Bruno e Elaine, um casal que tem uma banca de salgados fritos em uma praça na zona sul de São Paulo.
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Bruno e Elaine, um casal que tem uma banca de salgados fritos em uma praça na zona sul de São Paulo, são os personagens deste artigo da Série “Meu MEI é um Sucesso”.
Depois de sofrer um assalto enquanto trabalhava como motorista, Bruno Alexandre Pinho resolveu mudar de profissão. Ele e a esposa, Elaine da Silva, juntaram todas as suas economias, mais algum dinheiro emprestado de familiares para juntar R$ 1.000,00 e comprar um carrinho para começar a fazer e vender batata frita.
Foi assim que surgiu a Banca do Batata, um comércio que abre à noite em uma praça na periferia da zona sul de São Paulo. Atualmente, eles vendem diversos tipos de salgados e já formaram uma clientela fiel. Vamos conhecer um pouco como eles mesmos nos contam a trajetória do seu empreendimento.
Elaine - “A ideia surgiu no meio de uma necessidade. Eu e meu marido, a gente tava sem trabalhar. Daí, tinha um rapaz que vendia churrasco aqui e outras coisas, mas faltava batata, não tinha na praça a gente decidiu colocar”.
“Eu não tinha nenhum recurso quando eu comecei. Foi só a cara e a coragem. Para começar, eu tive que investir R$ 1.000,00, aí, eu e meu marido, a gente tinha um pouco de dinheiro guardado, pegamos um pouco de dinheiro com a minha irmã emprestado e comecei a comprar as coisas. Começamos do nada. Hoje a gente já tá tentando caminhar mais tranquilo”.
Bruno – “A dificuldade foi mais um medo no início de saber se você poderia dar certo ou não, né. A dificuldade que ainda tem até hoje que essa região aqui ela alaga, né. Cara, aqui quando chove tem uma enchente. Então, isso aí é bem complicado para a gente, né, então a gente não pode parar que hoje a gente trabalha por conta e a gente depende disso, né.”.
Elaine - “O carrinho, no início, era um outro carrinho. Eu comprei de um rapaz que vendia milho cozido aqui na praça também, ele foi embora e ele vendeu o carrinho dele para a gente. Agora, já há um tempo a gente pediu para o meu irmão fazer um carrinho novo e um amigo fez aquela arte na frente.
Bruno – “A gente tem uma relação bacana com os clientes. Eles fazem parte da nossa família hoje, né, porque no início da pandemia, acho que foi uma das piores fases da gente aqui. A gente não sabia o que a gente ia fazer, como que a gente vai fazer para trabalhar, né. Aí a gente viu a ideia de tentar o delivery. Tentar o delivery de casa, mas, como fazer o delivery? A gente foi com os clientes, com os amigos, né, e pediu: cara, tem como você divulgar? Coloca no grupo da família, coloca no grupo de amigos... ali, criamos uma página de Instagram, né,.. hoje a gente tem uns 1.500 seguidores”.
Elaine - “Eles conhecem já o nosso produto, já sabem como funciona, e, tipo assim, eles já vêm em busca de algo que eles já conhecem, já vem direto 'quero batata', 'eu quero salgados' e já vêm direcionado o que eles querem”.
Bruno - “O processo, a gente trabalha dessa forma, né... Começa quando chegamos em casa e vamos fazer uma pesquisa de mercado para ver valores, para ver um lugar mais em conta, para a gente conseguir manter o preço, né, pela região e tal, a gente precisa, a gente não pode ter valores muito alto, né. Durante o dia, eu faço as compras, eu vou correr atrás das compras e a Elaine fica montando as coisas nas caixas para colocar no carro para a gente trazer. Trazendo as mercadorias para cá, eu vou buscar o carrinho, que fica guardado numa garagem aqui próxima, uma garagem também é alugada. Busco o carrinho, venho para cá, a gente monta as coisas, faz a divulgação na página do Instagram e, aí, às 18 horas já inicia, já começa, né. Já começa o delivery, já começa a atender a galera que vem de passagem na praça ou mesmo que venham curtir uma tarde de domingo”.
