selecionamos um passo a passo simples que certamente vai te ajudar a ter um estoque rentável em todas as épocas do ano. Confira: Faça uma lista com todos os produtos armazenados no seu estoque: ajuda a identificar, classificar e determinar o valor de cada produto. Conheça os prazos de entrega e os volumes de vendas da sua empresa: esse conhecimento é importante para não ter o estoque demasiadamente vazio ou cheio, de modo a atender bem à sua demanda. Tenha o estoque necessário para períodos determinados. Tenha um planejamento para as datas comemorativas: essas datas podem representar aumento de vendas e procuras específicas. Quando você está bem preparado, a chance de aumentar o faturamento é bem maior. Tenha um histórico de vendas: ele será um excelente indicador do seu potencial de vendas e da média de produtos ou serviços oferecidos ao público mensalmente, por exemplo. Associado a esse tópico, há muita dedicação, planejamento e estudo de mercado. Invista na sua equipe: capacite os profissionais que irão atuar na linha de frente do seu estoque, é importante ter pessoas de confiança no exercício da função. Ao considerar o segundo tópico sobre ter um planejamento específico para as datas comemorativas do ano, o Sebrae preparou dicas especiais para você aproveitar a Black Friday e vender mais que o habitual! Gostou das dicas? Então, aproveite para colocá-las em prática! O Sebrae também oferece os cursos de Gestão Financeira e Como Manter Seu Estoque em Dia gratuitamente para otimizar seus resultados. Boas vendas!
Outubro, 2024
Como a gestão financeira pode ajudar o MEI
Como MEI, o empreendedor se torna um profissional autônomo e, como profissional autônomo passa a trabalhar por conta própria como pequeno empresário. De acordo com o Ministério da Economia, quase 70% das empresas ativas no Brasil são MEI, o que contribui diretamente na formalização daqueles que exerciam atividade informal. Formalizando-se como microempreendedor individual, o empreendedor passa a ter direitos como o auxílio-maternidade, direito ao afastamento remunerado por problemas de saúde, aposentadoria, enquadramento no Simples Nacional, entre outros. Formalizar-se como microempreendedor individual significa possuir, também, obrigações que devem estar em dia perante a legislação federal. São elas: o relatório mensal das receitas (necessário para especificar as receitas brutas obtidas no mês anterior), o pagamento das contribuições mensais (ISS, ICMS e INSS), o alvará de funcionamento permanente (com o alvará de funcionamento provisório o MEI só pode emitir notas fiscais) e o pagamento do Documento de Arrecadação Simplificada atualizado (DAS). De acordo com pesquisas realizadas pelo Sebrae, e estudando mais sobre o tema, três em cada dez MEIs fecham as portas em até cinco anos de atividade no Brasil. O fechamento dessas empresas pode acontecer por diversos motivos, os principais deles girando em torno da pandemia do novo coronavírus, em torno da falta de capital de giro necessário e da falta de preparo do próprio empreendedor para gerir um negócio. Ainda estudando a pesquisa feita pelo Sebrae, 77% dos microempreendedores nunca fizeram qualquer treinamento em finanças para gerir um negócio. Ou seja, a falta de conhecimento e a desorganização das finanças são motivos que levam as empresas a não resistirem no mercado. Por se tratarem de pequenas empresas e poucas delas terem outro funcionário para auxiliar, a estrutura do negócio tende a ser pequena. Falta preparo para o empreendedor, pois, quanto maior a empresa, maior o preparo, a gestão dos seus recursos e maior a taxa de sobrevivência. Citando como exemplo um empreendedor de uma banca de jornal, ele possui conhecimento suficiente para vender aquele jornal, mas não possui conhecimento para fazer a gestão financeira do negócio. Ou seja, compreende-se que os microempreendedores individuais estão focados na atividade do seu negócio, mas não estão focando em adquirir conhecimentos para a gestão do seu empreendimento. Citando outro exemplo, o empreendedor pode fazer o melhor cachorro-quente da cidade e estar totalmente focado em entregar qualidade para o cliente, porém, esse mesmo empreendedor não sabe precificar o seu produto corretamente e, por isso, não enxerga seus lucros no fim do mês. Conclui-se, então, que a gestão financeira ajudaria o microempreendedor individual como uma forma de conhecer os seus gastos, facilitando o seu equilíbrio financeiro e facilitando até o acesso ao microcrédito, evitando assim a descontinuidade, as dívidas e a posterior a falência do negócio. O planejamento financeiro auxiliaria o MEI a tomar decisões mais assertivas no dia a dia, decisões como escolha de fornecedores, escolha de créditos bancários, entre outras situações pertinentes. Como, então, fazer a gestão financeira do MEI? Será necessário conhecer suas despesas, fazer o seu fluxo de caixa, manter o capital de giro e estar preparado financeiramente para os tempos difíceis. Outras dicas que podem ser de grande valor são: não misturar finanças pessoais com as finanças empresariais, criar planilhas para a organização e utilizar softwares específicos para o controle financeiro completo e a maximização de seus resultados. Diante dos dados apresentados, pode-se concluir que a organização no dia a dia, o conhecimento básico sobre seu negócio e o uso das ferramentas de finanças são de extrema importância para a estabilidade de uma empresa. Organizando-se para colocar em prática os conhecimentos mencionados, se tornará possível ter um controle financeiro maior e, consequentemente, melhores resultados como MEI.
