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Empreendedorismo | ECONOMIA CRIATIVA
Economia compartilhada: como empreender com novas formas de trabalho

Veja como os desafios das novas formas de trabalho podem se tornar ótimas oportunidades de negócio.

· 13/12/2021 · Atualizado em 06/01/2023
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Você já ouviu falar de economia compartilhada? Conhecendo-a ou não, provavelmente você já está inserido nessa nova forma de economia. A empresa Uber, por exemplo, é uma das pioneiras no ramo e um dos principais exemplos mundiais de companhias que prosperam nessa categoria.

Neste artigo, baseado no podcast Uber Avança, realizado pela Uber em parceria com o Sebrae Nacional, vamos abordar um pouco da economia compartilhada e trazer alguns insights para você, empreendedor, motorista de aplicativo e entregador, estar preparado para o futuro do trabalho e para as novas formas de empreender. Vamos começar?

Hoje em dia, a sociedade funciona em um ritmo frenético, principalmente após a chegada da internet e dos smartphones, que disponibilizou o mundo em nossas mãos a qualquer momento. Com isso, passamos a fazer coisas que, há poucos anos, seriam inimagináveis. Essa nova forma de se comunicar e de se relacionar com o mundo à nossa volta criou novos hábitos sociais e novas formas de consumo.

Uma dessas mudanças é em relação à ideia de posse. Atualmente, por exemplo, muita gente prefere não investir recursos em um carro, visto que, com empresas de transporte privado urbano, tornou-se muito mais fácil adquirir o serviço de ser transportado para algum lugar. E o raciocínio faz sentido: o tempo médio de utilização de um veículo particular é de apenas duas horas por dia. Isso significa que um veículo fica, em média, 22 horas por dia ocioso.

E essas duas horas diárias geralmente saem caras, pois, mesmo com pouco uso, o proprietário precisa pagar IPVA, licenciamento, manutenção, combustível, seguro, estacionamento, entre outros custos. Os serviços dos aplicativos de transporte permitem que as pessoas possam usufruir do serviço de um motorista com segurança e tranquilidade por um custo relativamente baixo.

As gerações mais jovens, conhecidas como geração Y ou Millennials, que nasceram entre 1982 e 1994, bem como a geração Z, nascida entre 1995 e 2010, já estão bem inseridas nesse contexto e não têm dúvidas sobre os benefícios da economia compartilhada. 

Os objetivos dos jovens de hoje são diferentes: enquanto seus pais sonharam em tirar carteira de habilitação, comprar um automóvel ou mesmo juntar dinheiro para comprar uma casa, os sonhos da juventude atual estão mais ligados a viver experiências. Eles querem andar de carro, viajar e ter onde morar de maneira prática, pagando apenas pelo serviço.

Outro exemplo vem do mundo do audiovisual. Ter filmes e músicas em formato físico - CDs, DVDs e bluerays - caiu em desuso depois da chegada dos serviços de streaming, como Netflix e Spotify.

O modo de se comunicar também foi revolucionado com as redes sociais, por meio das quais todos estão relatando experiências, compartilhando conhecimentos e vendendo e comprando produtos e serviços. Estamos saindo do modelo de posse para o modelo dinâmico de acesso, com tecnologias em rede, em tempo real, e com foco na colaboração.

Gig economy, economia compartilhada ou colaborativa: novas formas de consumo

O termo gig economy, ou economia compartilhada ou colaborativa, segundo o dicionário da Universidade de Cambridge, diz respeito a uma forma alternativa de emprego similar ao modelo de trabalhos temporários ou atividades de freelancer, porém muito ampliada pela internet, pela popularização dos smartphones e pelo investimento de várias startups conhecidas. Esse modelo de trabalho faz parte de uma das várias revoluções que foram fortemente impactadas pela tecnologia nos últimos anos.

Estima-se que mais de um terço dos trabalhadores dos Estados Unidos participam da gig economy como trabalhadores independentes. São quase 60 milhões de pessoas que emprestam sua mão de obra para empresas que possuem esse modelo de trabalho. Além da Uber, conheça outros exemplos da economia compartilhada:

  • DogHero: resolve o problema de quem viaja e não quer deixar seu pet sozinho em casa. Para isso, profissionais autônomos cuidam dos bichinhos naquele período.
  • Airbnb: é uma plataforma de aluguel de hospedagens na qual qualquer pessoa consegue disponibilizar ou reservar acomodações ao redor do mundo.
  • Coworkings: são escritórios compartilhados que têm se popularizado.

Essa nova forma de consumo e trabalho, que traz consigo oportunidades para empreender, é uma tendência que chegou para ficar: algumas projeções indicam que 50% da força de trabalho será composta por autônomos na próxima década. À medida que o mercado de trabalho se diversifica, a própria economia se transforma, por isso é importante se adaptar às mudanças.

Benefícios e vantagens da economia compartilhada

  • Redução de custos: o compartilhamento de recursos físicos, humanos e intelectuais poderá oferecer benefícios de utilização sem precisar de altos investimentos. Exemplos: permutas de prestação de serviços, trocas de produtos, compartilhamento de espaços em formato de coworking ou mesmo utilização em formatos coletivos.
  • Maior produtividade: a possibilidade de ofertar serviços para um grande número de consumidores, utilizando plataformas ou outros recursos disponíveis, cria novas oportunidades profissionais.
  • Sustentabilidade: o estímulo ao compartilhamento evita o consumo exagerado e favorece a sustentabilidade ambiental e a redução de gastos.
  • Conexão entre pessoas e empresas: o mundo digital está aproximando pessoas e empresas, permitindo várias oportunidades e quebras de paradigmas. É totalmente possível, por exemplo, por meio de um aplicativo, conectar pessoas interessadas no cultivo de orquídeas, estimulando a economia local. Outro exemplo é o aplicativo Cataki, que conecta catadores de resíduos recicláveis com o objetivo de melhorar a renda desses profissionais e de impulsionar a coleta seletiva no país.
  • Autonomia e liberdade de trabalho: dizem respeito às condições de assumir uma série de trabalhos independentes, além da autonomia de escolher seus horários de trabalho e o melhor jeito de executá-los.

A melhor forma de ocupar uma posição de destaque entre os demais começa por manter uma boa postura profissional, e o primeiro contato que o cliente vai ter com você será por meio da sua empresa e da sua marca - isso porque, por ser um profissional autônomo, sua empresa e sua marca são você. Invista em capacitação e esteja atento às tendências profissionais.

Conheça os cursos do Sebrae para te ajudar a se capacitar e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e desafiador.


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