Ainda que se fale em inovação e criatividade, as instituições de ensino não apresentam o empreendedorismo como um modelo de negócio a ser trabalhado.

O número de empreendedores brasileiros à frente de um negócio com mais de 3,5 anos voltou a crescer no país. Nos negócios iniciais, cerca de 62% dos empreendedores possuem entre 25 e 44 anos, sendo que 54,4% deles são homens e 47% possuem ensino médio completo.
Mesmo que esses números sejam melhores e mais animadores que os revelados na edição anterior da pesquisa, ainda é preciso investir na capacitação dos empreendedores, uma vez que a concorrência está cada vez mais acirrada e o mercado, mais competitivo.
Existem diversas razões para a falta de capacitação dos empreendedores brasileiros, mas uma é muito evidente: a falta de incentivo para abrir sua própria empresa desde cedo. Já na escola, o possível empreendedor não se vê representado em nada que aprende.
A seguir, veja o que a sociedade brasileira ganharia se nossas escolas ensinassem os jovens a criarem projetos inovadores.
1. Formaríamos pessoas que são protagonistas e que executam suas ideias
A capacidade de pensar em soluções é essencial para o desenvolvimento da sociedade, mas nada vai acontecer se ela não estiver aliada à competência de executar aquilo que ainda é apenas uma ideia.
Assim, o empreendedor é basicamente forçado a tirar seu grande projeto do papel.
“O empreender é determinado por sua capacidade de mobilizar pessoas e recursos em prol de um objetivo - ou seja, de colocar um negócio de pé. Ele forma pessoas protagonistas que trazem autonomia e liderança”, afirma Paula Sato, gerente de projetos da aceleradora Artemisia. “Essa capacitação, no final, beneficia não só os alunos, mas também a sociedade - afinal, os negócios impactam e a transformam diretamente”, explica.
2. Teríamos pessoas que aprendem com erros
O benefício de começar a empreender já na escola ou na universidade é ter um ambiente seguro para errar, defende André Fleury, professor de Engenharia de Produção da Universidade de São Paulo (USP), que auxilia o Núcleo de Empreendedorismo da USP (NEU), feito por alunos. Ele afirma que o grande desafio de criar um negócio está nas primeiras etapas, que englobam descobrir o cliente e trabalhar seu produto ou serviço. Por isso, é preciso identificar os empreendedores, ajudá-los a desenvolver ideias, achar consumidores, refinar o que a empresa oferece e chegar até a primeira venda.
Marcus Quintella, coordenador do MBA em Empreendedorismo da FGV, diz que é fundamental a criança e o adolescente entenderem o que é risco e aprenderem a conviver com ele. Desse modo, eles entendem que, além de cultivar ideias, é preciso também consolidá-las em um plano e obter a aceitação do mercado.
Fleury complementa e diz que a parte de desenvolvimento de produto ou serviço é mais adequada ao ensino médio. Isso porque o aluno consegue voltar atrás e escolher novos caminhos sem muito risco, por ser um ambiente simulado. Na universidade, os alunos conseguem viabilizar esse empreendimento, inclusive financeiramente, já que terão acesso ao ecossistema empreendedor, com investidores e concorrência, por exemplo.
3. As empresas ganhariam funcionários melhores
Nem todos os que aprendem sobre empreendedorismo na escola terão seu próprio negócio. Mesmo assim, isso não quer dizer que as aulas serão jogadas no lixo: muitos conceitos podem ser aplicados à vida de quem decide atuar como funcionário. Quintella afirma que esse empregado pode nem saber que é um empreendedor, mas acaba aplicando os fundamentos de um negócio aprendidos de forma interna.
No fim, tudo é atividade empreendedora, pois toda escolha envolve planejar e conhecer riscos.
Fleury cita algumas das competências empreendedoras que podem ser aplicadas nas organizações:
- O pensamento estratégico.
- O planejamento baseado em uma visão geral do negócio, por meio de ferramentas como o Canvas.
- A prototipagem de produtos e serviços da própria área onde o funcionário atua, fazendo uma aprendizagem validada.
Tudo isso, claro, só aumenta a qualificação dos funcionários.
4. Veríamos empresas e pessoas mais comprometidas e responsáveis
Uma grande característica do empreendedorismo é trabalhar por um propósito: mesmo diante dos riscos, há uma missão tão importante a ser cumprida que faz os empreendedores largarem tudo pelo negócio - inclusive altos salários e carreiras estáveis.
Ricardo Yogui, coordenador da pós-graduação em Empreendedorismo, Inovação e Negócios do Ibmec/RJ, conta que a consequência de trabalhar com grandes objetivos é criar a responsabilidade, desde cedo, em crianças e adolescentes. Quando você se identifica com o propósito, faz as tarefas não por ser uma obrigação, mas sim pela satisfação futura. Esse modelo diverge do que se aplica no sistema escolar tradicional, no qual se institui a punição ao invés da recompensa.
O empreendedorismo não só desenvolve pessoas mais comprometidas na hora de executar tarefas, mas também as faz pensar como agentes transformadores na sociedade. Yogui ainda afirma que o empreendedorismo, além de criar o conceito de empoderamento e de moldar as consciências ambiental, econômica e social como uma coisa só, não tem apenas a recompensa financeira como objetivo - o que é essencial para a formação do cidadão.
Ademais, a ação empreendedora pode resolver gargalos no país ao se pensar especialmente nos que mais são prejudicados pela ineficiência: os mais pobres.
Fleury diz que a sociedade está precisando de inovação e que isso pode sair principalmente das startups. Enquanto precisa-se de melhores serviços e processos, tais empresas podem suprir parte dessas demandas.
5. Pensaríamos mais na coletividade
Outro conceito trabalhado no empreendedorismo e que pode ser usado para toda a vida profissional é o senso de coletividade. Este institui que todos são responsáveis pelo bem geral da organização (ou de um país), ainda que sejam especialistas em apenas uma área. Yogui afirma que, no ambiente escolar e até na graduação, costumamos trabalhar em grupo e não em equipe, ou seja, cada um executa uma tarefa, sem muito critério. Já quando você empreende, é realmente preciso pensar sobre aproveitar as melhores habilidades de cada um, com um olhar mais crítico.
