Planejamento, dedicação e conhecimento são fundamentais para quem quer empreender. Saiba quais os passos iniciais para o sucesso de sua empresa.
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Ter iniciativa, não esperar que as chances apareçam e criar oportunidades são atitudes de quem deseja empreender começando bem. Isso porque se lançar no mercado competitivo é um desafio que exige atitudes empreendedoras e muito trabalho.
Autoconfiança para superar as dificuldades, dedicação e comprometimento são algumas das características que podem ajudar o empresário a lidar com riscos e atentar para as possibilidades de negócios.
Passo a passo
Para aproveitar bem as oportunidades do mercado, é preciso conhecê-lo. Junto a isso, para que o empreendimento seja bem-sucedido, é fundamental organizar as ideias e definir, no papel, as etapas para que a sua empresa vire realidade.
O plano de negócio é um documento descritivo que explica todos os aspectos do negócio de forma clara e objetiva. Nele, é possível esquematizar qual a ideia do negócio, listar informações sobre a expectativa de vendas, traçar estratégias de marketing e projetar a viabilidade econômica, as projeções de custos e os lucros do negócio.
Desse modo, ele descreve, por escrito, os objetivos e os caminhos que devem ser seguidos para alcançá-los, diminuindo riscos e incertezas.
Veja algumas perguntas que podem ser feitas inicialmente:
- O que desperta o interesse dos consumidores nos produtos ou serviços?
- Para quem minha empresa pretende vender?
- Do que preciso para oferecer esse produto ao meu cliente?
- Quem são os meus concorrentes?
- Onde estão os meus fornecedores?
Definição da ideia
Além de querer empreender, é preciso saber exatamente que tipo de negócio você pretende montar. É essencial que a atividade empresarial desenvolvida combine suas características pessoais e habilidades.
Viabilidade do negócio
Busque no mercado informações que identifiquem a viabilidade do negócio: qual a área de atuação, onde ele será localizado, para quem vai vender e quantos funcionários serão necessários. Essas são questões que vão nortear seu caminho.
Ademais, conheça bem o ramo onde você quer investir: leia sobre a atividade, vá a feiras, eventos ou exposições do setor, analise os concorrentes e busque a opinião de especialistas.
Modelo de negócio
Ao identificar que é possível executar sua ideia de empresa, é hora de operacionalizá-la. Nessa etapa, você tem a oportunidade de visualizar a empresa de modo amplo: o que é o seu negócio, do que o seu cliente precisa e o que você vai oferecer.
Investimento
Será que você possui dinheiro suficiente para abrir o seu próprio negócio? Você vai precisar de financiamento ou de um sócio? Para descobrir isso, liste os custos envolvidos, incluindo, por exemplo, instalações físicas, compra ou aluguel de equipamentos, insumos para a produção e recursos humanos.
Formalização
Para a empresa existir legalmente, você precisa registrá-la na Junta Comercial dentro de um modelo jurídico, indicando se vai ter sócios ou não. Depois, deve cadastrá-la na Receita Federal, para receber o número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).
Em seguida, é necessário emitir o alvará de funcionamento na prefeitura da sua cidade e cadastrá-la na Secretaria da Fazenda. Nessa etapa, você pode precisar do auxílio de um contador para as questões que envolvem tributos e impostos, assim como o de um advogado para a elaboração de contratos e documentos.
Sempre que necessário, o empreendedor deve buscar a orientação de especialistas.
O cliente
Para agradar o cliente, o empresário precisa apresentar produtos e serviços de qualidade. Para isso, informações sobre o público-alvo são essenciais e devem constar no plano de negócios.
Faixa etária, escolaridade, poder aquisitivo, local de residência e de trabalho, número de pessoas na família, motivos que levam à compra, estabelecimentos onde as compras são feitas e aspectos considerados ao fazer uma aquisição são exemplos de informações a serem levantadas para a definição do seu público-alvo.
Além disso, analisar os concorrentes pode contribuir para mudar estratégias, repensar atitudes, ajudar você a descobrir como se apresentar em um cenário competitivo e conquistar o seu cliente.
Outros cuidados
Observadas essas dicas iniciais, pense nos planos financeiro e de marketing.
Definidas as características do produto ou serviço, é o momento de esquematizar as estratégias para que ele chegue ao cliente ou o atraia, decidindo como e onde divulgá-lo, quais promoções lançar para torná-lo interessante e qual logística adotar.
O passo seguinte é o plano financeiro, que consiste em um checklist de todos os custos e gastos envolvidos no seu empreendimento. Nele, tudo deve ser listado: investimentos (aluguel e equipamentos), custos (mão de obra e despesas fixas), capital de giro e estimativa de faturamento.
Saiba mais:
Pesquisa de mercado: o que é e para que serve
Como iniciar uma análise de mercado para tomar decisões
Acesse o projeto “Começar bem”, com soluções do Sebrae desenvolvidas para ajudar o empreendedor
Assista aos vídeos com dicas para começar bem seu negócio:
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Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. 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Julho, 2024
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Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!
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Domicílio Judicial Eletrônico: o que é e como fazer o seu cadastro
Você sabia que todas as empresas privadas, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico para receber citações e intimações judiciais? A exigência de fazer o cadastramento está no art. 246, caput e § 1°, do CPC/2015. Se você já tem um endereço eletrônico cadastrado na Redesim, não se preocupe: o CNJ usará esse endereço para enviar as comunicações. Prazo para cadastramento voluntário Fique atento! O prazo para o cadastramento voluntário termina em 30 de setembro de 2024. Depois dessa data, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará o cadastramento de forma automática, utilizando os dados da Receita Federal. Como se cadastrar no sistema 1. Acesso ao Sistema: Visite o portal do CNJ e procure pela seção de Domicílio Judicial Eletrônico. 2. Você pode acessar pelo sistema ou através do portal gov.br. 3. Aceite o termo de adesão e confira o e-mail por meio do qual irá receber as comunicações. 4. Cadastro: Preencha o formulário de cadastro com os dados da sua empresa, seguindo as instruções. 5. Confirmação: Verifique os dados e confirme o cadastro. 6. Utilização: Acesse o sistema regularmente para acompanhar e responder a citações e intimações recebidas. O que acontece se eu não usar o sistema? Não atualizar seu cadastro ou não usar a ferramenta pode trazer problemas. Você pode perder prazos processuais e até sofrer penalidades. Empresas que não confirmarem o recebimento de citações no prazo legal, sem justificativa, podem receber multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça (conforme § 1º-C do Art. 246 do CPC). Não deixe para a última hora! Faça seu cadastramento no Domicílio Judicial Eletrônico e evite problemas e multas!