Conheça os desafios de usar o que você tem de melhor para criar negócios de impacto - mesmo que para isso precise largar a caneta e abrir o Excel.
![Imagem de destaque do artigo](/Sebrae/Portal%20Sebrae/Banners%20Publicitarios/xtemplate-foto,P2004.jpg.pagespeed.ic.4R5pCZTrlW.jpg)
Quando comecei minha pequena carreira, tinha certeza de uma coisa: o que eu fazia melhor era criar histórias, invencionismos, reproduzir diálogos com um ar hiperbólico, contracenar comigo mesma numa viagem mental. Gostava de ler, de folhear o catálogo, de decorar os sobrenomes que não apareciam em mais de duas casas na minha cidade (existiam o catálogo de nomes e o de endereços) e de imaginar de onde tinham vindo. Marques havia muitos; Ferreiras, então, nem se fala. Mas quantos Babadopolos existiam no Ceará? E Boyadjians? E Xenofontes? Ficava horas tentando montar mapas e guardava comigo uma história de infância: “Mariana aprendeu a ler com 4 anos e a escrever com 5”, repetia mamãe a todo mundo, a quem podia contar. Isso me deu a ilusão de que poderia, desde cedo, ganhar algum dinheiro com isso, com a escrita.
Comecei cedo a vender textos. Cartinhas, freelances de publicidade, textos para sites que nunca mudavam - era 1999 e nada era mais estático, caro e, portanto, obrigatoriamente durável que um site. Assim, fui redatora em agência de publicidade, projetista em agência de promoção, lavei louça e fui garçonete (e como o texto foi útil nessas experiências, viu?). Acumulei experiências de formalidade (não as tinha) trabalhando no serviço público com eventos e cerimoniais, aprendi a compor uma mesa, a escrever um script para qualquer tipo de evento. Além disso, sou cofundadora de uma revista da qual tenho o maior orgulho, a Vós.
Mas recentemente me deparei com um problema: como o criativo se dedica a ser só criativo num mercado que paga por execução, mas não paga por ideia?
No ano passado, levei uma facada (simbólica, perdão) de alguém em quem confio muito, quando disse:
– Cuidado, Mariana, que ideia boa todo mundo tem.
E foi aí que descobri que não dava para simplesmente viver criando e se cercando de gente organizada e metódica que colocava as coisas para frente e dava corpo ao que era imaginado antes em algumas reuniões.
Era preciso aprender a liderar, executar, ir a campo, pensar na prática, organizar uma planilha minimamente, fazer contas, demitir e contratar.
Fui impelida a empreender, caí numa piscina e alguém gritou lá atrás, num megafone: “Vai!”.
Lascada era pouco. Eu iria me afogar dali a 50 metros se não fizesse alguma coisa. Não fiz. Mas, antes de me afogar, achei uma borda qualquer e saí da piscina. Um ano depois, me vi de novo na mesma situação, e foi quando, já trabalhando na Catarina Mina e na Mosaico Branding, conheci algumas iniciativas, podcasts e grupos de trabalho que poderiam, sim, auxiliar nessa transformação. O primeiro passo era eu não me achar “velha” para ser transformada nem achar que, se nasci para ser criativa, não tenho poder de execução ou não posso liderar. Isso tudo é uma grande mentira (pelo menos é do que estou tentando me convencer para ir em frente).
Recentemente, começamos a fazer parte de um programa de aceleração de empresas da Endeavor (eu era a mais necessitada, óbvio, já que Celina tem mais vivências em gestão) chamado Scale-Up, um conjunto de encontros de mentorias com empreendedores mais experientes, trocas, discussões e principalmente networking - uma palavra que eu não suportava ouvir. Hoje me vejo no entendimento de que networking nada mais é que a realização do encontro profissional, um elo que pode ser criado entre dois semelhantes que não se encontrariam na mesma energia caso um programa desses não existisse.
Tem sido um prazer surpreendente. A impressão que eu tenho é de que caí de novo na piscina funda, mas agora com gente de todo jeito nadando comigo. E com alguns técnicos na beirinha que, infelizmente, não estão ali para impedir que eu me afogue - já que isso ainda pode acontecer -, mas que gritarão até o fim quando a execução do movimento estiver capenga, torta e dificultando a minha chegada ao outro lado. São pessoas que, como eu, não se acham velhas para buscar uma transformação ou uma melhoria em suas vidas ou em seus negócios. Nunca me senti tão impelida, convidada mesmo, a ter um negócio meu. Também nunca havia experienciado uma iniciativa que traduzisse o que eu espero do “mercado” em serviço ou produto e que fosse posta no mundo, pronta, para viver independentemente de mim. Quem diria.
Na última mentoria coletiva que tivemos, procurei o mentor, no final da reunião. Era João Cunha, do Sistema Ari de Sá de Ensino.
Contei brevemente meu drama maior:
– Sou uma criativa em formação e agora preciso, quero e me desafiei a virar executiva.
Ele perguntou:
– E você ainda escreve?
Respondi:
– Todos os textos da empresa.
O semblante enigmático dele não segurou o mistério: em breve, terei de soltar a mão. Será? Ou a empresa é pequena e neste momento todo mundo nada na mesma raia? Não soubemos a resposta. O que me move nesse momento é justamente a falta de respostas certas. Mas tem uma coisa em mim que não se apaga, porque eu posso estar completamente lisa, mas eu sempre vou pagar pra ver.
