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Wed May 24 23:05:19 BRT 2023
Empreendedorismo | DESENVOLVIMENTO SOCIAL
O impacto socioeconômico da indústria do turismo

O setor do turismo tem contribuído muito com o desenvolvimento socioeconômico no mundo. Conhecer sua atuação efetiva é importante para a definição de planos.

· 20/03/2023 · Atualizado em 24/05/2023
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Fica cada vez mais evidente que o turismo é uma das atividades mais promissoras no mundo e vem se consolidando devido a seu grande impacto socioeconômico, superando, inclusive, atividades tradicionais como a indústria e a agricultura.

No Brasil, a indústria do turismo é muito importante para a economia. Segundo o IBGE, o setor representa 3,71% do PIB, e sua dinâmica é composta por diferentes atividades. Essa cadeia produtiva tem efeito multiplicador para o seu desenvolvimento, pois agrega diversas áreas diretamente associadas à atividade, como equipamentos, serviços e infraestrutura, intrinsecamente associados à atividade.

Conforme aponta Eva Blaszczyk, do Sebrae-PR (https://sebraepr.com.br/comunidade/artigo/os-impactos-socioeconomicos-do-turismo), o turismo é um conjunto de organizações que funcionam como um sistema em que as atividades se complementam, e compreende atrativos turísticos, empresas turísticas, empresas de suporte, provedores de serviço de interesse turístico, sociedade civil organizada, órgãos governamentais, organizações educacionais profissionais e agentes creditícios.

Os impactos gerados pelo setor podem ser diretos, indiretos e induzidos; e, de acordo com o Relatório de Impacto Econômico da WTTC (World Travel & Tourism Council), antes da pandemia, Viagens e Turismo representavam 1 em cada 4 novos empregos criados em todo o mundo, 10,3% de todos os empregos e 10,3% do PIB global.

O período da pandemia ocasionou muitas perdas ao setor; e, em 2020, a queda foi de -50,4% (uma perda de quase US$ 5 trilhões); já em 2021 a sua contribuição para o PIB foi de +21,7%, um aumento de US$ 1 trilhão.

No ano de 2020, 62 milhões de empregos foram perdidos no mundo, representando uma queda de 18,6%, ou seja, de um universo de 333 milhões de empregados em 2019, restaram apenas 271 milhões de empregos no setor. Destaca-se ainda que em 2021 houve um aumento de 31,4% de visitantes domésticos, após uma queda de 47,4% no ano anterior.

Esses dados revelam e confirmam ainda mais a contribuição dessa indústria para o PIB mundial e o motivo pelo qual ela é tão importante para o crescimento de um país ou região.

Os relatórios sobre o impacto socioeconômico e de emprego feito pela WTTC (https://wttc.org/research/economic-impact) abrangem 185 países e 25 regiões geográficas no mundo e os dados do Brasil foram:

DADOS DE VIAGENS E TURISMO NO BRASIL
Contribuição total para o PIB
2019 2020 2021
7,7% (R$ 667,8 bilhões) 5,5% (R$ 458,9 bilhões)
Queda de -31,3%
6,4% (R$ 558,6 bilhões)
Aumento de +21,7%
Contribuição total para o emprego
8,1% (7,67 milhões) 7,2% (6,22 milhões)
Queda de -18,9%
7% (6,4 milhões)
Aumento de +2,9%
Gasto dos visitantes – Internacional
R$ 27,6 bilhões R$ 17,3 bilhões
Queda de -37,4%
15,4 bilhões
Queda de -10,6%
Gasto dos visitantes – Doméstico
R$ 436,9 bilhões R$ 288,4 bilhões
Queda de -34%
R$ 374,8 bilhões
Aumento de +29,9%
 

Das chegadas internacionais ao país, em 2021, a Argentina contribuiu com 25% e os Estados Unidos com 11%, já os turistas brasileiros que visitaram outros países em 2021, 11% tiveram como destino a França e o México e 12% os Estados Unidos. O comparativo entre os anos de 2019 e 2021, bem como as saídas e chegadas de outros países, estão disponíveis no site da WTTC.

A análise desses dados e de outros realizados por organizações competentes ajuda a compreender o impacto socioeconômico do turismo para o desenvolvimento em várias esferas, seja local, regional ou estadual.

No entanto, mesmo com a atividade turística contribuindo efetivamente com a melhora da qualidade de vida da população, aumentando o número de empregos e renda para a comunidade, contribuindo para a entrada de divisas estrangeiras entre outros benefícios para o destino, existem aspectos que não devem ser esquecidos e devem estar sempre na pauta para a sua melhora e atuação progressiva, como, por exemplo, evitar ao máximo a dependência econômica excessiva do setor do turismo, o baixo nível salarial, a geração de subempregos, a  sazonalidade, o vazamento de receita e o alto impacto ambiental nas áreas em que se implanta.

A escala do turismo deve ser sempre ascendente, aperfeiçoando cada vez mais os modelos de desenvolvimento turísticos que vêm sendo desenvolvido ao longo dos anos e adequando-os às novas realidades. 

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