Atuar coletivamente desde cedo tem um desdobramento: ao conhecer diversas áreas, o aluno trabalha com a interdisciplinaridade e pode adquirir diversas experiências ao longo da vida escolar.
6. Os empreendimentos brasileiros iriam sobreviver por mais tempo
A consequência de ter empreendedores e funcionários mais capacitados e responsáveis é óbvia: os negócios conseguem ficar mais tempo operando, resolvendo o problema apresentado no começo desta matéria.
Quintella, da FGV, diz que ensinar o empreendedorismo melhora o nível das empresas, porque orienta a criação de negócios sustentáveis e com uma baixa taxa de mortalidade. Ele ainda afirma que, com a educação empreendedora, são grandes as chances de que se formem empreendedores apaixonados, com foco em planejamento, estudo de mercado e avaliação de risco. Cria-se, assim, uma cultura empreendedora com fundamento.
Como incentivar o ensino do empreendedorismo, então?
Alguns especialistas ressaltam que, embora vejam atividades empreendedoras nas escolas brasileiras, elas são poucas e bastante concentradas nas escolas particulares. Para eles, ainda falta um planejamento sistêmico para incentivar o pensamento inovador. A inclusão de uma matéria de empreendedorismo no currículo escolar, por exemplo, tanto em instituições privadas quanto em públicas, seria uma ótima ação. Infelizmente, isso provavelmente irá demorar para acontecer.
Quintella defende uma escola que prepare o sujeito para a sociedade, isto é, para situações cotidianas. O empreendedorismo deveria ser uma matéria complementar formalizada no currículo, como artes e música. As melhores escolas no Brasil já incentivam isso por meio de algumas atividades, como a simulação de abertura de uma empresa.
Uma sugestão de Yogui para contornar a demora legislativa é estabelecer mais pontes entre o ensino superior e a educação básica. Segundo ele, as universidades poderiam interagir mais com os ensinos fundamental e médio para compartilhar conhecimento. Segundo o professor do Ibmec/RJ, essa medida traria benefícios para os dois lados e não haveria tanta dependência de legislações e normas. Nesse sentido, os alunos aprenderiam e as universidades poderiam cooptar estudantes qualificados no futuro próximo.
O Massachusetts Institute of Technology (MIT) já atua dessa forma: o instituto oferece cursos de verão sobre os fundamentos do empreendedorismo para estudantes do ensino médio, em uma iniciativa chamada MIT Launch.
Outra ação que as escolas poderiam adotar seria levar estudantes para conhecerem não só universidades, mas também aceleradoras e espaços de coworking. Assim, os alunos entrariam em contato com a rotina prática de um empreendedor em estágio inicial.
A educação empreendedora ainda não é uma realidade no Brasil, mas seus benefícios são nítidos.
Educação empreendedora
A sociedade contemporânea vem cada vez mais exigindo pessoas empreendedoras, autônomas, com competências múltiplas, que saibam trabalhar em equipe, que enfrentem novos desafios, que promovam transformações e que tenham capacidade de aprender e adaptar-se a situações novas e complexas.
Por causa dessa realidade, a educação empreendedora passou a ocupar uma posição estratégica nos campos econômico e social no cenário brasileiro. É fundamental, portanto, aprender sobre empreendedorismo.
Por meio da educação empreendedora, é possível ajudar os alunos a desenvolver determinadas habilidades, tais como:
- Otimismo.
- Disposição para correr riscos.
- Sabedoria para lidar com imprevistos.
- Capacidade de tirar ideias do papel.
- Busca por oportunidades.
- Resolução de problemas.
- Liderança.
- Flexibilidade.
- Determinação.
Diante desse cenário, o Programa Nacional de Educação Empreendedora do Sebrae tem o objetivo de ampliar, promover, disseminar e consolidar a educação empreendedora nas instituições de ensino por meio da oferta de conteúdos de empreendedorismo nos currículos.
Conteúdo feito em parceria com a Endeavor Brasil.
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Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. Para isso, o microempreendedor precisa ter conta em nome do MEI ou mesmo de sua pessoa física (conta de terceiros não é aceita) em um dos bancos conveniados: 001 - Banco do Brasil S/A003 - Banco da Amazônia S/A004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A021 - Banco Banestes S/A033 - Banco Santander (Brasil) S/A041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A047 - Banco do Estado de Sergipe S/A070 - Banco de Brasília S/A104 - Caixa Econômica Federal237 - Banco Bradesco S/A341 - Itaú Unibanco S/A389 - Banco Mercantil do Brasil S/A748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A Como esta lista é dinâmica e a qualquer momento pode ocorrer a inclusão de novos bancos, ou até a exclusão de algum, sugerimos a consulta quando tiver o interesse. Essa opção é formalizada no Portal do Simples Nacional, sendo necessário que o MEI tenha cadastrado o seu código de acesso. Outra opção é efetuar o pagamento on-line das guias DAS-MEI. Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
December, 2023
10 ideias de como ganhar dinheiro na internet sem sair de casa
São muitas as oportunidades que o mercado disponibiliza para quem deseja abrir um negócio. Com o avanço da tecnologia, uma janela de possibilidades se abriu para os profissionais que procuram a sua independência financeira trabalhando remotamente. Neste artigo, você vai conhecer 10 alternativas para empreender e começar a entender como ganhar dinheiro na internet sem precisar sair de casa. 1. Ganhe dinheiro como afiliado digital Pode ser que você nunca tenha ouvido falar nesse termo, mas provavelmente você já entrou em contato com um desses profissionais em compras realizadas via internet. Primeiramente, trataremos do afiliado digital, profissional que comercializa produtos em determinado site e é remunerado com uma comissão por cada venda realizada. Sim, muitas empresas disponibilizam suas plataformas para que pessoas se cadastrem como vendedores on-line. Em alguns deles, é possível tirar uma comissão de até 20%! Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae no ano de 2021, considerando uma disponibilidade mensal de 120 horas, o potencial de renda média mensal é de R$ 2.400,00. Para esse tipo de trabalho, deve-se escolher os modelos com o quais você gostaria de trabalhar a divulgação: blogs, loja virtual, redes sociais. Uma dica para a escolha é pensar nas plataformas que você teria maiores facilidades em fazer o trabalho de vendas. Em seguida, busque pelos melhores programas de afiliados para os modelos escolhidos.Criar uma estratégia de marketing digital e colocá-la em prática será o foco do seu trabalho. Para ter sucesso é fundamental gerar tráfego para o seu site, use e abuse de SEO, redes sociais, e-mail marketing e muita, muita técnica. E então? Achou interessante? Antes de iniciar, pesquise bastante. O Sebrae preparou um conteúdo para de ajudar a começar a ganhar dinheiro na internet e se formalizar. 2. Ganhe dinheiro em casa como infoprodutor Já pensou em ganhar dinheiro online compartilhando o seu conhecimento com o mundo? Os infoprodutos se destacam pelo seu caráter facilitador, despertando automaticamente a simpatia do usuário, que enxerga neles uma solução prática para a sua necessidade de adquirir informações com simplicidade. Aomesmo tempo, em termos de venda, os infoprodutos são fáceis de comercializar pela sua adaptabilidade. Assim, é possível adequá-los a diversos tipos de negócio, garantindo a máxima de não colocar todos os ovos da sua empresa em um mesmo cesto. Produtos digitais como e-books estão em alta e são uma ótima oportunidade para quem deseja empreender. Isso porque você só precisa produzi-los uma única vez e pode vender quantas vezes quiser. Livros de receitas? Aulas de música? Dicas de marketing? São infinitas as possibilidades. Pense em algo no qual você é muito bom e invista nisso! Os formatos possíveis para a produção do conteúdo são diversos: e-books, e-magazines, vídeo aulas, audiobooks, podcasts e webnars. Essas são algumas das alternativas para produzir conteúdo sem sair de casa e comercializá-los e ganhar dinheiro na internet. Ficou interessado? Saiba mais sobre infoprodutos nessa cartilha preparada pelo Sebrae. Decidiu começar a produzir e comercializar? Veja como estar em dia com a receita federal ao produzir os conteúdos digitais. 3. Venda cursos on-line sem sair de casa Nosso terceiro tópico trata da venda de cursos online. Esse trabalho é semelhante ao do infoprodutor, pois você também empreende produzindo cursos pela internet. Além do e-book, você oferece cursos on-line voltados para o público interessado no assunto que você domina. É possível, inclusive, vender os dois produtos em conjunto e aumentar o seu faturamento. Uma outra possibilidade interessante é lançar cursos para outros profissionais interessados nesse mercado. 4. Monte uma revendedora e ganhe dinheiro na internet A revenda de produtos não é novidade para ninguém. Todo mundo conhece alguém que trabalha com isso, não é mesmo? Mas hoje em dia essa atividade está se transformando. Isso porque a quantidade de empresas que permitem que isso seja feito de forma totalmente on-line vem crescendo a cada dia. Nos últimos anos, o mercado se expandiu e, agora, vai muito além do comércio porta a porta. Grandes marcas de chocolate, beleza e perfumes procuram pessoas interessadas em negociar mercadorias de modo totalmente virtual. Revender produtos online é uma excelente maneira de montar uma loja virtual e começar a ganhar dinheiro na internet. Além disso, em geral não é necessário investimento financeiro para começar um negócio desse tipo. E aí? Essa opção é para você? Pensando nisso, o Sebrae oferece um curso gratuito te ajudar a montar sua primeira loja virtual. Não perca a oportunidade! 5. Agente de viagem Se você gosta de trabalhar com turismo, essa pode ser uma boa fonte de renda! Você sabia que algumas empresas do setor contratam profissionais para vender seus pacotes on-line? Isso mesmo! A maioria delas oferece um curso básico e um modelo de franquia para quem deseja trabalhar por conta própria, e de casa. Por meio da internet, você capta clientes e recebe uma comissão por cada pacote fechado. 6. Importação Já pensou em lucrar até 300% em um produto? Conhecido como dropshipping, o meio de comercialização de itens importados que tem atraído o interesse de muitas pessoas. Isso porque além da margem de lucro alta, o lojista não precisa de estoque para começar a trabalhar. E como funciona? O profissional atua como intermediário entre o cliente e o fornecedor. A partir de uma conta criada no site da empresa, você começa a vender os produtos sem se preocupar com o estoque nem com a entrega final, pois essas são responsabilidades do fornecedor. É uma ótima alternativa para quem deseja empreender, mas ainda não tem capital para investir. 7. Pesquisas on-line Quanto vale a sua opinião? Essa pergunta pode parecer estranha, mas muitas plataformas de pesquisas on-line pagam as pessoas por suas participações. As empresas contratam esse serviço para saber a opinião do público sobre novos produtos, ou sobre como melhorar aqueles que já estão no mercado. 8. Cuidado com pets Você gosta tanto de animais que até toparia cuidar dos pets de outras pessoas? A procura por esses profissionais tem crescido e aberto uma boa oportunidade para se fazer dinheiro. Atualmente, alguns aplicativos conectam os donos de cachorros a pessoas que possam passear com eles ou mesmo hospedá-los por algum período. Os passeios chegam a custar cerca de R$ 45, enquanto as hospedagens variam entre R$ 20 e R$ 200. 9. Monte um delivery de comida Se as suas habilidades estão relacionadas à culinária, essa é a sua chance de transformar a sua cozinha em um restaurante! Você pode cadastrar o seu negócio em aplicativos de delivery e selecionar a opção de plano com entregador. Assim, você não precisa se preocupar com os custos de entrega ou com a criação de uma loja virtual própria. 10. Serviços e soluções digitais Como não poderia ser diferente, trabalhar com soluções digitais é perfeitamente possível de ser feito de casa. Isso porque, como visto acima, área de tecnologia está em alta e a demanda por mão de obra qualificada não para de crescer. Se a sua especialidade é relacionada à área, essa é uma ótima alternativa para empreender. Alguns exemplos de serviços são: desenvolvimento de sites, criação de softwares e aplicativos e web design. Até mesmo alguns serviços de suporte de informática podem ser realizados de modo virtual. Por fim, sabemos que empreender demanda tempo, conhecimento e persistência. Como vimos aqui, são muitas as oportunidades e diversos os ramos em que você pode atuar de casa e sem precisar de um grande investimento financeiro para começar. Aprenda mais sobre modelos de negócios virtuais.
