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Fri Jun 06 14:03:54 BRT 2014
Organização | PRÁTICA SUSTENTÁVEL
Desenvolvimento limpo na suinocultura

Uso de biodigestores e de alternativas inovadoras aumenta lucros e preserva o meio ambiente em fazenda do Mato Grosso.

· 24/11/2013 · Atualizado em 03/06/2014
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Dar destino correto aos dejetos é um dos grandes gargalos da suinocultura. Uma fazenda localizada no Distrito de Anhanduí, em Campo Grande, encontrou uma solução que desde 2004, além de solucionar o problema, aumentou os lucros, diminui o número de mortandade e passou a economizar 90% na conta de energia elétrica.

A Suinocultura Rancho Alegre produz suínos desde 1983, mas foi a partir de 2004 que aconteceram as inovações mais impactantes, por meio da instalação de biodigestores para produção e queima de gás metano, que é gerado com os dejetos dos animais.

Uma vez por ano a fazenda vende créditos de carbono, por intermédio de uma cooperativa de suinocultores localizada em São Gabriel do Oeste, para empresas de capital estrangeiro, por meio da técnica.

Além disso, a granja passou a ter uma economia de 90% na conta de energia elétrica, já que este recurso é gerado na propriedade, com os biodigestores e transformadores.

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Lucro com o descartado

Soluções para aumentar a produção e lucrar com o que era descartado

A administradora da propriedade, Eleíza Moraes explica que desde 2004 estão em funcionamento na Rancho Alegre biodigestores para produção e queima de gás metano, que é gerado com os dejetos dos suínosa, o que trouxe bons rendimentos, economia e ainda possibilidade de abastecimento de mercados antes considerados carentes como, por exemplo, matéria-prima para produção de farinha e torta de carne para alimentação de suínos.

Eleíza explica que seria possível utilizar 100% da energia produzida na propriedade, porém os administradores optaram por manter nas residências o sistema “convencional” fornecido pela Empresa de Energia de Mato Grosso do Sul.

O proprietário da fazenda, Antonio Arão, que também é presidente da Associação Sul-matogrossense de Suinocultores (Asumas), afirma que a suinocultura cresceu consideravelmente nos últimos anos no Mato Grosso do Sul e com ela a preocupação em dar destino aos dejetos também passou a ser uma necessidade, uma vez que as cobranças em relação ao desenvolvimento sustentável também são muito presentes.  

Com os biodigestores, a carga orgânica proveniente dos dejetos e sobras de rações da alimentação dos suínos em confinamento acaba se decompondo e gerando o gás metano, que é tido como um dos vilões responsáveis pelo efeito estufa. Nos balões são acondicionados e depois transformados em crédito de carbono.

A instalação dos biodigestores não trouxe apenas energia elétrica barata para a granja, mas uma tranquilidade aos administradores. Para Eleíza Moraes, o suinocultor que não tem biodigestor tem um grande problema para administrar, mas quem o tem pode aproveitá-lo para faturar com créditos de carbono, utilizar a parte sólida que sobra como adubo e a líquida como ferti-irrigante para as pastagens.

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Inovação

Um dos projetos implantados na propriedade é o congelamento de carcaça de animais mortos e placenta que depois se transformam em mais uma fonte de renda na suinocultura. Antes da ideia, dar destino a este tipo de produto também era uma preocupação dos administradores. Agora, uma vez por semana o material é destinado para a fabricação de biocombustível em Dourados ou no Distrito de Indubrasil (Campo Grande). Nos digestores é separada a banha (para biodiesel) e carne para ração.

Com a economia na conta de energia elétrica, proporcionada depois da instalação dos biodigestores, os administradores da suinocultura implantaram nas baias da maternidade um sistema de refrigeração para as matrizes, o que proporciona um bem-estar animal para elas. O ar gelado é direcionado por um tubo somente para a região da cabeça das porcas porque os leitões preferem temperaturas mais elevadas que suas mães.

Fonte: Agroin Comunicação


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