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Empreendedorismo | ATITUDE EMPREENDEDORA
Embarque na onda de recuperação do turismo

O segmento do turismo foi um dos mais abalados pela pandemia do coronavírus. Mas, a demanda represada oferece ótimas oportunidades para toda a cadeia produtiva.

· 30/06/2022 · Atualizado em 02/04/2023
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O turismo foi um dos segmentos econômicos que mais sofreu com a pandemia do coronavírus, no Brasil e no mundo. Um número incontável de negócios – de todos os portes – fechou as portas. Desde empresas de aviação, operadoras e agências de viagens até hotéis, restaurantes, bares, lojas de souvenires e uma infinidade de negócios que formam a cadeia produtiva do turismo.

Mas agora, com a pandemia arrefecendo, há uma enorme demanda reprimida. Milhões de pessoas que passaram quase três anos trancadas em suas casas e cidades querem viajar, dentro e fora do Brasil. Mesmo assim, os números ainda estão distantes do auge do turismo, ocorrido até o início de 2019, um ano antes da covid-19 espalhar-se rapidamente por todo o mundo. 

Estimativas da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) deram conta de que cerca de 4,2 milhões de turistas estrangeiros devem ter visitado o pais até o final do ano passado. Ainda é pouco, perto dos seis milhões de turistas internacionais que aportaram aqui em 2019. No entanto, representa uma clara tendência de recuperação. Sem contar o boom de viagens internas, já que a situação econômica difícil estimula a transformação de roteiros internacionais em viagens domésticas, mais em conta. 

É bom lembrar que, em 2018, o turismo respondia por 8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e gerava perto de sete milhões de postos de trabalho.

No Brasil e no mundo

O Brasil, é claro, não está sozinho nessa onda de recuperação. De acordo com o UNWTO World Tourism Barometer, publicação da agência das Nações Unidas para o segmento, a Europa recebeu três vezes mais turistas entre janeiro e abril de 2022 do que no mesmo período de 2021. Foram 117 milhões de chegadas, diante de 41 milhões no ano retrasado. A maré se estende a todos os continentes. O Oriente Médio, por exemplo, recebeu 130% mais turistas nos primeiros quatro meses de 2022 do que no mesmo período de 2021. E a África registrou um aumento de 96% nas visitas internacionais.

São dados importantes, mas ainda muito distantes da realidade pré-pandemia. Em 2022, segundo o World Tourism Barometer, o número de viagens internacionais estimado foi 61% menor que o registrado em 2019.

Naquele ano, o negócio do turismo e sua cadeia produtiva geravam US$ 8,8 trilhões ao ano no mundo, representando 10,4% do PIB global, e respondia por perto de 320 milhões de empregos. A tendência, inclusive, era de crescimento: um em cada dez empregos gerados em 2019 no mundo estava no segmento do turismo.

Cadeia produtiva

A cadeia produtiva do turismo

A recuperação do turismo funciona como um grande estímulo para uma enorme variedade de negócios que formam a cadeia do turismo. No caso do Brasil, a volta dos grandes eventos presenciais – como o Carnaval, Natal e Ano Novo no Rio de Janeiro e em São Paulo, a corrida de Fórmula 1 e o Dia do Orgulho Gay, em São Paulo, e as festas juninas no Nordeste devem dar um grande alívio a bares, restaurantes, hotéis, pousadas, empresas de transporte aéreo, terrestre, marítimo e fluvial, lojas de presentes e muito mais.

A Embratur calcula que o turismo no Brasil só alcançará o patamar pré-pandemia em 2024. Ainda assim, a expectativa da agência para o ano passado era de que o turista estrangeiro permanecesse, em média, sete dias no Brasil, gastando diariamente US$ 47,65 dólares.

Isso significaria uma injeção de nada menos que US$ 1,4 bilhão na economia brasileira até dezembro. Nada mau, não é? Para 2023, os números devem ser maiores. Que tal ficar com uma fatia desse faturamento? É só calibrar bem seu negócio e aproveitar a maré da recuperação do turismo.

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