December, 2023
Decidiu empreender em 2023? Veja como abrir um MEI de graça
Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2023 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2023? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre 67 e 72 reais a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 159,40 e R$ 164,40. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Acompanhe novos conteúdos de seu interesse em nossos canais no Telegram! Telegram Sebrae MEI Canal dedicado a compartilhar dicas, ideias e informações de interesse dos microempreendedores individuais (MEI).
December, 2023
Projeto de vida: Você tem um?
Pensar no futuro é pensar no que se quer e pode ser construído, é preciso entender e delimitar o que almeja, quais as metas e objetivos que se quer alcançar. O conceito do Projeto de Vida emerge de maneira fundamental, delineando iniciativas que têm como objetivo primordial orientar os estudantes na Reflexão sobre o que cada jovem pensa sobre si e seu futuro a partir do presente. Sobre o planejamento de ações para construir esse futuro como possibilidade de desenvolvimento pessoal e social. Numa sociedade em constante transformação, onde as opções profissionais são vastas e as exigências do mercado evoluem rapidamente, capacitar os jovens para a tomada de decisões conscientes torna-se uma peça-chave para o seu sucesso futuro. Mas não é só isso, o Projeto de Vida é um processo em que o indivíduo precisa se enxergar, identificar seus gostos e estabelecer meta que podem ser pessoais, profissionais e sociais, de curto, médio ou longo prazo. A identificação pessoal refere-se ao processo de reconhecimento e distinção de uma pessoa única em um determinado contexto, essa identificação pode envolver diversos elementos. As experiências de vida desempenham um papel crucial na formação da identidade de uma pessoa. Desafios, sucessos, fracassos e conquistas contribuem para a compreensão de quem somos e do que valorizamos. O jovem empreendedor é capaz de saber quem é e quais as decisões tomar para construir seu projeto de vida. No âmbito da educação, cabe a instituição garantir a formação integral desse sujeito, compreendendo aspectos cognitivos e afetivos. O processo envolve a compreensão de quem é o sujeito e quais são suas ambições, estes fatores estão ligados à confiança, à escuta atenta, à percepção de si mesmo e dos outros, ao suporte familiar, à aprendizagem, à comunicação oral e escrita para uma interação efetiva com a comunidade. Por meio da construção do projeto de vida, os estudantes podem se reconhecer como empreendedores de suas vidas e de seus projetos.
November, 2023
Atuação Empreendedora: Ser para crescer!
O Ensino Médio marca uma fase importantíssima na vida dos estudantes, repleta de escolhas que moldarão seus futuros. Esses jovens já estão no processo final da educação básica e estão a ponto de escolher se continuam seus estudos ou se inserem no mundo do trabalho. Geralmente essa é uma fase do ensino que marca a vida de todo estudante. Nesta etapa do ensino, o estudo não se limita a ensinos teóricos e técnicos sobre as diversas disciplinas. Os jovens desenvolvem habilidades, capacidades especificas e atitudes empreendedoras, passando a ter mais autonomia e pensamento crítico. Para ser empreendedor de si e do seu futuro, o jovem precisa entender que não se trata apenas de acumular conhecimento, é uma construção consciente dos modos de perceber a si mesmo e a realidade ao redor, incorporando elementos ligados à capacidade de inovação, disposição para assumir riscos, habilidade para organizar e reorganizar recursos sociais e econômicos visando transformar situações em benefício prático. Essa abordagem empreendedora implica, igualmente, a habilidade de aprender com os erros e persistir diante de incertezas, desafios e oportunidades. O curso Disciplina de empreendedorismo para a educação profissional é um exemplo de conteúdo que apresenta as características do empreendedor, ensinando como aplicar o empreendedorismo na vida pessoal e profissional. A disciplina é composta por quatro temas que possibilitam desenvolver conhecimentos técnicos e suas habilidades práticas. Ter atitude empreendedora não é simplesmente saber abrir um negócio e mantê-lo aberto, é saber quem é o protagonista da sua história, é gerir suas ações e aplicá-las de maneira que possa transformar a sua realidade e a daqueles ao seu redor.
November, 2023
Desenvolvendo Competências Empreendedoras: um caminho para o sucesso
A Educação Empreendedora é uma ação estratégica crucial para fortalecer e disseminar o empreendedorismo, trabalhando as competências empreendedoras desde o berço das grandes transformações sociais, que é a escola. A ideia de levar o empreendedorismo para a escola é para dar ainda mais sentido às aprendizagens que acontecem ali e fortalecer assim a formação cidadã de toda comunidade escolar. No mundo dinâmico e desafiador em que vivemos, as competências empreendedoras tornam-se fundamentais para o sucesso pessoal e profissional. Mais do que habilidades de negócios, essas competências abrangem a identificação de ideias inovadoras, a habilidade de superar desafios e a capacidade de construir oportunidades pessoais significativas. O desenvolvimento integral do indivíduo por meio da educação não diz respeito somente à sua formação cognitiva, mas às suas múltiplas dimensões representadas nas competências empreendedoras, como criatividade, inovação, colaboração, percepção de oportunidades, autoconsciência, autoeficácia e predisposição para agir. O estudante deve se reconhecer como o protagonista de sua vida, só assim será capaz de agir sobre as oportunidades na realidade em que está inserido. Alinhado com a educação, o empreendedorismo é capaz de desenvolver nos jovens, as competências que levarão para a vida. O programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos, o JEPP, é um exemplo disso. Com uma metodologia diferenciada, cria uma base sólida para o pensamento empreendedor, capacitando os estudantes a explorarem e desenvolverem suas próprias ideias. A promoção de uma mentalidade empreendedora desde cedo é essencial para incentivar a criatividade, a resiliência e a capacidade de resolução de problemas. Ao introduzir conceitos empreendedores na escola, estamos preparando estudantes, educadores e gestores para enfrentarem os desafios e oportunidades de maneira inovadora, criativa, responsável e adaptável, capacitando-os a se tornarem agentes de mudança em suas vidas e comunidades.
