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Mon Jan 30 23:49:41 BRT 2023
Empreendedorismo | EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA
Higiene alimentar nos negócios de comida de rua

Conheça algumas práticas que devem ser aplicadas nos negócios de alimentação e comida de rua.

· Atualizado em 30/01/2023
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Será que alguém resiste a uma saborosa e tentadora comida de rua? Em qualquer lugar do mundo que se vá é possível encontrar esse tipo de negócio e experimentar diversos sabores, tanto nos alimentos como nas bebidas. No Brasil, conforme o estado a que se vai, é possível, inclusive, provar iguarias típicas, as quais recebem a influência das colonizações.

Seja nas ruas, nas praias à beira-mar, em parques e praças de todo o país, quiosques, a comida de rua é uma excelente oportunidade de empreender, mas quem quer se dedicar a esse ramo precisa saber quais são as principais precauções de higiene a serem tomadas para garantir a segurança de oferecer uma alimentação saudável ao consumidor.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano, em todo o mundo, aproximadamente 600 milhões de pessoas adoecem e 420 mil morrem após ingerir alimentos contaminados por bactérias, vírus, parasitas ou substâncias químicas. Entre os mais suscetíveis à contaminação estão os ovos, as carnes, os laticínios e a água.

Por isso, é fundamental estar alerta para as consequências de ingerir comidas contaminadas, pois elas impactam diretamente na saúde dos seus clientes e, consequentemente, na credibilidade do seu negócio. Dados do Ministério da Saúde dão conta de que existem mais de 250 tipos de doenças transmitidas por alimentos contaminados no mundo, a maioria delas causada por vírus, bactérias, parasitas e suas toxinas. As doenças afetam principalmente crianças e idosos e apresentam sintomas como náuseas, desidratação, dores abdominais, diarreia, febre e falta de apetite.

Como oferecer um alimento seguro e saudável?

Com certeza, são necessários cuidados específicos, que envolvem o transporte, a manipulação e o armazenamento da alimentação; a limpeza dos utensílios onde serão preparados os alimentos, bem como a limpeza das superfícies onde eles serão preparados; a higiene pessoal de quem prepara os alimentos e o descarte adequado dos resíduos alimentares. É importante entender que pequenos hábitos podem evitar a contaminação e garantir a qualidade dos produtos.

Nesse sentido, é necessário informar-se sobre o que envolve a contaminação de alimentos, as consequências que isso pode trazer caso não se tomem as medidas de prevenção e buscar capacitação para lidar com os alimentos. Leia, por exemplo, os artigos do Sebrae Boas práticas na produção de alimentos: necessárias ou obsoletas? e Dicas de segurança dos alimentos para delivery em meio ao Covid-19, que trazem orientações importantes sobre o manuseio e produção de alimentos.

Cuidados básicos, como verificar a data de vencimento dos alimentos na hora da compra, se estão na temperatura adequada, higienizar verduras e frutas antes do preparo, limpar a caixa de água com a frequência correta, lavar mãos e pulsos antes de preparar as refeições e manter os cabelos presos (vale também para barba aparada) são fundamentais.

Além disso, é importante armazenar alimentos em recipientes fechados e separados, cuidando, por exemplo, para que a carne crua jamais entre em contato com outros mantimentos prontos. Facas e tábuas devem ser separadas para o preparo de diferentes tipos de alimentos (por exemplo, carnes e verduras). Outro cuidado importante é evitar o consumo de refeições cruas ou mal cozidas.

Categorias de contaminação

  • biológica: os alimentos são contaminados por microrganismos patogênicos ou substâncias que eles produzem, tendo como fontes mais comuns animais, humanos e insetos;
  • química: constituem um tipo de contaminação muito perigosa, pois promovem  exposição a substâncias tóxicas, que podem ser fatais, entre elas a presença de compostos químicos artificiais, como corantes e aditivos não autorizados, inseticidas, metais pesados, entre outros, ou de toxinas produzidas por microrganismos naturais. As fontes de contaminação podem ser as instalações físicas ou o próprio ar;
  • física: ocorre quando um objeto estranho, como cabelo, unhas e pelos de ratos, por exemplo, entra em contato direto com os alimentos;
  • cruzada: as principais fontes são os acessórios de cozinha, como tábuas, facas, colheres, entre outros, ou mãos com higienização inadequada. Os contaminantes biológicos, físicos ou químicos entram em contato com os alimentos de maneira direta ou indireta de forma acidental.

Contaminação é um problema sério! Portanto, é importante atualizar-se e aplicar as boas práticas de segurança alimentar, o que vai proporcionar que o seu negócio tenha sucesso e não dor de cabeça. Comece certo, procure o Sebrae.


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