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Empreendedorismo | EMPREENDEDOR
O segredo do sucesso do empreendedor é conhecer e enfrentar os riscos

Arriscar-se é parte do espírito empreendedor, mas é preciso saber como aproveitar as oportunidades e conhecer os riscos para evitar problemas.

· 14/04/2023 · Atualizado em 29/05/2023
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Para aqueles que pretendem empreender, os maiores fatores de risco são a possibilidade de o negócio fracassar e/ou de perder dinheiro. Mas há outros, como o risco de mercado, frequente no Brasil em razão de crises econômicas; o risco da concorrência, quando ocorrem perdas que podem decorrer de estratégias de marketing e de preço dos concorrentes; o risco de credibilidade, o qual pode estar associado ao lançamento malsucedido de um novo produto; e, ainda, o risco tecnológico.  

De qualquer forma, o caminho para o sucesso de uma empresa é uma atividade que impõe a necessidade de assumir determinados riscos, porque eles fazem parte do espírito empreendedor. 

Se os riscos negativos podem trazer prejuízos catastróficos, existem também os riscos positivos, aqueles que geram benefícios como, por exemplo, uma valorização além do esperado de uma ação. Então, é necessário entender que eliminar todos os riscos significa parar de arriscar, o que poderá levar o negócio à estagnação.  

Vamos conhecer os riscos mais comuns que as empresas correm:  

  • Sazonalidade – Variação de demanda de um produto dependendo da época do ano, como, por exemplo, uma sorveteria, que tem alta demanda no verão e menos no inverno. Tal risco exige perícia do gestor, que deve analisar estrategicamente quando terá maiores lucros e como deve poupar e agir em épocas de baixa demanda. 
  • Efeitos da economia – Mudanças econômicas, como variação cambial, podem afetar diretamente os preços de mercado, atingindo sua empresa. Existem negócios mais propensos aos impactos econômicos que outros, mas, em caso de uma economia em recessão, todos os negócios são afetados. 
  • Controles governamentais – Certos setores da economia são submetidos a controles governamentais mais severos, em que as regras podem mudar subitamente. Nesses casos, pelo grande grau de risco, é necessário um capital de investimento maior para resistir a mudanças, como aumento de tributos, por exemplo. 
  • Monopólios – Determinados setores econômicos são quase que completamente dominados por empresas específicas. Nestes casos, os riscos decorrem de alguma mudança de postura desse monopólio, que afeta todo o mercado envolvido. 
  • Setores em retração – Quando um negócio está em um setor em retração, a procura de produtos é menor do que a oferta. Neste caso, os riscos decorrem dos prejuízos destes cenários em que certos setores entram nesta relação desequilibrada de oferta e demanda. 
  • Barreiras à entrada de empresas – Quem deseja abrir uma construtora, por exemplo, precisa saber que será necessário um investimento razoável, pois já existem grandes empresas no mercado. É preciso também avaliar o nível de dificuldade de se obter matéria-prima, licenças específicas etc. Portanto, neste caso, um alto nível de conhecimento técnico é necessário. 

Conheça agora os passos para gerenciar os riscos. 

1. Identificação – Existem diversos tipos de riscos, mas cada empresa tem suas peculiaridades. Para ajudar nessa identificação, existem ferramentas e técnicas que auxiliam grandes empresas: 

  • Análise SWOT: ferramenta utilizada para desvendar as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças de seu negócio. Com ela, é possível avaliar os ambientes internos e externos da organização, servindo como base para a criação de estratégias para explorar riscos e oportunidades. 
  • Diagrama de causa e efeito (Diagrama de Ishikawa/espinha de peixe):  ferramenta que auxilia descobrir as causas dos problemas da sua empresa. Com sua utilização, é possível analisar os riscos aos quais seus processos e projetos estão sujeitos. 

2. Análise quantitativa – Avaliação qualitativa dos riscos para determinar quais são os mais prováveis e quais merecem mais atenção. Além da probabilidade, é preciso ter em mente o impacto que determinada situação pode desencadear na empresa, ou seja, qual o potencial de perda ou ganho que o risco tem. 

3. Criação de planos de ação – É preciso pensar estrategicamente em como aproveitar os riscos positivos e como solucionar os negativos. Para isso, é necessário estar sempre em sintonia com sua equipe, de modo a criar planos de ação focados na solução de problemas, na expansão da empresa e em outros pontos importantes. 

4. Monitoramento e controle – Para controlar, principalmente, os efeitos negativos, a equipe deve ficar atenta, monitorando os planos de ação corretivos e analisando sua eficiência. Dessa forma, se alguma falha surgir pelo caminho, haverá tempo para reverter a situação. 

O Sebrae oferece conteúdos, ferramentas e aplicações práticas para apoiar o empreendedor na implantação de um programa de redução dos riscos da sua empresa a partir da análise dos riscos do negócio. 

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