Um case de empreendedorismo de inspirador e criativo, ligado ao segmento de brinquedos educativos
Ludicidade é um termo que vem da palavra latina “ludus” e que significa jogar ou brincar. A ludicidade é uma propriedade importante muito explorada no processo de ensino-aprendizagem, principalmente na educação infantil. Por meio de jogos e brincadeiras são desenvolvidas as habilidades cognitivas, sociais e psicomotoras da criança.
Portanto, observa-se que há um nicho muito especializado no segmento de brinquedos que requer um nível de conhecimento e pesquisa bastante aprofundada para direcionar o desenvolvimento de produtos, além da necessidade de constituir equipes multidisciplinares para colaborarem tecnicamente no processo criativo.
O mercado de brinquedos, além de promissor, tem algumas peculiaridades que podem ser muito favoráveis para ativar a economia de uma região, inclusive, com a configuração de um polo especializado tanto no fornecimento de matérias-primas, maquinários, quanto de fabricação de diferentes componentes para o segmento.
Entre estas peculiaridades favoráveis, principalmente relacionadas ao segmento de brinquedos educativos e artesanais, estão:
1) o segmento de brinquedos é primordialmente configurado por micro e pequenos empresários o que significa maior facilidade aos novos investimentos na disputa por uma fatia deste mercado;
2) é um mercado que, segundo dados da Abrinq - Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos – que tem crescido apesar da retração da economia global. No Brasil faturamento do segmento, em 2021, foi 4% acima do de 2020 e, em 2022, foi 6% acima do de 2021, atingindo a marca de R$ 8,3 bilhões;
3) o mercado mundial de brinquedos movimenta mais de US$ 110 bilhões;
4) é um segmento com grande potencial para exportação, como, por exemplo, os Emirados Árabes Unidos apontados como um dos mercados promissores para o comércio externo brasileiro;
5) por fim, é um segmento cujo propósito tem tudo a ver com os valores exigidos por consumidores contemporâneos em relação a processos sustentáveis e produtos com certificações adequadas de origem.
Com relação aos dados específicos sobre vendas por linhas de brinquedos, verifica-se que, enquanto a linha de plásticos está em queda, a linha de madeira vem crescendo no mercado. Além disso, a oferta de brinquedos relativa à linha de brinquedos industrializados, de plástico, é significativamente maior que a linha de brinquedos artesanais de madeira. A relação entre estes dados, sugere que existe ainda uma oportunidade de entrada neste mercado para aqueles que querem empreender.
Outro aspecto favorável é em relação a existência de uma diversidade de canais de comercialização que podem ser explorados para a inserção de brinquedos educativos no mercado. Olhando para o mercado interno, itens como, por exemplo, kits de ciência, se configuram como material pedagógico e podem ser fornecidos para escolas particulares e públicas, o que representa um potencial enorme de mercado.
Outro mercado em potencial para os brinquedos educativos, é a aplicação deste produto para fins terapêuticos usados por profissionais como, por exemplo, psicopedagogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicólogos. Além, desses mercados mais especializados e com potencial considerável de volume de venda, existe o mercado que é mais comum ser associado como canal de comercialização para os fabricantes de brinquedos que é o de lojas especializadas.
O mercado externo tem outras peculiaridades que variam em função da cultura de cada país. Para isto, o empreendedor deve estudar a cultura do país, além da questão de tributação e procedimentos específicos envolvidos na exportação. Mas, de maneira geral, o ponto de partida para inserção de produtos no mercado externo deve ser por meio da divulgação em feiras especializadas, assim como, por meio de representações comerciais muitas vezes existentes nas próprias câmaras de comércio que mantêm unidades de negócios.
Este caminho em busca de outros mercados, além do nacional, é o que tem em mente o casal de empreendedores que criaram, em 2019, a marca Pachu, de brinquedos educativos. Flavia Moreira, advogada e Luciano Gonzales, publicitário, tinham um sonho de empreender e de saírem de São Paulo em busca de uma vida mais tranquila em uma cidade do interior. Além disto, Luciano trazia na memória o vínculo emocional com a história do pai que, por vários anos, teve uma loja de brinquedos educativos de madeira. Este conjunto de fatores impulsionou o casal a dar forma ao sonho que tinha, deixando para trás uma vida estável e empreender. Montaram, em Amparo, no interior de São Paulo, a fábrica Pachu de brinquedos de madeira ou, como preferem dizer, a oficina de criatividade.
