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Empreendedorismo | INICIATIVA EMPREENDEDORA
Nos bastidores da gestão do artesanato

Conheça os bastidores do artesanato no Amazonas

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André Barbosa

· 24/06/2022 · Atualizado em 24/06/2022
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Por trás dos êxitos de cada artesão, há suas histórias, suas técnicas, sua cultura e tradição, mas também existe uma orquestra que conduz silenciosamente inúmeras oportunidades de crescimento, a fim de garantir que os empreendedores ultrapassem suas próprias expectativas e levem as riquezas do Amazonas para os quatro cantos do mundo.

     

Artesã Maria Alexandre, do município Careiro Castanho, ministrando uma oficina na Feira Nacional do Artesanato em Belo Horizonte (Dezembro de 2021)

Essa “orquestra” de oportunidades é regida pelos Gestores de Instituições como SEBRAE, SEMTEPI, CRAB, ArteSol, entre outras, cujos sonhos se fundem com os dos artesãos, na missão de agregar valor ao segmento de economia criativa mais diverso e potente do Brasil. Para que haja espaço garantido em Feiras ou Rodadas de Negócios, é preciso criar um programa de aperfeiçoamento continuado para os artesãos, que geralmente inicia-se em uma visita técnica com diagnóstico, a partir do qual é criado um planejamento de como será conduzido o projeto, uma vez que, cada grupo tem uma particularidade e não existe um “receita pronta”. Aspectos fundamentais como gestão, capacidade produtiva, inovação, criatividade, acesso ao mercado e as tecnologias disponíveis são avaliados e otimizados, para então, a partir dos resultados, outras pessoas possam acreditar no potencial, investir e sonhar junto com o grupo, num futuro promissor.

 

A esquerda: Gestora Técnica Lilian Simões na abertura do projeto “Proa da Inovação” para criação de novos produtos com foco na sustentabilidade / Direita: Artesã Rosa Chota, de Benjamin Constant, atendendo lojistas na Feira Nacional de Artesanato.

Apesar de parecer simples, “colocar a mão na massa” requer recursos financeiros, estratégias inteligentes e fazer com que os seus dirigentes entendam que investir no desenvolvimento do artesão não é uma aposta sem garantias, e sim, uma forma de empoderar centenas de pessoas que dependem unicamente das ferramentas mais poderosas do mundo: suas mãos e o conhecimento tradicional das suas origens culturais.

Cada gestor também tem seus sonhos, mas estes acabam mesclando-se com a realização dos sonhos de terceiros, transformando a missão de superação dos grupos de artesãos em objetivo pessoal. Isso significa que todos os resultados alcançados tornam-se presentes, sendo, o êxito, uma prova de que suas expectativas estavam corretas, e os fracassos, oportunidades de aprender para fazer mais e melhor da próxima vez.


Quando há coesão no trabalho do gestor e compromisso da parte do artesão, as Instituições e grandes parceiros fazem questão de unir forças para elevar a percepção de valor do trabalho manual com história que só o artesão tem a capacidade de fazer. Como a maioria das empresas não conhece a realidade das comunidades, não viu, de perto, as necessidades nem dispõe de conhecimento técnico para ajudar, não há ninguém mais apropriado do que o Gestor do Artesanato para enxergar o artesão como ser humano (não como número ou meta a ser cumprida), e criar pontes cujo pavimento é reforçado todos os dias, quando o artesão acredita em si mesmo e percebe que tem alguém que sonha ir além, junto com ele.


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