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Mon Aug 07 17:58:25 BRT 2023
Empreendedorismo | ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL
Os benefícios de formar um conselho

Artigo de Daniel Heise, CEO do Grupo Direct, explica que para além do currículo, os melhores conselheiros são os que já viveram o que sua empresa está passando.

· Atualizado em 07/08/2023
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No ano de 2011, participei da centésima reunião do conselho da empresa que ajudei a fundar em 2000. Valeu a pena? A resposta curta é simples: absolutamente sim!

O conselho do Grupo Direct sempre foi composto por um grupo heterogêneo de empreendedores, investidores e um conselheiro independente. Começamos a praticar as reuniões do conselho quando ainda faturávamos pouco mais de 1 milhão por ano.

Essas reuniões tiveram um papel muito importante na nossa trajetória e um dos fatores que mais nos ajudou a criar uma cultura de responsabilidade e transparência, fatores-chave da boa governança.

Uma empresa que está começando é um conjunto ainda caótico de ideias, responsabilidades e tarefas. A reunião mensal do conselho é um excelente momento para alinhar as ideias, combinar as prioridades e melhorar as chances de sucesso.

A reunião também é o momento ideal para o CEO comunicar suas ideias para um público selecionado, capaz de dar um feedback construtivo e ajudar a aprimorar a visão.

Para tudo isso fazer sentido e dar certo, a questão fundamental é: quem estará ocupando as cadeiras de conselheiros da empresa?

A escolha dos conselheiros

Para responder, algumas questões chave: Que tipo de experiência o conselheiro já teve? No nosso mercado? Em empresas do nosso porte? Com o nosso modelo de negócios? Qual a rede de contatos que ele tem? As respostas servem como guia para sabermos se o conselho será produtivo ou não.

A armadilha é preencher o conselho com pessoas que não seriam boas respostas para as perguntas anteriores, principalmente se forem investidores de primeira viagem com MBAs reluzentes no CV. Nada pior do que um alto nível de insegurança pessoal e achismos baseados em teorias escolares numa cadeira de conselheiro. As melhores contribuições vêm daqueles que já viveram aquilo que você está passando.

O papel do conselho é ajudar o negócio a superar a fase em que está e chegar à próxima. Isso pode ser feito ajudando com a estratégia, modelo de negócios, analisando os indicadores para que sejam identificados os problemas e as virtudes do negócio. Se alguém na reunião não consegue contribuir com isso, então deve ser questionado se a sua permanência faz sentido.

A disciplina de voltar todo mês para a mesa com os conselheiros e discutir tudo aquilo que foi previsto, imaginado e executado tem um valor imenso para a operação da empresa.

Nós brasileiros não temos a melhor fama pela nossa disciplina. Seguir à risca esse processo nos dá a chance de aliar nossa resiliência e criatividade com disciplina e responsabilidade, e assim podemos competir com qualquer um. 

Autoria: Daniel Heise é Sócio na Weston Capital Insights

Conteúdo originalmente publicado no Portal de Empreendedorismo da Endeavor.

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