November, 2023
Educação Empreendedora
Ações autoinstrucionais A Educação Empreendedora Sebrae se apresenta como um pilar na formação cidadã. Por meio do desenvolvimento de competências empreendedoras, estudantes e educadores tornam-se protagonistas na realização de projetos de vida e na transformação de realidades. A partir de um vasto portfólio de soluções educacionais, incentivamos o potencial criativo e inovador, capacitando cada pessoa a transformar ideias audaciosas em realidade. Conheça abaixo algumas ações do Sebrae para a sua etapa de ensino na escola ou universidade.
November, 2023
Como gerir o estoque em uma pequena empresa
O controle de estoque é o monitoramento e a análise dos materiais em uma empresa para garantir um bom funcionamento de todas as operações. Sendo assim, nesse processo de monitoramento, é controlado: Das entradas de mercadorias ou insumos para armazenamento na própria empresa, enquanto aguardam uma venda; Das saídas de itens devido à venda ou execução de um serviço. Por isso, é tão importante saber como fazer controle de estoque. Ter um estoque equilibrado faz com que a empresa não perca clientes devido à falta de mercadorias ou matérias-primas e nem tenha altos custos com armazenagem. A gestão de estoque é uma das principais tarefas que devem ser realizadas em negócios que lidam com estoques de produtos, sejam matéria-prima, produto acabado ou insumos. Ela representa a capacidade da empresa organizar e controlar a quantidade de cada produto em um determinado momento. Além disso, ela permite que a empresa entenda seu mix de produtos e suas demandas, que por sua vez irá determinar as necessidades de compra. Outro ponto importante da gestão de estoque diz respeito à valoração dos estoques, ou seja, quanto o estoque vale para a empresa. Principais métodos de gestão de estoque Existem diferentes métodos de gestão de estoques, a saber: PEPS Essa metodologia segue o princípio de que as mercadorias mais antigas do estoque são as que devem ser vendidas primeiro, evitando que os itens fiquem obsoletos. Daí o emprego da sigla PEPS, que significa “primeiro a entrar, primeiro a sair”. Trata-se de um dos métodos de gestão de estoque mais utilizados pelas empresas na atualidade. Com a tendência de aumento constante dos preços dos itens de estoque, esse modelo tende a valorizar o estoque pelo valor mais próximo ao praticado no mercado, uma vez que ele será composto pelos itens que foram adquiridos mais recentemente. UEPS O UEPS é o contrário da metodologia anterior. Sua sigla significa “último a entrar, primeiro a sair”. Dessa forma, o produto mais recentemente incorporado ao estoque da empresa é o primeiro que deve ser disponibilizado para as vendas. Esse método de controle de estoque não é recomendado para empresas que trabalham com produtos perecíveis, e exigem métodos de controle ainda mais elaborados para que a empresa não venha a sofrer com avarias e perda de produtos. Uma vez que os custos das mercadorias vendidas são calculados pelo valor dos produtos mais novos, essa metodologia faz com que o lucro contábil das empresas seja menor e, por isso, essa prática é vedada pela Receita Federal para fins de cálculo do Imposto de Renda, podendo ser utilizada somente para objetivos gerenciais. Custo Médio Também chamado de média ponderada móvel, esse método renova os valores do estoque a cada vez que há uma nova entrada de itens, por meio do cálculo de uma média ponderada. A média é o resultado da soma dos valores dos produtos antigos com os valores dos produtos novos, dividida pela quantidade total de itens disponíveis no estoque. Esse método é ideal para empresas cujos valores de seus itens de estoques não sofram grandes oscilações. Mesmo assim, é preciso adotar controles adicionais para verificar se o estoque não está super ou subavaliado. Just in time O just in time (literalmente traduzido como “no momento exato”) é um método de gestão desenvolvido especialmente para promover a redução de custos, no qual o nível do estoque é mantido no menor nível capaz de atender às demandas da empresa. Essa metodologia requer um acompanhamento rigoroso por parte dos gestores, a fim de evitar que a empresa perca boas oportunidades de vendas por não ter estoque suficiente de produtos para atender às demandas. Esse que é um dos principais “pecados” cometidos na gestão de estoque. Para que esse método funcione, é preciso contar com bons fornecedores como parceiros, para que as requisições sejam atendidas com agilidade e na frequência necessária. Curva ABC Esse método de gestão baseia-se em três pilares fundamentais para estabelecer a importância da manutenção de cada produto no estoque. São eles: o giro, o faturamento e a lucratividade. De acordo com esses critérios, os itens de estoque são classificados em três tipos: Itens de tipo A: são as mercadorias mais importantes e com maior valor. É preciso ter controle absoluto, visto que trata-se dos itens mais valiosos para a empresa, embora possam não ser os mais numerosos. São produtos com giro razoável, mas que geram alta lucratividade e faturamento. Itens do tipo B: são os bens de valor médio e, por isso, não são aplicados controles tão rigorosos como aqueles aplicados aos itens classificados como A. No entanto, é preciso controlar, principalmente, a quantidade desses itens em estoque, visto que eles tendem a ser os mais numerosos. Itens do tipo C: são os menos valiosos para a empresa, de modo que não é tão importante adotar muitos controles para eles. Esses itens, frequentemente, podem ser excluídos dos inventários rotativos, por exemplo. Eles devem ser mantidos em pequenas quantidades no estoque, apenas para garantir o atendimento de eventuais demandas. Dicas para gestão de estoque em pequenas empresas Realizar inventários Você deve fazer o levantamento físico de todos os itens presentes em seu estoque por meio de um inventário. Durante esse procedimento, é importante que você aproveite para organizar a disposição de seus produtos. Separe-os por tipo, cada qual em localidade específica. Esse mapeamento melhora a movimentação de mercadorias no estoque e dá mais agilidade a diversos processos. Destacar todas as informações importantes Qualquer que seja a forma que você decida utilizar para compilar suas informações de inventário, é crucial estabelecer as informações relevantes a serem levantadas. Se você não conseguir registrar as informações com precisão, poderá acabar tomando decisões incorretas, que impactarão negativamente a saúde financeira de seu negócio. Além disso, podem ser incluídas informações específicas do fornecedor, como o número do pedido e quaisquer outros critérios úteis para o seu negócio (cor, tamanho, modelo etc.). Para conhecer a