Katia D' Angela é mineira e trabalha com confeitaria de doces caseiros em São Paulo. Ela é a personagem deste artigo da Série “Meu MEI é um Sucesso”.

Nascida no interior de Minas Gerais, desde pequena, Kátia acompanhava sua avó e sua mãe fazendo doces para consumo da família. Formada em Administração de Empresas e Gestão de RH, ainda enquanto empregada em uma multinacional, já fazia os doces e vendia aos seus colegas de empresa.
Em 2015, depois de perder o emprego, resolveu assumir e se dedicar profissionalmente à atividade de confeiteira. Atualmente, sua rotina se divide em fazer doces caseiros para vender e dar cursos/aulas de confeitaria na escola em que teve aulas em 2015, e também em outros locais em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Vamos deixar que ela mesma nos conte a sua história:
“Teve uma transição aí nesse meio porque, primeiro, como mãe né, aí eu tinha meu filho com pouco mais de um ano, eu trabalhava numa empresa, numa Multinacional. Eu sou formada em administração de empresas e gestão de RH, e sempre escutei muito das pessoas 'olha, por que você não trabalha com isso? Isso é o seu hobby.'. Mas é uma coisa que eu sempre gostei ... e aí, a partir daí, despertou... quando eu saí da empresa, deu o “start”... para mudar completamente o ramo né. E entrei de cabeça... falei 'isso eu vou fazer dar certo'. Tive muito medo, né. Logo de cara... mas resolvi fazer isso dar certo”.
“Mas foi por conta do meu filho esse início aí. Quando ele era pequenininho, não conseguia acompanhar muito ele em consulta por conta da empresa e tudo mais, então, por isso, queria entrar na confeitaria também... foi complicado no início. No finalzinho de 2014, eu levava alguns doces para empresa onde eu ainda trabalhava. O pessoal experimentava e pedia para eu vender e, mesmo assim, eu ficava com medo. E aí, em 2015, foi que realmente teve a virada de chave. Quando eu fui desligada da empresa e acabei entrando na confeitaria”.
“Comecei fazendo cursos, inclusive aqui, onde hoje eu tô trabalhando, dando aula, né... então, passou aí quase sete anos na verdade, né, e aí, eu comecei a trabalhar aqui pelo menos um ano que eu tô dando aula direto, e há quatro anos, aí, entre São Paulo e Rio de Janeiro, também nessa loucura aí que a gente ama fazer... que é trabalhar com açúcar, né”
“Eu sempre via minha família toda lá rodeada na cozinha, eu sou mineira, sou filha, neta, de mineiros, né. E a minha avó, então... a gente foi criado uns 8 netos, tudo ali, na beira do fogão, mexendo e bagunçando. E, aí, eu sempre vi minha avó trabalhando sempre com isso, né... não para vender, mas para consumo nosso mesmo da família. Como lá a gente é da zona rural, não tinha uma padaria perto... não tinha nada perto da gente... tinha que produzir as coisas e minha mãe também... minha mãe é cozinheira... então veio daí o amor... não pela área salgada, porque sinceramente não é uma área que eu gosto. Mas os doces... a paixão veio é da família, né... e eu acho que com o tempo, eu também tô passando isso para o meu pequeno também... e acho que a gente gosta de fazer isso em casa. Eu casei essas oportunidades também porque no meu prédio... por morar num lugar que não tem coisas próximas também, eu descia com um bolo... oferecia para os moradores quando eles iam comprar pão e ali eu fui fazer a minha clientela, né. No primeiro final de semana que eu fiz isso, cheguei a vender 30 bolos. Então, para uma pessoa que não sabe, apesar de ser formado na área, eu não sabia nada de precificar produto, né. Então, para mim, era muito novo né, então assim... comecei nessa área crua, errando muito, como muita gente faz. Acho que esse é o início que a gente erra demais, né, a gente joga muita receita fora, a gente faz muito teste, mas foi uma área que me abraçou e as pessoas, com o tempo, também foram conhecendo um pouquinho do meu trabalho”.
“Logo que eu comecei na confeitaria, fiz um curso no Sebrae, né. Principalmente fluxo de caixa, eu tinha bastante dificuldade. Para a gente poder entender o que era o dinheiro da empresa, da Kátia D'Angela, e o dinheiro da Kátia, a pessoa física. Então, essa conta, essa diferença de contas, aí a gente teve muita dificuldade no início. Então o Sebreae trouxe isso. Conseguiu me fazer entender que o mais importante é que a gente tem que saber separar essas contas para a gente não ter nenhum problema no futuro. O planejamento financeiro também é o mais difícil hoje, não vou negar, por trabalhar com uma empresa né. Hoje, então, a gente fica naquele negócio. Hoje eu não aceito mais encomendas, na verdade, em alguns tempos, em alguns períodos sazonais, a gente acaba colocando. Páscoa, Natal, e tudo mais, então eu tento colocar a empresa né, as aulas junto com algumas encomendas quando eu consigo. Então para a gente conseguir conciliar tudo isso, ter um fluxo de tudo isso é muito difícil, né. Mas hoje é mais voltado para as aulas, né, então eu tenho aquele negócio de falar assim: eu tenho “x” aulas no mês, então eu sei que “x” aulas eu vou ganhar tanto no mês, então, não fique bom na confeitaria por exemplo, eu tenho que trabalhar mais, tem que produzir mais para ter um salário, vamos dizer, que é um salário também que eu tenho, né, apesar de ser uma pessoa jurídica...”.
“As minhas maiores dificuldades, é, primeiro foi a aceitação da família, né. De algumas pessoas por conta da formação inicial de você querer mudar de área, e até o preconceito mesmo da minha mãe, por incrível que pareça, porque a minha mãe era aquela pessoa assim, eu formei a minha filha, a minha filha é formada, e, de repente ela vai mudar tudo e vai pôr a barriga na cozinha, vou colocar a barriga no fogão, não era isso que ela queria para mim, né. E, aí, esse preconceito inicial, eu consegui quebrar aos pouquinhos mostrando que realmente não era só uma brincadeira, que era uma coisa que eu queria, né. Então, acho e eu acredito que essa foi a pior parte, e também de você mostrar para as pessoas que você tá com isso, trabalhando, e que não é um “desemprego”, porque muitas pessoas encaram a confeitaria como uma fonte de "há ela é uma coitada aí, ela não arrumou outra coisa". E não é assim. A gente estuda demais, né, apesar de ter feito as primeiras formações, depois disso, eu pensei em fazer pós-graduação na área me formei em outras coisas também, chocolateria. Então não é só a gente se jogar e achar que a gente vai viver só de vídeo né, porque a maioria das pessoas consomem muitos vídeos na internet e não podem parar só ali. Então, a gente tem que procurar também se especializar mais, então ali, acho que foi o pior momento para mim, foi quando eu falei vou viver disso. Mas como viver disso, nem eu mesmo sabia que dava para fazer”.
“Uma das grandes vantagens de ser MEI na verdade, já aconteceu inclusive quando eu estava com Covid, né. Eu tive que ficar afastada, então eu contei com benefício, também, por conta disso, fazendo o pagamento, tudo certinho, né. Então, além disso, eu tenho uma conta CNPJ também num banco, então eu consigo emitir notas fiscais também para empresas. Então, a gente sabe que, por trás disso, tem muita gente que tem medo de falar “ah, não, eu vou ficar assim mesmo, tá tudo certo”. Não, a gente tem que pensar no futuro, né, não é sempre que a gente tem saúde, a gente pode ter uma gestação aí no meio disso tudo, também a gente pode ter um problema de saúde, e a gente pode contar com esse nosso benefício, também né, como qualquer uma outra empresa. Afinal, eu sou uma empresa também, né.”.
