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Empreendedorismo | EMPREENDEDOR
Empreendedorismo feminino cresce com e-commerce em meio a desafios

Mulheres sofrem com maior cobrança por resultados, falta de crédito e jornada dupla. Mas o empreendedorismo feminino responde por 75% das vendas do e-commerce.

· 08/02/2023 · Atualizado em 12/03/2023
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O empreendedorismo feminino é hoje responsável por 75% do faturamento com vendas por e-commerce no Brasil, feitas por redes sociais, aplicativos ou pela web de modo geral.

Entre os motivos apontados para elas se destacarem está a maior escolaridade média das mulheres quando comparadas aos homens que empreendem e a flexibilidade de horários da modalidade de venda, que facilita o trabalho de pessoas que precisam, muitas vezes, fazer dupla jornada.  

Os números são de um estudo feito em parceria com Data Nubank, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Sebrae. São resultados que mostram o potencial delas para gerar renda no país, ainda que sejam os homens que contam com salários mais altos quando contratados por empresas.  

Outro dado importante é que são 43 milhões de empreendedoras brasileiras, o que corresponde a 45,6% do total, de acordo com a pesquisa sobre empreendedorismo do mundo Global Entrepreneurship Monitor 2021 (GEM), feita em parceria com o Sebrae. E são as mulheres que têm aumentado a participação a cada ano. 

DESAFIOS 

Assim como no mercado de trabalho em geral, as mulheres enfrentam mais dificuldades do que os homens. Confira os três principais desafios para elas empreenderem: 

1- Jornadas extras 

O mais comum na sociedade é que as tarefas domésticas e os cuidados com os filhos fiquem a cargo das mulheres, o que torna mais penoso o empreendedorismo feminino.

Segundo dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas gastam praticamente o dobro do tempo dos homens em afazeres domésticos e cuidados com familiares.  

2- Preconceito 

Apesar da melhor escolaridade das mulheres empreendedoras, é comum que clientes, investidores e parceiros comerciais desconfiem da capacidade delas de gerir um negócio. Além das jornadas extras, elas precisam se desdobrar também para superar preconceitos. 

3- Acesso ao crédito 

As barreiras sociais que ainda provocam diferenças de remuneração entre homens e mulheres também aparecem na hora de buscar crédito e investimentos para o empreendedorismo feminino.

Quando se fala em startups, elas comandam menos de 5% das empresas de base tecnológica nascentes nacionais e ficam com somente 0,04% dos recursos aplicados nas iniciativas, conforme estudo em parceria entre Distrito, B2Mamy e Endeavor. 

Casos de sucesso

Mesmo com mais desafios, não faltam exemplos de mulheres que empreenderam e dominaram o mercado nas áreas em que atuam, principalmente no e-commerce 

Multilaser

A empresa foi fundada há mais de 30 anos e é uma das maiores lojas virtuais de eletrônicos e informática no Brasil, mas foi Mariane Araújo a responsável pela expansão em mais 15 categorias de produtos no site. 

Tudo Para Decorar

A empresa de móveis e artigos de decoração tem mais de 40 anos no mercado, mas foi recentemente, com a entrada da hoje diretora comercial, Carol Pitarelli, que a Tudo Para Decorar entrou no e-commerce e se estabeleceu em pouco mais de dois anos.

Ela renovou a marca, criou uma operação virtual a partir do Mercado Livre e aumentou o leque de linhas de produtos. 

G2 CAPITAL 

A empresária Camila Farani começou em um comércio da família, abriu um negócio próprio na área de alimentos e bebidas e hoje é fundadora do hub Ela Vence e da G2 Capital, que trabalha com investimentos em startups, e é referência no empreendedorismo feminino. 

Magazine Luiza

A empresária Luiza Helena Trajano já é uma referência em empreendedorismo feminino ao colocar o Magazine Luiza como uma das principais cadeias de lojas de móveis e eletrodomésticos do Brasil.

Como se não bastasse, ela foi uma das pioneiras a investir no comércio online e criar um dos principais marketplaces nacionais hoje, o que revolucionou o setor.  

Beleza Natural

Foi a partir de uma experiência com o preconceito quando trabalhava como empregada doméstica que a empresária criou a maior rede de salões especializados em cabelos crespos e ondulados, o que inclui vendas por e-commerce.

A contratante exigiu que ela cortasse os cabelos black power dela, mas ela preferiu buscar produtos específicos para os fios dela. Zica fez um curso de cabeleireira, testou diversas misturas e chegou à fórmula que fez do Instituto Beleza Natural um sucesso, com mais 40 lojas, faturamento de R$ 100 milhões ao ano e 90% de funcionárias mulheres.  

Boca Rosa Beauty 

A influencer Bianca Andrade fez seu nome ao dar dicas de maquiagem em redes sociais e vídeos. Depois de participar de uma edição do Big Brother Brasil, decidiu lançar as marcas próprias Boca Rosa Beauty e Boca Rosa Hair.

Em pouco tempo, a empresária já soma R$ 120 milhões em faturamento e é um exemplo de empreendedorismo feminino 

Troca de experiências

As histórias de mulheres que criaram marcas se destacaram, apesar de todas as dificuldades, fazem com que mais empreendedoras se capacitem e busquem um espaço, principalmente no e-commerce. Existem vários programas de apoio a elas que contribuem para a geração de novos negócios e inclusão.  

Para saber mais sobre o tema, também é possível acessar o programa Sebrae Delas. 

Saiba mais 

Mulheres e negócios: a força do empreendedorismo feminino 

Dia Internacional da Mulher 

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