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Thu Mar 23 01:57:02 BRT 2023
Empreendedorismo | ECONOMIA CRIATIVA
As conexões da economia criativa com o cooperativismo

Uma combinação que abre espaço para a promoção de negócios inovadores.

· 06/03/2023 · Atualizado em 23/03/2023
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Existem muitas formas de definir o valor de produtos e serviços oferecidos ao mercado. Quando a criatividade é a base que proporciona a geração de renda, empregos e lucratividade, estamos diante da economia criativa, setor que representa hoje 7% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e deverá crescer entre 10% e 20% nos próximos anos. Esse conceito, que associa os valores econômicos aos valores culturais, a partir da educação, artes, infraestrutura digital e finanças, possui muitas afinidades com a ideia do cooperativismo – ambos, por exemplo, estão voltados para a inovação e alinham desenvolvimento econômico ao social, projetando a melhoria da qualidade de vida das pessoas. 

Busca por novos horizontes 

Segundo a definição do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a economia criativa abrange atividades nas quais o valor do que é produzido está fundamentado especialmente na propriedade intelectual e em aspectos criativos. Isso quer dizer que, quanto mais criativo, maior tende a ser o valor do produto ou serviço. Essa visão origina novas formas de fornecer serviços públicos e privados, novas maneiras de gerar riqueza, novos modelos de negócios e novos meios de alcançar os mercados. Essa busca constante por novos horizontes é também característica do sistema cooperativo, que – por natureza – está sempre pronto a se reinventar para se adequar às necessidades do mercado. 

Dados mostram a força da economia criativa  

No Brasil, a economia criativa representa 3% do PIB, segundo dados da FIRJAN. O desempenho favorável também é observado nas estatísticas acerca da geração de empregos – de acordo com estudo do Observatório Itaú Cultural, foi registrado crescimento de 145% no número de postos de trabalho no terceiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. Na época, 7,1 milhões de trabalhadores foram empregados no Brasil. Tudo isso apesar da crise causada pela pandemia de covid-19.  

Mudanças nas relações de trabalho 

Não à toa, a economia criativa está envolvida em fenômenos como o surgimento de novas profissões, a mudança nas relações de trabalho e uma nova lógica de riqueza e consumo, mais consciente e responsável. Historicamente, o cooperativismo também proporcionou diversos avanços nos formatos de associação dos trabalhadores para a geração de prosperidade. Não esqueçamos que o modelo organizacional do cooperativismo reúne indivíduos que possuem interesses comuns e possibilita que os trabalhadores sejam donos de seus próprios negócios. Conforme as regras, os cooperados devem contribuir com o capital da organização, mas – se houver excedentes –, eles são compartilhados entre todos os membros. 

Quais os segmentos da economia criativa?  

As áreas vinculadas à economia criativa são aquelas movidas pela inovação. Esses segmentos podem ser separados em quatro grupos: 

  • Consumo (design, arquitetura, moda e publicidade);
  • Mídias (editorial e audiovisual);
  • Cultura (patrimônio e artes, música, artes cênicas e expressões culturais);
  • Tecnologia (P&D, biotecnologia e TIC).

Perceba que todas essas áreas são plenamente compatíveis com o sistema adotado pelo cooperativismo.  

Em busca de novos mercados e práticas eficientes 

Como vimos, existe muita afinidade entre o cooperativismo e a economia criativa. Ambos trabalham com uma agenda sustentável, sempre focando na inteligência e na criatividade humana. São modelos que trazem novidades ao processo produtivo na busca por novos mercados e práticas eficientes. Para o cooperativismo, a economia criativa representa uma oportunidade de expansão e desenvolvimento de novos negócios. E, para a economia criativa, o sistema cooperativista oferece um modelo de organização justo, solidário e eficiente, que é coerente com as inovações que ela traz para o conjunto da sociedade. 

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