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Empreendedorismo | DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Razões para apostar na piscicultura, um mercado cada vez promissor

Decreto permitindo a cessão das águas da União para cultivo aumenta o potencial do mercado brasileiro e a entrada de novos empreendedores

· 24/02/2022 · Atualizado em 14/03/2022
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Que tal empreender em um mercado pra lá de promissor, com ótima rentabilidade econômica, custo de investimento e operação compensadores, e grande chance de sucesso empresarial devido ao aumento de demanda do mercado interno e de exportações? Estamos falando da piscicultura marinha, uma modalidade da aquicultura para a criação de peixes e espécies aquáticas em tanques ou recintos artificiais, fornecendo alimentação e as condições ideais para seu desenvolvimento e reprodução para fins comerciais. Espaço para a piscicultura marinha não falta no Brasil: temos quase 8 mil quilômetros de costa marítima. Segundo dados da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR), a produção de peixes de cultivo – tilápia e peixes nativos – no Brasil no ano passado somou 841 mil toneladas, alta de 4,7% em comparação com 2020. 

Melhor ambiente regulatório para os negócios

De olho no potencial que o mar oferece, o governo federal deu um passo para regularizar a piscicultura em escala industrial. Em janeiro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento assinou um contrato de cessão de uso de águas da União para instalação da primeira piscicultura marinha em escala industrial regularizada no país.

A experiência pioneira será na costa de Ilhéus, na Bahia. Com investimentos internacionais da ordem de US$ 60 milhões, a empresa Forever Oceans Brasil deve gerar 500 empregos diretos e indiretos para a produção de pescado sustentável por 20 anos, em contrato renovável pelo mesmo período. A expectativa será a produção anual de mais de 15 mil toneladas anuais do peixe olho-de-boi.

Ao todo, já foram celebrados outros 231 contratos de cessão de uso de águas da União para fins de aquicultura. Também foram concedidos sete Terminais Pesqueiros Públicos (TPPs), no âmbito do Programa de Parcerias e Investimentos, localizados em Aracaju (SE), Belém (PA), Manaus (AM), Natal (RN), Santos (SP), Cananéia (SP) e Vitória (ES), segundo informou a ministério.

Há algum incentivo para o empreendedor?

A Caixa Econômica Federal esteve presente na cerimônia de assinatura para anunciar o lançamento de duas novas linhas de crédito para custeio e investimento, voltadas aos pescadores profissionais/artesanais beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e detentores de Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP).

Para custeio, os recursos poderão ser usados no financiamento das despesas inerentes à captura do pescado e à conservação das embarcações e equipamentos. Já para investimentos, os créditos poderão bancar a compra e reforma de máquinas, equipamentos e utensílios, além da construção ou ampliação de benfeitorias.

As cooperativas de pescadores e agroindústrias de pescado podem acessar as linhas já existentes para comercialização – modalidade de financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) – e para industrialização. Mais detalhes financeiros sobre o crédito:

  • As taxas de juros variam de acordo com a modalidade;
  • Para beneficiários do Pronaf: a partir de 3%;
  • Para os demais beneficiários: taxas de mercado;
  • Taxas de mercado: podem ser pré ou pós-fixadas.

Você conhece bem as condições que envolvem a prática de solicitar dinheiro no mercado financeiro? Saiba mais sobre o que o empreendedor precisa observar sempre que for tomar crédito.

Qual o potencial para a psicultura no brasil?

Os sinais de que a piscicultura é promissora estão nos números. A Associação Brasileira da Piscicultura (PEIXE BR) explica que a produção de peixes cultivados no Brasil em 2020 atingiu mais de 800 mil toneladas, gerando uma receita da ordem de R$ 8 bilhões e cerca de 1 milhão de empregos diretos e indiretos. Outros dados expressivos do nosso país, segundo a entidade, são:

  • Entre os 15 maiores produtores do mundo, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura);
  • Quarto produtor mundial de tilápia, que responde por 60% da piscicultura;
  • No terceiro trimestre de 2021, as exportações da piscicultura chegaram a US$ 5,6 milhões, aumento de 71% em relação ao mesmo período de 2020;
  • Liderados pelo tambaqui, os peixes nativos participam com 35% da produção. Outras espécies correspondem a 5%;
  • Em seis anos (entre 2014 e 2020), a produção de peixes de cultivo aumentou de 578,8 mil toneladas para 802,9 mil toneladas (quase 39%);
  • Dados atuais indicam que a produção cresceu mais 4,7%, chegando a 841 mil toneladas.

Quero empreender na aquicultura. Quais produtos posso comercializar?

A cadeia produtiva da piscicultura é variada. As áreas mais exploradas e rentáveis estão na criação de:

  • Camarão;
  • Ostras;
  • Peixes;
  • Peixes ornamentais.

O sebrae pode me ajudar?

É claro! O SEBRAETEC é um programa do Sebrae desenhado para ajudar as micro e pequenas empresas, individualmente. O auxílio atende tanto o empreendedor que deseja iniciar uma produção, quanto aquele que já tem uma produção e deseja reunir orientações técnicas, regularizar a produção, licenciar a área, obter outorga do uso da água ou receber uma consultoria personalizada.

Piscicultura pode ser sustentável?

É fato que a pesca extrativa tem apresentado tendências de queda ou estagnação desde os anos 1990. A exaustão do setor pesqueiro favoreceu crescimento da piscicultura como resposta para atender à crescente demanda do consumo de pescado no contexto mundial.

Com o aumento da preocupação do consumidor atual com o meio ambiente, inclusive no Brasil, é bom ressaltar que a piscicultura pode ser uma atividade econômica que respeita e ajuda o planeta. A criação de camarão, por exemplo, é uma prática sustentável e ambientalmente correta, movida pelos novos critérios ambientais de utilização de bacias de decantação de efluentes, probióticos e baixas densidades de estocagem para os sistemas tradicionais. Acesse a Cartilha Básica de Criação de Camarão desenvolvida pelo Sebrae.

A piscicultura marinha ameniza a exploração de recursos dos estoques naturais (pesca tradicional). Em países mais desenvolvidos, tendo-se o Japão como modelo a partir dos anos 1960, já é comum o cultivo de peixes de água salgada para engorda no próprio oceano, com uso de gaiolas imersas. Esse processo também é conhecido como produção offshore. Como os investimentos iniciais podem ser altos, uma variação cada vez mais acessível e igualmente sustentável é a produção inshore, para que o produtor de pequeno porte adapte a técnica a viveiros escavados.   

Quer saber mais sobre como o Sebrae pode apoiar o empreendedor, seja nas questões ligadas ao negócio, ao mercado, à localização, às exigências legais e específicas, à estrutura, ao pessoal, aos equipamentos, à automação, aos canais de distribuição, ao capital de giro, aos custos, à divulgação, a dicas de negócio e ao planejamento financeiro? Fale hoje mesmo com um especialista do Sebrae, também disponível por ligação gratuita para o número 0800-570-0800 .    


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