Hoje já começo a me familiarizar com as planilhas, mas o bom mesmo é ter uma sócia que equilibra os processos. Ela tem o pé no chão; eu, a cabeça nas nuvens. Apesar de ter o DNA de um criativo, ter estudado comunicação e se formado dentro de agência de publicidade, ela tem a verve gestora aflorada e é bem mais organizada nas tarefas e na execução. Eu sou a mente criativa que insiste em voar.
No Programa Scale-Up, aprendi, em poucos encontros, que devo seguir fazendo o que faço melhor e, claro, tentando corrigir o que me atrapalha, mas nunca deixando de focar o que pode me fazer brilhar. Com os amigos, os grupos focais, as mentorias coletivas e os encontros, fica claro que, independentemente de segmento, todos que fazem parte do programa enfrentam dores parecidas e que podemos crescer juntos para que ao final possamos sonhar grande, sonhar sólido. Creio que isso acontecerá.
Por enquanto, seguimos fazendo o que acreditamos: trabalhando na primeira empresa de moda de custos abertos do Brasil e tentando entender quão grande pode ser a nossa parte na perpetuação das linguagens artesanais no Brasil. Uma gota, talvez - mas uma gota robusta que pode, sim, fazer uma diferença danada na piscina doida que resolvi chamar de mundo.
Artigo escrito por Mariana Marques, fundadora da Catarina Mina.
Conteúdo produzido em parceria com a Endeavor Brasil.
A história de Mariana pode inspirar muitos empreendedores, principalmente aqueles que se encontram no início dos seus projetos. Empreender é mesmo um ato de coragem, é ter a certeza de que se sabe pouco, ou quase nada, mas de que tudo é possível a quem não desiste e cerca-se de pessoas que estão ali não para entregar tudo pronto, mas para ajudar a aflorar no empreendedor as suas capacidades que o levarão mais longe. Aposte sempre em si e estabeleça relações com boas pessoas. O sucesso será uma consequência.
Foi um prazer te ajudar :)
Este conteúdo é exclusivo para empresas. Cadastre um CNPJ com o qual você tem vínculo para continuar.
O atendimento do Sebrae é destinado a pequenos negócios. A empresa é de porte. Você está utilizando os serviços do Sebrae porque possui parcerias que atuam em benefício dos pequenos negócios?
Sim esta empresa é parceira Não, essa empresa não é parceiraInfelizmente não encontramos sua empresa em nossa base. Gostaria de cadastrá-la?
Conteúdo relacionado
Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!
Julho, 2024
Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. Para isso, o microempreendedor precisa ter conta em nome do MEI ou mesmo de sua pessoa física (conta de terceiros não é aceita) em um dos bancos conveniados: 001 - Banco do Brasil S/A003 - Banco da Amazônia S/A004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A021 - Banco Banestes S/A033 - Banco Santander (Brasil) S/A041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A047 - Banco do Estado de Sergipe S/A070 - Banco de Brasília S/A104 - Caixa Econômica Federal237 - Banco Bradesco S/A341 - Itaú Unibanco S/A389 - Banco Mercantil do Brasil S/A748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A Como esta lista é dinâmica e a qualquer momento pode ocorrer a inclusão de novos bancos, ou até a exclusão de algum, sugerimos a consulta quando tiver o interesse. Essa opção é formalizada no Portal do Simples Nacional, sendo necessário que o MEI tenha cadastrado o seu código de acesso. Outra opção é efetuar o pagamento on-line das guias DAS-MEI. Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
Julho, 2024
Domicílio Judicial Eletrônico: o que é e como fazer o seu cadastro
Você sabia que todas as empresas privadas, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico para receber citações e intimações judiciais? A exigência de fazer o cadastramento está no art. 246, caput e § 1°, do CPC/2015. Se você já tem um endereço eletrônico cadastrado na Redesim, não se preocupe: o CNJ usará esse endereço para enviar as comunicações. Prazo para cadastramento voluntário Fique atento! O prazo para o cadastramento voluntário termina em 30 de setembro de 2024. Depois dessa data, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará o cadastramento de forma automática, utilizando os dados da Receita Federal. Como se cadastrar no sistema 1. Acesso ao Sistema: Visite o portal do CNJ e procure pela seção de Domicílio Judicial Eletrônico. 2. Você pode acessar pelo sistema ou através do portal gov.br. 3. Aceite o termo de adesão e confira o e-mail por meio do qual irá receber as comunicações. 4. Cadastro: Preencha o formulário de cadastro com os dados da sua empresa, seguindo as instruções. 5. Confirmação: Verifique os dados e confirme o cadastro. 6. Utilização: Acesse o sistema regularmente para acompanhar e responder a citações e intimações recebidas. O que acontece se eu não usar o sistema? Não atualizar seu cadastro ou não usar a ferramenta pode trazer problemas. Você pode perder prazos processuais e até sofrer penalidades. Empresas que não confirmarem o recebimento de citações no prazo legal, sem justificativa, podem receber multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça (conforme § 1º-C do Art. 246 do CPC). Não deixe para a última hora! Faça seu cadastramento no Domicílio Judicial Eletrônico e evite problemas e multas!