Elaine – “A gente tem um cardápio de porções variadas, a gente vende é a batata, o salgado no copo, frango a passarinho, calabresa, mandioca, polenta e mini churros”.
Bruno – “Hoje, a gente está trabalhando com os mini salgados, que são de pronta entrega. Temos coxinha, risoles e bolinho de queijo. Mas também fazemos encomendas para festa. Aí, para festa, pela encomenda, a gente consegue trabalhar com outros tipos, como bolinho de carne e calabresa e kibe”
Elaine – “O carro chefe é a batata frita. Foi onde tudo começou. A gente tem batata pequena, média e grande. Em todas as nossas batatas, vai o ketchup, a maionese, a mostarda, o cheddar, e o barbecue, o queijo ralado e o orégano. Daí, esse é o nosso diferencial que o pessoal assim no bairro, eu acho pelo menos, no bairro não tem, e é o que todo mundo gosta”.
Elaine – “Dê um tempo que a gente faz o delivery. A gente começou na pandemia, a gente ficou sem saída, a gente ficou pensando assim: O que a gente vai fazer agora]? Porque a gente tinha que ficar em casa, não podia sair. Daí, meu marido teve a ideia de fazer a entrega. No começo, eu não acreditei muito não, mas tá muito bom, graças a Deus, tá surpreendendo bastante. O delivery a gente faz só pelo WhatsApp mesmo, só clientes do bairro, da região, e é bem gratificante. Dá o suficiente. A gente tem vontade de colocar esses aplicativos, mas quando a gente tiver um espaço maior, porque, tem dias que a praça é bem movimentada e a gente não consegue dar conta dos pedidos da praça e do Delivery junto. Se a gente colocar o aplicativo, vai atrasar muito”.
Bruno - A minha meta é crescer. Foi o que eu falei, né, é crescer, né, é expandir. E dar continuidade para estar realizando nossos sonhos. Crescer é ampliar os negócios. A gente quer ampliar, né, poder trabalhar com lanche, quer poder fazer os combos, é, poder ter um aplicativo para fazer as entregas, né”.
Elaine - “A gente fecha, dependendo do movimento, depois da uma hora da madrugada. A gente já começa a fechar enquanto o movimento diminui. Eu não penso em investir em uma outra área, eu penso, assim, ampliar nessa mesma área que eu trabalho ou um Food Truck ou uma lanchonete. É o meu pensamento futuro”.
Elaine - “Eu recomendo para quem quer começar, ter muita força de vontade e não desistir, porque no começo não é fácil. Nos primeiros dias, é difícil, tem que persistir, persistir, que uma hora vai dar certo”.
Bruno – “Então hoje a gente já vive disso, né, vive aqui, cara, a gente trabalha a semana toda, de terça a domingo, trabalha de madrugada, então, a gente vive isso. É uma correria, mas é bem gratificante. Hoje, a gente tem clientes que já são amigos, né. São pessoas que conhecem aqui, pessoas que abraçaram uma ideia”.
Elaine – “A Banca do Batata representa para mim o meu futuro,.. o meu presente e o meu futuro. É nela que eu vou conseguir caminhar para frente”.
Depois de acompanharmos os depoimentos do Bruno e da Elaine, o que podemos aprender com eles? Qual a lição que eles nos passaram?
Podemos aprender muito com eles. Como a própria Elaine mencionou e percebemos na trajetória deles, muita persistência e que a gente pode sempre buscar a melhoria.
Em todos estes artigos do MEU MEI É UM SUCESSO, diversas características aparecem quase sempre nos empreendedores. O espírito empreendedor natural do brasileiro aparecendo bem claro.
Uma necessidade de fazer algo diferente, com menos riscos, de mudar de atividade, depois de sofrer um assalto, fez com que Bruno decidisse pensar em alguma saída, outra atividade.
