A criatividade é a ferramenta para o empreendedor influenciar e potencializar todo tipo de negócio e desenvolver produtos e serviços fora do comum.
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Você certamente já ouviu falar em economia criativa e ficou se perguntando o que seria e como chegar a ela.
Hoje sabemos que a economia criativa é um conceito que compreende atividades econômicas que utilizam a criatividade e o conhecimento e geram valor e desenvolvimento econômico.
Assim temos a música, o cinema, a cultura e o entretenimento, mas além de artes em geral o conceito pode se estender a áreas emergentes, como tecnologia da informação, design, moda, arquitetura, publicidade e marketing.
A diferença está na criação de produtos e serviços com alto valor agregado, no uso intensivo de conhecimento e na valorização da diversidade cultural.
A inovação pode se aproximar da economia criativa quando ocorre uma influência do pensamento criativo. É o que defende Israel Jorge, analista do Sebrae Nacional e autor do livro “A Virada – Como Reinventar Seu Negócio Em Tempos de Incerteza”, lançado no Brasil e em Portugal, com prefácio de Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza
Segundo ele, a economia criativa vem transformando o mundo dos negócios e pode transformar sua empresa também.
No livro, Israel Jorge convida quem empreende a repensar o conceito de economia criativa, a partir da sua essência artística e cultural aplicada aos negócios. Ele entende que o design, por exemplo, é uma indústria criativa que já vem há algum tempo transbordando por meio do “Design Thinking”, abordagem tão utilizada ultimamente.
Assim como a forma de pensar do “designer” tem sido aplicada em outros contextos, a forma de pensar do artista também pode e deve ser aplicada. A arte e a cultura permeiam diversas indústrias, em um novo caldeirão que potencializa a criatividade e a inovação em todos os negócios, afirma.
Segundo o autor, o “Art Thinking” é a forma de pensar do artista, que inova de forma subjetiva, sem se prender apenas à “cocriação centrada no cliente”. Este ingrediente complementar pode fazer toda a diferença em tempos de incerteza.
E como um empreendedor pode aplicar o “Art Thinking” em seu negócio?
Israel Jorge cita alguns exemplos, além de grandes empresas como a Apple, que se diferencia pela oferta de soluções não “solicitadas” e nem sequer imaginadas pelo cliente.
Um deles é o caso da Inesplorato, um pequeno negócio do ramo das pesquisas de mercado que se inspirou na curadoria de arte e criou uma metodologia de curadoria de conhecimento.
A questão, independente do ramo, é usar o mindset de artista para inovar por caminhos que provavelmente não seriam vislumbrados de outra forma.
A tecnologia deve sempre ser encarada como meio e os negócios podem utilizá-la para potencializar a criatividade e evitar a acomodação diante de ferramentas que enfatizam demais os aspectos quantitativos e coletivos, sem abrir espaço para o mindset de artista.
Entre os principais benefícios da economia criativa estão a geração de emprego e renda, a promoção do desenvolvimento regional, a melhoria da qualidade de vida e a contribuição para a construção de uma sociedade mais criativa e participativa.
O empreendedor pode utilizar a criatividade de diversas maneiras para alcançar resultados com a economia criativa. É possível por exemplo:
· Identificar oportunidades: ao perceber uma demanda por produtos ou serviços específicos, o empreendedor pode inovar e criar algo novo para atender a essa demanda.
· Desenvolver produtos e serviços diferenciados: características únicas podem ajudar o negócio a se destacar em um mercado competitivo.
· Criar campanhas de marketing criativas: chamam a atenção do público e ajudam a promover a marca ou produto.
· Buscar parcerias criativas: parcerias com outras empresas ou empreendedores criativos podem gerar novas ideias e soluções para o negócio.
· Investir em design e branding: para destacar a marca e a criar uma conexão emocional com o público.
A criatividade é a ferramenta para o empreendedor ter sucesso na economia criativa, de forma a gerar emprego e renda, promover o desenvolvimento regional, melhorar a qualidade de vida e contribuir para uma sociedade mais participativa.
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