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Mon Mar 22 14:14:04 BRT 2021
Empreendedorismo | ATITUDE EMPREENDEDORA
Jornalismo abraça o digital para ganhar novos horizontes

Internet e redes sociais ampliaram campo de atuação e importância de profissionais que divulgam notícias

· Atualizado em 22/03/2021
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A chegada da internet provocou grandes mudanças no jornalismo, mas este não apenas sobreviveu como encontrou espaço para novas oportunidades. Transmitir informação de qualidade continua sendo um excelente meio de conseguir uma colocação profissional e desenvolver uma carreira sólida.

O que é ser jornalista no século XXI?

Jornais impressos, revistas e outros meios tradicionais de comunicação, apesar de volta e meia terem seu fim decretado, insistem em continuar não apenas existindo como sendo extremamente relevantes. Ao lado das novas mídias, o mundo do jornalismo oferece formas de atuação para os mais diversos profissionais.

Já não basta ter um bom texto: o profissional de jornalismo, atualmente, precisa estar sempre atualizado sobre as novidades do mercado; fazer cursos para entender as novas mídias e possibilidades de atuação. O SEBRAE oferece uma ampla gama de cursos online (EaD) para ajudar o jornalista a estar à frente das notícias.

O jornalista também deve aprender a dominar as novas mídias praticamente conforme elas surgem. Mais uma vez, assim como as notícias acontecem em tempo real, o mercado e as tecnologias não param de evoluir e avançar. Quem fica parado perde o trem da história!

Porém, contar uma boa história continua sendo a cereja do bolo. Uma narrativa envolvente, capaz de despertar interesse e atiçar a curiosidade continua sendo estratégia fundamental para captar o leitor. A dica aqui é ler muito. A literatura é a maior aliada de quem procura desenvolver um bom texto.

Na redação, área tradicional do jornalismo, se encontram diversos profissionais:

Repórter: apura e produz reportagens de interesse público

Redator: escreve os textos, matérias e elabora entrevistas

Pauteiro: seleciona previamente as diversas pautas passíveis de publicação

Editor: define quais as pautas que serão publicadas ou levadas ao ar e faz a edição final das matérias

Vários profissionais podem encontrar seu lugar dentro das redações, atuando como freelancers ou, ainda, prestando serviços para agências de notícias e/ou de publicidade. Muitas vezes, atuando simultaneamente em várias delas:

Fotojornalismo: registro de fatos extraordinários ou cotidianos, mediante pauta prévia ou de maneira espontânea

Produção: área típica de quem atua em rádio e TV. Esse profissional é responsável pela sugestão de pautas, busca de fontes e personagens e entrevistas. A internet e as redes sociais deram destaque a quem trabalha com produção, principalmente ao jornalista freelancer.

Assessoria de imprensa: o profissional faz a ponte entre seu cliente e a mídia, elaborando estratégias de imagem deste e atuando como porta-voz de seus interesses. Um assessor de imprensa pode trabalhar tanto para empresas quanto para profissionais como artistas, políticos, atletas e outras personalidades.

Comunicação institucional e corporativa: o profissional cuida da imagem da empresa para o público externo (clientes, consumidores e sociedade em geral) e também interno (colaboradores). Ele responde pela publicação de jornais, newsletters, revistas, comunicados etc. e deve trabalhar em conjunto com o setor de Relações Humanas.

Dentro desta área, destacam-se trabalhos de administração da marca e/ou da imagem, como gestão de crises e media training. Na primeira, são interceptados eventuais ruídos entre o cliente e a mídia. O profissional entra em cena para amenizar as consequências negativas de algum problema enfrentado pelo cliente.

Já o media training é um profissional misto de jornalismo e marketing, tendência aliás a cada dia mais habitual. A atividade consiste em preparar executivos ou candidatos, incluindo campanhas políticas, para que saibam como se comportar e responder frente à pressão de entrevistas questionadoras.

