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Fri Feb 17 18:53:05 BRT 2023
Empreendedorismo | ATITUDE EMPREENDEDORA
Deixe o velho ir e adapte-se às mudanças

Lembre-se sempre: o que te trouxe até aqui não vai te levar até onde você quer chegar. Adaptar-se às mudanças é fundamental para fazer seu negócio crescer

· Atualizado em 17/02/2023
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O mundo, a economia, os negócios, as empresas têm algo em comum: tudo está em constante transformação. Mudança é algo tão inevitável quanto o nascer e o pôr do Sol. As coisas mudam e todos sabemos disso.

O problema está em se adaptar às mudanças. E uma das características mais importantes desse processo de adaptação está justamente em aceitar o novo, aquilo que está acontecendo agora, mas que não acontecia ontem.

Essa dificuldade em aceitar o novo aparece em todas as coisas, e nos negócios não é diferente. Quem cria uma empresa, vê seu negócio crescer, trabalha duramente para atingir uma meta e obtém sucesso através do seu esforço. 

Você conseguiu, chegou lá. Entretanto, chega um momento que parece que as coisas começam a acontecer devagar. Os resultados continuam vindo, só que mais devagar.

As pessoas do seu time trabalham e pensam de uma forma que você não concorda, e vem aquela sensação de que ninguém está verdadeiramente comprometido com o trabalho.

Pode não parecer, mas, muitas das vezes, esse é o sintoma do “conflito de gerações”. Pessoas nascidas em diferentes épocas com criação e valores bem diferentes umas das outras. Parece impossível de manejar, mas você tem mais a ganhar do que imagina com as diferentes gerações trabalhando juntas.

Uma boa parte dos empreendedores das chamadas gerações mais antigas sofre com esse conflito temporal e tem dificuldade em se adaptar, tanto às mudanças do mercado, que foram muitas desde que sua empresa abriu (e mais ainda depois da pandemia), quanto em relação à mão de obra, e seu comportamento frente ao trabalho. 

Isso acontece e, de certa forma, é normal que aconteça. Mas, se esse conflito não for enfrentado adequadamente, se o “mais antigo” não souber ou puder dar espaço ao “mais novo”, podem surgir problemas.

Mudar faz parte do negócio, e aceitar o novo é parte da mudança 

Nos últimos anos, talvez, a velocidade dessas transformações, a rapidez com a qual o novo chega e se estabelece pode parecer estranho. Por exemplo, no que se refere à gestão do negócio.

Não faz muito tempo em que conceitos como trabalho remoto, canais de atendimento diferenciados, nichos de produtos, uso de TI eram absoluta novidade, e eles não são mais. Vieram para ficar e deslocaram processos constituídos aos quais estávamos todos acostumados.

Mas, hoje em dia, é possível pensar em uma empresa que não utilize ferramentas de comunicação em rede para interagir com seus prospects e clientes? Não, claro que não, mas, até pouco tempo, essa era uma ideia absolutamente absurda, e sua implementação substituiu outros processos e tudo aconteceu de forma extraordinariamente rápida. O novo entrou, o velho teve de sair.

E com relação à mão de obra, então, à gestão de pessoas? O horário flexível, a chamada geração z, os millenials, tudo isso é novo e veio para ficar. Encarar essa mudança com a ideia de que “não se fazem funcionários como antigamente” não só não resolve, como atrapalha. 

É claro que um empreendedor sabe - e sabe muito bem - o que seu negócio exige, como ele foi feito, quais são suas metas e pontos de correção.

Afinal, foi ele ou ela quem colocou o negócio de pé, certo? Foi, mas ao mesmo tempo, é preciso que esse mesmo empreendedor renuncie à sua convicção de que ele já sabe sempre o que é melhor, de que o jeito que ele começou seu negócio deve ser para sempre o mesmo.

Isso, principalmente, porque as condições de mercado e comportamento do consumidor mudaram drasticamente. Isso exigiu que a gestão dos negócios acompanhasse a mudança para continuar atendendo seu cliente.

Mas esse apego do empreendedor impede que melhorias apareçam, e melhorias estão sempre esperando para acontecer, ou não. Cabe a um bom empreendedor perceber quais são essas melhorias que ajudam seu negócio a crescer e apoiar seu desenvolvimento. 