“Os produtos que eu mais fabricava logo no início foram bolos caseiros, né. Isso pelo fato da minha mãe e da minha avó trabalhar, né, fazer isso, então, era o que eu via elas fazendo, então, todas as receitas que eu tinha no caderninho da minha mãe eu trouxe para mim. Então, aquele bolinho, aquele cheirinho, aquele gostinho de infância, o bolinho de fubá, o bolinho de milho. Então, esses sempre foram “meu carro chefe”. Então, com o tempo, os bolos caseiros passaram, aí, para bolo de festa, porque, querendo ou não, as pessoas falavam 'Nossa, você faz isso tão bem, porque que você também não trabalha com isso?". Então, aí vai, você começa a trabalhar com uma coisa, você já se envolve com outra, né, então acho que o principal inicial e é o que eu mais gosto de fazer até hoje é trabalhar com bolo caseiro. Eu acho que desperta aquela casa de vó, né, onde a gente sente à vontade... é onde a gente pode ser a gente mesmo, eu falo que quando eu vou, e resgato, e volto lá pra Kátia pequena com seis, sete anos, vendo minha avó assando um bolo, a minha tia, e todo mundo em casa. Então, acho que é ali que eu gosto de ficar”.
“Eu fui fazer uma aula, na verdade, eu odeio passar fome, eu sempre falo isso, eu não gosto de ficar com fome fazendo aulas, então eu levei um produto específico que é o bolo de rolo, que é um bolo pernambucano e eu levei para essa aula. E um professor olhou o bolo e falou assim: Como assim? Como você não dá aula disso? E, aí, eu pensei, eu falei, imagina, maluco, nem me conhece, lá do Rio de Janeiro esse professor, e ele me convidou para ir para o atelier dele dar aula, e fiquei um mês nessa história de “vou? Não vou? Faço aulas?"
“Passou dois meses, resolvi abrir uma turma aqui em São Paulo numa loja, e para o meu espanto em uma semana a gente esgotou a primeira turma. Eu até brinquei, eu falei: mãe, se eu não conseguir levar ninguém você vai assistir a minha aula? Pelo menos para ter a senhora na minha aula e não... esgotou a primeira turma, abriu uma segunda turma, esgotou também. E isso na época pago, né. Então, a gente falou assim: “Opa... realmente, então, o pessoal gosta desse produto, gosta da forma que eu dou aula. E, aí, eu encarei a ida para o Rio de Janeiro pela primeira vez. E, desde então, eu fiquei aí dois anos de muamba, na verdade, indo e voltando, o tempo todo de ônibus, porque era muita coisa para levar, às vezes chegava a levar 60 kg de chocolate, então era muita coisa, entre Baixada Fluminense, em Niterói, no Rio de Janeiro inteiro dando aula”.
“A importância que tem de você estar legalizada, até para você mostrar para as pessoas que é o seu trabalho, né, porque, como eu falei, muita gente acha que essa é uma fonte de renda, como estou desempregada, e vou trabalhar com doces. E não é desse jeito. Então, quando a gente se apresenta como uma empresa, as pessoas já começam a olhar para a gente de outra forma, já começa a ter respeito pela gente, pela forma que gente se porta, né, então acho que o primeiro cartão de visitas nosso é falar “essa é minha empresa, essa é a minha MEI”, né, eu tenho esse nome aqui, então, você tem o endereço, tudo certinho, você tem todas as informações da sua empresa, né, então a gente tem que pensar nisso também, como futuro, né. Tem pessoas de fora para cá para conhecer essa loja, então a importância. Imagina só, há sete anos atrás, eu estava aqui na segunda cadeira fazendo uma aula, e hoje eu tô à frente da loja, dando aula para essa loja. O pessoal comendo aquela sensação que quando alguém dá uma mordida no bolo e você olha a pessoa tá de olho fechado, aquilo não é incrível? Então vale muito a pena mesmo”.
“Todo mundo quer migrar para confeitarias. Estou desempregado, entrou na confeitaria, mas também muita gente acaba desistindo, porque querendo ou não, o material nosso que a gente trabalha, se você for trabalhar com material bom para você entregar para o cliente, é um produto que é caro. Então, as pessoas vêm e falam assim: " opa, não dá para trabalhar desse jeito né? Não dá para fazer isso aqui, eu pensei que era mais barato, eu escuto isso de muita gente e achei que era mais barato trabalhar com confeitaria. Não é bem assim que funciona as coisas, né?”.
“Acredito que para você trabalhar com confeitaria, o seu cartão de visita hoje é a rede social, né? principalmente o Instagram, né. É a ferramenta de trabalho minha principal. É onde eu consigo, tem também além, claro, tem outras, também que eu falo muito com os meus alunos. Eu tenho muito contato com alunos, então, na rede social hoje, acho que 90% do meu trabalho é através da rede social, né? O pessoal conhece a gente através da rede social, conhece até demais às vezes, mas isso é bom, me deixa próximo a eles”.
“O futuro do meu negócio, eu quero muito começar a trabalhar muito mais as redes sociais principalmente. Confesso que isso ainda é uma coisa que eu preciso trabalhar melhor, né, quero cada vez dar mais aulas porque acredito que a gente levando isso para as pessoas, a gente vai fazer com que esse preconceito caia um pouco, e acho também que as pessoas começarem a pegar mais material a entenderem a importância da confeitaria, né, então, essa é minha visão de futuro: formar pessoas para que elas percam o medo de trabalhar de abandonar até os seus empregos que muita gente acaba tendo dois empregos. Trabalha no emprego e com confeitaria, mas tem medo de abandonar o outro emprego, achando que não vai dar certo na confeitaria. Então, eu gostaria muito que as pessoas pudessem enxergar isso também lá no futuro e, aí, olhar e falar assim, não, aqui eu vou começar do zero, mas lá na frente eu tenho certeza que eu vou chegar e eu vou conseguir me manter”.
“A dificuldade hoje como empreendedora é a gente fazer com que as pessoas entendam eu como professora, né. As pessoas entendem que esse é o nosso trabalho, né, que apesar de tudo, a gente ainda tem esses negócios, esse estigma das pessoas acharem que isso é passageiro, né, então não é assim, a gente tem que sempre se autoafirmar e até para os próprios alunos, isso daqui não é uma passagem. Se você levar a sério, isso é o seu trabalho, é o meu ganha pão, é o que eu sempre falo para eles: e se eu conseguir, você também consegue começar com o que você tem, do jeito que você está. Essa é a principal que muita gente se autossabota. "Eu não tenho uma batedeira, eu não tenho um forno de R$ 2000,00". Eu não tenho isso, não, eu comecei com que eu tinha, com as minhas forminhas velhas que era da minha família, com as minhas coisas que eu estava em casa e com o tempo, né, eu fui comprando fui adquirindo as minhas coisas. Então, a Kátia lá do passado que passou muito perrengue, ela sabe que deu certo por conta disso, a gente tem mania de falar assim - ah, eu não vou fazer isso agora porque não tenho isso e tal. E não, não é desse jeito que a gente tem que começar, com o tempo começa com o trilhar da profissão a gente consegue adquirir tudo com certeza."
Depois de acompanharmos os depoimentos da Kátia, que lições podemos tirar? O que podemos aprender com ela?
Em todos estes episódios do MEU MEI É UM SUCESSO, algumas características que sempre estão presentes nos empreendedores é a persistência e o amor à atividade.
Não desistir, seguir em frente mesmo com as dificuldades, quebrar preconceitos. Gostar do que se faz. Fazer “por” e “com” prazer. Parecem ser os principais segredos que com certeza pavimentam o caminho para o alcance dos objetivos e o sucesso de qualquer negócio. E com a Kátia, parece que estas características se mostram ainda mais presentes.