E a oportunidade veio ao observarem que na praça não tinha batata frita. Isto é importantíssimo. A correta percepção de que algo está faltando naquele ambiente. Alguma coisa que é importante ter ali e não tinha. E, assim, tudo começou.
No improviso, juntando o pouco dinheiro que tinham, emprestado de parentes para conseguir os mil reais que precisaram para começar. Um carrinho velho de um vendedor de milho que estava deixando o local e a enorme vontade e persistência.
Persistência que fez com que eles não desistissem quando veio a pandemia e não tinham mais clientes na praça. Precisavam de uma alternativa e a ideia de fazer em casa e entregar foi a saída.
Aí, a disposição para conversar com os clientes, pedir ajuda para eles, para continuarem comprando. Divulgarem aos seus amigos e conhecidos. E deu certo. Esses foram os ingredientes que temperam o sucesso da banca. Muita vontade, persistência, coragem para ir atrás do que fosse preciso para continuar trabalhando.
Importante também é o planejamento. Planejar o crescimento, criar objetivos, traçar metas, planejar onde quer chegar. Saber a hora certa de dar um passo à frente é importante para se manter evoluindo e crescendo com consistência sem perder a qualidade dos seus produtos e serviços.
Eles sabem como devem agir, conhecem a clientela. Conhecem as suas limitações. Pesquisam os melhores preços dos insumos que necessitam, para poder manter seus preços, pois sabem que não podem aumentar o preço pela região em que estão instalados.
Eles já perceberam que para poder utilizar um aplicativo, oferecer lanches, combos, precisam de um espaço maior. Isto mostra maturidade e conhecimento do seu negócio, algo extremamente importante no empreendedorismo.
Muitas pessoas acham que o planejamento e a estratégia são só para grandes empresas. Mas não é verdade, muito pelo contrário. O motivo do insucesso de milhares de pequenos negócios é justamente não se planejar. E este planejamento é algo que deve ser contínuo, sólido e flexível.
O planejamento tem que ser uma constante na vida do empresário e até do futuro empresário, que é quem está pensando em empreender. Deve ser feito no início do negócio para analisar e avaliar os pontos altos e baixos.
É necessário entender isso no momento de abrir uma empresa: Será que estou no momento de empreender? Eu consigo realmente trazer um trabalho adequado com este negócio? Pode dar um retorno financeiro, um retorno de sucesso?
O que se deve evitar realmente, é fazer por impulso: O fulano de tal fez e está dando certo, então para mim também vai dar. Não é assim. Eu tenho que entender o meu processo dentro da minha expectativa e das minhas condições.
Então, o planejamento também não deve ser aquela situação de você faz e acabou. Preciso acompanhar se o planejamento está dando certo, analisar e avaliar periodicamente se não precisa de alguma correção ou alguma mudança de rumo.
O Bruno e a Elaine não planejaram muito no início. A necessidade de fazer alguma coisa que lhes desse renda fez com que começassem, aparentemente, sem muito planejamento.
Mas o que se observa neles é que, ao longo do tempo, já estão se planejando e organizando bem as coisas. Tem bem definido as tarefas de cada um, sabee exatamente onde podem e onde querem chegar e como proceder para chegar ao resultado que esperam.
O planejamento, muitas vezes, é a chave entre o sucesso e o fracasso em qualquer empreendimento.
O Bruno e a Elaine não fazem nenhum comentário sobre formalização, legalização do negócio, se estão atuando como MEI ou outro tipo de empresa. Acreditamos que sim, que estejam formalizados, até pela clareza, consciência e firmeza que tratam de outros assuntos.
Mas precisamos aqui lembrar da necessidade e das vantagens e benefícios que a formalização, a legalização dos negócios proporciona ao empreendedor.
Poder emitir Notas Fiscais, ter crédito disponível na rede bancária, e ter o apoio incondicional do Sebrae e outros órgãos, são muito importantes para todo empreendedor, principalmente quem está iniciando um negócio.
Além disso, a formalização proporciona muitas outras vantagens e benefícios. Os entes públicos, federais, estaduais e municipais, de uma maneira geral, têm privilegiado muito os micro e pequenos empreendedores formalizados.