Outubro, 2024
O que é o fluxo de caixa e como aplicá-lo no seu negócio
Nas operações do dia a dia de uma empresa, a organização financeira é fundamental. Para isso, o empresário conta com um instrumento básico de planejamento e controle financeiro, denominado fluxo de caixa. O objetivo dessa ferramenta é apurar o saldo disponível no momento e projetar o futuro, para que exista sempre capital de giro acessível tanto para o custeio da operação da empresa (folha de pagamento, impostos, fornecedores, entre outros) quanto para o investimentos em melhorias (reforma da fachada, por exemplo). Na ferramenta de fluxo de caixa, devem ser registrados: Todos os recebimentos Vendas à vista em dinheiro, cheque, cartões; vendas a prazo, recebimento de duplicatas, entre outros. Todos os pagamentos Compras à vista e a prazo, pagamentos de duplicatas, pagamento de despesas e outros pagamentos. Previstos Recebimentos e pagamentos previstos para o futuro, num período de pelo menos três meses. Benefícios do fluxo de caixa Ao elaborar o fluxo de caixa, o empresário terá uma visão financeira do presente e do futuro da empresa. Dessa forma, o empreendedor pode antecipar algumas decisões importantes, como despesas, sem comprometer o lucro; planejar investimentos; organizar promoções para desencalhe de estoque; avaliar a necessidade de solicitar empréstimos ou negociar prazos com fornecedores e outras medidas; evitando ou minimizando, assim, que ocorram dificuldades financeiras futuras. A estrutura do fluxo de caixa depende da natureza da empresa e das necessidades do empresário. O resultado do fluxo de caixa é o saldo disponível (em dinheiro existente no caixa ou depositado em conta corrente nos bancos etc.), ou seja, a diferença entre o valor total recebido e os pagamentos realizados no mesmo período. O saldo final do fechamento de caixa deve corresponder ao valor dos recursos disponíveis no caixa da empresa ou depositados em contas bancárias. Após conhecer exatamente qual é o fluxo de caixa da empresa, será possível tomar decisões embasadas na realidade:
Julho, 2024
Veja os principais pontos que bancos analisam para aprovar crédito
Recorrer a uma linha de crédito é uma das possíveis soluções para o pequeno empreendedor enfrentar os impactos financeiros causados pela pandemia da Covid-19. No entanto, desde o começo da crise, 60% dos donos de pequenos negócios tiveram o pedido de crédito negado nos bancos. A maior parte dessas negativas é por falta de garantias. Ter um histórico positivo e um bom relacionamento nas instituições financeiras são alguns dos fatores que facilitam a aprovação de empréstimos e financiamentos. Para auxiliar o empreendedor que pretende solicitar crédito bancário, listamos alguns dos principais critérios analisados pelas instituições financeiras. Veja abaixo: Capacidade de pagamento Os bancos verificam os fluxos e as projeções de caixa, para analisar se a empresa tem capacidade de honrar os compromissos assumidos. Apresente demonstrações financeiras detalhadas, pois registros contábeis de faturamento incompleto prejudicam a análise de capacidade de pagamento. Capital As instituições financeiras analisam os índices de liquidez, lucratividade e rentabilidade da empresa e verificam se elas têm reservas suficientes para arcar com o pagamento do crédito. Por isso, demonstrativos contábeis que não refletem com fidelidade a estrutura de capital do empreendimento diminuem a chance de aprovação. Caráter Nesse ponto é analisado o histórico do cliente como tomador de crédito: o proponente foi pontual no pagamento de suas dívidas no passado? O Sistema de Informações do Banco Central é consultado sobre ocorrências registradas em órgãos de proteção ao crédito (Serasa, SPC, Cadin) e cartórios contra empresa, sócios e avalistas. Garantias O banco analisa as garantias oferecidas na hora do empréstimo. Assim, quanto maior for a quantidade e a qualidade das garantias disponibilizadas, o risco de a instituição recobrar os recursos emprestados aumenta, caso o solicitante não honre suas obrigações. As garantias podem ser pessoais e/ou reais. Verifique as condições no banco onde solicitar crédito. O Sebrae tem um fundo de aval para complementar garantias nas operações de crédito contratadas pelos pequenos negócios. Em parceria com a Caixa, o Fampe está facilitando o acesso dos donos de pequenos negócios ao financiamento de capital de giro. Saiba mais do acordo e veja como se beneficiar. Coletivo Empresas que atuam junto com outras do mesmo setor, mas em etapas diferentes da cadeia de produção, podem se tornar fornecedoras nesse meio, e por isso têm um menor diferencial de risco. Nesses casos, as instituições financeiras têm alterado seus parâmetros de avaliação, reduzindo as exigências, simplificando processo e, consequentemente, os custos diretos e indiretos de acesso a crédito. Veja também Sebrae e Caixa ampliam o acesso de pequenos negócios a crédito Como aderir ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda 6 Soluções de finanças para ajudar a sua empresa a sair da crise