A mudança de rumo, tanto na vida profissional, quanto pessoal, foi sustentada por um planejamento que começou a ser feito há alguns anos. Um dos suportes que foi fundamental para subsidiar o casal em relação ao Plano de Negócio, que foi elaborado ao longo de 6 meses, e sobre as etapas envolvidas na criação da empresa, foi a consultoria dada pelo Sebrae. Além disso, o casal de empreendedores pensou antecipadamente sobre a necessidade de fazer um planejamento financeiro e começou a fazer uma reserva financeira para sustentar o processo de transição de carreira e a montagem da empresa.
Assim, o primeiro investimento feito foi numa máquina de corte de madeira, uma CNC Router, cuja entrada foi paga com a reserva financeira e o restante foi financiado e pago com o próprio faturamento da empresa. Este é um exemplo concreto de como um bom planejamento é fundamental para o sucesso de qualquer negócio, servindo não só para garantir uma maior tranquilidade num período de construção e consolidação do negócio, como também permitindo fazer investimentos corretos e seguros em relação ao retorno financeiro. Muitos erros de percurso, que são comuns entre aqueles que começam a empreender são evitados com a execução de um Plano de Negócio bem estruturado.
Na fábrica de brinquedos em madeira de Luciano e Flávia, só o corte é mecanizado. O restante do processo é todo manual, assim como, eles não trabalham com MDF, mas somente com madeira, entre elas pinus, tauari, teca e eucalipto. Todas as madeiras empregadas na fabricação dos brinquedos são certificadas e possuem Documento de Origem Florestal, que comprova a origem legal da madeira cultivada em área de reflorestamento ou em área de manejo florestal aprovada pelo Ibama.
Outro aspecto que tem a ver com o conceito da Pachu é priorizar fornecedores locais e regionais, num raio determinado de até 100 quilômetros de distância de Amparo, para incentivar a economia da região, indo ao encontro de um dos aspectos que apontamos como favoráveis deste segmento de brinquedos que é funcionar como vetor de desenvolvimento para a economia da região onde está inserido.
A sustentabilidade ao longo de todo o processo também é priorizada pela marca, a ponto de não terem nenhum acúmulo de descarte da produção, tendo reaproveitamento de 100% das sobras. A destinação deste descarte serve para fomentar o ciclo produtivo de outros pequenos produtores, como artesãos locais, pequenos produtores rurais que usam as sobras de madeiras para fazerem cercas e até uma senhora da comunidade que usa a serragem para fazer doces em fogão à lenha que são doados para pessoas carentes e instituições de caridades. Ou seja, a produção da Pachu fomenta um ciclo de economia circular.
Entre as dificuldades enfrentadas por este segmento os empreendedores destacam o acesso aos clientes e o processo de aquisição de matéria-prima, que devido ao fato do volume de aquisição não ser tão expressivo, uma vez que não se trata de uma empresa de grande porte, o poder de negociação é menor e acabam sendo menos competitivos. Este é um exemplo de uma limitação imposta pelo mercado e que requer do empreendedor uma solução propositiva em busca de uma saída para não restringir suas vendas, perdendo mercado por preço. A solução que encontraram e que pode ser inspiradora para outros empreendedores que enfrentam a mesma limitação, foi se unir com outros empreendedores da região para fazerem compras coletivas e assim aumentar o poder de negociação de todos.
Para quem tem planos de atuar neste mercado de brinquedos, tem que estar atento e preparado para obter as certificações necessárias junto ao inmetro, o que pode pegar empreendedores iniciantes de surpresa, caso não se atentem para esta necessidade, e assim não disporem de dinheiro no fluxo de caixa para fazer este investimento.