A Lei 123/2006, conhecida como Estatuto da Micro e Pequena Empresa (MPE) prevê às MPE e, aí, inseridos os MEI, muitos privilégios e vantagens nas compras públicas de todos os entes governamentais em quaisquer processos licitatórios de pequenos valores, com exigências menos rígidas e condições diferenciadas de participação.
Hoje, todo MEI tem à disposição empréstimos e financiamentos com condições bem mais favoráveis, acesso a serviços financeiros, podendo abrir uma conta corrente pessoa jurídica e ter acesso a crédito em condições mais favoráveis junto aos bancos.
Consegue negociar melhores condições ao comprar com o seu CNPJ, podendo inclusive adquirir veículos com descontos junto a maioria das montadoras de veículos operando no Brasil, e até contratar um plano de saúde para si e seus familiares com valores bem menores que se fizesse como pessoa física.
E ainda tem o benefício muito importante que é garantir a cobertura previdenciária ao contribuir como MEI, tendo acesso ao Auxílio Doença, Auxílio Maternidade e à Aposentadoria, dando assim, maior segurança para si mesmo e aos seus familiares.
Uma questão de muita importância que eles também não citam é sobre formação, conhecimentos, cursos. Pelo que o Bruno fala, ele conhece bem o seu negócio, sabe precificar adequadamente os seus produtos e isto evidentemente é muito importante.
A precificação tem uma importância vital para garantir o lucro e, assim, a sobrevivência e continuidade da empresa. E o Sebrae tem muitos cursos sobre todos estes assuntos de finanças e administração que certamente podem auxiliar todo empreendedor na gestão administrativa e financeira do seu empreendimento.
O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores, em geral, em todas essas etapas, com consultores e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita.
O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do sebrae. É só acessar www.sebrae.org.br
Para saber mais:
Portal do Sebrae: Cursos gratuitos On Line
O que você precisa saber antes de virar MEI
Portal do Empreendedor: Verifique se você atende as condições para ser MEI
Fonte: BANCA DO BATATA | VIDA DE MEI
Origem: Canal Empreender
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Como abrir um MEI
Abrir um MEI e obter um CNPJ é facil, mas antes de abrir é importante se atentar para os direitos e deveres. Cada vez mais, brasileiros que trabalham por conta própria reconhecem a importância de se registrarem como microempreendedores individuais (MEI). Segundo levantamento divulgado pelo Ministério da Economia em março de 2022, com dados da Receita Federal e a participação do Sebrae, 3,9 milhões de pequenos negócios foram criados em 2021, um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior. Destes, 3,1 milhões – ou cerca de 80% do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) – optaram por serem microempreendedores individuais (MEI). Quais as vantagens de ser MEI? Direito de emitir notas fiscais para seus clientes, evitando a perda de negócios, pois, além de dever do empresário, a emissão do documento é direito do consumidor; Tributação reduzida, com pagamento mensal do documento de arrecadação (DAS-MEI); Acesso a benefícios previdenciários, como o auxílio-doença, em caso de incapacidade de trabalhar por problemas de saúde, entre outros. Mais adiante falaremos mais sobre os benefícios. Mas vale lembrar que, para desfrutar de tudo isso, o primeiro passo é ter um CNPJ ativo, ou seja, registrar a empresa. O registro no portal do governo é de graça. O único custo para se manter como MEI é o recolhimento mensal do imposto, desde que o empreendedor não ultrapasse o teto de receitas anual de R$ 81 mil – o que provoca a cobrança de multas por excesso de faturamento. Fique atento: inscrição como MEI não tem custo! Muitas pessoas, quando vão procurar o endereço virtual para abrirem sua empresa como microempreendedores, acabam clicando em links de sites que cobram para fazer o registro, em troca de assessoria técnica para o empreendedor. Além de oferecer