Nascida no interior de Minas Gerais, desde pequena, Kátia acompanhava sua avó e sua mãe na cozinha, fazendo doces para consumo da família. E a persistência dela, mesmo com as dificuldades e o preconceito da própria mãe, com certeza não deve ter sido uma tarefa fácil para ela.
As dificuldades, os desafios e obstáculos, por exemplo, nas idas e vindas São Paulo X Rio, denotam uma vontade de seguir em frente e fazer as coisas acontecerem.
Importante demais também o quanto ela gostava de fazer doces, o prazer de fazer os doces, se sentir “em casa", resgatar o seu tempo de infância, a sua memória afetiva, com sua avó, sua mãe, tios, seus familiares e agora o prazer em transmitir isto ao seu filho.
Isto, com certeza, é lindo e emociona demais. Esta busca pelo seu “eu interior” é algo que ocorre muito com estes empreendedores que trilham um caminho seguindo em atividades que acompanhavam seus pais ou avós executarem quando ainda pequenos.
Ir em busca dos conhecimentos, se aprimorar, se aperfeiçoar naquilo que já conhece e buscar a formação nas áreas em que tem dificuldade. Veja que ela, mesmo já sabendo fazer doces que já vendia enquanto tinha trabalho formal, antes de se “aventurar”, foi aumentar seus conhecimentos sobre confeitaria na loja/escola onde hoje ela é professora.
E continua estudando, fazendo pós-graduação, expandido para a área de chocolataria. E também procurou o Sebrae para fazer cursos nas áreas administrativa e financeira que não tinha quase nenhum conhecimento, visto que profissionalmente atuava no setor de recursos humanos.
Entender a necessidade da separação das finanças empresa e pessoa física é essencial.
Aprender a fazer corretamente a precificação dos seus produtos e serviços. Isso com certeza foi o diferencial para o sucesso financeiro neste setor em que é preciso ser bem analítico no momento da precificação.
Trabalhando com bons insumos e fazendo um produto de qualidade que ela mesma cita ao dizer que confeitaria não é um negócio barato, necessita de uma bem detalhada e precisa precificação para evitar gastar mais do que vai receber.
A Kátia descreve que a principal ferramenta de marketing, de divulgação e mesmo de efetivação de negócios é por meio das redes sociais, no caso dela principalmente o Instagram.
Atualmente, quem não se atentar para esse detalhe da importância das redes sociais, dificilmente alcançará êxito nos negócios. As vendas on-line e o delivery são complementares.
Já existiam há muito tempo, mas, com a pandemia, aflorou a percepção da facilidade que o on-line e delivery proporcionam. As pessoas querem comprar e receber os seus produtos em casa sem nenhum incômodo de ter que sair, pegar trânsito, perder tempo.
E o delivery que se iniciou praticamente só atendendo o ramo de alimentação, atualmente temos delivery de tudo: Farmácia, supermercado, pet shop, açougue; na prática, não tem limites.
A ciência da necessidade de estar legalizada, se formalizar como MEI, podendo vender para empresas, poder mostrar o seu cartão de visitas com um CNPJ, endereço.
Isso transmite responsabilidade, profissionalismo e gera credibilidade diante dos clientes. Poder emitir notas fiscais, ter conta em nome da empresa e, no caso da Kátia, é importantíssimo para muitos MEIs neste período da pandemia, possam ter o seu direito previdenciário assegurado no momento em que precisou se afastar da atividade, no caso dela por Covid.
Além disso, você pode ter outras vantagens ao se formalizar. O poder público de uma maneira geral tem privilegiado muito os micro e pequenos empreendedores formalizados. Hoje você, como MEI, tem à disposição empréstimos e financiamentos com condições bem mais favoráveis.
Comprando com seu CNPJ, você consegue descontos com fornecedores. Você pode, inclusive, comprar um veículo com descontos muito interessantíssimos, e até mesmo fazer um plano de saúde com valor um pouco mais acessível. São muitas vantagens por um custo bem baixo.
A Katia mostra uma percepção bastante lúcida das dificuldades e dos caminhos que precisam ser trilhados por quem quer ou precisa empreender.
Saber que não dá para esperar o “momento” perfeito, que mesmo que não tenha todas ou as melhores ferramentas para uma atividade, é necessário começar, “botar a mão na massa” e ir trabalhando e se firmando e conseguindo melhorar aos poucos, que logo terá melhores condições.
Se esperar este “momento perfeito” com tudo certinho, talvez nunca comece o negócio. É preciso ir com a cara e a coragem e muitas vezes encarar os desafios e se aventurar. Veja que ela começou estudando e aonde ela estudava sete anos atrás. Hoje, ela é professora.
As grandes lições da Kátia que nós vimos na história dela são: nunca desistir dos seus sonhos, se capacite e a oportunidade aparece para quem está preparado. E assim, pode ser com qualquer um que queira seguir o caminho de empreender. Agindo assim, com certeza o sucesso será alcançado.
O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores, em geral em todas essas etapas, com consultores e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita.
O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br
Saiba mais
Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line
O que você precisa saber antes de virar MEI
Portal do Empreendedor: Verifique se você atende as condições para ser MEI
Foi um prazer te ajudar :)
Este conteúdo é exclusivo para empresas. Cadastre um CNPJ com o qual você tem vínculo para continuar.
Com o vínculo das empresas, podemos te ajudar com uma série de serviços adequados a sua realidade.
O atendimento do Sebrae é destinado a pequenos negócios. A empresa é de porte. Você está utilizando os serviços do Sebrae porque possui parcerias que atuam em benefício dos pequenos negócios?
Sim esta empresa é parceira Não, essa empresa não é parceiraInfelizmente não encontramos sua empresa em nossa base. Gostaria de cadastrá-la?
Por favor, verifique essa informação e tente novamente.
