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Thu May 18 01:43:18 BRT 2023
Empreendedorismo | EMPREENDEDOR
Meu MEI é um sucesso – Marlon Jardineiro

Um jovem jardineiro do interior de são Paulo criou sua própria marca, em um empreendimento que oferece muito mais que somente serviços de jardinagem.

· 04/04/2023 · Atualizado em 18/05/2023
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Marlon Henrique de Sousa é um jardineiro empreendedor. Ele é a personagem deste artigo da série "Meu MEI é um Sucesso”. Depois de trabalhar muito, inclusive em grandes empresas de serviços, adquirindo muitos conhecimentos na área, ele resolveu empreender e hoje tem sua própria marca. Vamos acompanhar como ele mesmo conta um pouco da sua história.

A gente sempre fez uma ideia de trabalhar com empreendimento de jardinagem. Até a gente conseguir mesmo caminhar e sair do plano para praticar, a gente foi trabalhar fora da cidade, para poder adquirir mais conhecimento na área da Jardinagem e Paisagismo. Fui trabalhar numa empresa bem grande na cidade de Franca. Foram três ou quatro anos nessa empresa até que surgiu a oportunidade de sair e virar jardineiro por conta própria. Eu nem sabia que fazendo isso eu ia ser empreendedor, né?“

“Eu comecei tinha meus 15, 16 anos, fiquei sem emprego um tempo e depois de um mês mais ou menos eu consegui um servicinho para fazer uns bicos de podas de árvores. Daí, cara, a gente começou a entrar na área da Jardinagem. Então, assim foi, nunca foi um plano até eu começar com esse biquinho de poda de árvore. Foi aquele negócio, a gente começou porque a oportunidade apareceu nessa empresa maior de paisagens. E foi daí onde começou a surgir uma paixão mesmo, né, eu gostava de fazer por gosto, mas quando eu vi que eu podia crescer nisso, eu tinha meus 20 anos, foi quando a gente falou: não, agora vou me profissionalizar como jardineiro."

“Hoje a gente está oferecendo serviço, desde manutenção de jardim, pequenas reformas, serviço de paisagismo, execução de projeto paisagístico, a gente faz controle de praga, adubação, controle de erva daninha em gramado, até poda de arvore, topiaria, limpeza de pequenos coqueiros, essas coisas assim.”

“Eu saía da escola e a gente ia para o parquinho jogar bola. E no parquinho tinha um pessoal ali, o segurança, pessoal que ficava por ali matando o tempo. E o guardinha desse parquinho foi que me apresentou as podas de árvores. Nisso demorou umas três semanas, um mês mais ou menos, ele me chamou e falou: olha, a gente tá precisando, um rapaz saiu, quer fazer um teste com a gente? 
eu falei, 'Uai, vamo embora'... E foi onde a gente começou a trabalhar com poda de árvores. Eu tive, nós temos os altos e baixos, que não tinha tanto serviço assim, a gente tentou fazer outras coisas também, mas os detalhes mesmo da gente, as podas de árvores, logo eu comecei. Tentei trabalhar por conta ali com 17, 18 anos. Não deu muito certo por falta de estrutura, equipamento, né, investimento também, não tinha donde tirar para investir em ferramenta. Eu achava que era simplesmente catar jardim, fazer, né, aí, né, começei a perceber que eu tinha que ter a empresa, ter o CNPJ, equipamento de segurança, que a gente começou a procurar por essas melhorias na empresa da gente.”

“Meu investimento inicial, na época eu era bem molecote, eu tinha uma bicicleta, eu tinha uma escada que minha mãe me deu, e tinha uma roçadeira que meu padrasto me deu. Então esse foi o meu investimento inicial. Depois, logo eu tive a oportunidade de comprar um carro, né, quando eu já tava em Franca, tudo, tive oportunidade de comprar um carro, que foi que se tornou, cara, a principal ferramenta e o principal investimento que eu tive. Logo a gente veio com podador, roçadeira, e foi aumentando o maquinário. Hoje a gente conta com o básico, ali de tudo, né, a gente tem desde os equipamentos manuais até o maquinário mesmo, que é o mais importante, o mais caro, né, você adquirir na área da Jardinagem.

“A gente tem curso da Forth, da Stihl, temos curso da Itograss, né, de gramado e tudo mais. Temos várias horas de internet, de conteúdo que a gente, às vezes eu mesmo, paga, para poder ter uma mentoria com outro jardineiros maior, né, até mesmo fora do estado, e essas mentorias que foi fazendo a gente enxergar os erros e os acertos, né, e cada vez melhorando para poder ter um custo-benefício melhor para o cliente. A gente teve orientação, desde o pessoal da prefeitura mesmo da cidade, que sempre me ajudou muito na questão de mostrar os caminhos certos: 'Ó, você precisa do CNPJ para isso e isso' . Os clientes que eu tive, os primeiros clientes que eu tive que precisaram de nota fiscal, me orientaram bastante, foi pessoal dos condomínios, né, os síndicos, né, do condomínio. Foi onde que a gente começou a enxergar que aquilo tava virando, tava pegando uma proporção, tipo assim, de sair de jardineiro para empresário. Então foi onde que a gente começou a ver, e eu mesmo comecei a ver a necessidade de ter o CNPJ. Porque eu não poderia pegar certos trabalhos se eu não tivesse. Eu tenho um ajudante fixo né, que já tá comigo há uns três, quatro meses fixo, e de vez em quando, quando aumenta muito a demanda, a gente acaba pegando dois ou três ajudantes para poder dar um 'up', para poder a gente entregar os serviços. Eu mesmo faço o orçamento, as vendas, né, eu faço desde o orçamento até a parte de execução, a gente está acompanhando, tem que estar sempre ali.“

