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Empreendedorismo | EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA
Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora

O prêmio foi criado para reconhecer boas práticas empreendedoras nas instituições de ensino. Conheça os vencedores de 2022.

· 29/11/2018 · Atualizado em 09/01/2023
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O Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora tem como objetivo identificar, estimular, reconhecer e divulgar as melhores práticas da educação empreendedora no Brasil. São selecionados e reconhecidos os profissionais responsáveis, incluindo reitores, diretores, coordenadores, professores, secretários municipais ou estaduais de educação ou outros profissionais envolvidos com o ensino formal.

Até hoje, a iniciativa já impactou mais de 7 milhões de estudantes, por meio da capacitação de 270 mil professores.

O propósito de iniciativas como essa é ampliar o alcance da educação empreendedora. Na edição de 2022, o foco foi incentivar, apoiar e premiar os educadores.

As iniciativas premiadas são divulgadas como práticas bem-sucedidas para desenvolver, aperfeiçoar ou fomentar o comportamento empreendedor nos alunos das instituições de ensino em que atuam.

São quatro categorias:

  • Ensino fundamental - anos iniciais.
  • Ensino fundamental - anos finais.
  • Ensino médio.
  • Educação profissional.
  • Ensino superior.

Premiados

Ensino fundamental - anos iniciais

Nesta categoria, a vencedora foi Regiane Freitas Pereira de Meira, do Paraná, com o projeto “Lixo é responsabilidade, sustentabilidade e renda”.

A iniciativa procurou tratar a questão do lixo reciclável, entendida também como uma atividade que representa fonte de renda para famílias e que contribui para a sustentabilidade do planeta.

O segundo lugar foi para o projeto “Colhendo os frutos do JEEP”, de Verônica Bruno Ximenes de Araújo, do Sergipe. O projeto voltou-se à resolução de uma situação envolvendo o pipoqueiro da escola, um empreendedor muito querido que acabou despertando o espírito empreendedor, criativo e solidário em uma turma da escola.

Já o terceiro lugar foi obtido pelo projeto “Plante-me e descubra quem sou!”, de Valda Nascimento de Oliveira de Barros, do Amapá. O projeto iniciou-se em 2020 e continua em desenvolvimento desde então. Ele tem como objetivo convidar os estudantes a observar e a refletir sobre o ambiente à sua volta, visando buscar soluções para resíduos orgânicos e para o destino do “lixo” gerado no lar.

Ensino fundamental - anos finais

O vencedor da categoria foi Gonçalo Lopes da Silva Neto, do Piauí, com o projeto “Matemática e o meio ambiente: do lixo ao luxo!”. Havia sido identificada nos alunos do 8º ano uma dificuldade na realização de cálculos matemáticos, especialmente com números de casas decimais, além de embaraço ao lidar com o dinheiro. O professor, então, optou por realizar um projeto “mão na massa”, envolvendo toda a comunidade e áreas como reciclagem e artesanato, fazendo com que o material reciclável se transformasse em itens a serem comercializados, gerando dinheiro.

Já o segundo lugar no prêmio nessa categoria foi direcionado ao projeto “REUSETECH - Reutilizando resíduos sólidos para a educação tecnológica”, de Anselmo Augusto Fernandes Costa, do Pará. O projeto pautou-se nas metodologias “mão na massa” e “faça você mesmo” a fim de aproveitar e reutilizar o lixo para criar protótipos de robôs.

E o terceiro lugar foi para Pábula Nataely, do Amapá, com “O empreender na escola: espetáculo Circo Almirante da Alegria”. A iniciativa teve como objetivo desenvolver práticas circenses nas aulas de educação física. Os alunos foram apresentados a atividades de movimentos corporais, técnicas de mágica, brincadeiras e músicas.

Ensino médio

A vencedora da categoria foi Joseane Angela Pasqualli do Amaral, do Rio Grande do Sul, com o projeto “Beep Factory”, no qual foi desenvolvido um dispositivo de baixo custo para aumentar a segurança de pessoas surdas ou com limitação auditiva na indústria, buscando aperfeiçoar a segurança dos equipamentos de proteção individual (EPIs). Com o uso do dispositivo, foi possível garantir que pessoas surdas ou com problemas auditivos pudessem se locomover com menos perigo em ambientes industriais.

