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Sat Feb 11 02:15:08 BRT 2023
Empreendedorismo | ECONOMIA CRIATIVA
Turismo, gastronomia e economia criativa no Brasil

Gastronomia e economia criativa fortalecem o setor de turismo gastronômico e geram boas expectativas para os próximos anos.

· Atualizado em 11/02/2023
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Você já parou para pensar que muitas pessoas viajam o mundo para comer pratos típicos locais? Pois é, o turismo gastronômico explica muito bem o motivo da gastronomia ser uma das áreas da economia criativa no Brasil e no mundo. E, não é de se espantar – no setor de alimentação, há uma alta circulação de dinheiro todos os anos em todo o planeta.

Pode-se dizer que a gastronomia tem o poder de conquistar corações e mentes por meio do estômago, criando uma conexão emocional entre a comida e quem a consome. Afinal, comemos não só por necessidade, mas por prazer. Por isso, diversos especialistas em economia criativa passaram a considerar a gastronomia como sendo parte integrante de sua área de abrangência. 

Tanto que, em 2004, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), incluiu a gastronomia como uma das sete categorias à Rede de Cidades Criativas (literatura, design, artesanato e arte popular, filme, música, artes midiáticas e gastronomia). Esta rede foi criada com o objetivo de promover a cooperação internacional entre as cidades comprometidas em investir na criatividade como forma de estimular o desenvolvimento sustentável, a inclusão social e o aumento da influência da cultura em todo o mundo.

Economia criativa

O conceito de economia criativa baseia-se em ativos criativos com potencial de gerar crescimento e desenvolvimento econômico, podendo estimular a geração de emprego e renda, ao mesmo tempo em que promove a inclusão social, diversidade cultural e desenvolvimento humano. A gastronomia foi incluída neste conceito de economia criativa pelo fato de conseguir expressar, de diversas formas, os traços da sociedade, ajudando a interpretar a cultura e tradições de um determinado local.

O turismo também tem que ter seu papel criativo. Como? Criar uma nova história, utilizando o que já existe e aproveitando todo o potencial local, é uma boa opção. O profissional da área deve ser criativo no momento de criar produtos e serviços. Para isso, o melhor é verificar se um destino tem potencial para o turismo criativo, analisando alguns itens: a identidade do destino por meio de seu passado histórico, cultural e social; população multicultural, aberta e participativa; valor das tradições e o patrimônio imaterial; população criativa formada por vários artistas, artesãos e associações culturais; presença de um setor das indústrias criativas; segmentação do destino turístico; gestores públicos e privados envolvidos no projeto; e presença de infraestrutura turística.

A segmentação do destino turístico envolvendo áreas estratégicas como, por exemplo, a gastronomia é uma ótima opção para a inserção de pequenas empresas no setor.

Perspectivas para o turismo gastronômico

Conforme o Ministério do Turismo (MTur), a gastronomia funciona como terceiro principal motivo de viagens no mundo e como uma grande fonte para o turismo global.

No Estudo sobre tendências de turismo gastronômico - Brasil 2030, realizado pelo MTur, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), um dos destaques é a Amazônia, que aparece entre as regiões com amplo potencial de desenvolvimento, por sua grande variedade de peixes, frutas, plantas e castanhas.

Outro dado importante apontado pelo estudo é que o crescimento econômico do interior dos estados irá gerar novos polos com potencial turístico gastronômico, com demanda de turistas em busca de tradições, culinárias regionais e experiências fora dos grandes centros, diversificando e descentralizando a oferta no território nacional.

Para incentivar o fortalecimento do turismo rural, o Ministério Turismo, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Universidade Federal Fluminense (UFF), por meio do projeto Experiências do Brasil Rural trabalhará, ainda este ano, roteiros ligados às cadeias agroalimentares do café, da cachaça, da farinha de mandioca e do mel. Os roteiros são: o “Caminhos de Dona Francisca”, de Santa Catarina; a Rota do Engenho e a Rota Caminhos de Itabaiana, de Sergipe; a Rota Verde do Café, do Ceará; a Rota Turística do Café, o Roteiro do Café e do Vinho e a Rota “Do Genoma à Xícara”, os três últimos de São Paulo. Essas ações podem gerar excelentes oportunidades de negócios para os micro e pequenos empreendedores. Daí, a importância da formação técnica e qualificação profissional nessas regiões. 

A busca por novas experiências culturais e gastronômicas tem impactado diretamente no tipo de turista e suas preferências e, uma tendência para os próximos anos é a valorização de comidas de boteco, de rua, de periferia e dos espaços de produção de alimentos. Com isso, as empresas do setor do turismo gastronômico devem preparar-se para atender a essa demanda, estando atentas aos novos hábitos de consumo e se reestruturando para integrar a gastronomia local aos atrativos turísticos.

Para saber mais sobre o tema, não deixe de assistir ao vídeo do Sebrae-CE: Seminário CETUR – turismo, gastronomia e negócios criativos.

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