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Wed Mar 08 18:40:57 BRT 2023
Empreendedorismo | COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR
Liderança: empresárias dão exemplo de como enfrentar crise da Covid-19

Veja o depoimento de empresárias que agiram rápido para minimizar os prejuízos aos seus negócios

· Atualizado em 01/03/2021
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Mulheres empreendedoras estão demonstrando desenvoltura e liderança ao lidar com a crise nos negócios provocada pela pandemia de Covid-19. Com rapidez e assertividade, elas tomam medidas necessárias para manter a saúde financeira de suas empresas e minimizar os prejuízos.

Agda Oliveira é dona de uma oficina mecânica em Ceilândia (DF) e diz que o período não tem sido fácil, com muitas incertezas, o que dificulta um planejamento mais rigoroso. Para enfrentar o momento de crise, ela antecipou férias dos funcionários, passou a cuidar com mais cautela das finanças da empresa, comprando o mínimo necessário e negociando com fornecedores.

A empreendedora também reforçou a presença digital da empresa, publicando mais conteúdos no Instagram, como dicas para cuidar do carro. "Isso tem me aproximado muito dos clientes. Carro parado dá muito problema, então eu tenho ajudado nesse sentido. Eles se sentem seguros comigo, então qualquer problema que tiverem, eles vão me procurar."

Paralelamente a isso, Agda se juntou a outras empreendedoras e criou um perfil no Instagram, o Crescer no DF, divulgando as empresas de Brasília que adaptaram sua forma de trabalhar para poder funcionar durante a quarentena. "Assim a gente se divulga. Uma ajudando na divulgação da outra, o que tem dado um resultado bastante positivo para a gente."

Além dessas medidas, a empresária baixou os preços dos produtos e serviços da oficina, para manter o capital de giro e cumprir os compromissos financeiros assumidos antes da pandemia. “Precisei reduzir bastante a margem de lucro, algumas coisas estão a preço de custo.”


Chá para acalmar a quarentena


Juliana Treis, dona da Chá e Arte, em Curitiba (PR), também agiu rápido para preservar seus negócios e os de seus seis franqueados. Assim que as medidas para promover o isolamento social foram tomadas, mantendo apenas o funcionamento de serviços essenciais, ela fez uma reunião por videoconferência com os franqueados para traçar planos para enfrentar a crise.

"Alguns ficaram apreensivos, mas a maioria concordou que, neste momento, era essencial que nós continuássemos funcionando, claro, com todas os cuidados recomendados pela Organização Mundial da Saúde. Porque nós entendemos a importância de a Chá e Arte levar tranquilidade, em sermos uma ponte entre o caos e a serenidade."

A partir de então, formaram um grupo no WhatsApp chamado "Gestão em crise", que posteriormente foi alterado para "Gestão de oportunidades". Passaram a pensar em como a empresa poderia levar mais conforto e serenidade aos clientes. Então elaboraram frases motivacionais e inspiradoras, com mensagens de otimismo, e imprimiram cartões para acompanhar todos os pedidos realizados no balcão das unidades ou por delivery.

Juliana também compartilhou com os franqueados um conteúdo produzido pelo Sebrae sobre contenção de custos, negociação com fornecedores e planejamento do fluxo de caixa. Ela também suspendeu a taxa de publicidade dos franqueados por três meses.

Além disso, reforçou a presença da marca no ambiente digital e elaborou um cardápio virtual para facilitar a apresentação dos produtos. Também foram lançados planos de chá, a que os clientes podem aderir por três meses e receber os produtos em casas.

Outra medida tomada para enfrentar a crise foi incentivar os pedidos feitos diretamente pelo WhatsApp, evitando assim a redução da margem do lucro com o pagamento da comissão cobrada pelas plataformas de entrega. Para isso, imprimiram folhetos e fizeram campanha nas redes sociais.


Otimismo pós tempestade


Em Carmópolis (MG), Maria Jozé Lima precisou tomar medidas difíceis para salvar sua fábrica de doces artesanais, a Mazé Doces. Com 15 toneladas de doces pré-prontos estocados, ela se viu em uma situação difícil quando foram editados os decretos de isolamento social. A primeira decisão foi dura: demitiu 60% dos funcionários. Para ser justa, ela conversou previamente com os colaboradores desligados, que ficaram protegidos pelo seguro-desemprego. Assim que a crise passar, a empresária promete contratá-los novamente.

Como sua loja física precisou ser fechada, Mazé reforçou as vendas pelo Instagram, embora tenha sofrido algumas dificuldades com as entregas, devido à diminuição dos serviços das transportadoras. Para lidar com o estoque, ela refez o planejamento do negócio, preparando-se para quando a situação se normalizar.

"Eu acredito que, tão logo tudo isso passe, o mercado vai ter uma retomada, e nós precisamos ter produtos em estoque. Como a gente demora em média 30 dias para preparar os doces de frutas cristalizadas, nós precisamos deixar preparado. É um risco calculado e uma estratégia de manter o emprego das pessoas que ficaram trabalhando na fábrica."

Mazé também renegociou prazos com fornecedores, de maneira que eles também não tivessem queda brusca em suas receitas. Assim, a empresária está confiante de que a crise será passageira e os negócios serão retomados como eram antes.
"Estamos trabalhando com segurança e caminhando com a certeza de que essa tempestade logo vai passar e que virá a bonança. São momentos delicados que temos enfrentado no dia a dia, mas desistir nunca foi e nunca será uma opção."


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