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Planejamento | SUSTENTABILIDADE
Reaproveitar resíduos é um grande negócio!

Seja reduzindo gastos, seja como um negócio próprio, reaproveitar resíduos é um ramo em pleno crescimento.

· 16/03/2023 · Atualizado em 24/05/2023
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O Brasil é o recordista mundial em reciclagem de latas de alumínio. Em 2021, foram reaproveitadas 33 bilhões de latinhas, 98,7% do total consumido naquele ano no país.

Na mão oposta, o Brasil está entre os dez países que mais desperdiçam alimentos no mundo. Estima-se que, das cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos sólidos produzidas anualmente no país, 26 milhões correspondem ao desperdício de alimentos.  

Um paradoxo, não é? Mas também uma indicação de que há muito a fazer (e muitos negócios a fechar) envolvendo o combate ao desperdício. Mais ainda neste momento, em que o Brasil está no centro do debate mundial sobre conservação do meio-ambiente.  

O que é o reaproveitamento? 

Reaproveitar não apenas alimentos, mas qualquer resíduo, é a ação de reintroduzir materiais que seriam descartados no processo de produção e consumo de novos produtos.  

O primeiro passo para o reaproveitar resíduos é classifica-los em: 

  • Domésticos – Resto de alimentos, resíduos sanitários, papel, plástico, vidro; 
  • Comerciais – Papel, papelão, alumínio, embalagens, plásticos, restos orgânicos e sanitários; 
  • Industriais – Cinzas, lodo, óleos, plásticos, papéis, borrachas; 
  • Hospitalares – Seringas, agulhas e curativos; 
  • Agrícolas – Embalagens de defensivos agrícolas, restos orgânicos e produtos veterinários; 
  • Especiais – Poda de jardins, entulho de construções e animais mortos. 

Cada tipo de resíduos deve ter uma destinação diferente. Os resíduos hospitalares, por exemplos, só podem ser recolhidos por empresas especializadas por conta do risco de contaminação.  

Materiais orgânicos podem ser transformados em adubo, mesmo em casa. Diversas prefeituras já fornecem gratuitamente caixas de compostagem, nas quais micro-organismos e minhocas transformam cascas de frutas e legumes em húmus, um excelente adubo natural. 

Fazendas, indústrias e grandes condomínios já adotam biodigestores, que produzem biogás. Isso representa a redução de custos com energia, obtida sem danos à natureza.  

O Sebrae põe à sua disposição esta cartilha sobre gerenciamento de resíduos sólidos. Ela explica como você pode reduzir o impacto da produção de lixo de sua empresa sobre o meio-ambiente.

Esse compromisso, aliás, deve reverter em ganhos de imagem, afinal, o consumidor prefere comprar de empresas que demonstram consciência ambiental.

É bom lembrar que a meta 3 do 12º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas prevê a redução pela metade do desperdício de alimentos per capita mundial até 2030. 

O reaproveitamento como negócio 

Além da redução de custos e do cuidado com o meio-ambiente, muitas empresas estão transformando o reaproveitamento de resíduos em grandes negócios. É o caso da reciclagem das latas de alumínio, que já vimos, mas também do reuso das caixas de papelão.

Hoje, boa parte dessas embalagens é fabricada tendo como matéria-prima outras caixas. O mesmo vale para as garrafas pet, transformadas em matéria-prima para outras garrafas e para uma ampla variedade de outros produtos, que vão de uniformes de trabalho a tijolos de construção.  

Uma parcela significativa da produção de rações para cães e gatos tem hoje como base o reaproveitamento de alimentos humanos. Um caso de empreendedorismo de sucesso nesse setor é o da RCR Ambiental, que recolhe restos de alimentos para transformá-los em ração e já atua nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.  

Outro exemplo interessante é o da Food to Save, que recolhe refeições não consumidas ao final do dia em restaurantes e outros estabelecimentos e as vende ao consumidor a preços mais baixos. Ganham o estabelecimento, o cliente e a natureza agradecem.  

Agora você está convencido(a) de que o reaproveitamento de resíduos pode ser um ótimo negócio para sua empresa? Que tal então pensar no assunto, reduzir seu consumo, apostar na reciclagem ou mesmo empreender nesse ramo? O Sebrae estará sempre a seu lado! 

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