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Wed Jan 11 15:15:01 BRT 2023
Empreendedorismo | COMPETITIVIDADE
Economia criativa: atalho para oportunidades iguais

Os homens recebem remunerações, em média, 22% superiores às das mulheres no Brasil. A economia criativa surge como alternativa para reduzir essa diferença.

· 11/01/2023 · Atualizado em 11/01/2023
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A diferença de remuneração, no Brasil, entre homens e mulheres que executam as mesmas funções, cresceu de 20,7%, em 2017, para 22%, em 2021, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O motivo, conforme o Instituto, foi o impacto desigual que a pandemia de covid-19 teve sobre homens e mulheres.

Com dezenas de milhões de pessoas passando a trabalhar de casa, o peso maior da dupla jornada para as mulheres interrompeu a tendência de queda de diferença de remunerações. Em 2009, por exemplo, a distância era de 25%; foi caindo até chegar ao ponto mínimo, oito anos depois. 

A importância da economia criativa

A economia criativa, que envolve os segmentos de publicidade, arquitetura, moda, design, serviços de informática, artesanato, comunicação, artes cênicas, entre outros, tem sido o grande veículo de aproximação de remunerações entre mulheres e homens. Isso está ligado ao crescimento da escolarização das mulheres no Brasil. O IBGE apontava, em 2021, que 19,4% das mulheres e 15,1% dos homens tinham formação universitária completa no país.

Mas, mesmo na economia criativa, a pandemia agravou as diferenças. No primeiro trimestre de 2021, 4% das mulheres empregadas no segmento haviam perdido o trabalho, em relação ao mesmo período de 2020. Para os homens, a perda foi de 1%, de acordo com o Observatório do Instituto Itaú Cultural. Note-se que a economia criativa responde por cerca de quatro milhões de postos de trabalho para homens e 3,4 milhões para mulheres.

Ocorre que a economia criativa vem apresentando uma recuperação acelerada no contexto pós-pandemia. Calcula-se que, no primeiro trimestre deste ano, o segmento tenha crescido 12% em relação ao mesmo período de 2021, o que representa a criação de 814 mil novos postos de trabalho. E isso abre novas perspectivas para a recuperação do trabalho e renda das mulheres.

Casos de sucesso

De acordo com o IBGE, havia em 2018, antes do início da pandemia, cerca de 9,3 milhões de mulheres à frente de negócios no Brasil, o que representava 34% do total. Muitos desses negócios estavam associados à economia criativa. 

No Vale do Jequitinhonha, por exemplo, região mais carente de Minas Gerais, as mulheres do Quilombo do Curtume transformaram sua tradição cultural em instrumento de geração de trabalho e renda. Elas produzem arte em tecido com motivos regionais e, durante a pandemia, inovaram, gravando poesia com os “Versinhos de bem-querer”. Em sete meses, o negócio faturou R$ 115 mil. 

Coletivos reunindo cerca de 70 mulheres das cidades de Sorocaba, Campinas, São José dos Campos e Tapiraí, no interior de São Paulo, além da capital paulista, apoiados pelo Instituto Empodera, conseguiram driblar a crise confeccionando máscaras, que abasteceram instituições de saúde. 

Dicas para o sucesso das mulheres na economia criativa

Seja qual for a sua área de formação ou atuação, ou ainda seu grau de escolaridade, algumas dicas podem facilitar o caminho da mulher empreendedora na economia criativa.

  1. Escolha seu foco de trabalho a partir de sua formação escolar/profissional, ou ainda seguindo algo que gosta de fazer.
  2. Busque outras mulheres com a mesma disposição que você. A união de saberes e vontades facilita o crescimento.
  3. Acredite sempre em si mesma e em suas ideias; não seja refém de preconceitos.
  4. Mantenha sempre a postura empreendedora; tome as rédeas de seu futuro.
  5. Busque entidades que vão apoiá-la nesse caminho. O Sebrae estará sempre ao seu lado. 

Vambora, então, apostar na economia criativa? Conheça alguns materiais do Sebrae que vão ajudá-la.

Empreendedorismo feminino. 

Negócios liderados por mulheres: desafios e ações necessárias.


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