Focar é mais do que se concentrar: é uma abordagem de trabalho que pode diminuir as distrações, ter controle do tempo e se proteger do esgotamento psicológico
O foco é um estado mental em que prestamos atenção a uma única tarefa e ignoramos distrações externas. No ambiente de trabalho acelerado de hoje, isso significa que o verdadeiro foco é muitas vezes um ato de priorização, pois para se concentrar em uma coisa, é preciso ignorar muitas outras. Nas palavras de Steve Jobs, cofundador da Apple, “ter foco é saber dizer ‘não’”.
O foco é essencial para que consigamos lidar com tarefas difíceis, pensar criativamente e trabalhar com mais eficiência. Ele pode nos ajudar a trabalhar melhor e mais rapidamente, evitar o esgotamento psicológico e terminar cada dia com uma sensação de que realizamos algo.
Mas, algumas armadilhas podem nos levar a perder o foco:
1. Tentar trabalhar em tarefas simultâneas
Embora muitas pessoas achem que devem trabalhar em tarefas simultâneas durante o dia. Mas, essa versatilidade multitarefa que pode parecer produtiva, é na verdade ao contrário: o nosso cérebro não é feito para trabalhar em tarefas simultâneas, então ao tentar fazer duas coisas ao mesmo tempo — como escrever e-mails durante uma reunião — você está, na verdade, alternando entre essas tarefas muito rapidamente. E como essa alternância cobra um alto preço mentalmente, acabamos realizando menos e cometendo mais erros ao tentar trabalhar dessa forma.
Sugestão: programe momentos de foco
Em vez de trocar de tarefas ao longo do dia, programe um momento dedicado para focar em um projeto específico. Dois métodos comuns para isso são o timebox e os blocos temporais. O timebox é uma estratégia de gestão do tempo em que se estima o tempo necessário para realizar uma tarefa e se reserva esse tempo para concluí-la. Durante uma “faixa de tempo”, todas as outras tarefas são ignoradas até que a faixa seja finalizada. O conceito de blocos temporais é parecido, mas em vez de criar faixas de tempo para uma única tarefa, tarefas semelhantes são agrupadas e concluídas em um único bloco temporal.
Existem outros métodos, o importante é programar momentos de foco. Algumas dicas que podem ajudar:
- Reserve horários no seu calendário. Defina um status (como “não perturbe”) em qualquer aplicativo de mensagens que utilizar, para que os seus colegas saibam que você está em um momento de foco.
- Tente eliminar as distrações. Desligue as notificações dos e-mails e aplicativos de mensagens e feche quaisquer aplicativos ou janelas que não vá utilizar para a tarefa em questão. Coloque o celular na gaveta ou fora da sua visão, para que não sinta a tentação de atender chamadas telefônicas ou responder mensagens.
Incentivar a equipe a trabalhar com momentos de foco pode aumentar a produtividade significativamente.
2. Monitoramento da caixa de entrada
Apesar de os e-mails e aplicativos de mensagens serem essenciais para o trabalho, tais recursos têm sido mal-empregados, causando desordem na empresa e levando as pessoas à beira do esgotamento. Em vez de aproximar as equipes, criam isolamentos ao manter as informações espalhadas nos diversos grupos e aplicativos.
Além disso, esses recursos destinam-se à comunicação e não à gestão de projetos em larga escala (ou até mesmo em pequena escala). Gerir projetos por meio de e-mails ou mensagens resulta em notificações intermináveis e informações espalhadas, o que dificulta a concentração das equipes no trabalho.
Sugestão: responder a e-mails e mensagens em “lotes”
De acordo com um estudo de 2016 do MIT, as pessoas que conferem os seus e-mails em momentos específicos relatam maior produtividade em comparação às que abrem as notificações para responder. Responder em lotes envolve verificar o e-mail e as mensagens apenas em momentos dedicados ao longo do dia, para evitar interrupções custosas enquanto se realiza tarefas importantes da lista de afazeres.
Veja como fazer isso:
- Reserve algum tempo para trabalhar em mensagens e e-mails. A frequência depende da natureza do seu trabalho. Veja a faixa horária que melhor se adequa à sua realidade.
- Desligue as notificações. Quaisquer que sejam os seus aplicativos de comunicação, desligue as notificações ou ligue o modo “não perturbe” para não se distrair com ícones e banners aparecendo na sua tela ao tentar manter o foco.
- Avise à sua equipe quando estiver disponível. Compartilhe as suas preferências de comunicação com a equipe e quando normalmente está disponível para responder a mensagens.
3. Reuniões virtuais demoradas
De acordo com a Dra. Sahar Yousef, neurocientista cognitiva, nós usamos muito mais capacidade cerebral para prestar atenção durante uma chamada de vídeo do que em uma reunião face a face. Aliás, um estudo de 2020 da Microsoft revelou que a fadiga causada pelo vídeo começa a acontecer aos 30 minutos das reuniões virtuais, ficando muito mais difícil se concentrar após esse período. Por outro lado, normalmente conseguimos manter o foco por 45 a 60 minutos ao conversar face a face.
Sugestão: planeje reuniões virtuais intencionalmente
Encurtar as suas reuniões (30 minutos ou menos) e torná-las mais eficientes é a melhor maneira de reduzir a fadiga causada pelo vídeo. Veja algumas dicas para planejar ótimas reuniões:
- Pense se precisa mesmo de uma reunião. Às vezes, um relatório de status ou uma atualização assíncrona pode funcionar tão bem (ou até melhor) do que uma chamada.