“Além desses clientes que a gente ,que eu consegui ter a mais, que seria cliente de prefeitura, cliente de condomínios, clientes de lojas, né, grandes lojas, que precisa da gente ter um CNPJ para estar executando e entregando uma nota fiscal. A gente também conseguiu benefícios bancários, né, que tem uma conta própria para empresa, separar a conta empresarial da conta física, foi um passo gigantesco para mim. O planejamento financeiro é mais ou menos por meta, então a gente, hoje eu tenho um salário e para mim continuar com esse salário, eu tenho que bater as metas.”

“Hoje eu tenho a minha rede social, né, o meu Instagram, meu Facebook, também estamos no TikTok. Então a gente tá sempre jogando algum videozinho ali para o pessoal tá vendo a gente em ação, fazendo tipo passo a passo ali do jardim. Depois que eu entrei nas redes sociais, os clientes mesmo explodiram, muitos clientes vieram mesmo através do Instagram, do Facebook.“

“Eu vejo que tá cada vez melhor, cada vez maior, né, vamos dizer assim. Eu acho que no futuro próximo a gente vai estar, vai ter uma empresa cada vez maior, eu acho que é a lógica, né, da coisa. A gente consegue, a gente tenta entregar sempre a qualidade, eu não sei se se a gente vai estar maior em grandes proporções que poderia atender grandes empresas, mas em maior, tipo, de qualidade, de entrega, de responsabilidade, então cada vez maior nessa parte."

“A dica que eu dou é: começa, cara... começa, que o mais difícil é o começo, entendeu, e depois que você passa aquele começo, que você olha para trás, você vê a história, né, que você trilhou até  chegar num, não vou falar que eu tô no auge, que eu tô no sucesso, mas a gente a gente lembrar que era bicicleta, para carregar a ferramenta na bicicleta, isso é marcante, então o começo é difícil, é a pior parte, eu falei, então a dica que eu dou é essa: começa, depois que começar, aí começa a ajustar. Porque melhor do que perfeito, é feito.”

Depois de acompanharmos os depoimentos do Marlon e conhecermos um pouco da sua trajetória, o que podemos aprender com ele?

Aproveitar a oportunidade, se preparar para poder empreender. Ele, que não pensava no que poderia fazer, de repente, do convite de um “guardinha” do colégio, surgiu a oportunidade de trabalhar com podas de árvores, jardinagem, e aí ele começou a gostar deste trabalho e decidiu fazer disso a sua profissão.

Começou com pequenos serviços, mas a falta de estrutura impediu que tivesse sucesso naquele momento. No início não foi fácil, no início, aliás, nada é fácil, mas tendo persistência e gostando daquilo que se faz, são pontos importantes que podem fazer com que tudo se torne viável. O importante é não desistir na primeira dificuldade. Foi trabalhar como empregado em uma empresa maior e lá aprendeu muito. Adquiriu muitos conhecimentos da profissão, até decidir trabalhar por conta própria. Novamente, iniciando com pouquíssimos recursos, mas sempre teve muita vontade de aprender.

Ter conhecimentos específicos nessa área é um diferencial importantíssimo no ramo da jardinagem. Conta que fez diversos cursos, com empresas que produzem equipamentos de jardinagem, cursos na internet e até mentorias pagas onde aprendeu não só sobre jardinagem, mas também a como administrar um negócio. Coisas aparentemente simples, mas que fazem toda a diferença para se alcançar o sucesso como empreendedor. 

A formalização, para poder ter mais clientes e clientes maiores que precisam de nota fiscal.

A separação de suas finanças pessoais das finanças da empresa, inclusive com uma conta empresarial.

Define um salário para ele, vinculado ao atingimento de metas. 

Tudo isto pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso de um empreendimento, seja ele um micro ou até mesmo um grande empreendimento. 

Mostra uma gestão eficiente das suas atividades, ao declarar que eventualmente utiliza mais ajudantes quando aparecem mais serviços e com isso não perde clientela.

Trabalhou e trabalha bastante na divulgação nas redes sociais, mostrando como se faz, demonstrando conhecimentos sobre a atividade e com isso conseguindo mais clientes, pois atinge um número bem maior de pessoas em um curto espaço de tempo. Atualmente, em qualquer atividade que você esteja, o bom uso das redes sociais é, sem dúvida, uma importante ferramenta para alavancar os negócios.

O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas, com consultores e cursos on-line ou presenciais, a maioria deles de forma gratuita.

O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br

CConsulte também os artigos O que eu preciso saber antes de abrir um MEI e Verifique se você atende as condições para ser MEI. 

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