Por exemplo, pense em uma padaria. Padarias existem há séculos, certo? Sim, mas não foram sempre as “mesmas padarias”. Você tem uma, muito boa, aliás, que herdou de seu pai, que por sua vez aprendeu com o pai dele. A padaria existe há décadas e funciona bem, tem muitos clientes, faz um ótimo pão.

Você, o dono, é do tipo centralizador - sempre deu certo, e está confiante que continuará dando certo.

Seu maior prazer está em ficar no caixa (porque não confia em ninguém para administrar seu dinheiro), de olho nos funcionários que estão no balcão de atendimento (acompanha quando eles vão ao banheiro para ver se não estão enrolando) e verificar os estoques que pode para ver se a produção está sendo feita dentro dos parâmetros da receita.

A padaria de seu pai era menor, você enfrentou uma série de dificuldades para fazê-la crescer. Fazer pão e vendê-lo é o que você sempre soube fazer e gosta, diga-se de passagem. 

Chegou um ponto que o negócio se estabilizou, a equipe aumentou e todo o empreendimento começou a sentir certa “calmaria”. Nessa hora, sua equipe começou a dar sugestões; quando menos você espera, parece que todo mundo sabe como tocar o seu negócio melhor do que você. 

Aparecem empresas oferecendo consultorias, treinamento, equipamentos novos, sistemas de gestão e tantas coisas que você nunca precisou para chegar até aqui, e agora todos dizem que é imprescindível que você adquira senão seu negócio “vai para o buraco”.

Tudo muda e pode ser que “o que te trouxe até aqui não vai ser capaz de te levar onde você quer chegar”. E tudo muda, mesmo.

O celular, em menos de 10 anos, se tornou em uma tecnologia imprescindível, o rádio, a TV e aparelhos de música mudaram muito, quanto a internet é necessária em todos os processos comerciais da empresa, como se inventaram tipos de negócio que há pouco tempo nem se imaginava - uber, airbnb, ifood, redes sociais -, e que agora são parte integral do hábito de qualquer pessoa no planeta. 

Pela hiperconectividade, pessoas e negócios com problemas e desafios semelhantes aos seus e podem ter desenvolvido soluções e práticas que podem ajudar com seu progresso. Isso, aliás, vale para os processos e vale para as pessoas que trabalham com você. Elas também estão mudando e rápido.

Você tem uma maneira digamos “clássica” de gerenciar seu negócio e ninguém vai convencê-lo a mudar. Mas deveria. Novas formas de se relacionar com a gestão estão aparecendo, e elas trazem resultados melhores.

Muita coisa boa é criada todos os dias numa velocidade que é impossível de acompanhar. É imprescindível deixar o velho ir, as formas rústicas de gestão, o jeitão de fazer as coisas somente conforme sua cabeça e passar a ver o mundo com outros olhos e possibilidades. É claro que você fez muito, mas pode fazer muito mais. 

Algumas dicas podem ajudar nessa “adaptação” ao novo:

  • Faça sempre benchmarking (ah! o inglês é cada vez mais presente…). Vá visitar outras padarias, veja como elas fazem, saia de trás do balcão, enfim;
  • Procure informações novas sobre seu negócio. Visite sites. Vá a feiras. Leia sobre outras experiências, às vezes até em outros países;
  • Peça para alguém de sua confiança ficar em seu lugar (“atrás do balcão…”) e veja como ela resolve os problemas de seu dia a dia; um jeito diferente de ver seu negócio pode ajudar - e muito.

O pãozinho parece que continua o mesmo, mas o jeito de fazê-lo, vendê-lo, entender o que o cliente quer e gosta, tudo isso está mudando.

E, no fim, o pãozinho vai ficar ainda mais gostoso. Você vai ver.

Ah! O Sebrae tem conteúdo focado nessa questão, em “desaprender para aprender”. Clique aqui e leia a respeito.

Quer investir mais em aprimorar sua capacitação? Clique aqui e conheça o portal de cursos gratuitos on-line do Sebrae. Nele, você só precisa de tempo e disposição para mudar!

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