Um jovem jardineiro do interior de são Paulo criou sua própria marca, em um empreendimento que oferece muito mais que somente serviços de jardinagem.
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Marlon Henrique de Sousa é um jardineiro empreendedor. Ele é a personagem deste artigo da série "Meu MEI é um Sucesso”. Depois de trabalhar muito, inclusive em grandes empresas de serviços, adquirindo muitos conhecimentos na área, ele resolveu empreender e hoje tem sua própria marca. Vamos acompanhar como ele mesmo conta um pouco da sua história.
“A gente sempre fez uma ideia de trabalhar com empreendimento de jardinagem. Até a gente conseguir mesmo caminhar e sair do plano para praticar, a gente foi trabalhar fora da cidade, para poder adquirir mais conhecimento na área da Jardinagem e Paisagismo. Fui trabalhar numa empresa bem grande na cidade de Franca. Foram três ou quatro anos nessa empresa até que surgiu a oportunidade de sair e virar jardineiro por conta própria. Eu nem sabia que fazendo isso eu ia ser empreendedor, né?“
“Eu comecei tinha meus 15, 16 anos, fiquei sem emprego um tempo e depois de um mês mais ou menos eu consegui um servicinho para fazer uns bicos de podas de árvores. Daí, cara, a gente começou a entrar na área da Jardinagem. Então, assim foi, nunca foi um plano até eu começar com esse biquinho de poda de árvore. Foi aquele negócio, a gente começou porque a oportunidade apareceu nessa empresa maior de paisagens. E foi daí onde começou a surgir uma paixão mesmo, né, eu gostava de fazer por gosto, mas quando eu vi que eu podia crescer nisso, eu tinha meus 20 anos, foi quando a gente falou: não, agora vou me profissionalizar como jardineiro."
“Hoje a gente está oferecendo serviço, desde manutenção de jardim, pequenas reformas, serviço de paisagismo, execução de projeto paisagístico, a gente faz controle de praga, adubação, controle de erva daninha em gramado, até poda de arvore, topiaria, limpeza de pequenos coqueiros, essas coisas assim.”
“Eu saía da escola e a gente ia para o parquinho jogar bola. E no parquinho tinha um pessoal ali, o segurança, pessoal que ficava por ali matando o tempo. E o guardinha desse parquinho foi que me apresentou as podas de árvores. Nisso demorou umas três semanas, um mês mais ou menos, ele me chamou e falou: olha, a gente tá precisando, um rapaz saiu, quer fazer um teste com a gente?
eu falei, 'Uai, vamo embora'... E foi onde a gente começou a trabalhar com poda de árvores. Eu tive, nós temos os altos e baixos, que não tinha tanto serviço assim, a gente tentou fazer outras coisas também, mas os detalhes mesmo da gente, as podas de árvores, logo eu comecei. Tentei trabalhar por conta ali com 17, 18 anos. Não deu muito certo por falta de estrutura, equipamento, né, investimento também, não tinha donde tirar para investir em ferramenta. Eu achava que era simplesmente catar jardim, fazer, né, aí, né, começei a perceber que eu tinha que ter a empresa, ter o CNPJ, equipamento de segurança, que a gente começou a procurar por essas melhorias na empresa da gente.”