Conteúdo relacionado
Como treinar o comportamento empreendedor
Engana-se quem pensa que os empreendedores nascem prontos, ou seja, que o seu DNA já contenha elementos que favoreçam o sucesso nos negócios. Na verdade, as características essenciais para quem deseja criar e ter um negócio de sucesso são totalmente “treináveis”. Ser empreendedor significa ser um realizador, ou seja, a pessoa que é capaz de produzir novas ideias com criatividade. Mas, o espírito empreendedor vai além da criatividade. Ele pode ser compreendido como a capacidade de inovar e buscar soluções para os problemas. Pensar e agir dessa forma tem de ser um comportamento constante na vida do empresário, não só uma aptidão desenvolvida na criação do negócio. Mesmo depois da empresa consolidada, o espírito empreendedor consegue enxergar nas necessidades das pessoas uma oportunidade para continuar o crescimento ou solidificar o negócio, por exemplo. As dez principais características de qualquer bom empreendedor são: Mas, como aprender tudo isso? A seguir, algumas dicas que poderão te ajudar no processo de aquisição dos comportamentos empreendedores: 1. Defina as metas crucialmente importantes Um empreendedor de sucesso sabe onde quer chegar! Definir uma meta clara é essencial para que qualquer missão dê 100% certo, pois, se você não souber para onde você está indo como sabe quando chegou lá? 2. Seja proativo A proatividade é uma chave muito difícil de ser virada, mas, quando você conseguir virá-la, verá todos os resultados se multiplicando! Aja proativamente no seu círculo de influência e foque naquilo que importa: estude para se manter atualizado, crie novos produtos, poupe dinheiro em horas de aperto etc. Ser proativo é muito mais do que fazer as coisas antes que sejam pedidas, ser proativo é também pensar de maneira positiva e enxergar oportunidade nas dificuldades. 3. Explore a criatividade Pensar e agir de forma criativa é o segredo das empresas de sucesso. Portanto, pense no seu negócio de forma diferente, ouça os seus clientes para saber o que eles precisam. É a criatividade que ajuda a encontrar soluções para os desafios diários, grandes ou pequenos. 4. Foque em resultados Não perca o foco nunca! Um bom empreendedor tem comprometimento e não perde o foco mesmo quando está no meio de um turbilhão – ele não desanima e busca descobrir maneiras novas para alcançar o seu objetivo. 5. Aceite riscos No seu dia a dia, o empreendedor vai precisar correr riscos, para que consiga alcançar resultados expressivos. Calcular os riscos para não comprometer a saúde financeira do negócio, por exemplo, é essencial, mas ações ousadas é que levam às grandes conquistas. 6. Tenha uma boa rede de contatos Uma carta na manga de todo empreendedor é ter amigos, contatos, conhecidos etc. que também empreendam para trocar informações, realizar parcerias em busca do sucesso. Seja sempre uma pessoa agradável quando for fazer qualquer interação com outras pessoas para não perder boas oportunidades para aumentar o seu círculo de influência. 7. Sempre se atualize Nunca pare de estudar e de se especializar! Estude o mercado, esteja antenado às notícias, faça uma especialização para pensar sempre à frente da concorrência. 8. Não perca o entusiasmo A automotivação e o entusiasmo nos mantêm em movimento e ativos para que o negócio possa prosperar. Além disso, são estados de espírito fundamentais para manter as equipes alinhadas com a empresa e motivadas com as suas atividades. Saiba mais: Curso: A liderança na gestão de equipes Curso: Formação de equipes como estratégia de sucesso Se precisar, procure a ajuda especializada do Sebrae no seu estado. Artigo criado a partir do conteúdo do Canal YT TV Maskate
June, 2025
10 ideias de como ganhar dinheiro na internet sem sair de casa
São muitas as oportunidades que o mercado disponibiliza para quem deseja abrir um negócio. Com o avanço da tecnologia, uma janela de possibilidades se abriu para os profissionais que procuram a sua independência financeira trabalhando remotamente. Neste artigo, você vai conhecer 10 alternativas para empreender e começar a entender como ganhar dinheiro na internet sem precisar sair de casa. 1. Ganhe dinheiro como afiliado digital Pode ser que você nunca tenha ouvido falar nesse termo, mas provavelmente você já entrou em contato com um desses profissionais em compras realizadas via internet. Primeiramente, trataremos do afiliado digital, profissional que comercializa produtos em determinado site e é remunerado com uma comissão por cada venda realizada. Sim, muitas empresas disponibilizam suas plataformas para que pessoas se cadastrem como vendedores on-line. Em alguns deles, é possível tirar uma comissão de até 20%! Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae no ano de 2021, considerando uma disponibilidade mensal de 120 horas, o potencial de renda média mensal é de R$ 2.400,00. Para esse tipo de trabalho, deve-se escolher os modelos com o quais você gostaria de trabalhar a divulgação: blogs, loja virtual, redes sociais. Uma dica para a escolha é pensar nas plataformas que você teria maiores facilidades em fazer o trabalho de vendas. Em seguida, busque pelos melhores programas de afiliados para os modelos escolhidos.Criar uma estratégia de marketing digital e colocá-la em prática será o foco do seu trabalho. Para ter sucesso é fundamental gerar tráfego para o seu site, use e abuse de SEO, redes sociais, e-mail marketing e muita, muita técnica. E então? Achou interessante? Antes de iniciar, pesquise bastante. O Sebrae preparou um conteúdo para de ajudar a começar a ganhar dinheiro na internet e se formalizar. 2. Ganhe dinheiro em casa como infoprodutor Já pensou em ganhar dinheiro online compartilhando o seu conhecimento com o mundo? Os infoprodutos se destacam pelo seu caráter facilitador, despertando automaticamente a simpatia do usuário, que enxerga neles uma solução prática para a sua necessidade de adquirir informações com simplicidade. Aomesmo tempo, em termos de venda, os infoprodutos são fáceis de comercializar pela sua adaptabilidade. Assim, é possível adequá-los a diversos tipos de negócio, garantindo a máxima de não colocar todos os ovos da sua empresa em um mesmo cesto. Produtos digitais como e-books estão em alta e são uma ótima oportunidade para quem deseja empreender. Isso porque você só precisa produzi-los uma única vez e pode vender quantas vezes quiser. Livros de receitas? Aulas de música? Dicas de marketing? São infinitas as possibilidades. Pense em algo no qual você é muito bom e invista nisso! Os formatos possíveis para a produção do conteúdo são diversos: e-books, e-magazines, vídeo aulas, audiobooks, podcasts e webnars. Essas são algumas das alternativas para produzir conteúdo sem sair de casa e comercializá-los e ganhar dinheiro na internet. Ficou interessado? Saiba mais sobre infoprodutos nessa cartilha preparada pelo Sebrae. Decidiu começar a produzir e comercializar? Veja como estar em dia com a receita federal ao produzir os conteúdos digitais. 3. Venda cursos on-line sem sair de casa Nosso terceiro tópico trata da venda de cursos online. Esse trabalho é semelhante ao do infoprodutor, pois você também empreende produzindo cursos pela internet. Além do e-book, você oferece cursos on-line voltados para o público interessado no assunto que você domina. É possível, inclusive, vender os dois produtos em conjunto e aumentar o seu faturamento. Uma outra possibilidade interessante é lançar cursos para outros profissionais interessados nesse mercado. 4. Monte uma revendedora e ganhe dinheiro na internet A revenda de produtos não é novidade para ninguém. Todo mundo conhece alguém que trabalha com isso, não é mesmo? Mas hoje em dia essa atividade está se transformando. Isso porque a quantidade de empresas que permitem que isso seja feito de forma totalmente on-line vem crescendo a cada dia. Nos últimos anos, o mercado se expandiu e, agora, vai muito além do comércio porta a porta. Grandes marcas de chocolate, beleza e perfumes procuram pessoas interessadas em negociar mercadorias de modo totalmente virtual. Revender produtos online é uma excelente maneira de montar uma loja virtual e começar a ganhar dinheiro na internet. Além disso, em geral não é necessário investimento financeiro para começar um negócio desse tipo. E aí? Essa opção é para você? Pensando nisso, o Sebrae oferece um curso gratuito te ajudar a montar sua primeira loja virtual. Não perca a oportunidade! 5. Agente de viagem Se você gosta de trabalhar com turismo, essa pode ser uma boa fonte de renda! Você sabia que algumas empresas do setor contratam profissionais para vender seus pacotes on-line? Isso mesmo! A maioria delas oferece um curso básico e um modelo de franquia para quem deseja trabalhar por conta própria, e de casa. Por meio da internet, você capta clientes e recebe uma comissão por cada pacote fechado. 