A Pachu se posiciona no mercado e se diferencia da concorrência graças ao acabamento das suas peças, da segurança como fator relevante considerado desde o processo criativo dos brinquedos até o processo de fabricação e preço. O fato de ter qualidade, além de valores como sustentabilidade, contribuir para fomentar o ciclo de economia circular e fortalecimento da economia local, definindo os procedimentos diários da marca, não significa impacto no custo do produto e nem tampouco aumento do preço final. Pelo contrário, com todo este trabalho e a dimensão de preocupação social que a marca tem, consegue agregar valor aos seus produtos e deveria inclusive, divulgar de maneira mais incisiva para seu público de consumidores seus valores.
A Pachu é um exemplo que não é a escala de uma empresa que define as estratégias corretas de posicionamento e a consciência ambiental como valor, mas sim o domínio dos processos por empreendedores que buscaram informação, consultoria e apoio do Sebrae. E como dito pelo casal Flávia e Luciano, eles seguiram ao pé da letra a cartilha do Sebrae sobre empreendedorismo e todos os passos em relação a como montar uma fábrica de brinquedos. E vão além. Quando consideram a própria experiência, são levados a crer que o percentual de empresas que não dão certo se deve ao fato de não se envolverem como deveriam em busca de conhecimento junto ao Sebrae.
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Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!
Sat Jul 27 00:01:37 BRT 2024
Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. Para isso, o microempreendedor precisa ter conta em nome do MEI ou mesmo de sua pessoa física (conta de terceiros não é aceita) em um dos bancos conveniados: 001 - Banco do Brasil S/A003 - Banco da Amazônia S/A004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A021 - Banco Banestes S/A033 - Banco Santander (Brasil) S/A041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A047 - Banco do Estado de Sergipe S/A070 - Banco de Brasília S/A104 - Caixa Econômica Federal237 - Banco Bradesco S/A341 - Itaú Unibanco S/A389 - Banco Mercantil do Brasil S/A748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A Como esta lista é dinâmica e a qualquer momento pode ocorrer a inclusão de novos bancos, ou até a exclusão de algum, sugerimos a consulta quando tiver o interesse. Essa opção é formalizada no Portal do Simples Nacional, sendo necessário que o MEI tenha cadastrado o seu código de acesso. Outra opção é efetuar o pagamento on-line das guias DAS-MEI. Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
Sat Jul 27 00:01:15 BRT 2024
Domicílio Judicial Eletrônico: o que é e como fazer o seu cadastro
Você sabia que todas as empresas privadas, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico para receber citações e intimações judiciais? A exigência de fazer o cadastramento está no art. 246, caput e § 1°, do CPC/2015. Se você já tem um endereço eletrônico cadastrado na Redesim, não se preocupe: o CNJ usará esse endereço para enviar as comunicações. Prazo para cadastramento voluntário Fique atento! O prazo para o cadastramento voluntário termina em 30 de setembro de 2024. Depois dessa data, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará o cadastramento de forma automática, utilizando os dados da Receita Federal. Como se cadastrar no sistema 1. Acesso ao Sistema: Visite o portal do CNJ e procure pela seção de Domicílio Judicial Eletrônico. 2. Você pode acessar pelo sistema ou através do portal gov.br. 3. Aceite o termo de adesão e confira o e-mail por meio do qual irá receber as comunicações. 4. Cadastro: Preencha o formulário de cadastro com os dados da sua empresa, seguindo as instruções. 5. Confirmação: Verifique os dados e confirme o cadastro. 6. Utilização: Acesse o sistema regularmente para acompanhar e responder a citações e intimações recebidas. O que acontece se eu não usar o sistema? Não atualizar seu cadastro ou não usar a ferramenta pode trazer problemas. Você pode perder prazos processuais e até sofrer penalidades. Empresas que não confirmarem o recebimento de citações no prazo legal, sem justificativa, podem receber multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça (conforme § 1º-C do Art. 246 do CPC). Não deixe para a última hora! Faça seu cadastramento no Domicílio Judicial Eletrônico e evite problemas e multas!