“Meu investimento inicial, na época eu era bem molecote, eu tinha uma bicicleta, eu tinha uma escada que minha mãe me deu, e tinha uma roçadeira que meu padrasto me deu. Então esse foi o meu investimento inicial. Depois, logo eu tive a oportunidade de comprar um carro, né, quando eu já tava em Franca, tudo, tive oportunidade de comprar um carro, que foi que se tornou, cara, a principal ferramenta e o principal investimento que eu tive. Logo a gente veio com podador, roçadeira, e foi aumentando o maquinário. Hoje a gente conta com o básico, ali de tudo, né, a gente tem desde os equipamentos manuais até o maquinário mesmo, que é o mais importante, o mais caro, né, você adquirir na área da Jardinagem. “
“A gente tem curso da Forth, da Stihl, temos curso da Itograss, né, de gramado e tudo mais. Temos várias horas de internet, de conteúdo que a gente, às vezes eu mesmo, paga, para poder ter uma mentoria com outro jardineiros maior, né, até mesmo fora do estado, e essas mentorias que foi fazendo a gente enxergar os erros e os acertos, né, e cada vez melhorando para poder ter um custo-benefício melhor para o cliente. A gente teve orientação, desde o pessoal da prefeitura mesmo da cidade, que sempre me ajudou muito na questão de mostrar os caminhos certos: 'Ó, você precisa do CNPJ para isso e isso' . Os clientes que eu tive, os primeiros clientes que eu tive que precisaram de nota fiscal, me orientaram bastante, foi pessoal dos condomínios, né, os síndicos, né, do condomínio. Foi onde que a gente começou a enxergar que aquilo tava virando, tava pegando uma proporção, tipo assim, de sair de jardineiro para empresário. Então foi onde que a gente começou a ver, e eu mesmo comecei a ver a necessidade de ter o CNPJ. Porque eu não poderia pegar certos trabalhos se eu não tivesse. Eu tenho um ajudante fixo né, que já tá comigo há uns três, quatro meses fixo, e de vez em quando, quando aumenta muito a demanda, a gente acaba pegando dois ou três ajudantes para poder dar um 'up', para poder a gente entregar os serviços. Eu mesmo faço o orçamento, as vendas, né, eu faço desde o orçamento até a parte de execução, a gente está acompanhando, tem que estar sempre ali.“
“Além desses clientes que a gente ,que eu consegui ter a mais, que seria cliente de prefeitura, cliente de condomínios, clientes de lojas, né, grandes lojas, que precisa da gente ter um CNPJ para estar executando e entregando uma nota fiscal. A gente também conseguiu benefícios bancários, né, que tem uma conta própria para empresa, separar a conta empresarial da conta física, foi um passo gigantesco para mim. O planejamento financeiro é mais ou menos por meta, então a gente, hoje eu tenho um salário e para mim continuar com esse salário, eu tenho que bater as metas.”
“Hoje eu tenho a minha rede social, né, o meu Instagram, meu Facebook, também estamos no TikTok. Então a gente tá sempre jogando algum videozinho ali para o pessoal tá vendo a gente em ação, fazendo tipo passo a passo ali do jardim. Depois que eu entrei nas redes sociais, os clientes mesmo explodiram, muitos clientes vieram mesmo através do Instagram, do Facebook.“
“Eu vejo que tá cada vez melhor, cada vez maior, né, vamos dizer assim. Eu acho que no futuro próximo a gente vai estar, vai ter uma empresa cada vez maior, eu acho que é a lógica, né, da coisa. A gente consegue, a gente tenta entregar sempre a qualidade, eu não sei se se a gente vai estar maior em grandes proporções que poderia atender grandes empresas, mas em maior, tipo, de qualidade, de entrega, de responsabilidade, então cada vez maior nessa parte."
“A dica que eu dou é: começa, cara... começa, que o mais difícil é o começo, entendeu, e depois que você passa aquele começo, que você olha para trás, você vê a história, né, que você trilhou até chegar num, não vou falar que eu tô no auge, que eu tô no sucesso, mas a gente a gente lembrar que era bicicleta, para carregar a ferramenta na bicicleta, isso é marcante, então o começo é difícil, é a pior parte, eu falei, então a dica que eu dou é essa: começa, depois que começar, aí começa a ajustar. Porque melhor do que perfeito, é feito.”
Depois de acompanharmos os depoimentos do Marlon e conhecermos um pouco da sua trajetória, o que podemos aprender com ele?
Aproveitar a oportunidade, se preparar para poder empreender. Ele, que não pensava no que poderia fazer, de repente, do convite de um “guardinha” do colégio, surgiu a oportunidade de trabalhar com podas de árvores, jardinagem, e aí ele começou a gostar deste trabalho e decidiu fazer disso a sua profissão.
Começou com pequenos serviços, mas a falta de estrutura impediu que tivesse sucesso naquele momento. No início não foi fácil, no início, aliás, nada é fácil, mas tendo persistência e gostando daquilo que se faz, são pontos importantes que podem fazer com que tudo se torne viável. O importante é não desistir na primeira dificuldade. Foi trabalhar como empregado em uma empresa maior e lá aprendeu muito. Adquiriu muitos conhecimentos da profissão, até decidir trabalhar por conta própria. Novamente, iniciando com pouquíssimos recursos, mas sempre teve muita vontade de aprender.
