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Mon Aug 07 17:25:51 BRT 2023
Empreendedorismo | COMÉRCIO
Quem são os novos consumidores

Impactados por turbulências, incertezas, mas com postura otimista, os consumidores estão mais exigentes do que nunca.

· Atualizado em 07/08/2023
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Os consumidores não são mais os mesmos de alguns anos atrás ou até mesmo de antes da pandemia. Novas preocupações, além de “quanto custa” e “o que vou comprar hoje?”, estão estimulando mudanças significativas no perfil dos novos clientes.

Este novo consumidor é uma pessoa preocupada com o meio ambiente, com as crises ambientais e sociais. Está sobrecarregado de tanta informação, telas e tecnologias, mas ao mesmo tempo sabe que depende delas para se relacionar e ter acesso a um novo mundo em que está inserido.

Esse novo consumidor tem um conjunto de características. A primeira que se deve considerar é que ele é um consumidor muito mais exigente, porque ele é muito mais digital e, portanto, mais conectado. Ele tem muito mais informações a respeito da marca, do produto, serviço ou qualquer outra coisa que seja de seu interesse e, por isso, passa mais tempo pesquisando.

A segunda é que a referência desse consumidor passa a ser os grandes aplicativos e serviços digitais. Ele observa o Instagram, o Google, o Facebook, o TikTok e se baseia na experiência que tem dentro desses aplicativos. Experiência essa baseada na facilidade, rapidez e fluidez na realização de qualquer ação. Desta forma, ele espera que as marcas também ofereçam esse tipo de usabilidade.

Tipos de Consumidor

De acordo com um relatório da WGSN, podemos dividir o consumidor do futuro em três principais tipos:

1. Estabilizadores: esse perfil de consumidor está sobrecarregado, pois carregam pressões que precisam enfrentar e sabem que não será fácil combatê-las. No entanto, buscam tranquilidade e não querem ter opções em excesso. Optam por produtos e experiências que proporcionam bem-estar.

2. Comunitários: o consumidor comunitário é aquele que está fugindo dos grandes centros para ter uma vida mais tranquila em cidades menores ou interioranas. Por outro lado, não querem perder o acesso aos produtos e serviços que tinham antes. Pelo contrário, querem se manter ativos e relevantes em suas novas cidades, por isso tendem a investir mais na própria comunidade.

3. Novos otimistas: esse grupo não pode ser definido por faixa etária ou qualquer outra característica, pois não formam um grupo homogêneo. São pessoas que gostam de se aventurar e defendem seus ideais de forma positiva. Quando o assunto é consumo, os novos otimistas querem compartilhar, sem abrir mão da inclusão e da conectividade.

Veja os sentimentos que predominaram entre os consumidores em 2022, segundo o relatório “Consumidor do Futuro”, da WSGN.

1. Dessincronização social

Trabalho remoto, rotina flexível, plataformas integradas, equipes de diferentes lugares e em diferentes fusos horários.  Essa comunicação assíncrona imperou nos últimos anos, e fez com que as pessoas desempenhassem as mesmas funções de antes, mas em momentos diferentes. Dessa forma, há uma falta de interação social.

2. Eco-ansiedade

Definida como um quadro psicológico de ansiedade crônica que engloba diversas emoções negativas em relação à crise climática, a eco-ansiedade se tornou uma tendência. Segundo um estudo da Journal of Environmental Psychology, 10.000 mil alunos entrevistados em 32 países foram identificados com traços do transtorno.

3. Sentimentos autênticos 

Em um cenário complexo, de incertezas e turbulências no âmbito da saúde, economia e meio-ambiente, a resiliência se tornou uma capacidade cada vez mais prioritária. Entretanto, estudos apontam que essa mesma resiliência pode se tornar tóxica, ao passo que exige uma postura de positividade constante, mesmo em tempos de estresse. Diante disso, os consumidores passaram a assumir uma postura mais realista: abraçar as emoções negativas como forma de abrir espaço para a autenticidade.

Mas, como se adaptar a esses novos consumidores?

Diante dessa realidade, não há dúvidas de que os negócios precisam se adaptar a este novo cenário se desejarem se manter no mercado e competitivos. Assim, é preciso pensar em estratégias para se adaptar:

Menos é mais

Em um mundo dominado por ruídos, quem oferece silêncio leva a melhor. Isso porque, os consumidores – principalmente os estabilizadores –, estão exaustos de ofertas. 

Por isso, simplificar processos pode ser a melhor forma de se aproximar do cliente. Oferecer uma jornada de compra e checkout de pagamento fluido, simples, ágil e com menos passos é uma forma de se diferenciar competitivamente.

A ascensão do live commerce

Bastante popular em países como a China, o Live Commerce começa, aos poucos, a chegar no ocidente.  Lojas Americanas, Magazine Luiza e Mercado Livre são alguns exemplos de gigantes do varejo que utilizaram o recurso do evento de compras para gerar interação, aumentar a conexão com consumidores e oferecer uma experiência de compra diferenciada.

Omnicanal e praticidade

Manter uma comunicação unificada em todos os canais da empresa é fundamental para proporcionar uma experiência de compra homogênea e eficaz.

Isso porque, com uma estratégia de omnicanal é possível enviar mensagens mais assertivas e de acordo com o público-alvo, o que evita a sensação de incômodo e o desinteresse por parte dos consumidores.

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Artigo criado a partir do conteúdo do BLOG Sebrae PI

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