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Mon May 15 21:57:32 BRT 2023
Empreendedorismo | INDÚSTRIA
Conheça os impactos dos ODS/ONU sobre igualdade de gênero na indústria

Quinto objetivo da lista ODS/ONU trata de igualdade de gênero e mostra como o aumento da participação feminina na indústria promove o crescimento das empresas.

· Atualizado em 15/05/2023
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Uma maneira eficiente de aumentar a participação feminina na indústria é investir em práticas associadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ODS/ONU), entre eles, o quinto objetivo da lista, que diz respeito à igualdade de gênero. O setor industrial é reconhecido como um ambiente majoritariamente masculino por diversos motivos culturais, mas equilibrar o número de homens e mulheres na equipe só traz benefícios para as empresas.  

Trabalhar com a perspectiva de gênero promove a diversidade e a inclusão, além de contribuir para a inovação, já que profissionais de culturas igualitárias têm melhores condições de inovar no trabalho. Empresários precisam entender que ter uma empresa diversa traz vantagens competitivas, além de abrir portas para novos talentos e estimular o crescimento do negócio e da economia. 

Entretanto, não basta ter mulheres na equipe, é preciso que haja equidade em relação aos cargos e salários, que devem ser justos e de acordo com a qualificação do funcionário. É preciso, ainda, que as mulheres se sintam confortáveis em um ambiente inclusivo e acolhedor para que permaneçam e cresçam em diferentes cargos. 

Nas indústrias, a inclusão não é tarefa fácil, pois a maior dificuldade ainda está no momento da contratação, pela falta de candidatas para as vagas. Por isso, as políticas de inclusão devem estar no plano estratégico de longo prazo das empresas. 

Uma das estratégias pode ser se basear na lista ODS/ONU. Confira as principais metas do objetivo 5, que discorre sobre igualdade de gênero: 

  1. Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em toda parte. 
  2. Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos. 
  3. Eliminar todas as práticas nocivas, como os casamentos prematuros, forçados e de crianças e mutilações genitais femininas. 
  4. Reconhecer e valorizar o trabalho de assistência e doméstico não remunerado, por meio da disponibilização de serviços públicos, infraestrutura e políticas de proteção social, bem como a promoção da responsabilidade compartilhada dentro do lar e da família, conforme os contextos nacionais. 
  5. Garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública. 
  6. Assegurar o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e os direitos reprodutivos, como acordado em conformidade com o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e com a Plataforma de Ação de Pequim e os documentos resultantes de suas conferências de revisão. 
  7. Realizar reformas para dar às mulheres direitos iguais aos recursos econômicos, bem como o acesso a propriedade e controle sobre a terra e outras formas de propriedade, serviços financeiros, herança e os recursos naturais, de acordo com as leis nacionais. 
  8. Aumentar o uso de tecnologias de base, em particular as tecnologias de informação e comunicação, para promover o empoderamento das mulheres. 
  9. Adotar e fortalecer políticas sólidas e legislação aplicável para a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas em todos os níveis. 

A indústria de base tecnológica tem um papel fundamental a desempenhar na promoção da igualdade de gênero e no empoderamento de mulheres e meninas. Para isso, o setor pode: 

  • Promover a diversidade e a inclusão: colocar mulheres em posições de liderança e na área de tecnologia; 
  • Desenvolver soluções: abordar desafios enfrentados por mulheres e meninas, como acesso à educação, saúde e oportunidades econômicas. Isso pode incluir soluções nas áreas de saúde digital, finanças inclusivas e tecnologia educacional; 
  • Abordar a violência de gênero: por meio de soluções tecnológicas, como aplicativos que ajudam mulheres a se proteger e a denunciar abusos. 

Ao seguir as diretrizes dos ODS, a indústria de base tecnológica não só ajuda a reduzir as desigualdades de gênero no Brasil e no mundo, como consegue inovar e ganhar vantagem competitiva a partir da inclusão de talentos femininos. 

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