Ter conhecimentos específicos nessa área é um diferencial importantíssimo no ramo da jardinagem. Conta que fez diversos cursos, com empresas que produzem equipamentos de jardinagem, cursos na internet e até mentorias pagas onde aprendeu não só sobre jardinagem, mas também a como administrar um negócio. Coisas aparentemente simples, mas que fazem toda a diferença para se alcançar o sucesso como empreendedor.
A formalização, para poder ter mais clientes e clientes maiores que precisam de nota fiscal.
A separação de suas finanças pessoais das finanças da empresa, inclusive com uma conta empresarial.
Define um salário para ele, vinculado ao atingimento de metas.
Tudo isto pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso de um empreendimento, seja ele um micro ou até mesmo um grande empreendimento.
Mostra uma gestão eficiente das suas atividades, ao declarar que eventualmente utiliza mais ajudantes quando aparecem mais serviços e com isso não perde clientela.
Trabalhou e trabalha bastante na divulgação nas redes sociais, mostrando como se faz, demonstrando conhecimentos sobre a atividade e com isso conseguindo mais clientes, pois atinge um número bem maior de pessoas em um curto espaço de tempo. Atualmente, em qualquer atividade que você esteja, o bom uso das redes sociais é, sem dúvida, uma importante ferramenta para alavancar os negócios.
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Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!
Sat Jul 27 00:01:37 BRT 2024
Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. Para isso, o microempreendedor precisa ter conta em nome do MEI ou mesmo de sua pessoa física (conta de terceiros não é aceita) em um dos bancos conveniados: 001 - Banco do Brasil S/A003 - Banco da Amazônia S/A004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A021 - Banco Banestes S/A033 - Banco Santander (Brasil) S/A041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A047 - Banco do Estado de Sergipe S/A070 - Banco de Brasília S/A104 - Caixa Econômica Federal237 - Banco Bradesco S/A341 - Itaú Unibanco S/A389 - Banco Mercantil do Brasil S/A748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A Como esta lista é dinâmica e a qualquer momento pode ocorrer a inclusão de novos bancos, ou até a exclusão de algum, sugerimos a consulta quando tiver o interesse. Essa opção é formalizada no Portal do Simples Nacional, sendo necessário que o MEI tenha cadastrado o seu código de acesso. Outra opção é efetuar o pagamento on-line das guias DAS-MEI. Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
Sat Jul 27 00:01:15 BRT 2024
Domicílio Judicial Eletrônico: o que é e como fazer o seu cadastro
Você sabia que todas as empresas privadas, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico para receber citações e intimações judiciais? A exigência de fazer o cadastramento está no art. 246, caput e § 1°, do CPC/2015. Se você já tem um endereço eletrônico cadastrado na Redesim, não se preocupe: o CNJ usará esse endereço para enviar as comunicações. Prazo para cadastramento voluntário Fique atento! O prazo para o cadastramento voluntário termina em 30 de setembro de 2024. Depois dessa data, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará o cadastramento de forma automática, utilizando os dados da Receita Federal. Como se cadastrar no sistema 1. Acesso ao Sistema: Visite o portal do CNJ e procure pela seção de Domicílio Judicial Eletrônico. 2. Você pode acessar pelo sistema ou através do portal gov.br. 3. Aceite o termo de adesão e confira o e-mail por meio do qual irá receber as comunicações. 4. Cadastro: Preencha o formulário de cadastro com os dados da sua empresa, seguindo as instruções. 5. Confirmação: Verifique os dados e confirme o cadastro. 6. Utilização: Acesse o sistema regularmente para acompanhar e responder a citações e intimações recebidas. O que acontece se eu não usar o sistema? Não atualizar seu cadastro ou não usar a ferramenta pode trazer problemas. Você pode perder prazos processuais e até sofrer penalidades. Empresas que não confirmarem o recebimento de citações no prazo legal, sem justificativa, podem receber multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça (conforme § 1º-C do Art. 246 do CPC). Não deixe para a última hora! Faça seu cadastramento no Domicílio Judicial Eletrônico e evite problemas e multas!