Sabores ricos e singulares surpreendem e conquistam os turistas que visitam a Região Norte do país e, em especial, a capital paraense: Belém e suas ilhas.
Com uma culinária reconhecida internacionalmente, Belém atrai turistas de várias regiões do Brasil e do mundo interessados pelo turismo gastronômico, tanto que em 2015, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) concedeu ao município o título de Cidade Criativa da Gastronomia, passando a integrar a rede de cidades que buscam o desenvolvimento de maneira sustentável e de modo socialmente justo. Muito legal, não é?
Por isso que o turismo gastronômico é tão incentivado pela prefeitura da cidade e não é a toa, a diversidade de produtos locais é imensa, vão desde frutos do mar, açaí, cacau, pupunha entre tantos outros. Lá, no histórico mercado de alimentos, Ver-o-Peso, é realizado o maior festival anual da região amazônica dedicado à gastronomia, e o setor desempenha um papel importante na economia local, empregando 43 mil pessoas.
Uma das estratégias do governo local é o incentivo ao turismo gastronômico como tática para o desenvolvimento econômico do município, sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem).
Além do turista poder desfrutar de tantas delícias nas mais diversas feiras, mercados e restaurantes presentes por toda a cidade, há ainda outra peculiaridade que favorece o desenvolvimento do turismo. Belém tem 65% do seu território distribuído por 39 ilhas cheias de bares e restaurantes que geram empregos e renda aos seus moradores.
Dentre estas Ilhas, a Mosqueiro, Cotijuba, das Onças e Combu são as mais próximas da capital e estão localizadas em uma área de transição entre a água doce (ao sul da Baía de Guajará e à direita do Rio Guamá), e a água salgada (ao norte, na altura da cidade de Colares).
Em toda essa área, há rios, igarapés (canais de maré), florestas, várzeas, baías, campos alagados e praias. A maior parte da população é de ribeirinhos que vivem principalmente do extrativismo e da pesca.
Para aproveitar esse potencial turístico, a prefeitura, por meio da Codem e da Coordenadoria de Turismo de Belém (Belemtur), desenvolveu o Projeto Gastronomia das Ilhas visando a fomentar a gastronomia e o turismo sustentável da região. A primeira etapa do projeto foi realizada na Ilha do Combu, em 2021, e em 2022, Mosqueiro e Icoaraci que receberam a segunda e terceira edição respectivamente, consolidando o projeto com a duração de dois dias e um cardápio com o que há de mais fino na culinária belenense.
Durante os dois últimos festivais, participaram 39 restaurantes, e o público estimado foi de 22 mil pessoas, além da participação de 201 pessoas em cursos ou oficinas de capacitação.
Delicias das ilhas de Belém
O cotidiano do amazônida conta com uma culinária de pratos simples e sofisticados. E, essas delícias ganham um toque ainda mais especial quando são servidos na beira de um rio, no restaurante de uma cidade histórica e até mesmo no meio do mangue, nas ilhas de Belém.
Os turistas podem saborear os pratos tradicionais em diversas localidades:
Ilha de Mosqueiro: a tradição indígena Tupinambá é muito presente no local, que é um verdadeiro oásis para quem quer desfrutar da bucólica ilha de Mosqueiro entre amigos e familiares. A tradição na ilha é o sistema de preparo de alimentos que ainda usam o moquém para assar a carne e o peixe. O moquém é tipo uma churrasqueira rustica com grelhas de paus usada para assar ou secar os alimentos.
Ilha das Onças: em Barcarena, a 15 minutos da capital, a culinária remete às tribos Aimorés e tem despertado o interesse para o turismo gastronômico e ecológico na região. Com seus restaurantes entre os furos e igarapés (ambos canais com entrada e saída de água ou só entrada, respectivamente), o cardápio exalta as tradições e saberes dos povos indígena, africanos e europeus. Além da boa culinária, a ilha é excelente para banho de rio e para a prática de esportes aquáticos, como o Stand up paddle surf (SUP) e o caiaque.
Curuçá: no nordeste paraense, a região é de mangue e tem uma paisagem exuberante, com um pôr do sol espetacular. A mariscada (peixe, caranguejo e camarão) e a caldeirada e o peixe frito são famosos por lá.
São Caetano de Odivelas: o mês de junho é especial em São Caetano de Odivelas, pois neste mês acontece os arrastões e cortejos dos bois de máscaras, contagiando os moradores e os turistas. A cidade, localizada a 100 quilômetros da capital, é conhecida como a “terra do caranguejo" e é roteiro obrigatório. A economia local é baseada principalmente na pesca, mariscagem e na tiração de caranguejo. Peixes, camarão e, claro, o caranguejo são o carro-chefe do cardápio, mas o diferencial mesmo é fazer uma refeição nos restaurantes que funcionam no meio do mangue. Realmente, uma experiência única e incrível.
