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Tue Apr 18 19:33:44 BRT 2023
Empreendedorismo | COMPETITIVIDADE
Insumos: nova perspectiva para a indústria farmacêutica

O retorno do Brasil à produção de insumos pode permitir um grande salto de crescimento para a cadeia da indústria farmacêutica.

· 07/03/2023 · Atualizado em 18/04/2023
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Todo medicamento tem um princípio ativo. Trata-se de uma substância química que funciona como componente central do medicamento, ou fármaco, interagindo com o corpo humano para diagnosticar, prevenir ou curar doenças.

O fármaco inclui ainda outras substâncias para aumentar a durabilidade, a eficiência ou agregar características ao princípio ativo.  

A produção do princípio ativo e dos outros componentes depende de matérias-primas conhecidas no Brasil como Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA). Hoje, o País importa da China e da Índia cerca de 90% dos IFA que utiliza, o que limita bastante as possibilidades da indústria de medicamentos.

Mas o cenário pode mudar, abrindo excelentes perspectivas de negócios em toda a cadeia produtiva da indústria farmacêutica. 

História

O brasil chegou a ser o 5º maior produtor mundial de insumos farmacêuticos na década de 1980. Mas a abertura econômica trouxe a concorrência de produtos baratos, vindos principalmente da Índia e da China.

Muitos laboratórios multinacionais que produziam medicamentos acabados no Brasil também fecharam suas plantas fabris no País, transferindo a produção para outras regiões que apresentavam custos mais baixos. 

Efeitos da pandemia

A pandemia do coronavírus alterou completamente este cenário. Em primeiro lugar, porque o isolamento reduziu a possibilidade de o Brasil importar insumos, até porque a China foi o ponto de origem da pandemia.

Isso retardou, por exemplo, a produção da CoronaVac, vacina nacional elaborada pelo instituto Butantan, de São Paulo. 

A pandemia também levou a indústria farmacêutica a tornar mais rigorosas as suas práticas de produção e isso aumentou muito os preços de insumos. Certos IFA produzidos na China, por exemplo, registraram alta de preços de até 300%. 

Indústria na encruzilhada

A consequência é que a indústria farmacêutica nacional se encontra em uma encruzilhada. De um lado, o setor passa por um grande crescimento – saltou 62% entre 2017 e 2022, alcançando R$ 146,7 milhões em faturamento, de acordo com dados da Interfarma, a Associação da Indústria Farmacêutica.

Hoje, o Brasil é 8º mercado de medicamentos em todo o mundo. E a Interfarma avalia que ainda há muito para crescer, dado que o país ocupa apenas o 32º lugar no ranking dos países com maiores gastos com fármacos.

Um dos motivos, de acordo com a entidade, é a cobertura ainda restrita de medicamentos pelos planos de saúde privados. 

Na mão oposta, a indústria farmacêutica corre o risco de enfrentar permanentemente o risco de paralisia pela falta de insumos. Ou de ter diante de si aumentos proibitivos nos IFA importados, sem condições de repassá-los ao mercado. 

Produção nacional: a nova fronteira

A solução para esse impasse pode vir da volta à produção nacional de insumos farmacêuticos, em um processo de substituição de importação, como ocorreu no Brasil após as duas guerras mundiais. 

Um dos elementos que pode facilitar essa reviravolta é o fato de que 17 dos maiores laboratórios instalados no País são nacionais. Eles ocupam, aliás, as oito primeiras posições do ranking do setor. 

De acordo com a Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), os principais players do segmento estão discutindo a retomada da produção de insumos no País.

Isso também depende de medidas do Poder Público, que pode adotar políticas de apoio à indústria nacional. É importante lembrar que o Estado é o grande comprador de medicamentos no País, por conta da necessidade de abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS). 

Oportunidades de negócio

A volta da produção de IFA traria outras vantagens para o Brasil, além de diminuir a dependência das exportações, o que impacta positivamente no balanço comercial.

Significaria o reforço de toda a cadeia produtiva, gerando postos de trabalho na indústria, mas também inúmeras oportunidades para fornecedores.

Representaria, ainda, um enorme incentivo às novas empresas farmacêuticas (PharmaTechs) e às empresas de biotecnologia (Biotechs), mais ágeis e que poderiam ocupar papel de destaque na produção de fármacos com alta tecnologia. 

Avalie as perspectivas com carinho. Quem sabe esse possível novo capítulo da indústria farmacêutica brasileira também não possa abrir uma nova fase para seus negócios? 

Essas e outras possibilidades são avaliadas neste material que o Sebrae preparou para você. Pandemia e novas tendências ampliam mercado do farmacêutico - Sebrae.

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