6. Importação Já pensou em lucrar até 300% em um produto? Conhecido como dropshipping, o meio de comercialização de itens importados que tem atraído o interesse de muitas pessoas. Isso porque além da margem de lucro alta, o lojista não precisa de estoque para começar a trabalhar. E como funciona? O profissional atua como intermediário entre o cliente e o fornecedor. A partir de uma conta criada no site da empresa, você começa a vender os produtos sem se preocupar com o estoque nem com a entrega final, pois essas são responsabilidades do fornecedor. É uma ótima alternativa para quem deseja empreender, mas ainda não tem capital para investir. 7. Pesquisas on-line Quanto vale a sua opinião? Essa pergunta pode parecer estranha, mas muitas plataformas de pesquisas on-line pagam as pessoas por suas participações. As empresas contratam esse serviço para saber a opinião do público sobre novos produtos, ou sobre como melhorar aqueles que já estão no mercado. 8. Cuidado com pets Você gosta tanto de animais que até toparia cuidar dos pets de outras pessoas? A procura por esses profissionais tem crescido e aberto uma boa oportunidade para se fazer dinheiro. Atualmente, alguns aplicativos conectam os donos de cachorros a pessoas que possam passear com eles ou mesmo hospedá-los por algum período. Os passeios chegam a custar cerca de R$ 45, enquanto as hospedagens variam entre R$ 20 e R$ 200. 9. Monte um delivery de comida Se as suas habilidades estão relacionadas à culinária, essa é a sua chance de transformar a sua cozinha em um restaurante! Você pode cadastrar o seu negócio em aplicativos de delivery e selecionar a opção de plano com entregador. Assim, você não precisa se preocupar com os custos de entrega ou com a criação de uma loja virtual própria. 10. Serviços e soluções digitais Como não poderia ser diferente, trabalhar com soluções digitais é perfeitamente possível de ser feito de casa. Isso porque, como visto acima, área de tecnologia está em alta e a demanda por mão de obra qualificada não para de crescer. Se a sua especialidade é relacionada à área, essa é uma ótima alternativa para empreender. Alguns exemplos de serviços são: desenvolvimento de sites, criação de softwares e aplicativos e web design. Até mesmo alguns serviços de suporte de informática podem ser realizados de modo virtual. Por fim, sabemos que empreender demanda tempo, conhecimento e persistência. Como vimos aqui, são muitas as oportunidades e diversos os ramos em que você pode atuar de casa e sem precisar de um grande investimento financeiro para começar. Descubra outras ideias e dicas que podem te interessar10 ideias de negócios para ganhar mais de 4 mil reais por mêsAcesse todas as Ideias de Negócios do Sebrae
June, 2025
Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. Para isso, o microempreendedor precisa ter conta em nome do MEI ou mesmo de sua pessoa física (conta de terceiros não é aceita) em um dos bancos conveniados: 001 - Banco do Brasil S/A003 - Banco da Amazônia S/A004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A021 - Banco Banestes S/A033 - Banco Santander (Brasil) S/A041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A047 - Banco do Estado de Sergipe S/A070 - Banco de Brasília S/A104 - Caixa Econômica Federal237 - Banco Bradesco S/A341 - Itaú Unibanco S/A389 - Banco Mercantil do Brasil S/A748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A Como esta lista é dinâmica e a qualquer momento pode ocorrer a inclusão de novos bancos, ou até a exclusão de algum, sugerimos a consulta quando tiver o interesse. Essa opção é formalizada no Portal do Simples Nacional, sendo necessário que o MEI tenha cadastrado o seu código de acesso. Outra opção é efetuar o pagamento on-line das guias DAS-MEI. Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
June, 2025
Chamada Pública de Gestores para Constituição de Fundo FIC FIP
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançou um Edital para a constituição de um Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Participações (FIC FIP), visando fomentar investimentos em pequenos negócios inovadores em todo o Brasil. Com um aporte inicial mínimo de R$ 60 milhões, o fundo busca apoiar empresas emergentes e inovadoras, especialmente em regiões onde o acesso ao financiamento é mais limitado, promovendo o desenvolvimento econômico, social e a redução das desigualdades regionais. O projeto prioriza a seleção de gestores de fundos experientes e qualificados, que desenvolverão políticas de investimento alinhadas às diretrizes do Sebrae. A gestão eficiente dos recursos, a implementação de práticas avançadas de gestão de risco e a garantia de transparência e integridade em todas as operações são aspectos centrais deste fundo. Ao participar desta iniciativa, investidores terão a oportunidade de contribuir significativamente para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, impulsionando a inovação e promovendo um futuro mais inclusivo e sustentável para todos.
May, 2025
Formalize já!
Quer começar a empreender ou formalizar o seu negócio de maneira simples e rápida? Tornar-se um Microempreendedor Individual (MEI) é o caminho mais barato e seguro para isso. O MEI foi criado justamente com o objetivo de facilitar a formalização de profissionais de diversas atividades, garantindo direitos sem impostos caros nem burocracias. Hoje, o Brasil tem mais de 15 milhões de microempreendedores individuais – comerciantes, pedreiros, cabeleireiros, artesãos, designers, esteticistas, fabricantes de produtos, professores, ambulantes, motoristas de aplicativos e muitas outras categorias de pequenos empreendedores. Com um CNPJ, esses profissionais que desempenham um papel importantíssimo para a economia do país podem emitir notas, acessar crédito com melhores condições e contar com benefícios da Previdência Social. As vantagens de se formalizar Como microempreendedor, você garante a abertura do CNPJ sem custo, emissão de notas fiscais, isenção de licença/alvará e pagamento simplificado de impostos em um único documento com valor mensal baixo e fixo. Com uma contribuição previdenciária de apenas 5% sobre o salário mínimo, você e seus familiares/dependentes têm direito a: Aposentadoria por idade ou invalidez Auxílio doença Salário Maternidade Auxílio reclusão Pensão por morte Há ainda a possibilidade de adquirir bens e serviços com menor custo como planos de saúde e carros (30% de desconto nas compras de veículos zero diretamente com montadoras). A formalização como MEI também abre portas para o crescimento do negócio, possibilitando vender para empresas que preferem trabalhar apenas com fornecedores formalizados, participar de licitações públicas e realizar exportações. Tudo isso sem precisar de contabilidade formal e podendo contar com orientações, cursos, palestras e consultorias do Sebrae, em sua maioria gratuitas e on-line. O que é preciso para ser MEI? Você deve ter 18 anos ou mais, ser brasileiro ou estrangeiro com visto permanente e morar no Brasil. Além disso, é necessário atender aos seguintes requisitos: Possuir CPF regularizado e, se estrangeiro, ter documentos de identificação válidos emitidos pela Polícia Federal. Ter receita bruta de até R$ 81 mil por ano (aproximadamente R$ 6.750 por mês). Exercer uma das atividades econômicas permitidas para MEI. Contratar no máximo um empregado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. Não ser sócio, administrador ou titular de outra empresa (nem ter filiais). Não ser funcionário público federal. Passo a passo Depois de verificar se você atende aos requisitos e se a sua atividade profissional é permitida na categoria, acesse o Portal do Empreendedor e siga o seguintes passos: 1. Clique em "Quero ser MEI". 2. Clique no botão “Formalize-se!”. 3. Acesse a sua conta única Gov.br. Caso não tenha uma, você deverá criá-la. 4. Informe o CPF e clique em AVANÇAR. Na página seguinte, informe sua SENHA e clique em ENTRAR. 5. Preencha o Formulário de Inscrição de MEI. 6. Selecione a Atividade Principal (uma atividade apenas). 7. Caso tenha mais de uma atividade, selecione as Atividades Secundárias (até quinze atividades). 8. Selecione a forma de atuação (exemplo: “estabelecimento fixo”, “internet”, “em local fixo fora da loja”, “correio”, “porta a porta, postos móveis ou por ambulantes”, “televenda” ou “máquinas automáticas”). 9. Informe seu endereço comercial e o residencial (caso seja o mesmo, informe o residencial nos dois campos). 10. Marque as três declarações e clique em CONTINUAR. 11. Confira seus dados na tela para conferência. Em seguida, clique em CONFIRMAR e CONTINUAR 12. Imprima o Certificado da Condição do Microempreendedor Individual (CCMEI). Veja o passo a passo para se formalizar como MEI neste vídeo. Sou MEI, o que faço agora? Como microempreendedor você tem as seguintes obrigações: Pagar mensalmente o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) Manter atualizado o Relatório Mensal de Faturamento Emitir notas fiscais quando necessário Apresentar a Declaração Anual Simplificada (DASN) Prestar informações do empregado quando necessário Quer saber mais? Preparamos um guia rápido com tudo o que você precisa para formalizar o seu negócio agora mesmo e com informações sobre o que fazer depois de se tornar MEI. Acesse e veja tudo o que precisa saber sobre o MEI antes de se formalizar aqui!
