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Empreendedorismo | INICIATIVA EMPREENDEDORA
O desafio de gerir pessoas em uma empresa familiar

Confira dicas práticas para auxiliar na gestão da empresa familiar e garantir o sucesso do negócio.

· 24/03/2023 · Atualizado em 13/04/2023
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Cerca de 99% dos negócios funcionando no Brasil são micro ou pequenas empresas e, desse montante, 80% a 90% são empresas familiares. Isso não é uma estatística muito surpreendente uma vez que quase todo negócio familiar nasce ali mesmo, dentro de casa, tentando monetizar habilidades que algum membro já possui. Um exemplo clássico está na área de alimentação fora de casa, em que a família começa a cozinhar e vender no sistema delivery.

E ainda que esse não seja o caso, é bastante comum que um empreendedor com qualquer tipo de negócio emergente acabe trabalhando com parentes para economizar recursos ou por questões de confiança. Desse momento em diante podemos considerar que essa empresa se torna familiar, quando parentes passam a compartilhar os ganhos e responsabilidades do negócio.

Esse tipo de empresa tem várias vantagens, como trabalhar com pessoas de maior confiança, contar com mais dedicação e ter gastos menores com remunerações e benefícios no início do trabalho. Por outro lado, este modelo também carrega alguns problemas, como o relacionamento familiar ser prejudicado pelo profissional e vice-versa, as pessoas não desenvolverem suas competências para aprimorar o negócio e risco de gestão amadora. Mesmo assim, elas sobrevivem e são verdadeiras potências no território nacional.

Para que você administre cada vez melhor seu negócio familiar e consiga manter relações saudáveis dentro e fora da empresa, preparamos algumas dicas para ajudar:

Dicas para o sucesso

Não existe uma receita mágica para o sucesso no crescimento de uma empresa familiar. Mas algumas dicas práticas podem ajudar na gestão de pessoas e evitar crises previsíveis.

1 - Família, família, negócios à parte

Para começar, é preciso ter em mente desde o início a necessidade de separar, o máximo possível, as relações familiares e de negócio, evitando que decisões empresariais sejam contaminadas pela emoção. Nós sabemos que uma distinção completa nunca vai existir, mas, nos momentos críticos de tomadas de decisão, tente buscar e considerar informações neutras e externas. Envolva pessoas fora do contexto familiar para ajudar com pontos de vista que talvez os parentes não tenham colocado. Não deixe todas as decisões de gestão restritas apenas a membros da família.

2 - Critérios de contratação

Uma segunda dica é estabelecer regras claras para a contratação de familiares. É muito simples: só pode entrar na operação da empresa quem tiver aptidão e preparo para a função exigida.

Algumas empresas chegam ao ponto de proibir que parentes de sócios entrem no negócio, para evitar problemas. O mais prático, porém, sempre é estabelecer critérios de competência profissional para a contratação. Isso pode conduzir a família, de forma consensual, a investir na formação de um ou outro parente, de maneira a prepará-lo(a) para entrar na empresa.

Ao contratar um novo funcionário ou ao convidar um novo parente para fazer parte do quadro da empresa, procure saber qual é sua formação, experiência profissional e tente alinhar tudo isso com o cargo e a responsabilidade que vai assumir na empresa. Se perceber que o parente não apresenta as competências necessárias para executar a função a contento, pode ser uma boa ideia procurar uma outra pessoa mais capacitada. É bem melhor não contratar do que contratar e ter de dispensar em poucos meses.

3 - Regras de sucessão

Defina com clareza as regras de sucessão, se possível, com a participação do(s) fundador(es). Em algumas empresas familiares que conseguiram sobreviver à passagem de geração e manter o crescimento, estabeleceu-se que, caso houvesse divergências, um dos familiares compraria a parte do outro.

O caminho mais utilizado, porém, é a profissionalização do negócio. Ou seja, trazer gente capacitada de fora da família para auxiliar na gestão, mesmo que parentes dos fundadores ainda continuem na administração diária da empresa. Neste caso, a tendência é que, aos poucos, a família se concentre na gestão estratégica do negócio – por exemplo, fazendo parte do Conselho Administrativo – enquanto a gestão cotidiana fica sob responsabilidade de profissionais.

Gostou das dicas? Que tal então já ir pensando no futuro de sua empresa familiar? Não esqueça que só cresce quem pensa grande. E o Sebrae estará ao seu lado em cada momento dessa jornada. Confira outro de nossos materiais que pode ajudar nessa tarefa: o Guia completo sobre a gestão de empresas familiares. E mãos à obra!

Você pode também fazer o curso on-line gratuito que o Sebrae preparou para você que orienta sobre a administração de uma empresa familiar. Aproveite!

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