Entenda como as novas tecnologias mudam o cenário de trabalho e saiba quais competências e habilidades são necessárias para esse mercado.
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Nós estamos vivendo uma transformação radical no modo como trabalhamos. Automação e máquinas pensantes já estão substituindo postos de trabalho e mudando as habilidades buscadas pelas empresas para seus colaboradores.
O cenário atual
Um exemplo do mercado atual são os engenheiros ambientais que trabalham com a análise do desmatamento no Brasil. Antes, era comum que as análises fossem feitas manualmente por várias pessoas, o que demandava muito tempo, esforço e atenção. Hoje, um programa automático realiza essa tarefa.
Outro exemplo são os caixas de supermercado. Muitos estabelecimentos na Europa, por exemplo, contam com caixas automáticos, de modo que somente uma parte seja operada por seres humanos.
Além disso, como os carros autônomos também já são uma realidade, os motoristas precisam estar atentos a essa realidade. Uber, Google e Tesla estão investindo pesadamente nessa tecnologia, que já está em fase de testes.
Apenas hoje, no Brasil, há mais de 500 mil motoristas. Esse número cresce bastante se somado aos motoristas de táxi, de caminhões, de empresas e particulares.
Claro que existem várias discussões éticas acerca da legalização dos carros autônomos, mas a disrupção é intransigente. Muitas vezes, barreiras legais são quebradas para que depois as leis se adaptem a elas.
O que esperar do futuro
O que vai acontecer quando não tivermos mais que dirigir carros, operar caixas, recepcionar pessoas em hotéis e diagnosticarmos doenças?
No Japão, já existem hotéis cujos recepcionistas são robôs. Funções como limpador da vidraça e cortador de grama também já foram foram automatizadas. Percebe-se, então, que robôs podem substituir até 90% das tarefas desempenhadas pelos humanos.
Atualmente, não é possível sentar e esperar que os eventos se desenrolem. Para estarmos preparados para o futuro, precisamos entender o que está acontecendo agora.
A Quarta Revolução Industrial tem uma parte controversa, já que pode acabar com cinco milhões de vagas de trabalho nos 15 países mais industrializados do mundo. Assim, o processo de transformação só beneficiará quem for capaz de inovar e se adaptar.
Quem vai sobreviver?
Sobreviverá quem tiver mais facilidade para se adaptar. Segundo Darwin, o pai da Teoria da Evolução, “não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.
Vale dizer que não só os empregos braçais e repetitivos estão em risco. Em Wall Street e no Vale do Silício, enormes ganhos na qualidade da análise decorrem de decisões feitas por meio de inteligência artificial. Nesse sentido, até mesmo pessoas mais inteligentes e bem remuneradas serão afetadas pela Quarta Revolução Industrial.
Automação
A Universidade de Oxford fez um estudo sobre as probabilidades de automação das profissões. No estudo, é possível entender o cenário e o futuro de profissões como caixa, motorista e contador. O site está em inglês, mas é possível usar ferramentas de tradução para compreendê-lo.
É exatamente devido à automação dos trabalhos e à substituição de seres humanos por robôs e por inteligência artificial que empresários como Mark Zuckerberg e Bill Gates falam sobre a necessidade de uma renda básica universal.
Em 2017, no discurso de uma formatura da Universidade de Harvard, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, não falou sobre redes sociais ou empreendedorismo digital. O tema de seu discurso foi “a criação de propósito”. Ele defendeu que os governos garantam uma renda mínima a seus cidadãos, independentemente de sua classe socioeconômica, para que todos tenham o básico e possam desenvolver suas ideias.
É importante entender que essa visão de futuro também deve ser perseguida pelos pequenos negócios, já que novos tipos de empregos e maneiras diferentes de empreender vão surgir na era robótica.
Em poucos anos, uma parte das competências consideradas importantes na força de trabalho tenderá a mudar. A Quarta Revolução Industrial, ligada às tecnologias disruptivas, como inteligência artificial, machine learning, robótica, nanotecnologia e outras, vai mudar os modelos de negócios e os mercados de trabalho.
Sendo assim, quais habilidades serão necessárias no futuro?
Alguns trabalhos vão desaparecer e outros, que nem sequer existiam, vão se tornar comuns. O certo é que a futura força de trabalho precisará desenvolver outras habilidades para se manter no mercado.
É importante dizer que, por tudo estar acontecendo em alta velocidade, fica difícil prever quais serão as necessidades do mercado no futuro. Há 20 anos, por exemplo, não imaginaríamos profissões como especialista em redes sociais, youtuber, blogger e influenciador digital.
O caminho para trilhar
Ao mesmo tempo que temos essa perspectiva não muito animadora, a Quarta Revolução tem o potencial de melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas. Isso porque ela pode proporcionar melhores diagnósticos na medicina, substituir pessoas na realização de trabalhos desagradáveis, proporcionar análises que podem nos ajudar a cuidar melhor do meio ambiente, entre outros benefícios.
Se começarmos a tomar providências agora para mudar a natureza do trabalho, podemos não somente criar locais em que as pessoas amem trabalhar, mas também desenvolver inovações para repor os milhões de empregos que serão substituídos pela tecnologia.
A indicação das “Top 10 habilidades” do relatório do Fórum Econômico Mundial pode dar uma dica do futuro. Com base no documento, percebe-se a criação de empregos menos centrados nas tarefas que uma pessoa executa e mais focados nas habilidades que ela traz para o trabalho.
Robôs são ótimos em tarefas repetitivas e restritas, mas os humanos têm uma capacidade incrível de usar a criatividade para a resolução de problemas complexos e inéditos.
Nenhuma exploração sobre o futuro do trabalho será conclusiva, mas a realidade mostrada é cada vez mais real. Fica, portanto, a reflexão sobre como é possível atuar como protagonistas nessa revolução que já está acontecendo.
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Sat Jul 27 00:01:37 BRT 2024
Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. 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Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. 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Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
Sat Jul 27 00:01:15 BRT 2024
Domicílio Judicial Eletrônico: o que é e como fazer o seu cadastro
Você sabia que todas as empresas privadas, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico para receber citações e intimações judiciais? A exigência de fazer o cadastramento está no art. 246, caput e § 1°, do CPC/2015. Se você já tem um endereço eletrônico cadastrado na Redesim, não se preocupe: o CNJ usará esse endereço para enviar as comunicações. Prazo para cadastramento voluntário Fique atento! O prazo para o cadastramento voluntário termina em 30 de setembro de 2024. Depois dessa data, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará o cadastramento de forma automática, utilizando os dados da Receita Federal. Como se cadastrar no sistema 1. Acesso ao Sistema: Visite o portal do CNJ e procure pela seção de Domicílio Judicial Eletrônico. 2. Você pode acessar pelo sistema ou através do portal gov.br. 3. Aceite o termo de adesão e confira o e-mail por meio do qual irá receber as comunicações. 4. Cadastro: Preencha o formulário de cadastro com os dados da sua empresa, seguindo as instruções. 5. Confirmação: Verifique os dados e confirme o cadastro. 6. Utilização: Acesse o sistema regularmente para acompanhar e responder a citações e intimações recebidas. O que acontece se eu não usar o sistema? Não atualizar seu cadastro ou não usar a ferramenta pode trazer problemas. Você pode perder prazos processuais e até sofrer penalidades. Empresas que não confirmarem o recebimento de citações no prazo legal, sem justificativa, podem receber multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça (conforme § 1º-C do Art. 246 do CPC). Não deixe para a última hora! Faça seu cadastramento no Domicílio Judicial Eletrônico e evite problemas e multas!