May, 2025
Quer ser MEI? Confira o passo a passo para a formalização
Se tornar um Microempreendedor Individual (MEI), é simples, rápido e fácil. O processo é feito online, sem burocracia e não precisa pagar para se formalizar como MEI. Se você pretende abrir uma empresa ou legalizar um trabalho que você já faz, veja a seguir o que deve fazer para formalizar seu negócio como MEI sem pagar nada. Conheça e tenha certeza de cumprir todas as regras do MEI Ao se cadastrar como Microempreendedor Individual é importante conhecer os critérios, leis, atividades permitidas e ter todas as informações em mãos para se tornar um MEI. Entre as regras para ser um Microempreendedor Individual, estão: Ser maior de 18 anos; Não ter sócio; Não ser titular, sócio ou administrador formal em outra empresa; O faturamento anual do negócio não pode ultrapassar R$ 81 mil. Se sua empresa atende a esses critérios, é hora de conferir se a atividade que você realizada é permitida para ser registrada como MEI. Atividades permitidas para o MEI Verifique as atividades permitidas para o MEI para certificar-se que seu negócio se enquadra nas ocupações autorizadas antes de fazer a sua formalização. No Portal do Empreendedor há uma lista com todas as atividades que são regulamentadas como MEI e identifique a que mais se encaixa no negócio. Ao fazer o registro da sua empresa como MEI é possível escolher até 16 atividades, sendo 1 principal e as demais secundárias. Dessa forma, não precisa pagar para se formalizar como MEI e você pode cadastrar sua empresa oferecendo até mais de um tipo de produto ou serviço ao cliente. Passo a passo para a formalização gratuita no portal do empreendedor Depois de conferir se o seu negócio cumpre todas as regras e se a sua atividade é permitida pelo MEI é hora de seguir o passo a passo para a formalização gratuita no Portal do Empreendedor. Para se formalizar como MEI sem pagar nada você vai precisar dos seguintes documentos: CPF; RG; Comprovante de residência e/ou comercial e inscrição cadastral do imóvel do endereço comercial (consta no carnê do IPTU); Com os documentos em mãos siga os passos para dar prosseguimento a formalização gratuita da sua empresa: 1. Entre no site Portal do Empreendedor e clique em "Quero ser MEI"; 2. Clique no botão FORMALIZE-SE; 3. Em seguida, você será redirecionado para a Conta Gov.br, onde irá acessar a sua conta única. Caso já tenha a sua conta única, siga em frente. Caso não tenha conta única no Portal do Governo Federal, você deverá criá-la. 4. O acesso para a formalização exige selo de confiabilidade prata ou ouro na conta GOV.BR. Caso você não tenha esses selos, aparecerá o quadro abaixo solicitando confiabilidade adicional. Você deverá autorizar o uso de dado pessoais. 5. Informe o CPF e clique em AVANÇAR, na página seguinte informe a SUA SENHA e clique em ENTRAR; 6. Preencha o Formulário de inscrição de MEI: Informe o número do CPF; Data de Nascimento; Nome Empresarial (nome social + CPF); Nome do Empresário; Nome Social (é necessário que o nome social já esteja cadastrado no CPF); Nacionalidade; Sexo; Nome da mãe; Informe o número da identidade; Órgão emissor; Selecionar a UF emissora; Telefone para contato e telefone celular (os campos podem ser preenchidos com o mesmo número de telefone); E-mail; Nome Fantasia (não é obrigatório); Capital Social (deve ter valor mínimo de R$ 1,00); 7. Selecione Atividade Principal (uma atividade apenas); 8. Caso tenha mais de uma atividade, selecione as atividades secundárias (até quinze atividades); 9. Selecione a forma de atuação (exemplo: “estabelecimento fixo”, “internet”, “em local fixo fora da loja”, “correio”, “porta a porta, postos móveis ou por ambulantes”, “televenda” ou “máquinas automáticas”); 10. Informe o endereço comercial e o residencial, caso seja o mesmo informe o residencial nos dois campos; 11. Marque as três declarações: CONTINUAR, conferir os dados (tela para conferência); CONFIRMAR e CONTINUAR; 12. Imprima o Certificado da Condição do Microempreendedor Individual (CCMEI). Pronto! Assim você faz a formalização gratuita da sua empresa e faz dela uma empresa legalizada.
May, 2025
Adote comportamentos empreendedores e fique mais próximo do sucesso
“Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre!”. Essa frase é do autor brasileiro Rubem Alves. Ou seja, somente se colocando como protagonista, enfrentando as situações diárias é que amadurecemos, pois as grandes transformações acontecem quando passamos pelo “fogo”. Em mais um artigo baseado no podcast Uber Avança, uma parceria da Uber com Sebrae, vamos falar sobre como fortalecer comportamentos empreendedores. Em um mundo conectado, em que as mudanças acontecem com uma velocidade cada vez maior, somos desafiados a nos reinventar a todo tempo, alterar hábitos e desenvolver novas competências, posturas e comportamentos profissionais. Aquele que adota uma atitude arrojada e inovadora frente a esses desafios, ganha destaque. Se, por um lado, encontramos profissionais extremamente capazes que preferem se acomodar, em vez de se reinventarem ou aprenderem a reagir de maneiras diferentes quando as dificuldades lhes são impostas, existem aqueles que agem corajosamente, vão lá e fazem acontecer. Nesse contexto, quais são as competências necessárias para você se transformar e se tornar um empreendedor? É importante ter em mente que empreender vai além de gerenciar seu negócio e pagar contas. Para empreender é necessário praticar comportamentos empreendedores, que exigem ação. Não basta a intenção. Empreendedor é aquele que realiza, vai lá e faz. Vamos falar de dez características empreendedoras que são representadas por vários desses comportamentos. De onde tiramos a lista? De um estudo profundo feito com empreendedores de sucesso que identificou o que eles tinham em comum. 1. Busca de Oportunidades e Iniciativa Aposte na iniciativa, faça antes que todos façam. Para isso, algumas perguntas devem sempre ser feitas: Do que a sua comunidade precisa e ainda não tem? De quais produtos ou serviços os consumidores estão precisando em sua região que ainda não existem? O que você pode fazer de diferente dos demais? Oportunidades estão aí para todos e o empreendedor que chega antes e tem iniciativa e uma visão mais sistêmica pode melhor aproveitá-las. Procure sempre se diferenciar e inovar. 2. Correr Riscos Calculados Apesar de ser algo necessário para quem deseja abrir um empreendimento ou busca ampliar seu negócio, é essencial avaliar bem as alternativas, calcular aspectos financeiros e analisar se deve ou não usar suas reservas antes de investir em um negócio ou em uma oportunidade. Então, é preciso definir e escolher com os pés no chão. Para correr riscos calculados, é necessário buscar informações. Analise aonde você deseja chegar, calcule os riscos para atingir esse objetivo e siga em frente. 3. Exigência de Qualidade e Eficiência Esta característica significa fazer sempre melhor, da forma mais rápida e econômica possível. Isso é eficiência para seu cliente. É você ser exigente com você mesmo para fazer um produto ou prestar um serviço que supere as expectativas, com entrega pontual, conforme prometido aos consumidores. Com a alta concorrência, atualmente o bom não é mais suficiente. Para se destacar é preciso ser ótimo. Porém, é preciso ter cuidado com o excesso de exigência quanto à qualidade. Isso é o chamado lado obscuro do comportamento, a prática em excesso. Portanto, busque trabalhar com nível mais elevado que a média praticada no mercado, para garantir seu diferencial e inovar bastante. 4. Persistência Ser persistente é superar obstáculos e fazer sacrifícios pessoais para alcançar seus objetivos. É importante não colocar o foco no problema e sim na solução. Mas, atenção: persistir sem foco é apenas teimosia. Faça dez vezes, se for necessário, mas sempre sabendo onde você quer chegar. A persistência é uma característica forte na vida dos empreendedores que perseveram todos os dias e não desistem quando encontram obstáculos. 