Lembre-se sempre: o que te trouxe até aqui não vai te levar até onde você quer chegar. Adaptar-se às mudanças é fundamental para fazer seu negócio crescer
O mundo, a economia, os negócios, as empresas têm algo em comum: tudo está em constante transformação. Mudança é algo tão inevitável quanto o nascer e o pôr do Sol. As coisas mudam e todos sabemos disso.
O problema está em se adaptar às mudanças. E uma das características mais importantes desse processo de adaptação está justamente em aceitar o novo, aquilo que está acontecendo agora, mas que não acontecia ontem.
Essa dificuldade em aceitar o novo aparece em todas as coisas, e nos negócios não é diferente. Quem cria uma empresa, vê seu negócio crescer, trabalha duramente para atingir uma meta e obtém sucesso através do seu esforço.
Você conseguiu, chegou lá. Entretanto, chega um momento que parece que as coisas começam a acontecer devagar. Os resultados continuam vindo, só que mais devagar.
As pessoas do seu time trabalham e pensam de uma forma que você não concorda, e vem aquela sensação de que ninguém está verdadeiramente comprometido com o trabalho.
Pode não parecer, mas, muitas das vezes, esse é o sintoma do “conflito de gerações”. Pessoas nascidas em diferentes épocas com criação e valores bem diferentes umas das outras. Parece impossível de manejar, mas você tem mais a ganhar do que imagina com as diferentes gerações trabalhando juntas.
Uma boa parte dos empreendedores das chamadas gerações mais antigas sofre com esse conflito temporal e tem dificuldade em se adaptar, tanto às mudanças do mercado, que foram muitas desde que sua empresa abriu (e mais ainda depois da pandemia), quanto em relação à mão de obra, e seu comportamento frente ao trabalho.
Isso acontece e, de certa forma, é normal que aconteça. Mas, se esse conflito não for enfrentado adequadamente, se o “mais antigo” não souber ou puder dar espaço ao “mais novo”, podem surgir problemas.
Mudar faz parte do negócio, e aceitar o novo é parte da mudança
Nos últimos anos, talvez, a velocidade dessas transformações, a rapidez com a qual o novo chega e se estabelece pode parecer estranho. Por exemplo, no que se refere à gestão do negócio.
Não faz muito tempo em que conceitos como trabalho remoto, canais de atendimento diferenciados, nichos de produtos, uso de TI eram absoluta novidade, e eles não são mais. Vieram para ficar e deslocaram processos constituídos aos quais estávamos todos acostumados.
Mas, hoje em dia, é possível pensar em uma empresa que não utilize ferramentas de comunicação em rede para interagir com seus prospects e clientes? Não, claro que não, mas, até pouco tempo, essa era uma ideia absolutamente absurda, e sua implementação substituiu outros processos e tudo aconteceu de forma extraordinariamente rápida. O novo entrou, o velho teve de sair.
E com relação à mão de obra, então, à gestão de pessoas? O horário flexível, a chamada geração z, os millenials, tudo isso é novo e veio para ficar. Encarar essa mudança com a ideia de que “não se fazem funcionários como antigamente” não só não resolve, como atrapalha.
É claro que um empreendedor sabe - e sabe muito bem - o que seu negócio exige, como ele foi feito, quais são suas metas e pontos de correção.
Afinal, foi ele ou ela quem colocou o negócio de pé, certo? Foi, mas ao mesmo tempo, é preciso que esse mesmo empreendedor renuncie à sua convicção de que ele já sabe sempre o que é melhor, de que o jeito que ele começou seu negócio deve ser para sempre o mesmo.
Isso, principalmente, porque as condições de mercado e comportamento do consumidor mudaram drasticamente. Isso exigiu que a gestão dos negócios acompanhasse a mudança para continuar atendendo seu cliente.
Mas esse apego do empreendedor impede que melhorias apareçam, e melhorias estão sempre esperando para acontecer, ou não. Cabe a um bom empreendedor perceber quais são essas melhorias que ajudam seu negócio a crescer e apoiar seu desenvolvimento.
Por exemplo, pense em uma padaria. Padarias existem há séculos, certo? Sim, mas não foram sempre as “mesmas padarias”. Você tem uma, muito boa, aliás, que herdou de seu pai, que por sua vez aprendeu com o pai dele. A padaria existe há décadas e funciona bem, tem muitos clientes, faz um ótimo pão.
Você, o dono, é do tipo centralizador - sempre deu certo, e está confiante que continuará dando certo.
Seu maior prazer está em ficar no caixa (porque não confia em ninguém para administrar seu dinheiro), de olho nos funcionários que estão no balcão de atendimento (acompanha quando eles vão ao banheiro para ver se não estão enrolando) e verificar os estoques que pode para ver se a produção está sendo feita dentro dos parâmetros da receita.
A padaria de seu pai era menor, você enfrentou uma série de dificuldades para fazê-la crescer. Fazer pão e vendê-lo é o que você sempre soube fazer e gosta, diga-se de passagem.
Chegou um ponto que o negócio se estabilizou, a equipe aumentou e todo o empreendimento começou a sentir certa “calmaria”. Nessa hora, sua equipe começou a dar sugestões; quando menos você espera, parece que todo mundo sabe como tocar o seu negócio melhor do que você.
Aparecem empresas oferecendo consultorias, treinamento, equipamentos novos, sistemas de gestão e tantas coisas que você nunca precisou para chegar até aqui, e agora todos dizem que é imprescindível que você adquira senão seu negócio “vai para o buraco”.
Tudo muda e pode ser que “o que te trouxe até aqui não vai ser capaz de te levar onde você quer chegar”. E tudo muda, mesmo.
