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Empreendedorismo | INICIATIVA EMPREENDEDORA
Desempenho das MPEs brasileiras avança no primeiro semestre de 2022

Falta ou alto custo de matérias-primas foram os principais desafios enfrentados pelas MPEs brasileiras dos setores extrativo, de transformação e de construção.

· 24/02/2023 · Atualizado em 03/04/2023
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As micro e pequenas empresas (MPEs) desempenham um papel fundamental na economia brasileira. Elas são responsáveis por mais de um quarto do valor do Produto Interno Bruto (PIB) do país e estão em franca recuperação após enfrentarem a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

O desempenho e a situação financeira das pequenas indústrias no segundo trimestre de 2022 foram mais positivos que o registrado no mesmo período de anos anteriores. 

A falta ou o alto custo das matérias-primas foram os principais desafios enfrentados pelas pequenas empresas brasileiras dos setores extrativo, de transformação e de construção no primeiro semestre de 2022.

Outras questões que afetaram o desempenho da pequena indústria foram a elevada carga tributária, a demanda interna insuficiente, a competição desleal, como o contrabando e a informalidade, taxas de juros elevadas e falta ou alto custo da energia.  

A demanda interna insuficiente segue no rol dos principais desafios para todos os setores: ficou em segundo lugar para a indústria extrativa (25,5%), em terceiro para a transformação (22,6%) e em quinto para a construção (19,2%). 

Já a falta ou o alto custo de matéria-prima receberam menos assinalações na comparação com o primeiro trimestre de 2022 entre as empresas da indústria de transformação e da indústria extrativa. Contudo, para as pequenas empresas da indústria da construção, a assinalação aumentou no segundo trimestre de 2022. 

O desempenho e a situação financeira das pequenas indústrias no segundo trimestre de 2022 foram mais positivos em comparação aos anos anteriores, por isso, os empresários seguem otimistas e as perspectivas para a pequena indústria seguem em patamar positivo.  

A elevada carga tributária se manteve na segunda posição do ranking para todos os setores. Na transformação, esse problema ficou no segundo lugar, com 35,8% de citações. Na extrativa, a elevada carga tributária ficou empatada com demanda interna insuficiente (ambas com 25,5%).  

Na construção, os desafios com a elevada quantidade de impostos e a alta taxa de juros registraram o mesmo percentual, 25,3%. Já no ranking de principais problemas enfrentados pelo total das indústrias de transformação, as taxas de juros elevadas também apareceram em quinto lugar. 

Empresários seguem confiantes 

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) para as pequenas indústrias ficou em 57,0 pontos em julho de 2022, uma queda de 1,3 ponto na comparação com junho de 2022. Desde o início do ano, a confiança oscilou acima da média histórica de 52,8 pontos, em torno dos 57,0 pontos.

Assim, o ICEI para a pequena indústria seguiu mostrando confiança relativamente elevada e disseminada. 

Já o Índice de Perspectivas da Pequena Indústria, que avalia as percepções dos empresários para os próximos meses, apontou queda de 0,9 ponto em julho de 2022, passando para 51,3 pontos, mas as médias dos valores no primeiro semestre de 2022 apresentaram resultados semelhantes: 51,5 pontos para o segundo trimestre e 51,2 pontos para o primeiro trimestre, mostrando que apesar de o índice de perspectivas oscilar, ele se manteve em patamar positivo. 

Entre as prioridades para a competitividade das pequenas empresas está a elevação da produtividade. No Brasil, ela corresponde a 30% do que se observa para as grandes empresas. Reflexo, em parte, dos naturais ganhos de conhecimento e escala entre os grandes empresários.

O exemplo da Alemanha, onde os micro e pequenos negócios apresentam 70% da produtividade do grande negócio, nos mostra que temos muito a evoluir. 

Pela importância do desenvolvimento da indústria de base tecnológica no Brasil, e, em especial das MPEs Brasileiras, os players do setor seguem tomando medidas concretas para o desenvolvimento do segmento, com o intuito de elevar seu desempenho e rentabilidade por meio da facilitação dos negócios e do estímulo à produtividade. 

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