5. Comprometimento Comprometimento é cumprir o que prometeu. Ser comprometido é assumir a responsabilidade de atender às necessidades do mercado, ter compromisso com seus clientes. Muitas vezes é melhor ter um cliente satisfeito e fiel, do que querer ganhar todo o dinheiro de uma só vez no negócio, agindo sem compromisso. 6. Busca de Informações Buscar informações com especialistas para entender melhor o mercado ou solucionar dúvidas e conhecer melhor os clientes, concorrentes e fornecedores é o caminho para encontrar oportunidades de negócios, elaborar planejamentos eficientes e ter uma base para tomar decisões em momentos de incertezas. 7. Estabelecimento de Metas Uma das mais importantes características do empreendedor de sucesso. Ao se definirem metas, é possível determinar exatamente onde se quer chegar e o que se precisa fazer para chegar no ponto desejado. Porém, é essencial estabelecer metas reais e possíveis, de curto, de médio ou de longo prazo. Resultados muito ousados, a ponto de serem quase inalcançáveis, atrapalham mais do que ajudam, por trazerem a sensação de fracasso. Por isso, o alvo precisa trazer brilho a seus olhos, te desafiar, ser alcançável e relevante para você. 8. Planejamento e Monitoramento Sistemáticos Ao traçar metas, é possível identificar aonde se quer chegar. Depois, é preciso descobrir qual o caminho a ser trilhado e como chegar até ele. É o que chamamos de planejamento. Ele deve conter os objetivos, o prazo, as etapas, o orçamento, as formas de se arrecadarem os recursos necessários e todas as informações que irão ajudá-lo a ser bem-sucedido. O monitoramento do plano avalia se os seus estágios estão sendo cumpridos e se o caixa está organizado. Com um acompanhamento constante é possível identificar riscos, erros e gargalos com antecedência, a tempo de corrigi-los e acertar o rumo. Pare e planeje antes, anote e acompanhe o seu dia a dia, para o sucesso de seu trabalho. 9. Persuasão e Rede de Contatos Ter uma rede de contatos é um dos maiores ativos para gerar oportunidades. Ao negociar com fornecedores, parceiros e clientes, aquele que tem maior poder de persuasão consegue obter vantagens que podem fazer toda a diferença. Com o tempo, sua rede de contatos se amplia se você passa a se relacionar bem com os parceiros do seu negócio. É importante conversar e se manter próximo de outros empresários, divulgar e oferecer parcerias, pois isso pode consolidar sua rede e abrir novas oportunidades. 10. Independência e Autoconfiança Aquele que atua com independência expande sua visão e se abre para novas oportunidades. Quem atua com autoconfiança, por sua vez, tem mais segurança na hora de tomar decisões e de correr riscos. Por isso, é primordial aprender a confiar em seu potencial e acreditar na sua própria capacidade de enfrentar desafios. Conheça o Empretec As características do comportamento empreendedor citadas nesse artigo você poderá conhecê-las, detalhadamente, no Empretec, o principal programa de formação de empreendedores no mundo. Se trata de um seminário intensivo, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e promovido em 40 países. No Brasil, o seminário é exclusivo do Sebrae. Durante uma semana, o participante do seminário aprende mais do que técnicas de empreender. Ele descobre seu perfil empreendedor, suas habilidades, desenvolve suas capacidades e passa por uma imersão de 6 dias com desafios para despertar sua identidade empreendedora. Para participar, o candidato deve passar por uma entrevista de seleção. Saiba mais sobre o Empretec.
May, 2025
Seleção de uma franquia
Uma franquia precisa ser condizente com as habilidades e os conhecimentos do franqueado. Quando você escolhe algo do seu interesse suas chances de sucesso crescem significativamente. E também é importante considerar uma franquia compatível com suas metas financeiras. Veja como selecionar a franquia que mais combina com você.
May, 2025
Como desenvolver o comportamento do empreendedor
Você já imaginou o que é ser um empreendedor? Inicialmente, um empreendedor é um ser humano. Numa visão mais pragmática e voltada para o mercado, é alguém que inicia um negócio. Podemos afirmar, ainda, que o empreendedor é alguém com uma visão de futuro, que possui um conjunto de competências necessárias para transformar ideias e oportunidades em um empreendimento. Se pensarmos especificamente sobre esse último aspecto, veja de quem os empreendedores estão acompanhados: Steve Jobs, Bill Gates, Antônio Ermírio de Moraes, Walt Disney, Barão de Mauá e tantos outros que são citados como ícones do empreendedorismo do mundo e do Brasil. Ao longo dos últimos anos, os estudiosos em empreendedorismo entenderam o que essas pessoas e você, que também é um empreendedor, possuem em comum. Isso formou um conjunto de habilidades chamadas de comportamento empreendedor, que reúne aspectos emocionais, psicológicos e sociais, assim como atitudes e decisões que tornam uma pessoa com maior capacidade de proatividade, inovação, resiliência e perseverança. Essas características, quando estimuladas e desenvolvidas, proporcionam transformar uma ideia em empreendimento de sucesso, que é o objetivo de qualquer empreendedor. O Sebrae oferece o curso Empretec, que promove mudanças comportamentais, revisão dos conceitos e atitudes e prepara o empreendedor para o mercado e para a vida. Nesse curso, o empreendedor desenvolve as dez características essenciais do comportamento empreendedor: Busca de oportunidade e iniciativa; Persistência; Disposição para correr riscos; Exigência de qualidade e eficiência; Comprometimento; Busca de informações; Estabelecimento de metas; Planejamento e monitoramento sistemáticos; Persuasão e rede de contatos; Independência e autoconfiança. Saiba mais sobre as características empreendedoras desenvolvidas no Empretec, lendo o artigo disponibilizado neste link. Logo, um bom início para o desenvolvimento do seu comportamento empreendedor é fazer o curso Empretec, considerado o principal programa de formação de empreendedores do mundo. Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Empretec é promovido em 40 países e exclusivo do Sebrae no Brasil. Plano de desenvolvimento individual Para uma proposta de desenvolvimento de longo prazo e a continuidade a partir do Empretec, é fundamental elaborar um plano de desenvolvimento individual, que relaciona cada uma das características elencadas anteriormente em ações de desenvolvimento instrumentalizadas por meio de cursos, leitura de livros e e-books, pesquisa na internet em sites, redes sociais, redes do conhecimento, comunidades virtuais, vídeos, podcasts, filmes, entre outros recursos e ferramentas que proporcionem o crescimento pessoal e profissional. Antes de realizar uma pesquisa sobre a forma de capacitação, identifique as características que precisa desenvolver e pesquise por áreas temáticas. Para isso, conte com o Sebrae, o seu parceiro mais completo no seu plano de desenvolvimento individual. Saiba mais: Comportamento empreendedor Comportamentos empreendedores para iniciar um novo negócio
April, 2025
Compreendendo a taxa de franquia: informações para empreendedores