fundo o seu estoque, é preciso entender como a mercadoria se movimenta, e isso implica em acompanhar o ciclo de vida de cada item, desde a data de compra do fornecedor até as datas de venda, bem como o custo e o preço de venda. Prestar atenção aos custos e às receitas O gerenciamento de estoque não se limita apenas ao controle físico. Para que o negócio seja bem-sucedido, é preciso monitorar o estoque levando em consideração o valor de seus produtos e, também, seu giro e sua margem de lucro. Para gerenciar o estoque dessa maneira, é necessário saber não apenas o produto que mais vende, mas, também, qual gera maiores lucros. Para isso, você precisa considerar o preço de venda (incluindo os descontos aplicados) de seus itens. Sistemas de gestão mais completos possuem integração com a gestão de compras e de vendas, possibilitando obter maior precisão do seu controle de estoque. Gerenciar o estoque com um único sistema Gerir o seu estoque a partir de sistemas diferentes é uma enorme perda de tempo, além de ser muito fácil cometer erros. Escolher um único sistema para controlar seus inventários tornará tudo muito mais fácil. Um sistema de gestão de estoque centralizado permitirá que você: Centralize suas informações e automatize processos; Reduza os erros; Acompanhe toda a movimentação dos itens de estoque, da entrada até a venda; Controle os insumos utilizados na produção de seus produtos; Monitore os níveis de estoque. Monitorar as vendas para nunca ficar sem mercadoria De todos os problemas que as lojas podem encontrar, ficar sem estoque é um dos mais perigosos. Monitorar as vendas é uma estratégia vital para o crescimento dos negócios, não apenas para controlar o estoque. Com base nessa informação, você pode prever melhor suas necessidades de compra e garantir que a empresa tenha encomendado o suficiente para determinado período, por meio de análise do histórico de vendas e levando em conta projeções de crescimento da economia e do seu setor de atuação. Gerenciar as mercadorias antigas Administrar o estoque antigo corretamente irá ajudá-lo a evitar a perda de mercadorias, seja por obsolescência ou perda da validade e ajudará a empresa a não incorrer em prejuízos. Analisar os itens com baixa movimentação em estoque também é uma boa estratégia para evitar produção em excesso ou mesmo elaborar estratégias para aumentar o giro do produto. Com um sistema de gerenciamento de estoque adequado e seguindo as práticas recomendadas anteriormente, você irá manter seu estoque atualizado e, consequentemente, seus clientes satisfeitos com a disponibilidade dos produtos. Saiba mais Curso Mantendo o estoque em dia Curso Passo a passo para alcançar o sucesso financeiro Se precisar, procure a ajuda especializada do Sebrae, no seu estado. Artigo criado a partir do conteúdo da Comunidade Sebrae PR.
November, 2023
10 características de uma empreendedora de sucesso
Quer saber se está no caminho certo, investindo nos pensamentos e condutas necessários para que seu negócio seja cada vez mais bem-sucedido? Então confira essas dicas rápidas que o Sebrae-SP separou sobre as atitudes de uma boa empreendedora: 1. Ter iniciativa e buscar oportunidades Os negócios criados por pessoas proativas sempre oferecem novidades para seus clientes. Se você tiver esse perfil, será uma empreendedora atenta ao mercado e que se antecipa às possíveis situações difíceis. 2. Ser persistente Nem todos os negócios engrenam logo de início, por isso é importante ter perseverança e continuar trabalhando. Acredite nas suas ideias e nos seus clientes, arregace as mangas e vá ao trabalho. Com o tempo você vai aprender como aperfeiçoar sua empresa e progredir. Por isso, não desista nunca! 3. Correr riscos calculados No mundo dos negócios, é importante ter ousadia. Tenha disposição para assumir desafios, mas não se esqueça de planejar antes de arriscar, pois suas apostas nunca podem comprometer a saúde da empresa. Por exemplo: sabe aquele investimento a mais que pode gerar um aumento de produção, mas que também traz o medo de não dar certo? Não se limite! Tenha coragem, planeje e invista. 4. Exigir qualidade no negócio Empreendedores devem fazer mais e melhor pelo seu negócio. Nunca se acomode e sempre busque crescer. Uma boa dica para colocar isso em prática é tentar se destacar ao superar as expectativas dos seus clientes e nunca deixar de cumprir tudo o que prometer. 5. Ter comprometimento Negócios de sucesso estão ligados à dedicação de seus donos. Ser empreendedora exige certo esforço, então esteja disposta a trabalhar bastante na empresa. Pode ser que você perca alguns finais de semana, mas com um bom trabalho e paciência ao longo da jornada a recompensa vai valer a pena. 6. Estudar muito Estar atualizada sobre o mercado é muito importante para manter seu negócio vivo, pois o aprendizado sempre te alinha às demandas dos clientes. A dica é simples: procure cursos e profissionais que são referência na sua área e estude muito. 7. Estabelecer metas É essencial fixar objetivos claros para o seu negócio. Com metas consistentes, a empresa sabe para onde caminhar e dá passos muito mais sólidos rumo ao sucesso. 8. Criar sistemas de monitoramento Para a empreendedora, é muito importante saber tudo o que acontece na empresa: desde o caixa até a saída dos produtos. Ter o controle total é vital para manter o negócio saudável. Seja por meio da criação de relatórios, realização de questionários ou qualquer outro método, o importante é saber como seu empreendimento está funcionando. 9. Ter uma ampla rede de contatos Para fazer negócios é essencial ter uma ampla carteira de clientes, que podem estar em diversos lugares do seu círculo de relacionamentos. Pode ser um amigo, um primo ou um conhecido: nunca se sabe onde um bom negócio pode acontecer. Por isso, esteja atento e tenha muito relacionamento profissional. 10. Ter autoconfiança A característica principal de uma empreendedora exemplar é acreditar muito no seu negócio. Abrir uma empresa dá trabalho e impõe algumas dificuldades, mas, quando se acredita na ideia e se esforça para que dê certo, a satisfação pelos ótimos resultados é enorme. Por isso, sempre vista a camisa e acredite no seu potencial. *Dica extra: Fazer boas parcerias Desde antes de começar o seu negócio e ao longo de toda a jornada, tenha parceiros que te ajudam a crescer. No Sebrae, você encontra essa parceria sólida, de confiança, que entende do assunto e te impulsiona a alavancar sua empresa ao máximo. Conte com a gente! Fonte: https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/videos/as-10-caracteristicas-do-bom-empreendedor,d1bdd85dea889510VgnVCM1000004c00210aRCRD
October, 2023
Quais são os paradigmas ESG e os desafios para o e-commerce?
