Setor de locação de veículos vem crescendo continuamente, fornecendo frotas a empresa e carros por assinatura e deve se expandir mais com volta do turismo.
Os brasileiros começam a descobrir as vantagens de alugar um carro, e isso abre novas oportunidades para quem quer investir no setor de locação de veículos. Cada vez mais pessoas optam por não ter um carro próprio e fazer uma locação mensal, semestral ou até anual, o chamado carro por assinatura. Além disso, as pessoas estão voltando a circular pelas ruas e a viajar, o que muitas vezes exige um carro.
Os primeiros negócios de locação de veículos surgiram em meados da década de 1950 em São Paulo. Na época, os empresários de revendas de usados começaram a alugar os automóveis como atividade suplementar. Foi quando um desses revendedores, Adalberto Camargo, vislumbrou no aluguel de carros um negócio promissor. Em 1956, ele se associou a empresários de outros setores em busca de financiamento para fundar a Auto Drive S.A. Indústria e Comércio, a primeira locadora de carros do Brasil. Na época, a frota de locação era constituída por fuscas da Volkswagen.
Na metade da década de 1960, a atividade teve um grande impulso, ao importar a experiência norte-americana na área. O perfil da locação deixou de ser exclusivamente de contratos de curto prazo e passou a incluir empresas que utilizavam frotas de aluguel a longo prazo. Assim, redes internacionais de aluguel de automóveis chegaram gradativamente ao mercado brasileiro, e as empresas nacionais passaram a formar redes, utilizando o sistema de franquia, e pequenas empresas regionais também puderam se constituir.
Ainda há muito espaço para o crescimento da locação de veículos no Brasil. Enquanto na Europa entre 55% e 60% das empresas privadas têm frotas alugadas, no país, esse índice é de apenas 20%. As pessoas físicas também estão descobrindo as vantagens do carro alugado, que tem manutenção garantida e, consideradas taxas e outras despesas, acabam saindo mais barato do que comprar um carro zero já que esse exige uma boa quantia à vista e o bem vai se desvalorizar em um prazo relativamente curto. A utilização de veículos alugados em turismo, de lazer ou de negócios, também é cada vez mais frequente.
Segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), em janeiro de 2022, havia cerca de 13.900 locadoras de veículos no Brasil, das quais 2.601 ofereciam locação de carros com motoristas. A frota de locação tinha, nessa data, 1.136.517 veículos, sendo que a maioria (52%) era destinada à terceirização de frotas, o que inclui aluguéis de longa duração para empresas e órgãos públicos, carros por assinatura e locação para motoristas de aplicativos. O restante da frota era alugado por períodos curtos para turismo de lazer (32%) e para turismo de negócios (16%).
O setor está em expansão acelerada, de acordo com a Abla. A entidade observa que, em 2021, as locadoras faturaram R$ 23,5 bilhões, um salto de 33,5% em relação ao ano anterior. O número de usuários também cresceu 12,3%, 44,6 milhões em 2020 para 50,1 milhões em 2021, mais do que no período anterior à pandemia, em 2019, quando foram registrados 49,6 milhões de usuários.
A expansão também aconteceu em relação à frota total de automóveis e comerciais leves das locadoras. Apesar do cenário desfavorável à produção automotiva, o setor terminou 2021 com 1.136.517 veículos na frota, 12,8% a mais que em 2020 (1.007.221 unidades). Em 2021, as locadoras compraram 441.858 carros zero quilômetro, equivalentes a 25,5% de todos os automóveis e comerciais leves emplacados no ano. Houve crescimento de 22,5% em relação às compras feitas em 2020 (360.567 unidades).
Com o aquecimento do turismo após a retração no período mais crítico da pandemia, a perspectiva é de que o setor de locação cresça ainda mais. E o ingresso no mercado de locação não é tão complicado nem tão caro uma vez que há o sistema de franquias oferecido por várias bandeiras.
Locação de carros, uma oportunidade na retomada do turismo nacional.
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Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. 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Sat Jun 29 00:03:34 BRT 2024
Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!