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Mon Mar 27 22:14:34 BRT 2023
Empreendedorismo | DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Cresce a participação feminina no comércio exterior

Cada vez mais mulheres estão presentes no comércio exterior, mas entre proprietários de empresas do setor, o percentual feminino ainda é de apenas 13%.

· Atualizado em 27/03/2023
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A porcentagem de mulheres que assumiram a chefia de suas famílias no Brasil subiu de 37%, em 2021, para 48%, sete anos depois. Assim, a presença das mulheres em todas as áreas do mercado brasileiro de trabalho é cada vez mais marcante. No comércio exterior, por exemplo, as mulheres representam 58% dos profissionais atuantes. 

No entanto, apenas 13% são donas de seus negócios, de acordo com pesquisa do Hub Mulheres do Comex, uma comunidade de profissionais do sexo feminino que atuam no comércio exterior.

Já segundo o estudo External Trade Effects on Woman Employment: the Case of Brazil, de autoria de Marta Reis Castilho, na área de exportações, as mulheres respondem por 54% das funções de alta qualificação, 44% das de média qualificação e 34% das funções de baixa qualificação. Ou seja, quanto maior a capacitação necessária, maior a presença feminina. 

Nas atividades ligadas à importação, as mulheres respondem por 32,4% dos postos de trabalho de maior qualificação e 28,9% dos que exigem menor capacitação. 

De acordo com o Hub, as mulheres se destacam principalmente pela capacidade de estudo e em especialidades como logística, técnicas de negociação, legislação aduaneira e inglês, além de liderança, relacionamento interpessoal, resolução de conflitos e comunicação.  

Em busca de oportunidades iguais 

Uma pesquisa recente do Banco Mundial corrobora as conclusões do Hub Mulheres do Comex, indicando que só 20% das empresas brasileiras que exportam são de propriedade de mulheres. “As mulheres são maioria, mas estão ainda na base da pirâmide”, sintetiza Monnike Garcia, fundadora do Hub e CEO da Labcomex. 

Carolina Dybeck, primeira mulher a assumir um cargo de diretoria na Maersk, um dos gigantes mundiais da navegação, fundada na Dinamarca em 1904, afirma que a igualdade de remuneração é cada vez mais tangível no segmento. “Mas o grande desafio é promover oportunidades iguais para homens e mulheres”, diz a diretora da Maersk, empresa que adota uma política de igualdade de remunerações.  

Uma boa notícia para as profissionais e não apenas do segmento de comércio exterior, é que tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei de autoria do Governo Federal, estabelecendo multas pesadas para empregadores que pagarem salários diferentes a mulheres e homens com a mesma função, a mesma escolaridade e o mesmo tempo de casa. Será um passo importante para que as mulheres ocupem todos os lugares a que têm direito, da base ao topo da pirâmide econômica brasileira.  

Saiba mais sobre as possibilidades do empreendedorismo feminino consultando este material do Sebrae.  

Empreendedorismo Feminino - Sebrae 

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