Editoração: adaptação de textos jornalísticos, publicitários ou técnicos para bases como livros, prospectos, boletins, vídeos, sites etc. O profissional pode atuar em empresas jornalísticas, produtoras de vídeo, empresas e bancos ou como freelancer.

Mídias

Outras mídias tradicionais que não param de crescer são a TV e o rádio. Ao lado dessas, surgiram canais digitais como YouTube, podcasts e outros, que transpõem as regras dessas mídias para a internet:

Mídias digitais: É uma das modalidades mais promissoras atualmente. Nesta área de atuação, o jornalista deve produzir matérias para sites, portais ou blogs, sejam eles de notícias ou corporativos.

Além disso, há espaço para profissionais que montam estratégias para empresas ou outros clientes se tornarem mais relevantes nas redes sociais, como Twitter, Facebook, Instagram etc. Esse profissional pode atuar tanto como empregado ou como freelancer.

Nos últimos anos, vários veículos tradicionais de imprensa deixaram de existir e muitos outros enxugaram fortemente suas estruturas e promoveram corte de pessoal.

Na esteira dessas mudanças, surgiram novos canais independentes, que veiculam conteúdos de nicho para espectadores que aderem a novos modelos de assinatura. Um bom exemplo são os canais políticos, de diferentes pontos de vista, que agregam um corpo de jornalistas e comentaristas e recebem pagamento via superchat, no qual os usuários contribuem online pelo privilégio de poderem expressar as suas opiniões, por crowfunding (financiamento coletivo) ou assinatura.

Publicações segmentadas: entre elas destacam-se revistas de empresas aéreas; voltadas à categorias profissionais, como Revista dos Padeiros e de outras categorias; produtoras de materiais sazonais, como campanhas políticas.

Canais e blogs de ativismo ambiental, feminismo e inúmeros outros.

Seja qual for o formato de atuação, a seriedade e autenticidade são princípios de um valor fundamental, que é informar. O jornalismo é o melhor antídoto contra o que se convencionou chamar de fatos alternativos, as famigeradas fake news. Divulgar a verdade é dar às pessoas a mais preciosa ferramenta de proteção e liberdade de escolha. Afinal, como diz um velho ditado: informação é poder.

Regulamentação e formalização

A profissão de jornalista está regulamentada no Brasil por lei através do Decreto nº 83.284, de 13 de março de 1979, que por sua vez regulamentou o Decreto Lei 972, de 17 de outubro de 1969. Embora o Decreto de 1979 determine que a profissão só possa ser exercida por quem tenha feito curso superior em Jornalismo ou Comunicação Social, em 2009 o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que o diploma em jornalismo não é obrigatório para o exercício da profissão.

Parcerias com outras áreas

Apesar de se originarem de campos diferentes, jornalismo e publicidade sempre foram complementares, com a publicidade atuando como sustentáculo do modelo de negócios da grande mídia. Hoje, o jornalismo também passou a ser uma ferramenta de marketing para que grandes marcas produzam conteúdos trazendo maior credibilidade para si do que a propaganda comum. A informação isenta pode ser uma aliada de venda e de prospecção de novos clientes de forma espontânea. Além da parceria entre jornalistas e publicitários em várias áreas da mídia, o jornalismo publicitário ganha expressão cada vez maior nos dias de hoje.

Ainda, há todo um campo de ghost-writers que pode ser ocupado por pessoas com habilidades em pesquisar, entrevistar e escrever, ações características do fazer jornalístico.

Jornalista pode ser MEI?

Pela legislação vigente, o jornalista não se enquadra na relação de atividades de Microempreendedor Individual (MEI). Para atuar como autônomo, esse profissional deve abrir uma microempresa ou uma empresa de pequeno porte para exercer suas atividades. Outra alternativa é atuar como redator freelancer, pois dessa maneira é permitido se cadastrar como um MEI. Para tanto, jornalistas devem abrir MEI na categoria digitador independente 8219-9/99.


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