As franquias são uma excelente oportunidade para empreendedores que desejam iniciar um negócio com o apoio de uma marca já estabelecida no mercado. Para entender melhor esse modelo, é importante conhecer a taxa de franquia e seus componentes. Neste artigo, abordaremos os principais aspectos da taxa de franquia para que você possa tomar decisões informadas ao abrir sua própria franquia. Entendendo a taxa de franquia A taxa de franquia é um valor pago pelo franqueado à empresa franqueadora, permitindo o uso da marca, produtos/serviços e propriedade intelectual da empresa. Essa taxa pode ser cobrada de forma única no momento da assinatura do contrato e/ou através de taxas contínuas, como royalties e taxas de marketing. A importância de planejar as taxas da franquia Ao planejar sua franquia, é crucial definir as taxas de forma adequada, considerando os custos envolvidos e as receitas esperadas. As taxas variam entre diferentes segmentos e empresas, portanto, é fundamental analisar o mercado e as despesas da sua empresa para oferecer taxas competitivas e justas aos seus parceiros. Benefícios das taxas de franquia As taxas de franquia proporcionam benefícios tanto para o franqueador quanto para os franqueados, como: Promoção de treinamentos: as taxas contribuem para a realização de treinamentos iniciais e contínuos, garantindo que os franqueados estejam sempre atualizados e preparados para atuar no mercado. Proteção da propriedade intelectual: os royalties garantem o direito de uso da marca e da propriedade intelectual da empresa, valorizando o investimento do franqueador na construção da rede de franquias. Investimento em marketing: as taxas de marketing auxiliam na produção de materiais publicitários, licenciamento de ferramentas e contratação de especialistas, promovendo a marca e atraindo novos clientes. Taxas comuns no modelo de franquia Taxa de franquia: pagamento único realizado no momento da assinatura do contrato, que concede ao franqueado o direito de utilizar a marca e os ativos da franquia. Royalties: taxa contínua cobrada pelo uso contínuo da marca e processos patenteados do franqueador, geralmente calculada como uma porcentagem da receita do franqueado. Taxa de marketing: contribuição para um fundo de marketing que promove a marca como um todo, normalmente cobrada como uma porcentagem das vendas do franqueado. Taxa de sistema: em alguns casos, franqueadores cobram uma taxa para a aquisição, manutenção e licenciamento de softwares, hardwares e equipamentos necessários para as operações diárias. Dicas para planejar as taxas de franquia Pesquise a média do mercado: Antes de estabelecer suas taxas, pesquise a média do mercado e compare com as taxas cobradas por outras franquias em seu segmento. Considere os custos de sua empresa: Ao estabelecer taxas, leve em consideração os custos específicos do seu negócio e garanta que eles sejam cobertos pelas taxas cobradas aos franqueados. Ofereça suporte e treinamento: As taxas de franquia devem incluir o custo do treinamento e suporte oferecidos aos franqueados. Certifique-se de que seu programa de treinamento seja abrangente e atualizado, e que seu suporte seja eficiente e eficaz. Seja transparente: Ao estabelecer suas taxas de franquia, seja transparente com os franqueados sobre o que cada taxa cobre e como ela será usada. Isso ajudará a construir confiança e evitar mal-entendidos. Reavalie periodicamente: Reavalie suas taxas de franquia periodicamente para garantir que elas continuem justas e competitivas. Fique atento às mudanças no mercado e ajuste suas taxas conforme necessário. Considere descontos ou incentivos: Oferecer descontos ou incentivos para franqueados que atingirem determinados objetivos pode ajudar a motivá-los e a expandir sua rede de franquias mais rapidamente. Consulte um advogado ou consultor: Antes de finalizar suas taxas de franquia, consulte um advogado ou consultor especializado em franquias para garantir que você esteja cumprindo todas as leis e regulamentações aplicáveis. Estabelecer taxas de franquia justas e competitivas é fundamental para o sucesso de sua rede de franquias. Ao planejar suas taxas, lembre-se de considerar os custos específicos de seu negócio, pesquisar a média do mercado e ser transparente com seus franqueados. Fazer isso garantirá que sua franquia seja atraente para potenciais investidores e ajudará a garantir a estabilidade financeira e o crescimento de sua marca.
March, 2025
Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!
March, 2025
Como implantar uma cultura de inovação na sua empresa?
Quando Steve Jobs subiu ao palco para apresentar o primeiro Iphone, estávamos em 2007 e as empresas que dominavam o mercado de aparelhos celulares eram a Nokia, Samsung, Motorola, Sony, Ericsson e LG, que, juntas, alcançavam 90% dos lucros do segmento. Passados oito anos dessa fantástica apresentação, o mundo se rendia à genialidade de Jobs e a Apple, sozinha, gerava 92% dos lucros alcançados em todo o mundo. O que fez a empresa Apple dar um salto em apenas oito anos para ter o controle de mercado? A resposta é bem simples: trata-se de uma empresa voltada para a inovação, que pretende colocar no mercado os produtos mais inovadores. A cultura da inovação é aquela que proporciona a criação de um ambiente de trabalho onde o pensamento criativo é apoiado e incentivado. A empresa estimula os colaboradores, independentemente da área em que trabalhem, para sugerir novas ideias. As ideias sugeridas devem ser recompensadas. Inicialmente, pela sugestão e, quando implementadas, com bonificação ao autor. Em algumas empresas, isso é feito com dinheiro ou a partir de um percentual de participação nos lucros gerados pela adoção da ideia. A cultura criativa gera novos produtos/serviços, melhora processos, muda orientações estratégicas e até altera operações e modelos de negócios da empresa. Além disso, também contribui para aumentar a competitividade do mercado. No exemplo da Apple, a empresa conquista novos mercados, proporciona redução de custos e também aumenta a produtividade. Listamos, a seguir, algumas ações que podem ser adotadas pela empresa para estimular a criação de uma cultura criativa e inovadora: Ambientes de trabalho criativos: esses espaços de trabalho são estruturados em ambientes com uma atmosfera agradável para proporcionar motivação e energia, promover a troca de comunicação entre as diversas pessoas da empresa, utilizando ferramentas digitais de colaboração ou iniciativas para estimular a criatividade. São ambientes que possibilitam fazer experimentos, criar e testar novas soluções. Utilização de espaços para aprendizagem: investir na capacitação de todos os colaboradores por meio de cursos, oficinas, sessões de troca de ideias etc. incentiva o engajamento dos colaboradores, que são estimulados e desafiados a proporem e experimentarem novas ideias e soluções para os problemas organizacionais. Proporcionar oportunidades de feedback: quando utilizado de forma estruturada e baseado em fatos e dados, o feedback é uma ferramenta poderosa para proporcionar a aprendizagem e o desenvolvimento dos colaboradores. Incentivar as pessoas a fazerem experimentos: durante o processo criativo, é essencial realizar alguns testes, inclusive com a presença de clientes reais. A empresa pode disponibilizar espaço e estrutura exclusivos, como um laboratório de inovação para promover a experimentação, colocando em ação pessoas conectadas com processos, produtos e ferramentas. Esse tipo de prática facilita ainda a velocidade das prioridades definidas pela estratégia da empresa. Busca constante por boas práticas: a pesquisa externa realizada em empresas que adotam práticas de sucesso é uma forma de identificar novas ideias e inovações. Comunicação: para manter o ambiente interno aquecido, a empresa deve oferecer uma comunicação adequada, estimulando as boas práticas, a liberdade, a autonomia para o surgimento de novas ideias e a recompensa, independente de a sugestão ser adotada ou não. A inovação proporciona a formação de vantagens competitivas, então investir em um modelo colaborativo enraizado na cultura organizacional é fundamental para a sobrevivência e sustentabilidade das empresas. Se você quer começar esse processo, busque o apoio do Sebrae – por meio de consultoria, conteúdos, cursos e ferramentas – e construa uma cultura de inovação na sua empresa.