- Compartilhe uma programação e qualquer material que os participantes precisem ler antecipadamente.
- Considere as preferências da equipe. Pergunte aos membros da equipe quando preferem se reunir e quando normalmente entram em modo de foco total.
- Termine as reuniões alguns minutos mais cedo. Participar de uma reunião atrás da outra pode esgotar rapidamente as reservas mentais das pessoas.
- Desligue a visualização da própria câmera durante as chamadas de vídeo ou cubra a imagem do seu rosto com uma nota adesiva. Ver o próprio rosto durante uma chamada de vídeo ativa a parte do seu cérebro responsável pelo reconhecimento facial, e se torna um elemento adicional para esgotar o seu cérebro.
4. Falta de clareza
Quando há clareza no trabalho, fica fácil saber as metas que você está buscando, as responsabilidades do seu cargo e como priorizar as suas tarefas. Mas sem essa clareza, é difícil priorizar as tarefas e determinar o que está dentro (ou fora) do escopo. Como resultado, você pode acabar dividindo o seu foco entre muitos projetos, se perdendo em pequenas tarefas como conversas ou e-mails e sentindo que não realizou o suficiente.
Sugestão: criar (e comunicar) metas claras
Metas claras são como uma bússola. Elas ajudam a decidir em que é importante se concentrar e o que pode receber menos prioridade.
Veja como desenvolver clareza por meio das metas:
- Crie e compartilhe metas SMART com a sua equipe. Metas SMART são específicas, mensuráveis, alcançáveis, realistas e com tempo determinado.
- Monitore o progresso em direção às suas metas. As metas são um poderoso motivador, pois asseguram que o seu trabalho no dia a dia tenha um propósito claro. Mas para que elas sejam eficazes, precisam estar conectadas ao seu trabalho, e, por isso, é necessário se planejar para conferir regularmente e atualizar o progresso.
- Defina as tarefas mais importantes. Todos os dias, escreva de 1 a 3 coisas que você quer fazer. Com isso, é possível se concentrar e terminar o expediente quando as tarefas forem concluídas — o que é a chave para evitar o esgotamento psicológico e manter o foco no longo prazo.
Ter um desempenho abaixo do que desejamos pode ser frustrante e ao mesmo tempo fonte de ansiedade. Praticar os hábitos e dicas que compartilhamos nesse conteúdo vai ajudar você a melhorar sua atenção e a se manter focado no trabalho.
Saiba mais
Alguns materiais que poderão inspirar nessa jornada:
- Curso Aprenda a planejar as estratégias do seu negócio
- Curso Como administrar um pequeno negócio
- Curso Como Planejar o seu Negócio
Se desejar conversar com um consultor, procure o Sebrae do seu estado.
Fonte: https://sebraepr.com.br/comunidade/artigo/produtividade-e-foco-como-manter
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Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!
Sat Jul 27 00:01:37 BRT 2024
Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. Para isso, o microempreendedor precisa ter conta em nome do MEI ou mesmo de sua pessoa física (conta de terceiros não é aceita) em um dos bancos conveniados: 001 - Banco do Brasil S/A003 - Banco da Amazônia S/A004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A021 - Banco Banestes S/A033 - Banco Santander (Brasil) S/A041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A047 - Banco do Estado de Sergipe S/A070 - Banco de Brasília S/A104 - Caixa Econômica Federal237 - Banco Bradesco S/A341 - Itaú Unibanco S/A389 - Banco Mercantil do Brasil S/A748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A Como esta lista é dinâmica e a qualquer momento pode ocorrer a inclusão de novos bancos, ou até a exclusão de algum, sugerimos a consulta quando tiver o interesse. Essa opção é formalizada no Portal do Simples Nacional, sendo necessário que o MEI tenha cadastrado o seu código de acesso. Outra opção é efetuar o pagamento on-line das guias DAS-MEI. Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
Sat Jul 27 00:01:15 BRT 2024
Domicílio Judicial Eletrônico: o que é e como fazer o seu cadastro
Você sabia que todas as empresas privadas, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico para receber citações e intimações judiciais? A exigência de fazer o cadastramento está no art. 246, caput e § 1°, do CPC/2015. Se você já tem um endereço eletrônico cadastrado na Redesim, não se preocupe: o CNJ usará esse endereço para enviar as comunicações. Prazo para cadastramento voluntário Fique atento! O prazo para o cadastramento voluntário termina em 30 de setembro de 2024. Depois dessa data, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará o cadastramento de forma automática, utilizando os dados da Receita Federal. Como se cadastrar no sistema 1. Acesso ao Sistema: Visite o portal do CNJ e procure pela seção de Domicílio Judicial Eletrônico. 2. Você pode acessar pelo sistema ou através do portal gov.br. 3. Aceite o termo de adesão e confira o e-mail por meio do qual irá receber as comunicações. 4. Cadastro: Preencha o formulário de cadastro com os dados da sua empresa, seguindo as instruções. 5. Confirmação: Verifique os dados e confirme o cadastro. 6. Utilização: Acesse o sistema regularmente para acompanhar e responder a citações e intimações recebidas. O que acontece se eu não usar o sistema? Não atualizar seu cadastro ou não usar a ferramenta pode trazer problemas. Você pode perder prazos processuais e até sofrer penalidades. Empresas que não confirmarem o recebimento de citações no prazo legal, sem justificativa, podem receber multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça (conforme § 1º-C do Art. 246 do CPC). Não deixe para a última hora! Faça seu cadastramento no Domicílio Judicial Eletrônico e evite problemas e multas!