conteúdo sobre empreendedorismo e o universo empresarial, tais páginas trazem orientações – às vezes personalizadas – para abrir, alterar ou cancelar o CNPJ MEI, bem como dicas para a declaração anual. Porém, se você não quer contratar esses serviços adicionais, tenha a certeza de estar entrando no verdadeiro Portal do Empreendedor. Nunca imprima boleto nem faça Pix se não tiver certeza de que aceita comprar tais serviços. A inscrição como MEI no governo é de graça! Passo a passo – como Abrir um MEI Grátis em 2024 É necessário realizar login no ambiente gov.br (que centraliza o acesso do cidadão a diversos serviços sociais e outros portais do governo). Se o empreendedor não tem esse cadastro prévio, deve fazê-lo em https://sso.acesso.gov.br. Após o acesso ao ambiente gov.br, o empresário precisará criar seu MEI no Portal do Empreendedor. Acesse e siga as instruções fornecendo as informações solicitadas. Como já dissemos, a formalização é gratuita! Acabou? Não se esqueça do pagamento mensal das contribuições. Uma dica: embora a declaração de receitas seja anual (analogamente à das pessoas físicas, que todos os anos declaram o Imposto de Renda conforme a sua faixa de renda), não deixe acumular vários meses de contribuições para só resolver as pendências na época de sua declaração como MEI (já que os débitos impedem o envio da declaração). Além de o montante ficar alto, há correção do montante com a cobrança de juros mensais! Quanto pagar para se manter como MEI em 2024? Conforme o ramo de atividade, a contribuição mensal do MEI varia entre de R$ 70,6 a R$ 76,6 a depender do ramo de atividade e Mei caminhoneiro pagará mensalmente entre R$ 169,44 a R$ 175,44. Veja neste vídeo como abrir o MEI (CNPJ), publicado no canal Sebrae Talks Que atividades o MEI pode desenvolver? Ser microempreendedor não significa estar restrito em sua atuação profissional. A lista de atividades cadastradas já cresceu bastante desde que foi criada. Confira as aqui. Ainda ficou com dúvidas? O Sebrae ensina tudo que você, empreendedor ou aspirante, precisa saber sobre o MEI. Quer continuar sua jornada para se tornar MEI? Acesse agora um curso preparado pelo Sebrae e inicie sua trajetória empreendedora hoje mesmo!
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Você sabia que todas as empresas privadas, incluindo as micro e pequenas empresas (MPEs), precisam se cadastrar no Domicílio Judicial Eletrônico para receber citações e intimações judiciais? A exigência de fazer o cadastramento está no art. 246, caput e § 1°, do CPC/2015. Se você já tem um endereço eletrônico cadastrado na Redesim, não se preocupe: o CNJ usará esse endereço para enviar as comunicações. Prazo para cadastramento voluntário Fique atento! O prazo para o cadastramento voluntário termina em 30 de setembro de 2024. Depois dessa data, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) fará o cadastramento de forma automática, utilizando os dados da Receita Federal. Como se cadastrar no sistema 1. Acesso ao Sistema: Visite o portal do CNJ e procure pela seção de Domicílio Judicial Eletrônico. 2. Você pode acessar pelo sistema ou através do portal gov.br. 3. Aceite o termo de adesão e confira o e-mail por meio do qual irá receber as comunicações. 4. Cadastro: Preencha o formulário de cadastro com os dados da sua empresa, seguindo as instruções. 5. Confirmação: Verifique os dados e confirme o cadastro. 6. Utilização: Acesse o sistema regularmente para acompanhar e responder a citações e intimações recebidas. O que acontece se eu não usar o sistema? Não atualizar seu cadastro ou não usar a ferramenta pode trazer problemas. Você pode perder prazos processuais e até sofrer penalidades. Empresas que não confirmarem o recebimento de citações no prazo legal, sem justificativa, podem receber multa de até 5% do valor da causa por ato atentatório à dignidade da Justiça (conforme § 1º-C do Art. 246 do CPC). Não deixe para a última hora! Faça seu cadastramento no Domicílio Judicial Eletrônico e evite problemas e multas!