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Mon Sep 05 13:20:06 BRT 2022
Empreendedorismo | EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA
Faça você mesmo e aprenda fazendo

Conheça a ferramenta que apoia a cultura do “faça você mesmo” para o desenvolvimento de características e comportamentos empreendedores.

· Atualizado em 05/09/2022
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Inovação na aprendizagem

Uma das características do empreendedor é a coragem de arriscar, prototipar, estar disponível para errar, experimentar e testar de novo até chegar a uma solução inovadora e relevante. 

Mas o empreendedorismo só se aprende fazendo. Em outras palavras, ele trata daquilo que se faz.

Dentro desse cenário prático e utilizando o termo DIY (“do it yourself”, ou faça você mesmo), foi criado um kit de ferramentas para inventar, adotar ou adaptar ideias que podem gerar melhores resultados. Ele, que se baseia em um estudo de centenas de ferramentas atualmente em uso, é rápido de usar, simples de aplicar e foi projetado para ajudar pessoas ocupadas que trabalham com desenvolvimento.

As ferramentas não surgiram do nada, mas foram escolhidas depois de serem testadas por empresas gigantes. As descrições das ferramentas do kit incluem uma referência-chave, por isso é fácil rastrear suas origens e mergulhar mais fundo em outras publicações sobre sua aplicação.

A esse kit de ferramentas foi dado o nome de Development Impact and You: Practical Tools to Trigger & Support Social Innovation (ou, em tradução livre, Desenvolvimento de Impacto e Você: Ferramentas Práticas para Engatilhar e Apoiar a Inovação Social). A tradução já é capaz de sintetizar a missão da plataforma, ou seja: ser um conjunto de ferramentas essenciais que apoiam o empreendedor durante sua trajetória.

Quando o tema é inovação, as primeiras ferramentas que vêm à cabeça estão ligadas à tecnologia. Mas conteúdo on-line e aparatos tecnológicos por si só não vão resultar em aprendizado profundo ou na capacidade de inovar.

Movimento Maker

Uma das iniciativas que merece destaque dentro desse contexto é o Movimento Maker, que tem o autor e empreendedor Chris Anderson como um dos seus principais entusiastas. Ele escreveu o livro “Makers: a Nova Revolução Industrial”, que coloca os fazedores como criadores de novos produtos e serviços. E o que isso tem a ver com educação empreendedora? Tudo, já que no movimento impera a filosofia do “aprender fazendo”.

O pensamento aqui é que, com a internet, a cultura colaborativa, o open source e as tecnologias a preços mais acessíveis, como impressoras 3D e arduíno, por exemplo, as pessoas poderão fabricar objetos, inventar produtos e ver suas invenções tornarem-se realidade. A cultura maker já está presente em salas de aula e em grandes corporações.

“Este movimento abre um espaço de experimentação que permite a fabricação de objetos e protótipos de forma rápida, barata e experimental, apoiada por metodologias que vão ao encontro do fazer primeiro (ainda que intuitivamente) e refletir/teorizar depois”, diz Heloisa Neves, uma das principais referências do Movimento Maker no Brasil e coautora do livro Fab Lab, a Vanguarda da Nova Revolução Industrial.

O material completo pode ser acessado aqui (em inglês).


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