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Tue Mar 21 20:28:27 BRT 2023
Empreendedorismo | OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO
Turismo de experiência

Entenda e implante o turismo de experiência em seu negócio.

· 01/02/2023 · Atualizado em 21/03/2023
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Atualmente, ouve-se muito falar em turismo de experiência e uma boa definição do que vem a ser essa tal de experiência turística pode ser encontrada nos estudos estratégicos para o turismo da Organização Mundial do Turismo (OMT).

A OMT escreve que o turista deste milênio deseja “viajar para destinos onde mais do que visitar e contemplar fosse possível também sentir, viver, emocionar-se e ser personagem de sua própria viagem”.

Essa tendência mundial traz a necessidade dos empreendedores da cadeia produtiva do setor adaptarem-se, repensarem suas práticas e identificarem como inovar e incrementar seus negócios.

Com isso, produtos e serviços precisam despertar emoções únicas e fazer sentido.

Por causa desse novo perfil do turista, surge o serviço baseado na experiência, que proporciona momentos de prazer que permanecerão na memória, fazendo com que o cliente desenvolva uma ligação emocional com o serviço em, assim, a empresa se diferencie da concorrência aos olhos do consumidor.

Certo é que o turismo, por si só, é uma atividade experiencial, uma vez que o indivíduo sai do seu local habitual, da sua rotina, para viver no espaço do outro.

Diferente do tradicional em que, no geral, são escolhidos e preparados alguns locais de visitação justamente para fins turísticos, deixando uma margem de distanciamento da realidade local, o turismo de experiência apresenta uma nova forma de o praticar, proporcionando uma interação real com o espaço visitado, que é o que o turista está buscando: experiências que fazem sentido.

Algumas referências

O turismo de experiência estimula vivências e o engajamento em comunidades locais que geram aprendizados significativos e memoráveis. Nesse nicho de mercado, o Ministério do Turismo (MTur), nos dá alguns exemplos que ilustram muito bem o que é esse conceito.

Ao norte de Minas Gerais, em uma região considerada uma das mais pobres do Brasil, o turismo comunitário no Vale do Jequitinhonha contrasta com a riqueza cultural das “paneleiras” que transformam o barro em peças utilitárias e obras de arte.

A região é rica em trabalhos artesanais em couro, bordados, tecelagem, desenho, música, esculturas em madeira, cestaria e pintura, além do artesanato em cerâmica. Lá, os turistas amassam o barro e aprendem com as artesãs a confeccionar, pintar e queimar as peças que serão adquiridas como lembranças da viagem.

Outra iniciativa para a geração de renda e conhecimento, tanto para quem visita como para quem recebe, é proporcionada no Morro da Babilônia, entre Copacabana e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro.

No local, o turista vivencia as questões sociais de uma comunidade típica das favelas cariocas e participa de iniciativas criativas e sustentáveis, como a Favela Orgânica, de onde saem os alimentos servidos no almoço dos visitantes. 

Um roteiro alternativo para quem quer conhecer uma outra São Paulo, é conhecer a realidade de Grajaú, maior cidade brasileira, e a Ilha do Boroné, nas margens da Represa Billings. Na periferia da capital paulista, o turista pode se encontrar com a natureza, agricultura orgânica, sustentabilidade, inovação social e arte.

Em Alter do Chão, distrito de Santarém (PA), a partir da vila de praias de água doce com areias alvas e finas como o talco, o visitante navega pelos rios Tapajós e Arapiuns, afluentes do rio Amazonas e vão ao encontro de comunidades ribeirinhas.

No cenário de igarapés, fauna e flora exuberantes, o turista faz uma imersão no modo de vida dos povos da floresta. O destaque fica por conta da cultura local com artesanato de látex e tucumã e a culinária indígena.

Já o tempero humano do ribeirinho é o diferencial do roteiro que, ao final da viagem, faz o turista levar na mala e na alma a energia da Amazônia brasileira.

Essa forma de turismo, além de acontecer em todos os lugares do planeta, vem ganhando muita força no Brasil e impulsionando diversos negócios do setor.

Desde 2006, o MTur, em parceria com o Sebrae, desenvolveu o projeto Tour da Experiência, com o objetivo de desenvolver destinos que emocionem a partir da valorização dos empreendimentos que apresentam produtos diferenciados e que estejam alinhados com os conceitos da economia da experiência.

Desde então, vem se difundindo por cidades de diferentes portes em todo o país.

Como implantar o conceito de experiência?

Para implantar esse conceito de experiência em seu modelo de negócio, é necessário entender, entre outras questões, a diferença entre o turista tradicional e o turista que busca experiência.

Turismo tradicional Turismo de experiência
Apresenta características funcionais Tem foco na experiência do consumidor
É orientado pelo produto e pela concorrência É orientado para oferecer experiências de forma integral e exclusiva
Entende que as decisões de consumo são racionais O turista é visto como consumidor racional e emocional
As ferramentas utilizadas são quantitativas e verbais As ferramentas são multidisciplinares e bastante variadas

Esse nicho de mercado pode ser aplicado em diversas atividades, como, por exemplo:

Gastronomia - o que se come e o modo como se come dizem muito de uma cultura, sendo terreno fértil para o desenvolvimento de serviços de experiência.

Paisagem - cada local tem uma paisagem que lhe é característica e todos os elementos que compõem a paisagem, a fauna, a flora, o relevo, a arquitetura podem ser utilizados como elementos de experiência.  

Arte - a manifestação artística é um mar sem fim de possibilidades para criar experiências. Nesta categoria, enquadram-se o artesanato em todas as suas linguagens, a poesia, o canto, a contação de histórias. Este elemento permeia todos os outros e pode atuar como um grande alinhave entre os elementos de uma experiência.

Costume - pode ser muito curioso experimentar agir como um nativo. Por exemplo, dormir em uma rede pode ser desafiador para muitas pessoas que não têm este hábito.

Sentido, sentimento, pensamento, ação e identificação são os elementos que compõem os fundamentos do turismo de experiência, e para que isto aconteça, o ideal é utilizar um conjunto desses elementos que potencializem a experiência e intensifiquem o envolvimento com o destino.

E, as ferramentas utilizadas para proporcionar essa experiência ao turista, são: comunicação; identidade visual; associação; mídias eletrônicas; pessoas; locais e artefatos.

Para saber mais, acesse o material preparado pelo Sebrae abordando desde o conceito de turismo de experiência até um plano de ação e monitoramento.

Gostou do conceito e quer saber ainda mais? Então, não deixe de acessar o artigo E essa tal de experiência turística?, de Priscila Cazarin Braga, da Comunidade Sebrae – PR.

Você, empreendedor, que tem um pequeno negócio ou tem uma ótima ideia para melhorar ou lançar um novo produto, conte com o Sebrae, estamos sempre prontos para acolher suas necessidades e facilitar o caminho para o sucesso da sua empresa.

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