As práticas ESG (Environmental, Social and Governance) e os desafios para as pequenas e médias empresas foram discutidos no Startup Summit, evento que reúne especialistas e startups do ecossistema de inovação no país. Este é o quarto artigo da série sobre as tendências apresentadas nessa conferência. ESG é a sigla para Environmental, Social e Governance ou, em português, Meio Ambiente, Social e Governança. Trata-se do conjunto de práticas com objetivo de promover a sustentabilidade ambiental, a responsabilidade social e a transparência e governança no universo corporativo. Empresas que adotam paradigmas ESG possuem políticas voltadas para: Desenvolvimento sustentável, pensando na redução do impacto ao meio ambiente; Relação com a comunidade do entorno, promovendo políticas de inclusão; Garantia de direitos tanto dos acionistas como dos colaboradores, com normas compliance e governança definidas. Quando falamos em ações ESG no e-commerce devemos considerar o perfil do consumidor atual. Cada vez mais exigentes, os clientes levam em consideração, na hora da tomada de decisão, critérios de proteção ao meio ambiente e também de transparência. Um exemplo são as embalagens sustentáveis. Muitos consumidores optam por empresas que não utilizam embalagens plásticas por serem prejudiciais ao meio ambiente. Mas, como realizar boas práticas de ESG no e-commerce? É um desafio, mas também uma oportunidade de diferenciar e agregar valor ao seu produto. Entre as boas práticas ambientais, é possível implementar a promoção da reciclagem e destinação correta de resíduos. Isso pode ser feito por meio de logística reversa ou embalagens sustentáveis. Com relação às práticas sociais, um e-commerce pode realizar programas de diversidade e inclusão ou projetos sociais com a sua comunidade local. Ter ações voltadas para a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores também é uma alternativa de prática social. Já a governança pode ter ações como transparência nas informações e o cuidado com a segurança dos dados dos clientes. A prevenção de ataques cibernéticos e fraudes entra como uma ação da área de governança. Desafios para as pequenas empresas Talvez um dos maiores desafios de incorporar práticas ESG nas pequenas empresas seja alinhar as metas de vendas com as ações ESG. Todo e-commerce visa o lucro, e alguns veem os paradigmas ESG como obstáculos para esse resultado final. Isso não é verdade. A sociedade e o mercado passaram a exigir atitudes efetivas das empresas para extinguir ou diminuir o impacto dos negócios no meio ambiente e na comunidade. Passou a ser uma exigência também para investidores, que, muitas vezes, condicionam aportes financeiros a ações de responsabilidade social, ambiental e de governança. Ou seja, hoje, para se obter lucros também é necessário mudar hábitos e implementar uma cultura e políticas que considerem essas questões ambientais, sociais e de transparência. Ao mesmo tempo que é um desafio, mudar todo um costume e repensar, por exemplo, sua logística de entrega para gastar menos combustível fóssil; também é uma oportunidade. O consumidor valoriza empresas que possuem essa preocupação e o seu produto ganha valor com as práticas ESG. Paradigmas ESG e seus desafios é um tema atual e relevante para o empreendedorismo que esteve no meio do debate Startup Summit. Aproveite as próximas edições do evento e participe! Conheça o Sebrae Like a Boss, uma competição de inovação para startups em busca de capacitação e aceleração. E leia o texto: Como adotar práticas ESG e se tornar uma marca responsável
October, 2023
Criador de gado: já está pensando em ESG, biosseguridade e ODS?