Bragança: Praias, igarapés, música, dança, folclore e, principalmente, a culinária variada e de sabores únicos marcam esta incrível cidade. Mariscos, ostras, peixes, carne de sol, jambu, tucupi são alguns dos alimentos abundantes na região e preparados de forma toda especial.
Ilha do Combu: a quarta maior ilha do estado do Pará recebe muitos turistas justamente por sua proximidade com a capital do estado. Contudo, o que chama mais a atenção não é a facilidade de acesso, mas a beleza do lugar. Ideal para quem aprecia as belezas naturais, culinária típica e se interessa por vivenciar o dia a dia dos moradores locais. Roteiros gastronômicos são o ponto forte da ilha, portanto, os principais passeios envolvem conhecer os seus restaurantes e as chocolaterias artesanais.
Montar roteiros turísticos personalizados por essas ilhas é literalmente um prato cheio, repleto de experiências gastronômicas, naturais e culturais imperdíveis. Que tal oferecer aos seus clientes? Com certeza, eles irão amar e ficar muito satisfeitos!
Ficou interessado pela gastronomia paraense? Então, assista ao vídeo do canal Rio4fun, no YouTube, e fique por dentro das melhores comidas belenenses.
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Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. Para isso, o microempreendedor precisa ter conta em nome do MEI ou mesmo de sua pessoa física (conta de terceiros não é aceita) em um dos bancos conveniados: 001 - Banco do Brasil S/A003 - Banco da Amazônia S/A004 - Banco do Nordeste do Brasil S/A021 - Banco Banestes S/A033 - Banco Santander (Brasil) S/A041 - Banco do Estado do Rio Grande do Sul S/A047 - Banco do Estado de Sergipe S/A070 - Banco de Brasília S/A104 - Caixa Econômica Federal237 - Banco Bradesco S/A341 - Itaú Unibanco S/A389 - Banco Mercantil do Brasil S/A748 - Banco Cooperativo Sicredi S/A756 - Banco Cooperativo do Brasil S/A Como esta lista é dinâmica e a qualquer momento pode ocorrer a inclusão de novos bancos, ou até a exclusão de algum, sugerimos a consulta quando tiver o interesse. Essa opção é formalizada no Portal do Simples Nacional, sendo necessário que o MEI tenha cadastrado o seu código de acesso. Outra opção é efetuar o pagamento on-line das guias DAS-MEI. Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. Com o app aberto, clique em criar conta; depois informe o seu CPF, seu nome, seu e-mail e sua data de nascimento. Para finalizar, escolha uma senha para acessar o aplicativo. Digite a senha mais uma vez para confirmar. Pronto, você estará cadastrado. Agora, na tela inicial do aplicativo, você deve clicar em “Serviços” e depois em “Serviços MEI”; em seguida, clique em “Pagamento de Contribuição Mensal” e em “Boleto de Pagamento”; em seguida, clique na opção “Cadastrar nova empresa” e, finalmente, informe o seu CNPJ. Agora é só escolher o ano da contribuição e o mês vigente e baixar o boleto da DAS. De forma simples e rápida, você gerou a guia DAS-MEI. Agora é só salvar e escolher a maneira que mais lhe convier para efetuar o pagamento: pelo QR Code com Pix; imprimir o boleto e ir a uma lotérica ou agência bancária para pagar; com o código de barras, pagar pelo internet banking ou app de seu banco. Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
Julho, 2024
Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!
Julho, 2024
Domicílio Judicial Eletrônico: o que é e como fazer o seu cadastro
Você sabia que todas as empresas privadas, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico para receber citações e intimações judiciais? A exigência de fazer o cadastramento está no art. 246, caput e § 1°, do CPC/2015. Se você já tem um endereço eletrônico cadastrado na Redesim, não se preocupe: o CNJ usará esse endereço para enviar as comunicações. Prazo para cadastramento voluntário Fique atento! O prazo para o cadastramento voluntário termina em 30 de setembro de 2024. Depois dessa data, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará o cadastramento de forma automática, utilizando os dados da Receita Federal. Como se cadastrar no sistema 1. Acesso ao Sistema: Visite o portal do CNJ e procure pela seção de Domicílio Judicial Eletrônico. 2. Você pode acessar pelo sistema ou através do portal gov.br. 3. Aceite o termo de adesão e confira o e-mail por meio do qual irá receber as comunicações. 4. Cadastro: Preencha o formulário de cadastro com os dados da sua empresa, seguindo as instruções. 5. Confirmação: Verifique os dados e confirme o cadastro. 6. Utilização: Acesse o sistema regularmente para acompanhar e responder a citações e intimações recebidas. O que acontece se eu não usar o sistema? Não atualizar seu cadastro ou não usar a ferramenta pode trazer problemas. Você pode perder prazos processuais e até sofrer penalidades. Empresas que não confirmarem o recebimento de citações no prazo legal, sem justificativa, podem receber multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça (conforme § 1º-C do Art. 246 do CPC). Não deixe para a última hora! Faça seu cadastramento no Domicílio Judicial Eletrônico e evite problemas e multas!