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Wed Sep 14 11:54:21 BRT 2022
Organização | ESTOQUE
Os cinco pecados da gestão de estoque

Confira, em artigo de Pedro Janot, membro do conselho da Azul Linhas Aéreas, o que fica proibido na gestão de estoque para conseguir manter uma boa logística.

· Atualizado em 14/09/2022
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Pedro Janot é membro do conselho da Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Ele foi o primeiro presidente executivo, entre 2008 e 2012, da companhia. Fez também a startup da rede de lojas fashion Zara no Brasil. E, agora, falará neste conteúdo sobre os cinco pecados da gestão de estoque. Vamos lá?

Separei aqui os cinco pecados básicos da gestão de estoque que, se considerados constantemente, ajudam muito a otimizar recursos

Trabalhando por muitos anos como executivo no varejo de moda, descobri a principal questão em uma economia apertada: saber como equilibrar o comportamento do consumidor e o estoque. Para se manter de acordo com as exigências do cliente e conduzir a tomada de decisão para uma operação eficiente, qualquer empresa voltada para a venda de bens precisa se preocupar com uma boa gestão de estoque. O sucesso começa aqui.

Está mais do que na hora de remapear a estratégia e direcionar toda a cadeia para giros considerados aspectos previsíveis, como as sazonalidades, as novas exigências do mercado e o humor do brasileiro diante das incertezas da economia. Sim, sei que não é nada fácil, mas separei aqui os cinco pecados básicos da gestão de estoque que, se considerados constantemente, ajudam muito a otimizar recursos.

Os cinco pecados

  1. Perder de vista os 20% dos produtos que representam 80% da sua venda.

Esse erro é fatal! A análise periódica da demanda deve garantir que você tenha sempre em estoque aqueles que são os carros-chefe de sua empresa e impulsionam o crescimento.

  1. Perder o pico da sazonalidade.

A culpa dessa perda, em geral, infelizmente ainda recai sobre atrasos do fornecedor, mas muitos erros ocorrem no processo de compras. Monitore constantemente sua operação.

  1. Negociar prazos e descontos com fornecedores sem prever atrasos e reajustes.

Ainda existe no varejo a situação de mentir sobre o controle das organizações. Quando a empresa faz o pedido fora do timing ou em cima da hora, cria-se um ciclo vicioso de fingimentos: a empresa finge que pediu a tempo, o industrial finge que vai entregar e você e as pessoas da empresa fingem que vão vender.

Esse cenário impede que a cadeia de confiança esteja estabelecida e o risco de haver ruptura de mercadorias (quando falta o produto na loja no ato da compra) fica muito alto. Em geral, esse número, hoje, gira em torno de 20%.

  1. Não alimentar continuamente as lojas com itens básicos.

Eles podem não ser o motivo pelo qual a loja existe, mas sempre vendem. No mercado de moda, por exemplo, o consumidor sempre estará de olho numa boa camiseta branca, na legging preta, no short jeans.

  1. Não se antecipar.

Não improvise na gestão de estoque nem espere as coisas acontecerem! Seja analítico e corajoso para cortar o custo desnecessário sempre que não agregar valor ao negócio. E tenha na gaveta mental estratégias de reação rápidas para estar à frente. Varejo é detalhe.

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Ele foi originalmente publicado no Portal de Empreendedorismo da Endeavor.

Quer saber mais sobre gestão de estoque?

No vídeo abaixo, você confere mais informações sobre a gestão de compras e também de estoque.


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