O celular, em menos de 10 anos, se tornou em uma tecnologia imprescindível, o rádio, a TV e aparelhos de música mudaram muito, quanto a internet é necessária em todos os processos comerciais da empresa, como se inventaram tipos de negócio que há pouco tempo nem se imaginava - uber, airbnb, ifood, redes sociais -, e que agora são parte integral do hábito de qualquer pessoa no planeta.
Pela hiperconectividade, pessoas e negócios com problemas e desafios semelhantes aos seus e podem ter desenvolvido soluções e práticas que podem ajudar com seu progresso. Isso, aliás, vale para os processos e vale para as pessoas que trabalham com você. Elas também estão mudando e rápido.
Você tem uma maneira digamos “clássica” de gerenciar seu negócio e ninguém vai convencê-lo a mudar. Mas deveria. Novas formas de se relacionar com a gestão estão aparecendo, e elas trazem resultados melhores.
Muita coisa boa é criada todos os dias numa velocidade que é impossível de acompanhar. É imprescindível deixar o velho ir, as formas rústicas de gestão, o jeitão de fazer as coisas somente conforme sua cabeça e passar a ver o mundo com outros olhos e possibilidades. É claro que você fez muito, mas pode fazer muito mais.
Algumas dicas podem ajudar nessa “adaptação” ao novo:
- Faça sempre benchmarking (ah! o inglês é cada vez mais presente…). Vá visitar outras padarias, veja como elas fazem, saia de trás do balcão, enfim;
- Procure informações novas sobre seu negócio. Visite sites. Vá a feiras. Leia sobre outras experiências, às vezes até em outros países;
- Peça para alguém de sua confiança ficar em seu lugar (“atrás do balcão…”) e veja como ela resolve os problemas de seu dia a dia; um jeito diferente de ver seu negócio pode ajudar - e muito.
O pãozinho parece que continua o mesmo, mas o jeito de fazê-lo, vendê-lo, entender o que o cliente quer e gosta, tudo isso está mudando.
E, no fim, o pãozinho vai ficar ainda mais gostoso. Você vai ver.
Ah! O Sebrae tem conteúdo focado nessa questão, em “desaprender para aprender”. Clique aqui e leia a respeito.
Quer investir mais em aprimorar sua capacitação? Clique aqui e conheça o portal de cursos gratuitos on-line do Sebrae. Nele, você só precisa de tempo e disposição para mudar!
Foi um prazer te ajudar :)
Este conteúdo é exclusivo para empresas. Cadastre um CNPJ com o qual você tem vínculo para continuar.
O atendimento do Sebrae é destinado a pequenos negócios. A empresa é de porte. Você está utilizando os serviços do Sebrae porque possui parcerias que atuam em benefício dos pequenos negócios?
Sim esta empresa é parceira Não, essa empresa não é parceiraInfelizmente não encontramos sua empresa em nossa base. Gostaria de cadastrá-la?
Conteúdo relacionado
Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!
Sat Jul 27 00:01:37 BRT 2024
Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. Para isso, o microempreendedor precisa ter conta em nome do MEI ou mesmo de sua pessoa física (conta de terceiros não é aceita) em um dos bancos conveniados: 001 - Banco do Brasil S/A003 - Banco da Amazônia S/A004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A021 - Banco Banestes S/A033 - Banco Santander (Brasil) S/A041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A047 - Banco do Estado de Sergipe S/A070 - Banco de Brasília S/A104 - Caixa Econômica Federal237 - Banco Bradesco S/A341 - Itaú Unibanco S/A389 - Banco Mercantil do Brasil S/A748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A Como esta lista é dinâmica e a qualquer momento pode ocorrer a inclusão de novos bancos, ou até a exclusão de algum, sugerimos a consulta quando tiver o interesse. Essa opção é formalizada no Portal do Simples Nacional, sendo necessário que o MEI tenha cadastrado o seu código de acesso. Outra opção é efetuar o pagamento on-line das guias DAS-MEI. Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
Sat Jul 27 00:01:15 BRT 2024
Domicílio Judicial Eletrônico: o que é e como fazer o seu cadastro
Você sabia que todas as empresas privadas, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico para receber citações e intimações judiciais? A exigência de fazer o cadastramento está no art. 246, caput e § 1°, do CPC/2015. Se você já tem um endereço eletrônico cadastrado na Redesim, não se preocupe: o CNJ usará esse endereço para enviar as comunicações. Prazo para cadastramento voluntário Fique atento! O prazo para o cadastramento voluntário termina em 30 de setembro de 2024. Depois dessa data, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará o cadastramento de forma automática, utilizando os dados da Receita Federal. Como se cadastrar no sistema 1. Acesso ao Sistema: Visite o portal do CNJ e procure pela seção de Domicílio Judicial Eletrônico. 2. Você pode acessar pelo sistema ou através do portal gov.br. 3. Aceite o termo de adesão e confira o e-mail por meio do qual irá receber as comunicações. 4. Cadastro: Preencha o formulário de cadastro com os dados da sua empresa, seguindo as instruções. 5. Confirmação: Verifique os dados e confirme o cadastro. 6. Utilização: Acesse o sistema regularmente para acompanhar e responder a citações e intimações recebidas. O que acontece se eu não usar o sistema? Não atualizar seu cadastro ou não usar a ferramenta pode trazer problemas. Você pode perder prazos processuais e até sofrer penalidades. Empresas que não confirmarem o recebimento de citações no prazo legal, sem justificativa, podem receber multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça (conforme § 1º-C do Art. 246 do CPC). Não deixe para a última hora! Faça seu cadastramento no Domicílio Judicial Eletrônico e evite problemas e multas!