O segundo lugar ficou com o projeto “Papel reciclado com a fibra de babaçu”, de Edson Sousa da Silva, do Maranhão. Foram selecionados estudantes, filhos de pessoas que vivem da quebradeira de coco babaçu, para uma oficina de capacitação para produção de papel reciclado. O objetivo foi apresentar essa atividade como uma fonte de geração de renda.

E o terceiro lugar coube ao “InSocialTec”, de Danilo Freire de Souza Santos, da Paraíba. Ele desenvolveu um projeto interdisciplinar com o uso de Tecnologias de Informação e Comunicação, com formação teórica e experiências de experimentação “mão na massa”.

Educação profissional

A vencedora da categoria foi a Ivanilde Cordeiro Pacheco, do Maranhão, com o projeto: “Coworking IFMA 2021 - Empreender no mundo digital para superar crises na Covid-19”. O intuito foi apoiar os empreendedores impactados pela crise da Covid-19 e promover a capacitação da comunidade e dos estudantes, contribuindo para a solução de problemas enfrentados por empreendedores durante a pandemia.

O segundo lugar ficou com o projeto “Produção de escudos faciais e máscaras VNI no combate à pandemia”, de José Augusto Andrade Filho, do Sergipe. Os estudantes no início da crise sanitária da Covid-19 se engajaram no combate à pandemia ao realizar a produção de escudos faciais e máscaras VNI. A proatividade dos estudantes foi colocada em prática na resolução das questões que lhes eram apresentadas.

Já o terceiro lugar foi obtido pelo projeto “Kucaracha”, de Fabíola Dorneles Inácio, do Paraná. O projeto incentivou os estudantes a criar e a preparar receitas à base de insetos. A partir da conexão com um criador especializado, foram desenvolvidas receitas como balas de banana com bicho-da-seda e cerveja artesanal com baratas cinéreas.

Ensino superior

O vencedor da categoria foi Marcelo Oliveira Camponez, do Espírito Santo, com o projeto “Inovaweek”. Foi montada uma feira de inovação para expor os trabalhos dos estudantes, examinados de forma integrada com as avaliações bimestrais das disciplinas em que estavam matriculados.

O segundo lugar da categoria foi destinado ao projeto “Engenheiros da infância”, de Daniel Fernandes da Cunha, de Goiás. A proposta foi a fabricação de brinquedos pedagógicos para utilização em Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) da cidade de Goiânia e de seus entornos. Os brinquedos foram fabricados e melhorados com base nas necessidades e nos relatos da equipe de educadores das unidades.

O premiado em terceiro lugar foi o projeto “Carnaúba Valley: comunidade de startups, tecnologia e empreendedorismo da região norte do Piauí”, de Rodrigo Augusto Rocha Souza Baluz, do Piauí. O intuito do projeto foi promover habilidades técnicas e socioemocionais para a educação empreendedora dos estudantes por meio de cursos, treinamentos, encontros, competições e outras atividades.

Menção honrosa

O projeto “Papel reciclado com a fibra de babaçu”, de Edson Sousa da Silva, do Maranhão, recebeu menção honrosa. Ele foi desenvolvido no âmbito da Educação de Jovens e Adultos (EJA), proporcionando a experiência de produção de papel reciclado por meio de oficinas de capacitação para os estudantes. Foram selecionados estudantes filhos de pessoas quebradeiras de coco babaçu para a participação em uma oficina de capacitação.

Destaque na pandemia

O projeto “Alunos amigos da escola em tempos remotos”, de Maria Carlene Rufino Maciel, de Pernambuco, foi destaque na pandemia. Diante da queda no interesse pelo aprendizado e da redução da socialização entre os estudantes, foi criado o projeto, que distribuiu uma turma em grupos de WhatsApp para o envio de atividades, dúvidas e contribuições.

Fique de olho na edição de 2023!


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