A Embrapa Gado de Leite lançou o Anuário leite 2021. A relevante publicação do mercado de leite do Brasil e do mundo destacou algumas das iniciativas que irão conduzir esse mercado nos próximos anos. Com base no anuário indicamos três temas essenciais para o seu negócio se destacar no setor. Biosseguridade A adoção de protocolos de biosseguridade é um tema que ganhou destaque durante a pandemia e deve marcar, daqui em diante, o modo de fazer pesquisas no campo. Biosseguridade significa como aplicar procedimentos e normas para evitar a disseminação de doenças infecciosas nas propriedades que atuam na cadeia produtiva do leite. Para promover a segurança do alimento que chega até a mesa do consumidor, em uma iniciativa inédita, a Embrapa, junto com a Boehringer Ingelheim, implementou um programa de desenvolvimento de protocolos para a proteção de rebanhos e trabalhadores das fazendas de Santa Luzia (Araras, SP) e Santa Luzia (Passos, MG). Juntas, elas produzem 120 mil litros por dia. Quando os protocolos de biosseguridade são implantados, reduzem o uso de medicamentos e resíduos; protege a saúde dos profissionais; e garante um alimento seguro para o consumidor. ESG (ambiental, social e governança) Outro tema que vai impulsionar os micro e pequenos empresários do setor de leite e derivados e garantir vantagens de investidores, instituições bancárias e consumidores é a prática da ESG (ambiental, social e governança, ASG em português). Hoje, o consumidor está preocupado com a transparência das empresas, a forma como elas lidam com o meio ambiente e com a rotina dos seus colaboradores. Os micro e pequenos produtores precisam estar atentos, porque essa postura sustentável que vai determinar a escolha do consumidor, a lucratividade e o valor de mercado. ESG: vacas e pessoas felizes Algumas ações pontuais em ESG vêm causando impacto considerável nas empresas. A Embrapa, por exemplo, também lançou o campo experimental “Vacas e Pessoas Felizes”, em Coronel Pacheco (MG). A iniciativa proporciona bem-estar ao animal e uma rotina de trabalho mais confortável aos colaboradores, e vem sendo bem-sucedida. Outro projeto lácteo, localizado em uma propriedade de Itirapina (SP), substitui 150 litros de leite processados por uma plantação de árvore para neutralizar emissão de dióxido de carbono (CO2). A cada 150 litros de leite processados na propriedade, uma árvore é plantada para neutralizar tanto as emissões de carbono dos animais quanto do que é produzido de CO2 até a entrega ao supermercado. ODS O setor lácteo está, ainda, apto a contribuir com todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com a Embrapa, o Conselho Nacional de Lácteos (National Dairy Council), dos Estados Unidos, indica que o leite e os seus derivados são um setor importante porque alcançam as diversas dimensões da sustentabilidade, como nutrição, segurança alimentar e geração de renda, e fazem uso de recursos naturais. Mais informações, acesse o Anuário leite 2021, da Embrapa. E você? Está se preparando para colocar sua empresa em um futuro mais sustentável? Acompanhe nossas dicas e sugestões e o que tem de mais importante no cenário do agro em nosso site. Melhores práticas agrícolas Biosseguridade Quarentena dos novos rebanhos; Teste do rebanho para doenças comuns; Seleção do grupo de gerenciamento agrícola comprometido. Saneamento Limpeza mecânica; Uso de desinfetante testado e aprovado; Controle de alimentação e armazenamento; Promoção de higiene dos funcionários; Trabalho no sistema de compras organizacionais. Controle de tráfego Uso de sinais de alerta; Minimizar visitas à fazenda; Desinfectar os veículos que chegam; Manter visitante longe do rebanho; Controle de vida selvagem e animais de estimação; Controle de pragas (ratos e moscas, por exemplo). Fonte: Anuário leite 2021/Embrapa
October, 2023
A liderança feminina e os impactos na agenda da ESG
A liderança feminina tem aumentado consideravelmente em empresas preocupadas em atender cada vez mais a diversidade de consumidores e com a ideia de eliminar a discriminação no emprego, uma proposta que está presente no sexto princípio do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Mas, não é só por isso que as mulheres ocupam cada vez mais cargos de liderança. Segundo uma análise feita pela professora Luciana Morilas, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, o fato de incluir as mulheres nas lideranças trata-se de uma política consistente, fundamentada, que traz resultados e precisa ser respeitada e implementada pelas organizações. A professora revela ainda que “a presença de mulheres em cargos altos aumenta o índice ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) e potencializa a lucratividade das empresas” (Jornal on-line da USP, de 05 de julho de 2022). Para quem ainda não sabe, o ESG é um conjunto de práticas que mostram o quanto uma empresa está ou não engajada nesses três aspectos. Trata-se de uma tendência na gestão de empresas que estão preocupadas com os aspectos socioambientais. Assim, poluição ambiental, desmatamento, diversidade, respeito aos dados dos clientes, respeito à legislação trabalhista, políticas anticorrupção, relação com governo, clientes, colaboradores e acionistas, entre outros aspectos, estão na pauta dessas empresas. Para elas, ter liderança feminina resulta em muitos pontos positivos, como, por exemplo, a gestão da qualidade e a promoção de ideias inovadoras. Desafio no setor de alimentos e bebidas Muitos são os empreendedores que investem em cargos de liderança feminina e que se preocupam em agregar valores relacionados à ESG. No entanto, empresas do setor alimentício, em geral, ainda têm que passar pela expansão de diversos elos de diversidade, conforme apontam os números. As mulheres ocupam em média 11,5% dos assentos em conselhos de administração de empresas brasileiras de capital aberto, contra 20,6% da média mundial, por isso é importante compreender de que forma a presença de liderança feminina consegue beneficiar os resultados em ESG das empresas. De acordo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a indústria de alimentos tem uma das maiores participações de mulheres empregadas. Além disso, há um aumento da participação das mulheres na maioria dos cursos técnicos de nível médio, revelando que as mulheres buscam mais qualificação e estão dispostas a estudar mais para se aperfeiçoarem e ter estabilidade, em comparação com os homens. No segmento de alimentação, geralmente, vemos mulheres na cozinha e homens ocupando o cargo de liderança. A participação de mulheres nesse processo é fundamental, pois se um dos objetivos é possuir uma diversidade de consumidores ao final da cadeia, isso é facilitado ao se possuir uma equipe diversa na contribuição de ideias. Quando se fala em qualidade e segurança dos alimentos, coordenação de equipes e atendimento ao cliente, todas essas características são bem vistas e valorizadas. Por isso, mesmo em ambientes como o cervejeiro, universo ainda muito masculinizado no Brasil, já encontramos mulheres assumindo posições de mestres cervejeiras e cargos de liderança. Outro fator que impulsiona a participação feminina no mercado de alimentos é a crescente tendência a uma maior preocupação com a alimentação saudável pela população. A igualdade de gênero e a sustentabilidade continuam sendo grandes desafios para as empresas, estando presentes nas discussões de grandes agentes econômicos. Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no que diz respeito ao desempenho de ESG, mostram que as empresas com avaliação alta possuem, mais frequentemente, mulheres na diretoria. Quer saber mais? Procure o Sebrae.